Autores
Santos, F.A. (INSTITUTO FEDERAL DO PIAUÍ / CAMPUS PIRIPIRI) ; Aquino, C.M.S. (UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ (UFPI))
Resumo
Buscou-se mapear unidades geoambientais, potencialidades e limitações, nos municípios de Castelo do Piauí e de Juazeiro do Piauí, integrando os MDT’s às variáveis ambientais e uso do SIG ArcGIS 10. Identificaram-se as seguintes unidades geoambientais: Superfície Pedimentada Dissecada em Morros/Colinas e Formas Tabulares de Juazeiro do Piauí; Patamares Estruturais da Bacia do rio Poti; Vale da Bacia do rio Poti; Superfície Pedimentada Dissecada em Morros/Colinas e Formas Tabulares de Castelo do Piauí e Rebordos Cuestiformes Conservados do Interior da Bacia Sedimentar do Maranhão/Piauí. A identificação de relevo plano a suave ondulado, a presença de Latossolos Amarelos e cobertura vegetal de transição caatinga densa/cerrado apresentam-se como potencialidades ao desenvolvimento de atividades humanas desde que de forma planejada. As limitações relacionam-se ao aspecto climático das áreas de estudo, pois 71,4% apresenta fragilidade climática natural ao processo de desertificação.
Palavras chaves
Desertificação; Abordagem integrada; Geoprocessamento
Introdução
O conhecimento da dinâmica da paisagem é essencial, posto haver um intricado fluxo de matéria e energia entre seus elementos constituintes. Nesse sentido, pode-se apreender conhecimentos que possibilitem o desenvolvimento de atividades humanas de forma planejada. Cite-se, ainda, as intervenções humanas no meio tem gerado inúmeros desequilíbrios. Nesse contexto, insira-se o processo de desertificação que afeta as regiões do globo com índice de aridez variando entre 0,005 e 0,65 (BRASIL, 2004). O referido processo é oriundo da dinâmica climática natural aliado às atividades humanas praticadas de forma inadequada. A desertificação pode ser compreendida como a degradação das terras nas zonas áridas, semiáridas e subúmidas secas, resultado das variações climáticas e atividades humanas, estas últimas relacionadas ao uso inadequado dos recursos naturais. A complexidade do citado fenômeno exige o conhecimento e integração das variáveis geoambientais, posto que uma vez instalada a desertificação compromete os recursos hídricos, o solo, a cobertura vegetal e, principalmente a qualidade de vida da população das áreas afetadas. Nesse contexto, inserem os municípios de Castelo do Piauí e Juazeiro do Piauí, apontados em estudo de Aquino e Oliveira (2012) e Santos (2015), como áreas suscetíveis à desertificação. A indicação destas áreas como suscetíveis a desertificação justifica a proposição do presente trabalho que tem como objetivos i) identificar e mapear unidades geoambientais nos municípios de Castelo do Piauí e de Juazeiro do Piauí e ii) Após o mapeamento das unidades procedeu-se a analise das potencialidades e limitações considerando aspectos naturais das mesmas. Tal estudo baseia-sena Teoria Geral dos Sistemas (TGS), que para Mendonça (1989, p.43) é definida “[...] como um conjunto de objetos ou atributos e suas relações, organizadas para executar uma função particular [...]”. Para o estudo das unidades de paisagem faz-se necessário à integração dos aspectos geoambientais, pois sua análise combinada permite conhecer suas potencialidades e limitações, de fundamental importância para o uso racional dos recursos naturais.
Material e métodos
Procedimentos metodológicos A base de dados empregada na realização da pesquisa baseou-se em levantamento bibliográfico e cartográfico, a saber: a caracterização geológica foi realizada através do Mapa de Geologia do Piauí (CPRM, 2006); Mapa Exploratório-Reconhecimento de solos do Piauí (JACOMINE, 1983), para caracterização pedológica; a análise climática constou de dados das redes de estações metereológicas da Superintendência para o Desenvolvimento do Nordeste (SUDENE, 1990) para elaboração do Balanço Hídrico (BH) e caracterização climática. Os dados foram agrupados, manuseados e refinados através do SIG ArcGIS versão 10, da empresa ESRI, com licença adquirida pelo Laboratório de Geomática, da Universidade Federal do Piauí (UFPI). Deve-se destacar que foram utilizadas imagens da missão SRTM (Shuttle Radar Topography Mission), disponíveis no site da EMBRAPA (2005). O mapeamento das unidades geoambientais da área em estudo foi norteado pelo critério topo-morfológico, as cotas altimétricas e as classes de relevo, essas últimas foi identificadas através dos MDT's e, também, do Sistema Brasileiro de Classificação dos Solos (EMBRAPA 2009). Localização e caracterização da área em estudo O trabalho foi desenvolvido nos municípios de Castelo do Piauí e Juazeiro do Piauí, localizados no Território de Desenvolvimento dos Carnaubais e (PIAUÍ, 2006). Castelo do Piauí possui uma área de 2.035,2 km2, sua sede municipal situa-se 184 km de Teresina, estando às Coordenadas Geográficas: 05º19’19”S e 41º33’10”O. Juazeiro do Piauí possui área de 827,2 km2, com sede municipal localizada a 158 km da capital do estado, nas Coordenadas Geográficas de 05º10’19”S e 41º42’10”O. Os municípios estudados alicerçam-se sobre as seguintes formações geológicas: Serra Grande, que é composta por conglomerados, arenitos e intercalações de siltitos e folhelhos; Pimenteiras, composta por arenitos, siltitos e folhelhos; Cabeças, que compreende os arenitos e siltitos; Longá, formada por folhelhos e siltitos; e os Depósitos Colúvio-Eluviais (CPRM, 2006). O relevo da área apresenta altitudes variáveis, possuindo altitudes mínima de 100 m e máxima de 580 m, sendo que 70,4% da área estudada apresenta altitudes situadas entre 180 a 300 m e correspondem Cabeças (SANTOS, 2015). A área dos municípios sofre influência da Zona de Convergência Intertropical (ZCIT), que é responsável pela ocorrência de chuvas de fevereiro a maio. Por meio do Índice Efetivo de Umidade (IM) estimou-se que os municípios possuem seus territórios classificados como possuindo clima do tipo subúmido úmido, subúmido seco e semiárido (SANTOS, 2015). Os níveis de precipitação na área vão de 900 a mais de 1.200 mm, principalmente na parte centro-norte que está sob influência da ZCIT. Os municípios estudados possuem irregular distribuição temporal de chuvas com 5 a 8 meses secos, taxas de Evapotranspiração Potencial (ETP) que em 40% da área situam-se entre 1.500 a 1.600 mm e 32% acima de 1.600 mm (SANTOS, 2015). Os municípios estudados são separados pelo rio Poti, Castelo do Piauí é drenado pelos rios do Cais e São Miguel, além dos riachos São Francisco, da Palmeira, das Cangalhas e Boa Ventura; enquanto Juazeiro do Piauí é drenado pelo rio Parafuso e riacho Vertente (AGUIAR e GOMES, 2004a; 2004b). Foram identificadas as seguintes associações de solos (JACOMINE, 1983): as Areais Quartzosas (Neossolos Quartzarênicos), os Brunos Não-Cálcicos (Luvissolos Crômicos), os Latossolos Amarelos, os Plintossolos, os Podzólicos Vermelhos-Amarelos (Argissolos), os Solos Litólicos (Neossolos Litólicos).
Resultado e discussão
Deve-se enfatizar que as unidades geoambientais são compostas pela interação
de diversos componentes ambientais tais como: a geologia, relevo, clima,
solos, cobertura vegetal. Nesse sentido, utilizando o critério as feições
topo morfológico, as cotas altimétricas e as classes de relevo, conforme
EMBRAPA (2009), foram mapeadas as seguintes unidades (Figura 1): Superfície
Pedimentada Dissecada em Morros/Colinas e Formas Tabulares de Juazeiro do
Piauí, Patamares Estruturais da Bacia do rio Poti, Vale da Bacia do rio
Poti, Superfície Pedimentada Dissecada em Morros/Colinas e Formas Tabulares
de Castelo do Piauí e Rebordos Cuestiformes Conservados do Interior da Bacia
Sedimentar do Maranhão/Piauí. A seguir as mesmas serão caracterizadas para
fins de analise de suas potencialidades e limitações naturais.
- Superfície Pedimentada Dissecada em Morros/Colinas e Formas Tabulares de
Juazeiro do Piauí
Essa unidade abrange 17,5% (500,9 km2) da área estudada. A unidade
assentada-se sobre as Formações Cabeças (67,7% da área), Pimenteiras (32,2%
da área) e os Depósitos Colúvio-Eluviais (abrangem 0,1%) (CPRM, 2006).
Apresenta extensas áreas de relevo tabular dissecados em forma de morros e
colinas, com altimetria variando de 180 a 380 m e predomínio de relevo plano
a suave ondulado em 82,1%, além de 3% com relevo forte ondulado a
montanhoso.
Foram identificadas as seguintes ordens de solos na unidade: os Neossolos
Litólicos, com 56,8%; os Latossolos Amarelos com 32,7%; os Argissolos que
abrangem 9,1%; os Luvissolos Crômicos e Plintossolos em 1,1% e 0,3%,
respectivamente (JACOMINE, 1983). Os referidos solos apresentam-se expostos
ou recobertos por cobertura vegetal do tipo caatinga arbustiva aberta ou
densa. Essa unidade apresenta 84,7% da área com níveis pluviométricas que
variam de 1.000 a 1.100 mm e predomínio de 5 meses secos em 60,1% de sua
área.
- Patamares Estruturais da Bacia do rio Poti
A unidade estende-se por 26,6% da área, abrangendo 744,2 Km2. De acordo com
CPRM (2006), 64% da unidade situa-se sobre a Formação Cabeças, 30,5% sobre a
Formação Pimenteiras e 5,1%, 0,3%, 0,1%, respectivamente, sobre os Depósitos
Colúvio-Eluviais, o Grupo Serra Grande e a Formação Longá. Caracteriza-se
por degraus entre áreas de relevos mais elevados e áreas topograficamente
mais baixas.
Suas altitudes variam de 140 a 340 m, com relevo plano a suave ondulado em
86,7%. Destaca-se a presença de afloramento arenítico da Formação Cabeças,
denominado Parque Municipal Pedra do Castelo.
Foram identificadas as seguintes ordens de solos (JACOMINE, 2983): os
Neossolos Litólicos em 52,2% da área; os Latossolos Amarelos que abrangem
35,8%; os Argissolos, Neossolos Quartzarênicos e Luvissolos Crômicos,
respectivamente, estendendo-se por 6,0%, 5,7% e 0,3% da unidade. Esses solos
encontram-se expostos ou recobertos por vegetação do tipo caatinga aberta e
carnaubal. Predomina em 77,9% taxas pluviométricas situadas entre 1.000 a
1.100 mm e 5 a 6 meses secos em 75,9%. As atividades na unidade estão
relacionadas a extração de rochas de forma autônoma em barreiros, gerando
resíduos deixados a céu aberto resultando em degradação ambiental, e a
pecuária bovina e caprina.
- Vale da Bacia do rio Poti
Nessa unidade ocupa apenas 8,6% (246,2 km2) da área dos municípios. A
Formação Cabeças estende-se por 72,2%, enquanto que 23,1% e 4,3% situam-se,
respectivamente, sobre a Formação Pimenteiras e os Depósitos Colúvio
Eluviais (CPRM, 2006).
Caracteriza-se pela presença de canais com ângulos suaves a fortes, com o
rio principal (Poti) encaixado na falha de Guaraciaba, relevo residual
sedimentar e colinoso e afloramentos rochosos. As altitudes variam de 100 a
220 m, 91,6% do relevo caracterizado como plano a suave ondulado.
As ordens de solos identificadas nessa unidade foram (JACOMINE, 1983): os
Neossolos Litólicos encontrados em 53,4% da área; os Latossolos Amarelos que
se estendem por 35,5%; os Neossolos Quartzarênicos e os Argissolos que
abrangem, respectivamente, 6,2% e 4,9% da unidade.
Nessa unidade é possível encontrar áreas com afloramento rochoso coberto por
cerrado rupestre, principalmente, às margens dos rios a exemplo do Poti e
presença de cactos. Há em 80% desse compartimento predomínio de
precipitações pluviométricas situadas entre 1.000 a 1.100 mm e 5 a 6 meses
secos, em 82,5%. As atividades humanas identificadas foram: a pecuária
caprina e bovina; produção de lenha, que aliada às queimadas em área de
transição de caatinga arbustiva/carnaubal deixa o solo desprotegido;
extração de rochas areníticas (quartzitos ornamentais) dos morros da
Formação Cabeças, pela ECB Rochas Ornamentais, resultando em grande
contingente de resíduos.
- Superfície Pedimentada Dissecada em Morros/Colinas e Formas Tabulares de
Castelo do Piauí
Abrange 33,7% (964,6 km2) da área e assenta-se sobre a Formação Cabeças, que
ocupa 63,6%, seguida pela Formação Pimenteiras, que abrange 30,2%, os
Depósitos Colúvio-Eluviais, Formações Serra Grande e Longá que se estendem,
respectivamente, com 5,3%, 0,7% e 0,2% da área (CPRM, 2006).
O relevo da unidade apresenta características tabulares com presença de
morros e colinas, cujas variações altimétricas vão de 140 a 380 m. Predomina
relevo plano a suave ondulado em 86,3% da área, além de 0,7% com relevo
forte ondulado a montanhoso.
As ordens de solos identificadas foram os Neossolos Litólicos que predominam
em 44,6%; os Latossolos Amarelos com 34,4%; os Neossolos Quartzarênicos em
13,4% e os Argissolos em 7,6% da unidade (JACOMINE, 1983). A unidade
apresenta solos recobertos por vegetação de transição do tipo caatinga
arbustivo/arbórea.
Seus níveis pluviométricos em 75,0% localizam-se entre 1.100 a 1.200 mm,
além de 64% da área com 5 a 6 meses secos. Na unidade é desenvolvido o
cultivo permanente de caju e uva, pecuária bovina, cultivo temporário de
milho e cana-de-açúcar.
- Rebordos Cuestiformes Conservados do Interior da Bacia Sedimentar do
Maranhão/Piauí
A unidade abrange 14,2% (406,5 km2) da área do município de Castelo do
Piauí, constituindo-se geologicamente pelas Formações Cabeças, Pimenteiras e
Grupo Serra Grande que se estendem, respectivamente, por 80,2%, 19,0% e 0,8%
da unidade (CPRM, 2006).
Há presença de relevo ruiniforme, que em face de sua litologia revela-se
frágil com arenitos avermelhados da Formação Pimenteiras. As altitudes nessa
unidade variam de 260 a 580 m de altitude, com 88% de seu relevo
classificado como sendo plano a suave ondulado e 1,5% com relevo forte
ondulado a montanhoso, que se apresenta desnudo.
As ordens de solos identificadas foram os Latossolos Amarelos que se
distribuem por 43,4%, os Neossolos Litólicos que abrangem 24,5%, os
Neossolos Quartzarênicos e Argissolos que, respectivamente, estendem-se por
22,4% e 9,7% (JACOMINE, 1983). Há predomínio de cobertura vegetal do tipo
caatinga arbustiva densa/cerrado. Seus níveis de precipitações
pluviométricas variam de 1.100 a 1.200 mm, em 50,1% da unidade, e 87,3% da
área possui 5 a 7 meses secos. Há nessa unidade grande área destinada ao
plantio de cajueiros para a produção de castanhas e cajuínas, pela indústria
Cajuflor.
Potencialidades e fragilidades naturais das Unidades Geoambientais mapeadas
A partir das unidades mapeadas e integração de suas características
geoambientais, pode-se afirmar que as referidas unidades apresentam diversas
potencialidades (Quadro 1), isto é, extensas áreas com relevo plano a suave
ondulado, Latossolos Amarelos e níveis pluviométricos variando de 1.000 a
1.100 mm anuais. Por outro lado, a presença de solos jovens, sem nenhuma ou
baixa proteção da cobertura vegetal, e áreas com relevo forte ondulado a
montanhoso constituem as principais limitações. Tais informações devem
subsidiar o planejamento das atividades humanas, pois a área estudada
apresenta 71,4% de sua área com fragilidade climática natural ao processo de
desertificação.
A Figura 1 apresenta o mapa das Unidades Geoambientais mapeadas nos municípios de Castelo do Piauí e Juazeiro do Piauí.
O Quadro 1 expõe uma síntese das potencialidades e limitações das Unidades Geoambientais dos municípios de Castelo do Piauí e Juazeiro do Piauí.
Considerações Finais
Diante do exposto, é possível afirmar que o uso dos MDT’s constitui-se ferramenta bastante satisfatória, na medida que integrado às demais variáveis ambientais para o mapeamento das 5 unidades geoambientais, acima descritas. Em geral, as referidas unidades mapeadas apresentam as seguintes potencialidades: relevo plano a suave ondulado em mais de 80% da área; presença de Latossolos Amarelos em mais de 30% dos municípios; níveis de precipitações pluviométricas situadas entre 1.000 a 1.100 mm, possibilitando o desenvolvimento de práticas agropecuárias. Por outro lado, a presença de relevo forte ondulado a montanhoso, solos jovens e ainda a constatação de Santos (2015) de que 71,4% apresenta fragilidade climática natural ao processo de desertificação constituem suas principais limitações. Os dados apresentados constituem importantes fontes de informações para o planejamento ambiental, embora não esgotem as possibilidades de estudos na área, que busquem atualizar, para escala mais adequada, as associações de solos, bem como aqueles que propiciem informações acerca da dinâmica atual dos usos e coberturas das terras.
Agradecimentos
Referências
AQUINO, C. M. S.; OLIVEIRA, J. G. B. Estudos sobre desertificação no Piauí. Sapiência. Teresina-PI, jan/fev/mar, nº 30, ano VIII, 2012.
BELTRAME, A. V. Diagnóstico do meio físico de bacias hidrográficas: modelo e aplicação. – Florianópolis: Ed. da UFSC, 1994.
BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. Secretaria de Recursos Hídricos. Programa de Ação Nacional de Combate à Desertificação e Mitigação dos Efeitos da Seca PAN-Brasil. Brasília: MMA. 2004.
CPRM - Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais. Ministério de Minas e Energia. Mapa Geológico do Estado do Piauí. 2ª Versão. Teresina, 2006.
EMBRAPA - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária. Centro Nacional de Pesquisa de Solos (Rio de Janeiro, RJ). Sistema brasileiro de classificação dos solos. - Rio de Janeiro: EMBRAPA-SPI, 2009.
JACOMINE, P. K. T. Mapa exploratório-reconhecimento de solos do estado do Piauí. Convênio EMBRAPA/SNLCS-SUDENE-DRN. 1983.
MENDONCA, F. Geografia física: ciência humana? – São Paulo: Contexto, 1989.
MIRANDA, E. E. (Coord.). Brasil em Relevo. Campinas: Embrapa Monitoramento por Satélite, 2005. Disponível em: <http://www.relevobr.cnpm.embrapa.br>. Acesso em janeiro de 2014.
PEREZ-MARIN, A. M. Núcleos de desertificação no semiárido brasileiro: ocorrência natural ou antrópica? Parcerias Estratégicas, Brasília-DF, v. 17, n.34, p.87-106. 2012.
SANTOS, F. A. Mapeamento das unidades geoambientais e estudo do risco de degradação/desertificação nos municípios de Castelo do Piauí e Juazeiro do Piauí. Dissertação (Mestrado em Geografia) - Programa de Pós-Graduação em Geografia (PPGGEO) / Universidade Federal do Piauí. 2015. 187p.
SUDENE - Superintendência para o Desenvolvimento do Nordeste. Dados Pluviométricos Mensais do Nordeste: Estado do Piauí. Recife, 1990.