Autores
Bento Bragança, C. (UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO- FFP) ; Goulart de Almeida, K. (UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO- FFP) ; Moreira Felizardo, A. (UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO- FFP) ; Esteves Afonso, A. (UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO- FFP)
Resumo
Este artigo relata práticas docentes realizadas ao longo de 2015 em escolas públicas no município de São Gonçalo (RJ), buscando destacar características do relevo e das paisagens regionais diretamente relacionados a situações de risco associadas à ocorrência de eventos naturais extremos. Foram apresentados e discutidos conceitos associados à temática, tais como os de ameaça, risco, desastre e resiliência com destaque para situações relacionadas a enchentes e deslizamentos, muito recorrentes na Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Foram apresentados materiais produzidos pelas Defesas Civis dos municípios do Rio de Janeiro e São Gonçalo, instituições que vêm ampliando a divulgação de informações preventivas de riscos de modo sistemático. Destacamos no presente trabalho a função da escola como instituição adequada para a divulgação de informações relacionadas à segurança, proteção e defesa civil, especialmente entre alunos do 2o e 3o ciclos do ensino básico.
Palavras chaves
Ensino de Geomorfologia; Riscos Naturais ; Defesa Civil
Introdução
A Geomorfologia é um campo científico relacionado a formas e processos do relevo, e como as mesmas se relacionam com a ocupação do espaço. O conhecimento das dinâmicas geomorfológicas – em especial a dinâmica de escoamento de águas pluviais e fluviais em áreas intensamente urbanizadas – contribuir para aguçar a percepção de que as sociedades interagem com o meio físico e a ele estão submetidos (em maior ou menor grau). É comum observar em diferentes tipos de paisagens (urbanas, rurais, costeiras etc) feições geomorfológicas indicativas de processos naturais perigosos (marcas de enchentes, cicatrizes erosivas, depósitos de materiais transportados por enxurradas etc). No entanto, o desconhecimento, a negligência e/ou escassez de recursos explicam a ocupação de áreas suscetíveis à ocorrência deste tipo de processos. O ensino de Geomorfologia se insere em conteúdos da Geografia escolar, especialmente nos 2o e 3o ciclos do ensino básico. É importante nesta fase que o estudo das formas e dinâmicas do relevo esteja associado a características locais do espaço conhecido pelos discentes a fim de que estes consigam correlacionar o conhecimento teórico ao seu cotidiano. A valorização dos conhecimentos e da realidade de vida dos alunos, a difusão de informações que tenham aplicabilidade em sua vida e na das comunidades em que os mesmos se inserem tornam a educação geográfica mais significativa,contribuindo para o desenvolvimento intelectual dos discentes, bem como para a ampliação do seu universo cognitivo, estimulando-os a desenvolver noções de cidadania e consciência crítica. Levar para a Educação Básica os conhecimentos referentes à dinâmica geomorfológica contribui para que os alunos compreendam melhor as relações entre a sociedade e os elementos da natureza, o que é extremamente importante para se compreender as situações de riscos geomorfológicos. Um dos objetivos da educação básica é que os educandos sejam capazes de extrapolar para as comunidades em que se inserem conhecimentos, comportamentos e atitudes, tornando-se eles mesmos difusores de informações relacionadas à prevenção de riscos, contribuindo para aumentar a resiliência local e minimizar os danos associados a eventos naturais extremos. É importante preparar os (futuros) docentes de Geografia a tratar da temática da Natureza de maneira mais efetiva e que esteja de acordo com as metas e parâmetros estabelecidos para o ensino de Geografia no país (AFONSO, 2015). Desde 2012, a Lei 12.608 estabelece a Política Nacional de Proteção e Defesa Civil (PNPDEC), autorizando a criação de sistemas defesa e proteção civil estaduais e municipais, tendo em vista a necessidade de ampliar a divulgação de noções para a redução da vulnerabilidade e risco de desastres ambientais. Em seu artigo 29, a Lei 12.608/2012 altera a Lei 9.394/1996 (Diretrizes e Bases da Educação Nacional) em seu parágrafo 7o, que passa a incluir os princípios da proteção e defesa civil aos conteúdos escolares obrigatórios. É fundamental que os (futuros) docentes de Geografia conheçam tais deliberações, bem como os materiais e estratégias que as instituições de proteção e defesa civil regionais vêm produzindo. É nesse ponto que este trabalho se insere: contribuir para a divulgação de informações relacionados à mitigação dos danos provocados por eventos naturais extremos, preparando licenciandos em Geografia para atuarem como multiplicadores da difusão dessas informações no Ensino Básico.Esta iniciativa visa contribuir, portanto, para aumentar o poder de resiliência das comunidades vulneráveis.
Material e métodos
Há atualmente uma grande diversidade de instituições e fontes de materiais e de bibliografia (cartilhas, vídeos, jogos, sites na internet, panfletos etc) relacionada ao tema de desastres naturais. Assim, numa primeira etapa, foram realizados levantamentos e análise dessa diversidade de fontes, bem como seleção de materiais mais adequados para o trabalho com alunos do ensino básico. Foram realizadas também entrevistas com profissionais dos órgãos de Defesa Civil das cidades do Rio de Janeiro e São Gonçalo, a fim de conhecer as estratégias que os mesmos vêm usando para disseminar noções de prevenção a riscos naturais nas escolas desses municípios. Em ambos os casos, tais instituições têm implementado nos últimos anos uma agenda de visitas a escolas municipais a fim de apresentar noções de defesa civil (tanto na prevenção de acidentes domésticos e desastres naturais), noções de primeiros socorros, informações sobre chuvas intensas e suas consequências.A culminância desses encontros foram a realização de simulados de desocupação de áreas de risco e/ou a realização de jogos onde as crianças colocam em prática conhecimentos veiculados durante os cursos e palestras. Tais conteúdos e atividades são trabalhados de modo transdisciplinar e preferencialmente com crianças do 5o ano letivo, consideradas pelos profissionais da Defesa Civil como grupo preferencial para a realização de tais atividades. Com base nesses materiais e métodos, o grupo de licenciandos do grupo de pesquisa “Ensino de Geografia Fisica e Formação de Professores”, do DGEO/FFP/UERJ preparou um conjunto de palestras para divulgar em escolas públicas do município de São Gonçalo (CIEP 408- Sérgio Cardoso; CIEP 439- Luiz Gonzaga Junior e Colégio Estadual Coronel Francisco Lima). ). As atividades (mostra de painés, vídeos, palestras e jogos) foram realizadas para diferentes grupos de alunos (tanto do ensino fundamental como do ensino médio), tendo em vista a disponibilidade apresentada pelos coordenadores pedagógicos e diretores das escolas. Como a proposta deste trabalho prioriza o modelo expositivo,através de palestras, os materiais de suporte foram os recursos audiovisuais (lousa, projetor digital e computadores, além de banners informativos) e as cartilhas. Buscou-se adequar as temáticas e os exemplos de situações de riscos naturais ao conteúdo escolar já trabalhado até os respectivos anos escolares e/ou à problemática geomorfológica mais comum nas áreas onde as escolas se inserem. No caso dos alunos mais novos, foram usados vídeos mais genéricos, que mostravam como a dinâmica da natureza pode ser intensa e capaz de grandes alterações na paisagem, repercutindo sobre as sociedades e sobre a ocupação do espaço. A intenção, neste caso, era introduzir e discutir conceitos de vulnerabilidade, ameaça, estabilidade, instabilidade, resiliência, complexidade e sistemas ambientais além de apresentar o vídeo “Áreas de risco: informação para prevenção” do Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo – IPT – (disponível em http://www.youtube.com/watch? v=bhKWHx08jFA&feature=plcp) relacionado à instabilidade de encostas, especialmente em áreas urbanas. Além do vídeo, foram feitas palestras sobre dinâmica de bacias hidrográficas e fatores relacionados a enchentes em áreas urbanas, tendo sido utilizadas imagens de enchentes e deslizamentos ocorridas em 2010, que prejudicaram diversos bairros em São Gonçalo. Ao final das palestras, foram elaborados jogos de perguntas e respostas e os alunos foram divididos em grupos. Foram distribuídos exemplares da cartilha “Comunidade mais segura” (PIMENTEL et al., 2007 produzida pela CPRM) que trata acerca da redução de riscos de movimentos de massa e inundações.
Resultado e discussão
A compreensão da dinâmica geomorfológica de sistemas fluviais e de encostas
são fundamentais na compreensão das situações de riscos naturais na Região
Metropolitana do Rio de Janeiro (RMRJ). Tendo em vista as particularidades
geomorfológicas regionais, os municípios da RMRJ estão mais frequentemente
submetidos a eventos naturais extremos relacionados a enchentes rápidas,
alagamentos e movimentos de massa (CEPED/UFSC, 2011), intensificados entre
os meses de novembro a abril. Tais processos estão relacionados tanto à
topografia (bacias hidrográficas caracterizadas por fortes desníveis entre
as escarpas das serras do Mar e maciços litorâneos e os baixos cursos nas
baixadas fluviais e fluvio-marinhas, estando essas sujeitas a variações de
marés) quanto às condições climáticas (chuvas ciclonais e orográficas,
frequentemente intensificadas pela chegada de frentes frias). Outro tipo de
risco natural associado ao uso desordenado do solo são os incêndios,
agravados sazonalmente pela dinâmica dos ventos e redução de chuvas. Neste
caso, porém, os riscos têm maior relação com a dinâmica meteorológica
local.A estiagem de 2014 e 2015 pode ter sido um evento natural extremo, mas
o hábito de soltar balões e/ou queimar lixo residencial, ambos muito
disseminados no município de São Gonçalo, intensificam a gravidade deste
tipo de perigo.
Conhecimentos relacionados aos processos ambientais relacionados a riscos
naturais devem, portanto, ser disseminados desde a escolaridade básica.
Acreditamos que tais conhecimentos podem contribuir para a consolidação de
estratégias de prevenção de desastres relacionados a eventos naturais
extremos e consideramos ser uma prioridade da educação básica difundir tais
conhecimentos, diretamente ligados aos conteúdos curriculares da Geografia
escolar, especialmente aqueles relacionados ao ensino de Geografia Física.
A dinâmica das águas nos canais fluviais, por exemplo, é tremendamente
alterada pela impermeabilização de boa parte dos solos nas localidades
altamente urbanizadas, o que acelera o fluxo superficial direto até a rede
de drenagem, intensificando os picos de alta vazão fluvial.O lançamento de
efluentes domésticos e lixo nos rios agrava a contaminação das águas e o
assoreamento do leito e margens fluviais. O confinamento dos canais
fluviais por muros, aterros e manilhas subdimensionadas cria sistemas de
represamento que agravam as situações de extravasamento da vazão fluvial. .
As galerias de águas pluviais e as redes de esgoto clandestinas
frequentemente funcionam como caminho de refluxo das águas dos canais
fluviais, situação que explica o surgimento de pontos de alagamento em áreas
distantes da rede de drenagem e a invasão de residências por água
contaminada. A compreensão dos mecanismos envolvidos no ciclo hidrológico e
na contaminação dos recursos hídricos costuma promover uma sensibilização
para questões como desmatamento, lançamento de efluentes e ocupação de
margens de rios, impermeabilização de solos e uso consciente e/ou
sustentável da água.
A ocupação e o uso do solo desordenado, o corte de taludes, construção
sobre aterros, lançamento de lixo e águas servidas nas encostas e as
edificações de baixo padrão construtivo em encostas íngremes, sobre
materiais de encosta pouco consolidados e com nítidas descontinuidades
texturais são fatores associados à intensificação de movimentos de massa e
deslizamentos.Reverter tais padrões de urbanização e uso do solo envolve
questões econômicas, culturais, políticas e sociais muito complexas,
exigindo muito tempo, recursos e esforços para serem revertidas.
Acreditamos, no entanto, ser possível minimizar a gravidade de tais
problemas. Esse é o objetivo da campanha “Construindo Cidades Resilientes:
Minha Cidade está se Preparando, 2010-2015”, criada em 2011 pela Secretaria
Nacional de Defesa Civil com o objetivo de estimular a adoção da prática da
resiliência através da difusão de informações relacionadas à potencialidade
dos riscos naturais a que as populações estão vulneráveis, preparando-as
para reagir rapidamente em situações de perigo (CEPED/UFSC, 2013). Para
isso, é fundamental apontar para a possibilidade de ocorrência de eventos
extremos, promover conjuntos de ações para o controle, mitigação e prevenção
dos riscos naturais, bem como para a ampliação da resiliência das populações
vulneráveis (CARVALHO et al., 2007, p.16).
Como mencionado anteriormente, foram selecionados materiais e estratégias
para a realização de palestras em escolas públicas no município de São
Gonçalo (Figuras 1, 2, 3 e 4), visando justamente trabalhar conteúdos e
atividades que pudessem contribuir para consolidar as noções de ameaça,
vulnerabilidade e riscos relacionados a desastres naturais, especialmente
enchentes e movimentos de massa.
Em alguns desses encontros foram utilizados de vídeos sobre desastres
naturais, trechos de filmes (“O inferno de Dante”, 1997, e “No olho do
tornado” 2014), fotos de enchentes ocorridas em 2010 na cidade de são
Gonçalo e deslizamentos de massa na cidade de Niterói, no mesmo ano. O
debate acerca das informações veiculadas no vídeo do IPT/SP
(https://www.youtube.com/watch?v=bhKWHx08jFA) foi extremamente produtivo,
bem como a utilização da cartilha “Comunidade mais segura”
(http://portaldoprofessor.mec.gov.br/storage/materiais/ 0000016135.pdf).
A estratégia de proferir palestras tem dado resultados satisfatórios, pois
as crianças conseguem interagir com os palestrantes sobre os assuntos
tratados e por meio dele conseguir despertar interesse sobre as dinâmicas do
meio ambiente e processos naturais extremos perigosos. Procuramos abordar os
diferentes tipos de desastres, com a preocupação de aproximar esses temas
com elementos espaciais conhecidos e vivenciados pelos alunos. Percebemos
durante a dinâmica o quanto os alunos se envolveram nas discussões
participando e relatando experiências vividas pelos mesmos. A compreensão
dos fenômenos naturais pelo alunado foi expressiva, pois os mesmos traziam
consigo conhecimentos prévios sobre a temática. Acreditamos, contudo, que
atividades lúdicas como jogos e apresentações teatrais, de dança ou
artísticas possam ser ainda mais atrativas. O levantamento sobre esse tipo
de material e o desenvolvimento de atividades desta natureza constituem
parte dos objetivos do grupo de pesquisa para o ano de 2016.
A partir da experiência das palestras nas escolas visitadas, percebemos que
a maioria dos alunos entende como risco aquilo que é veiculado pela
televisão, mídia mais acessada por eles, sendo comum a ideia de que são as
favelas localizadas em morros as áreas mais vulneráveis. No entanto, a noção
de risco neste caso tem relação com conflitos sociais e violência
urbana,estando pouco relacionada àqueles deflagrados por eventos naturais
extremos.
Outro aspecto a ser ressaltado é que a maioria dos alunos desconhece o
trabalho da Defesa Civil de São Gonçalo, tampouco seus telefones de contato
ou como proceder em caso de emergência. Por mais incipiente que esteja o
trabalho de disseminação de informações para prevenção de riscos naturais,
fica patente a importância de que este tipo de iniciativa se amplie, de modo
a contribuir no trabalho das instituições de defesa e proteção civil. Os
alunos nas escolas básicas são o público alvo do projeto, esperando que eles
possam vir a ser os propagadores dessas informações em suas famílias e
comunidades.
Figura 1e3 Alunos do CIEP 439 Luiz Gonzaga Júnior(11/11/2015) Figura 2 CIEP- 408 Sérgio Cardoso (27/10/2015) Figura 4 Colégio Estadual Coronel Francisco Lima (21/11/2015)
Considerações Finais
Este teve como intenção principal de divulgar informações, materiais e estratégias para a disseminação de informações relacionadas à dinâmica de eventos naturais extremos e os riscos deles decorrentes. Associado a este objetivo há outro, relacionado a priorizar a qualificação de professores do ensino básico – no nosso caso, os ainda licenciandos em Geografia do DGEO/FFP/UERJ) – para inserir no currículo escolar o tratamento de temas relacionados à dinâmica da natureza e às interações entre os elementos físico- ambientais aos sócio-econômicos e culturais. Este objetivo converge com o cumprimento da Lei 9.394 de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, que torna obrigatórias a inclusão da educação ambiental e difusão de princípios da proteção e defesa civil nos conteúdos escolares obrigatórios. Destacamos o papel da escola básica nesse processo, entendendo os alunos como cidadãos em formação, potencialmente capazes de disseminar informações e consolidar atitudes que contribuam para minimizar os riscos provocados por eventos naturais extremos em suas comunidades. Por fim, reconhecemos a importância das políticas estabelecidas pela Lei 12.608/2012, que vêm capacitando profissionais, voluntários e cidadãos em geral para atual no combate aos desastres naturais.
Agradecimentos
À UERJ/CETREINA pelo apoio institucional e financeiro para o desenvolvimento deste trabalho; aos profissionais das Defesas Civis de São Gonçalo e do Rio de Janeiro, pelas informações, materiais e atenção a nós dispensadas; ao CIEP 408- Sérgio Cardoso, CIEP 439- Luiz Gonzaga Junior e ao Colégio Estadual Coronel Francisco Lima que nos deram apoio e a oportunidade de ministrar esse projeto e aos alunos das receptivas escolas, porque sem eles o nosso trabalho não teria sentido.
Referências
AFONSO, Anice Esteves. Perspectivas e possibilidades do ensino e da aprendizagem em Geografia Física na Formação de Professores. Tese de Doutorado. PPGG/UFRJ. Rio de Janeiro, 236p. 2015.
CARVALHO Celso, MACEDO Eduardo, OGURA Agostinho. (orgs). Mapeamento de Riscos em Encostas e Margem de Rios. Cap. 7. Gerenciamento de Áreas de Risco: medidas estruturais e não-estruturais. Brasília: Ministério das Cidades; IPT, 2007.
CEPED/UFSC. Centro Universitário de Estudos e Pesquisas sobre Desastres da Universidade Federal de Santa Catarina. Atlas Brasileiro de Desastres Naturais 1990 a 2001. Vol. Rio de Janeiro. Florianópolis, 2011 Disponível em http://150.162.127.14:8080/volumes/volumes.html
CEPED/UFSC. Centro Universitário de Estudos e Pesquisas sobre Desastres da Universidade Federal de Santa Catarina. Coleção Brasil Cresce Seguro: Proposta de Programa de Redução de Risco de Desastres nas Escolas – Volume 4 – Guia Conceitual em Redução de Risco de Desastre. Florianópolis, 2013.
PIMENTEL, Jorge; FERREIRA, Carlos Eduardo Osório; TRABY, Renaud D.J.; DINIZ, Noris Costa. Comunidade mais segura: mudando hábitos e reduzindo os riscos de movimentos de massa e inundações. Rio de Janeiro, Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais CPRM, 2007.