Autores
Cavalcante, D.R. (UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ - UECE) ; Bastos, F.H. (UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ - UECE)
Resumo
No município de Tejuçuoca, Centro-Norte do Ceará, se encontra uma das mais belas ocorrências de relevos cársticos do Estado. O referido estudo tem por objetivo tentar explicar a gênese da atual configuração do carste, associando- o a processos morfodinâmicos atuais e pretéritos, além de caracterizar algumas feições cársticas que ocorrem na área. Para isso, foram divididas as etapas de trabalho em levantamentos bibliográficos/cartográficos, levantamentos de campo seguidos de trabalhos de gabinete com auxilio de técnicas de geoprocessamento e por fim a integralização dos dados obtidos. O significativo desenvolvimento de feições de dissolução não corresponde com as condições climáticas atuais semiáridas, sendo, portanto, sugerido que tais formas tiveram seu ápice de desenvolvimento em condições climáticas mais úmidas durante o Quaternário que, posteriormente, passou a apresentar climas mais secos viabilizando ciclos erosivos através de processos físicos condizentes com o entorno do carste.
Palavras chaves
GEOMORFOLOGIA CÁRSTICA; PALEOCLIMA; SERRA DO MACHADO
Introdução
A geomorfologia cárstica é um ramo da ciência geomorfológica que estuda a dinâmica, forma e gênese dos relevos cársticos, onde destacam-se formas bem peculiares, tais como, lapiás, dolinas, cavernas, estalactites dentre muitas outras formas. Kohler (1989) define relevo cárstico como um relevo que se desenvolve sobre rochas solúveis, com predomínio de processos corrosivos através das águas superficiais e subterrâneas. Com a presença de rochas solúveis e a ação do intemperismo químico por águas ácidas, ocorre dissolução da rocha e o desenvolvimento de feições cársticas. Piló (2000) destaca que o processo de dissolução e transporte em solução é o principal fator para caracterizar uma paisagem como cárstica, além disso, o autor divide o carste em três domínios, são eles: Exocarste; Epicarste e o Endocarste. O exocarste compreende o domínio superficial do carste, dotado de uma diversidade de formas, exemplos de formas cársticas são, os lapiás ou , dolinas, uvalas, , sumidouros entre muitos outros. O endocarste é o domínio subterrâneo onde ocorrem as cavernas e espeleotemas, estes são feições peculiares formados na maioria das vezes pela precipitação de CaCO alguns exemplos de espeleotemas são, estalactites, estalagmites, cortinas entre outras. O epicarste é o domínio intermediário entre o exocarste e o endocarste, tem papel muito importante, pois é onde se encontra o manto de alteração influenciando na circulação hídrica e também onde está disponível a maior parte de CO elemento primordial para formação do H CO que é responsável pelo processo de corrosão da rocha. Para um bom desenvolvimento do relevo cárstico Christofoletti (1980) diz ser necessário a existência de algumas condições básicas, são elas 1. Presença de rochas solúveis e fraturadas; 2. A presença de água, tanto por águas meteóricas como por ação fluvial; e por fim 3. Um considerável gradiente para o escoamento da água. A área de estudo está inserida no Domínio das depressões intermontanas e interplanálticas semiáridas com áreas de fraca decomposição de rochas, drenagens intermitentes sazonais e uma considerável irregularidade no volume global de precipitações (AB’SÁBER, 2003). Peulvast e Claudino Sales (2006) afirmam que formas de relevo de erosão diferencial e superfícies de aplainamento predominam frequentemente nas paisagens, sendo essas formas de diferentes épocas, refletindo uma complexa história de evolução. No Ceará a ocorrência de relevos cársticos é esporádica, sendo que a principal área de ocorrência desse relevo está relacionada aos metacalcários da Formação Frecheirinha no noroeste do Estado, sendo nessa área também, onde está localizada a principal e mais ornamentada caverna do Ceará, a Gruta de Ubajara (VERÍSSIMO et al, 2005). No município de Tejuçuoca, se encontra uma das mais expressivas ocorrências de relevos cársticos do Ceará, com representações de diversas formas que caracterizam esse tipo de relevo, contudo, no contexto atual, a área não possui um dos requisitos básicos para o desenvolvimento de carte, que é a umidade climática. Bigarela et al (2009) destacam que em terrenos calcários sob clima árido ou semiárido as feições cársticas são respectivamente pouco desenvolvidas ou ausentes e conclui afirmando que as feições cársticas que ocorrem nessas áreas podem ser explicadas como relíquias formadas durante regimes climáticos mais úmidos. Ford e Williams (2007) afirmam que chuvas torrenciais aliadas à ausência de solos e o clima semiárido, fazem com que o escoamento fluvial seja total e a evaporação seja rápida, limitando assim o desenvolvimento do epicarste. Sendo assim, têm-se como objetivo desse estudo caracterizar as feições cársticas do município de Tejuçuoca e identificar as relações paleoclimáticas do Nordeste brasileiro com a atual configuração do carste.
Material e métodos
A necessidade de se organizar as etapas de trabalho é de suma importância, dessa forma o trabalho foi dividido em quatro etapas, sendo elas levantamento bibliográfico/cartográfico, levantamento de campo, trabalho de gabinete com auxilio de técnicas de geoprocessamento e por fim a integralização dos dados obtidos. Na primeira etapa foi feito o levantamento bibliográfico, onde se prezou por um levantamento interdisciplinar visando uma abordagem mais completa sobre a temática na referida área de estudo, sendo que foram levantados trabalhos relacionados à Geomorfologia Cárstica (CHRISTOFOLETTI, 1980; KOHLER, 1989; KARMANN, 2000; PILÓ, 2000; FORD e WILLIAMS, 2007; SUGUIO, 2010). Para um melhor entendimento do carste em região semiárida, foram levantadas também pesquisas sobre paleoclima com casos especificos para o Nordeste brasileiro (JATOBÁ, 1993; WANG et al, 2004; CAVALCANTE, 2005; LIMA, 2008; SUGUIO, 2010). No que tange os aspectos do carste em questão, cabe aqui destacar a ausência de trabalhos sobre a temática e que os poucos trabalhos que foram elaborados agregaram bastante para a evolução da pesquisa (MAPURUNGA, 2002; XIMENES, 2005). No levantamento cartográfico os mapas mais consultados foram o mapa geológico da CPRM (BRASIL, 2003) na escala de 1:500.000 e o mapa morfoestrutural do Ceará e adjacências de Peulvast e Claudino Sales (2003) na escala de 1:500.000. Na segunda etapa foi realizada uma visita a campo, que coincidiu com o período de estiagem no mês de outubro, sendo realizada análise das feições cársticas, tanto exocársticas quanto endocársticas, onde foram feitos registros fotográficos de lapiás, cavernas, estalactites e estalagmites encontrados na área através de uma trilha. Os trabalhos de campo tiveram o intuito básico de analisar e classificar as principais formas cársticas da área, interpretar o contexto geomorfológico e ambiental regional, além de identificar formas de dissolução e formas derivadas de processos físicos e interpretá-las num contexto evolutivo numa perspectiva paleoclimática. Lançando mão das bases cartográficas digitais, foram interpretados, a partir da utilização de técnicas de geoprocassamento, os mapas temáticos de maneira a se justificar a ocorrência de carste na área em questão, em função das estruturas, formas e parâmetros climáticos. Finalmente, na quarta etapa foi realizada a integralização dos dados obtidos em campo junto aos levantamentos bibliográficos/cartográficos visando o melhor entendimento da área, onde foi elaborado um mapa com a demarcação da área de ocorrência dos relevos cársticos localizado no setor SW do município de Tejuçuoca através de técnicas de geoprocessamento.
Resultado e discussão
Os relevos cársticos no Ceará são de ocorrência esporádica, sendo
identificados em vários setores do Estado, sendo a maioria deles esculpida
em rochas carbonáticas. O carste de Tejuçuoca é um dos principais exemplos
apresentando diversas formas que caracterizam esse tipo de relevo.
A área de estudo é constituída por rochas do Complexo Ceará, principalmente
representada pelas Unidades Canindé e Independência com primazia de
litologias metamórficas, datadas do paleoproterozóico, tais como,
quartzitos, metacalcários (mármores) e paragnaisses (BRASIL, 2003).
A geomorfologia regional da área de estudo compreende uma vasta superfície
de aplainamento, denominada regionalmente como depressão sertaneja e
documenta o produto final da evolução geomorfológica dessa área a partir de
ciclos erosivos em climas secos. Esta superfície é intercalada por relevos
residuais como , pequenas cristas e alguns esporões, estes
representando continuidades da serra do Machado. Existem também planícies
fluviais relacionadas com o rio Caxitoré, importante afluente do rio Curu e
por fim os relevos cársticos objeto desse estudo.
Os relevos cársticos (Figura 1) aqui mencionados se encontram na vertente
setentrional da serra do Machado no esporão da referida serra (Figura 2),
este esporão segundo Ximenes (2005), recebe localmente o topônimo de serra
da Catirina, e está localizado no extremo SW do município, apresenta-se como
um relevo ruiniforme acima das superfícies sertanejas, possuindo topografias
que se aproxima da cota 400 m.
Toda essa morfologia está vinculada à Unidade Independência onde se
encontram rochas carbonáticas, no caso o mármore, sendo representadas no
mapa pela legenda PPci. Essas rochas têm caráter solúvel e encontram-se
bastante fraturadas em sentidos multi-direcionais, documentando assim
antigas tensões tectônicas ocorridas na história geológica da Província
Borborema.
O relevo cárstico local apresenta feições de dissolução bastante evoluídas,
com formas endocársticas como colunas, estalactites e estalagmites e formas
exocársticas como lapiás. A gênese de tais formas cársticas provavelmente
está associada a eventos climáticos mais úmidos do Quaternário.
A média pluviométrica anual do município de Tejuçuoca é de aproximadamente
660 mm (CEARÁ, 2015), cujos totais são muito concentrados nos primeiros
meses do ano (Fevereiro, Março e Abril). Apesar dos significativos desníveis
topográficos e a presença de rochas propícias para o bom desenvolvimento do
relevo cárstico, o que se percebe é que o sistema morfoclimático atual não
propicia condições morfodinâmicas favoráveis ao desenvolvimento das formas
encontradas no carste.
Melo et al (2005) enfatizam a importância dos eventos pretéritos, tanto
climáticos quanto estruturais, para o entendimento da configuração atual dos
relevos na superfície da Terra. Para o Nordeste do Brasil alguns eventos de
oscilações climáticas foram verificados por Wang et al (2004) e Lima (2008).
Lima (2008) afirma que taxas de intemperismo e precipitação de óxidos de
manganês têm utilidade para o entendimento de paleoclimas, com isso através
da análise de amostras de óxido de manganês, adquiridas entre os Estados de
Pernambuco, Rio Grande do Norte, Paraíba e Ceará a autora sugeriu quatro
picos onde as condições climáticas seriam quentes e úmidas (28; 10; 5,5; 1,5
Ma).
Por sua vez Wang et al (2004), através de métodos de datações absolutas em
espeleotemas e depósitos de travertinos adquiridos no Estado da Bahia,
conseguiram inferir períodos de alta pluviosidade, onde os picos
correspondem a 15, 39, 45 e 60 mil anos A.P. num intervalo de 210.000 mil
anos, associados a deslocamentos meridionais da ZCIT.
O carste do município de Tejuçuoca encontra-se bem desenvolvido, porém foi
observada a ausência de solos e, consequentemente, do epicarste, além de uma
vegetação local predominantemente arbustiva. Esses elementos têm papel
fundamental na morfodinâmica cárstica, pois é onde se situa grande
concentração de CO e indicam claramente mudanças no contexto
morfoclimático regional com início de ciclos erosivos associados a climas
mais secos. Além dos fatores citados, as áreas de entorno do esporão
apresentam morfologias verticalizadas com depósitos de tálus na base, o que
indica processos recentes de recuo lateral ().
No que dizem respeito a feições cársticas, elas ocorrem por toda a estrutura
expressas tanto como formas exocársticas como endocársticas. Com relação às
exocársticas tem-se clarabóia, , arco e lapiás, já as feições
endocársticas existem estalactites, estalagmites, travertino e colunas.
Algumas cavernas da área possuem alturas superiores a 7 metros.
Para os lapiás do carste em questão procurou-se encontrar semelhanças destes
com os da classificação de Alonso e García (2005), onde os autores dividem
os lapiás em quatro tipos, sendo eles Formas de lapiás relacionadas com a
heterogeneidade da rocha; Formas de lapiás canalizadas não relacionadas com
heterogeneidade da rocha; Formas de lapiás com cristas não relacionadas com
heterogeneidade da rocha; e por fim, Outros tipos de lapiás.
Com isso, foi de fácil identificação pela expressiva ocorrência, os lapiás
do primeiro tipo que estão relacionados com a heterogeneidade da rocha,
também foram identificados outros tipos de lapiás, tanto os do tipo
canalizados, bem como os lapiás com cristas, outras feições exocársticas
também foram identificadas como a ocorrência de clarabóia na Gruta dos
Veados Campeiros e um Arco próximo a Gruta do Túnel que recebe o nome de
Arco de Deus.
As formas endocársticas encontram-se bem desenvolvidas com expressivos
espeleotemas como no caso de algumas colunas na Gruta do Sino (Figura 4),
onde provavelmente sua gênese está ligada ao escorrimento da água nas
laterais das paredes.
O carste localizado no município de Tejuçuoca está inserido no semiárido
cearense e sua atual configuração é um contraste com o domínio
morfoclimático atual, sendo aqui sugerido que as formas encontradas
documentam períodos de climas pretéritos diferentes, onde a pluviosidade era
mais expressiva.
Cabe destacar que não está se tentando negar a importância de processos
atuais, que são muito limitados, porém acredita-se que num contexto geral
esse carste teve seu mais expressivo desenvolvimento sob condições
paleoclimáticas mais úmidas.
Destaca-se também que o carste de Tejuçuoca não é o único nessas condições,
há também relevos cársticos no município de Madalena e os identificados por
Ab’Sáber (1979) na vertente oriental do maciço de Baturité no alto da serra
do Cantagalo.
Mapa geológico com a localização do carste no Parque Ecológico Furna dos Ossos.
Relevos cársticos no alto de um esporão da serra do Machado.
Lapiás por heterogeneidade mineralógica.
Exemplo de coluna na Gruta do Sino.
Considerações Finais
O estudo apresentou de forma preliminar o carste do município de Tejuçuoca que está inserido em uma região de clima predominantemente semiárido. Com isso o referido estudo tentou interpretar a gênese desse relevo e chegou à conclusão de que oscilações climáticas quaternárias possuem uma estreita relação com a configuração atual do carste. Além disso, procurou-se classificar as feições cársticas que ocorrem na área. As inferências adotadas nesse trabalho estão associadas com interpretações de leituras de artigos que tentam explicar a evolução de relevos cársticos em áreas de clima semiárido, além de análises do contexto geomorfológico, pedológico e fitogeográfico regional e local. Cabe aqui destacar que os resultados do presente artigo possuem um caráter preliminar de uma pesquisa de iniciação científica. Porém, as hipóteses levantadas estão sendo adotadas como um ponto de partida para se tentar explicar a evolução do relevo regional em pesquisas mais aprofundadas no futuro próximo.
Agradecimentos
Agradeço a Universidade Estadual do Ceará – UECE pela bolsa de iniciação científica que contribuiu bastante para a evolução dos estudos.
Referências
AB’SÁBER, A. N. Geomorfologia e Espeleologia. Espeleo-Tema, v. 12, p. 25-32, São Paulo, 1979.
______. Os domínios de natureza no Brasil: potencialidades paisagísticas. São Paulo: Ateliê Editorial, 2003.
ALONSO, R. S.; GARCÍA, J. M. Las formas de lapiaz en el sector norte del macizo del Cornión, Picos de Europa. Cuaternario y geomorfología: Revista de la Sociedad Española de Geomorfología y Asociación Española para el Estudio del Cuaternario, v. 19, n. 1, p. 35-47, Salamanca, 2005.
BIGARELLA, J. J; BECKER, R.D.; SANTOS, G.F. Estrutura e Origem das Paisagens Tropicais e Subtropicais. V. 1. 2ª Edição. Florianópolis: Editora da UFSC, 2009.
BRASIL. Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais – CPRM. Atlas Digital de Geologia e Recursos Minerais do Ceará. Mapa na escala 1:500.000. Serviço Geológico do Brasil. Ministério das Minas e Energia. Fortaleza, 2003.
CAVALCANTE, A. Jardins suspensos no Sertão. Scientific American Brasil, v. 32, p. 69-73, São Paulo, 2005.
CEARÁ. Perfil Básico Municipal. Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (IPECE). Disponível no site <http://www.ipece.ce.gov.br/publicacoes/perfil_basico/pbm-2015/Tejucuoca.pdf>. Acessado em 03 de fevereiro de 2016.
CHRISTOFOLETTI, A. Geomorfologia. São Paulo: Blucher, 1980.
FORD, D.; WILLIAMS, P. Karst hydrogeology and geomorphology. John Wiley & Sons, 2007.
JATOBÁ, L. As mudanças climáticas do Quaternário e suas repercussões no relevo do Mundo Tropical. Coleção Mossoroense, Série B, n. 1238, p. 5-39, Mossoró, 1993.
KARMANN, I. Ciclo da água, água subterrânea e sua ação geológica. In: TEIXEIRA, W.; TOLEDO, M. C. M.; FAIRCHILD. T. R.; TAIOLI, F. (Org.). Decifrando a terra. São Paulo: Companhia Editora Nacional, p. 113-138, 2000.
KOHLER, H. C. Geomorfologia cárstica na região de Lagoa Santa, MG. Tese (Doutorado) – Universidade de São Paulo. São Paulo, 1989.
LIMA, M. G. A História do Intemperismo na Província Borborema: Implicações Paleoclimáticas e Tectônicas. Tese (Doutorado) – Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Natal, 2008.
MAPURUNGA, G. M. P. Tejuçuoca: Potencialidade e Vocação Turística. Dissertação (Mestrado) – Universidade Estadual do Ceará. Fortaleza, 2002.
MELO, M. S.; CLAUDINO-SALES, V.; PEULVAST, J. P.; SAADI, A.; MELLO, C. L. Processos e Produtos Morfogenéticos Continentais. In: SOUZA, C. R. G. (Ed.). Quaternário do Brasil. Ribeirão Preto: Holos Editora, p. 258-275, 2005.
PEULVAST, J. P.; CLAUDINO SALES, V. Carta morfoestrutural do Ceará e áreas adjacentes do Rio Grande do Norte e da Paraíba. Nota explicativa. In: CPRM: Atlas digital de geologia e recursos minerais do Ceará. Mapas na escala 1:500.000. Serviço geológico do Brasil, Fortaleza, 2003.
______. . Reconstruindo a evolução de uma margem continental passiva: um estudo morfogenético do Nordeste brasileiro. In: SILVA, J. B.; LIMA, L. C.; ELIAS, D. S. (Org). Panorama da Geografia Brasileira I. São Paulo: Annablume, 2006.
PILÓ, L. B. Geomorfologia cárstica. Revista Brasileira de Geomorfologia, v. 1, n. 1, p. 88-102, São Paulo, 2000.
SUGUIO, K. Geologia do quaternário e mudanças ambientais. São Paulo: Oficina de Textos, 2010.
VERÍSSIMO, C. U. V.; RICARDO, J. M.; BARCELOS, A. C.; NOGUEIRA NETO, J. A.; SILVA FILHO, W. F.; NASCIMENTO JÚNIOR, J. V.; PAIVA, A. O. Espeleoturismo e microclima da Gruta de Ubajara, CE. Estudos Geológicos, V. 15, p. 242-251, Recife, 2005.
WANG, X.; AULER, A. S.; EDWARDS, R. L.; CHENG, H.; CRISTALLI, P. S.; SMART, P. L.; RICHARDS, D. A.; SHEN, C. C. Wet periods in northeastern Brazil over the past 210 kyr linked to distant climate anomalies. Nature, v. 432, p. 740-743, 2004.
XIMENES, C. L. Tejuçuoca: uma nova área espeleoturística no nordeste do Brasil. InformAtivo SBE - Sociedade Brasileira de Espeleologia, n. 90, p.22-23, jan./abr. 2005.