Autores

Souza, J.L. (UFPE) ; Santos, L.D.J. (UFPE) ; Corrêa, A.C.B. (UFPE) ; Girão da Silva, O. (UFPE)

Resumo

A planície do Recife constitui um geossistema com alto grau de complexidade, tanto no que se refere à organização espacial de seus atributos físico- naturais, quanto do processo de ocupação urbana. Sua formação envolveu fenômenos de ordem tectônica, sedimentar, paleoclimática, eustática e antrópica, que se processaram em diferentes escalas de tempo. No contexto regional de relevo, configura-se como sendo parte integrante das bacias sedimentares costeiras Pernambuco e Paraíba, sendo formada por sedimentos depositados durante o período quaternário. Por se tratar de uma feição geomorfológica que sofreu a influência de diversos sistemas deposicionais por conta das inúmeras variações do nível do mar a que foi submetida ao longo dos últimos 2 milhões de anos, apresenta uma grande variedade de depósitos sedimentares correspondentes aos múltiplos ambientes de sedimentação desenvolvidos como resposta a vigência da ação marinha, flúvio-marinha, fluvial e coluvial ao longo de sua extensão.

Palavras chaves

Planície do Recife; evolução da paisagem; Sistema deposicional

Introdução

De acordo com Lima Filho et. al. (1991) a gênese da planície do Recife tem relação direta com os processos tectônicos relacionados a abertura do oceano Atlântico e a separação dos continentes Sul-americano e Africano durante o cretáceo; posteriormente houve o desenvolvimento das bacias sedimentares costeiras entre o cretáceo e o neógeno; e a deposição de sedimentos que viriam formar os depósitos quaternários. Evidenciando a coexistência de processos que se sucederam numa escala de milhões de anos e outros que se desencadearam no intervalo de milhões de anos. Durante os pulsos finais da separação entre os continentes sul- americano e africano registrou-se a ocorrência de esforços extensionais de grande magnitude na região que corresponde as atuais bacias Pernambuco e Paraíba. Lima filho et. al. (1991) afirmam que o movimento rotacional da microplaca do nordeste, que deu origem as bacias Tucano-Jatobá e Sergipe- Alagoas, provocou um empurrão do Lineamento Pernambuco para o norte. A partir desse momento foi formada a depressão que viria de desenvolver uma baía, que posteriormente, seria preenchida por sedimentos e daria origem a atual planície do Recife. Estudos de Chang et. al. (1990) evidenciam que a evolução das bacias sedimentares Pernambuco e Paraíba tem relação com a formação da planície do Recife, devido ao fato da mesma estar situada no limite entre ambas. De acordo com Lima Filho e Monteiro (1998) a bacia Pernambuco, possui uma sedimentação correspondente à mega sequência continental. O lineamento Pernambuco formou um alto estrutural elevado até o final do turoniano impedindo que a sedimentação vigente na bacia Pernambuco se propagasse para o norte e por conta disso a deposição sedimentar da bacia Paraíba só apresenta registros a partir da sequência marinha transgressiva. Os eventos deposicionais ocorridos nas bacias sedimentares costeiras Pernambuco e Paraíba no intervalo entre cretáceo e neógeno foram fundamentais para o surgimento da estrutura necessária para a formação da planície do Recife, porém por serem mais antigos e estarem a uma profundidade considerável seu estudo possuem alto grau de complexidade e grande dificuldade de reconstituição, tendo em vista que os registros sedimentológicos do cretáceo são insipientes e/ou encontram-se bastante alterados. Os registros peleoambientais mais significativos da origem e evolução geomorfológica da planície do Recife remontam o período Quaternário, onde tivemos a ocorrência de episódios de glaciação, interglaciação e sua influência nas variações do nível do mar na sedimentação costeira, fluvial e coluvial ao longo dos seus diferentes setores. Neste cenário as análises dos depósitos Quaternários conseguem reconstituir de maneira satisfatória a sucessão de eventos geomorfológicos responsáveis pela formação e desenvolvimento do ambiente de planície. Os registros das variações do nível do mar e a formação dos depósitos quaternários constituem peças imprescindíveis para uma reconstituição mais completa de como se deu os diversos processos sedimentológicos ao longo do espaço, nos diferentes intervalos de tempo. Análises realizadas pela CPRM (2001) constataram que durante o Quaternário ocorreu uma sedimentação bastante representativa na região, representada por depósitos arenosos, argilosos, fluviais palustres, terraços fluviais e marinhos, praias, recifes e material coluvial, deixando claro a importância do estudo e o desenvolvimento de novas n metodologias aplicáveis ao desenvolvimento da Geomorfologia do Quaternário. Nesse contexto a análise litológica de perfis de poços tubulares se apresenta como uma ferramenta capaz de explicar como se deu os diferentes processos de sedimentação na planície do Recife e a importância de cada sistema deposicional na formação dos processos e formas ao longo dos diferentes setores do ambiente de planície, e partir de então reconstituir a sua origem e evolução.

Material e métodos

A planície do Recife localiza-se no estado de Pernambuco (Figura 01) ocupa a área de contato entre as bacias sedimentares Pernambuco e Paraíba. Estudos de Bizzi et. al. (2003) sugerem que o preenchimento sedimentar da bacia Pernambuco iniciou-se com a Formação Cabo, composta por arcósios e conglomerados; seguido pela Formação Ipojuca, contendo rochas vulcânicas alcalinas; sobrepostos pela Formação Estiva preenchida por calcários dolomitizados em sua porção superior e uma sequência siliciclástica progradante de águas profundas, representada pela Formação Algodoais. A bacia Paraíba é composta por três sub-bacias: Olinda, Alhandra e Miriri. Apresenta em sua base uma sequência de clástos grosseiros da Formação Beberibe, passando lateralmente aos clástos grosseiros à finos da Formação Itamaracá, sobreposta por calcilutitos e margas maastrichtianas da Formação Gramame, sobrepostos por calcários e margas de idade paleocênica da Formação Maria Farinha. Segundo Mabesoone et. al. (1991b) as duas bacias são recobertas pela formação barreiras, constituída por sedimentos areno- argilosos, pouco consolidados, com distintas fáceis de leques aluviais, canais fluviais e planícies de inundação depositados no limite plioceno/pleistoceno. Dominguez (1990) relata que a sedimentação de sua porção costeira foi controlada fundamentalmente por progradações e retrogradações da linha de costa, responsáveis pela deposição de diversas classes de sedimentos durante o Quaternário. Tais registros podem ser encontrados em testemunhos de sondagem e perfis litológicos resultantes da perfuração de um poço tubular, através da análise e interpretação das seções estratigráficas é possível definir a litologia, as fácies sedimentares e os sistemas deposicionais vigentes em cada setor da planície do Recife durante cada intervalo de tempo. Para atingirmos os resultados pretendidos será utilizado o SIAGAS (Sistema de Informações de Águas Subterrâneas), uma ferramenta de análise e interpretação dos dados geológicos e com isso chegarmos a uma história evolutiva mais próxima da realidade. De acordo com Lima e Branco o SIAGAS WEB é um software disponibilizado pela CPRM (Companhia de Pesquisas de Recursos Minerais). Trata-se de uma plataforma livre onde podem ser efetuadas consultas de dados e informações geológicas georreferenciadas dos perfis litológicos de todo o Brasil. A base teórico-metodológica utilizada na construção desse trabalho será semelhante a utilizada por Souza (2013), na compartimentação de relevo da planície do Recife. A partir da metodologia apresentada será possível: 1. Localizar os poços espacialmente com o intuito de estabelecer os pontos onde será realizada a análise dos perfis litológicos com o auxílio do SIAGAS; 2. Visualizar a coluna estratigráfica dos depósitos sedimentares a partir da análise dos perfis litológicos dos poços tubulares disponíveis; 3. Identificar os depósitos que compõem o preenchimento sedimentar dos diferentes setores da planície do Recife; 4. Entender de que forma os depósitos sedimentares estão associados às variações no nível do mar e os mecanismos de sedimentação marinha, fluvial e coluvial existentes em cada ambiente da planície. Para fins dessa pesquisa serão utilizados 3 perfis litológicos de poços tubulares como amostra para cada um dos ambientes deposicionais da área de estudo. O poço 01-BV.59, localizado no bairro de Boa viagem, na zona sul da cidade, é uma amostra da sedimentação marinha proveniente da última Regressão marinha; o poço 02- ILE.06, situa-se no bairro da Ilha do Leite na área central do Recife, e representa a sedimentação fluvial no ambiente continental com intercalações de sedimentação marinha durante o quaternário; o poço 03-IBU.01, localiza-se no bairro do Ibura, zona oeste da cidade, representa as fácies resultantes da sedimentação na zona de contato entre o ambiente entre a planície do Recife e as encostas da formação barreiras.

Resultado e discussão

De acordo com Casseti (2005) a morfologia atual da paisagem preserva, muitas vezes, indicadores como formas de relevo ou depósitos correlativos, que permitem a reconstituição de sua história, mostrando que sua gênese é decorrente da alternância das forças antagônicas ao longo do tempo geológico. Segundo Viero et. al. (2002) a utilização de dados de poços tubulares e sondagens, tem adquirido significativa importância na atualidade, pois permite ao pesquisador tecer considerações sobre a gênese e evolução de fenômenos ocorridos em períodos geológicos pretéritos, apresentando a possibilidade de obtenção de informações relativas aos sedimentos acumulados em antigas bacias sedimentares e, com isso, chegar a conclusões mais objetivas e completas sobre a evolução paleogeográfica de uma planície. Quanto maior a profundidade das camadas sedimentares tem-se um aumento progressivo da dificuldade de coleta de dados acerca de suas características sedimentológicas, estratigráficas e litológicas. Os depósitos situados nas camadas mais superficiais tendem a serem mais homogêneos, representando apenas os últimos acontecimentos da história quaternária do ambiente analisado. Souza (2013) discorre que a partir da análise da coluna estratigráfica de cada depósito é possível identificar como se deu o empilhamento sedimentar num dado intervalo de tempo, assim como descrever quais classes de sedimentos estão depositados de acordo com a profundidade, e posteriormente agrupá-los a partir de seus dados litológicos, faciológicos e cronológicos. E de posse destes dados, reconstituir de forma adequada quais foram os sistemas deposicionais responsáveis pela sedimentação de cada setor da planície em determinado intervalo de tempo e, assim, elucidar a história evolutiva da mesma. Suguio (2010) afirma que as flutuações de níveis relativos do mar e o transporte longitudinal de sedimentos associados com mudanças paleoclimáticas, controlaram a construção das planícies da costa brasileira. Dominguez et. al. (1990) identificaram em Pernambuco testemunhos de dois níveis marinhos elevados. O mais externo, holocênico, está relacionado à Última Transgressão, que alcançou um máximo em torno de 5 metros acima do atual nível médio do mar por volta de 5.100 anos A.P. O pleistocênico, encontrado nas porções mais internas da planície, está associado à Penúltima Transgressão, que alcançou alturas de 8 a 10 metros acima do nível médio do mar, há cerca de 123.000 anos A.P. Os testemunhos desses dois grandes episódios transgressivos foram responsáveis pela gênese de depósitos sedimentares, identificados por meio da análise de dados de sondagem e perfuração de poços tubulares, ajudando, assim, a reconstituir o processo evolutivo dos setores marinhos da planície do Recife. Tais condições são propícias para as respectivas modificações na distribuição dos depósitos sedimentares e o surgimento de um marcador na seção estratigráfica da coluna sedimentar. Foram analisados 3 perfis litológicos de poços tubulares com a utilização do SIAGAS WEB. A partir de suas descrições foi possível estabelecer uma relação entre os episódios de sedimentação promovidos por uma série de sistemas deposicionais vigentes na planície ao longo de diferentes intervalos de tempo, com a existência de depósitos sedimentares correlativos aos mesmos períodos que se encontram preservados na coluna sedimentar, e assim fazer proposições sobre quais sequências de eventos foram responsáveis pela gênese e evolução dos diferentes setores da planície do Recife. A análise litológica do poço 01, nomeado de BV.59 (figura 02) identificou a presença de depósitos costeiros formados durante a Última Transgressão Marinha, ocorrida a cerca de 5.100 anos Antes do Presente. os seus depósitos possuem uma predominância da fração areia e a formação de arenitos em profundidade a partir das camadas arenosas disponíveis com uma espessura de cerca de 20-30 metros a partir de 76 metros de profundidade. Nas camadas superiores temos a ocorrência de material mais grosso, formando um gradação direta entre areia média, areia grossa e conglomerados, nas profundidades de 0-6, 6-10 e 10-11 metros respectivamente. O intervalo entre as camadas arenosas é preenchido por camadas argilosas entre 11-16, 30-36, 61-76 e 99-101 metros de profundidade o que indica momentos de deposição de sedimentos flúvio-lagunares típicos de ambientes estuarinos. A seção estratigráfica indica a ausência de depósitos anteriores a idade quaternária até 148 metros de profundidade. Neste setor a construção do ambiente de planície se deu a partir de um sistema deposicional marinho durante o quaternário, responsável pela cobertura dos depósitos sedimentares terciários. Os dados litológicos do poço 02 (figura 03), denominado ILE.06 apontam a ocorrência de deposição fluvial, subordinada à processos estuarinos desenvolvidos nos cursos superiores das bacias dos rios Capibaribe, Beberibe e Pina. Nesse ambiente coexiste uma grande variedade de sedimentos, como resposta ao retrabalhamento fluvial desencadeado no período holocênico. Há uma leve tendência de concentração de material inconsolidado nas frações areia e argila ao longo dos primeiros 18 metros do perfil litológico e a predominância de pacotes areníticos entre 18-167 metros. Entre 21 e 33 metros tem-se a ocorrência de arenito calcífero pertencente a Formação Beberibe, evidenciando a ocorrência de sedimentos pré-quaternários no pacote sedimentar referente a bacia Paraíba ainda nas camadas superiores da planície do Recife. Formando porções consideráveis dos ambientes fluviais, flúvio-marinhos e flúvio-lacustres na região. Outro dado relevante é a presença de rochas cristalinas a uma profundidade de 167 metros, corroborando com a tese de que os depósitos existentes nessa bacia não são muito espessos, diferentemente dos pacotes sedimentares encontrados na bacia Pernambuco que em algumas regiões podem chegar a 3.000 metros de profundidade. A descrição do poço 03 (Figura 4), IBU.01 aponta a ocorrência de depósitos sedimentares coluviais típicos de um sistema de Leques Aluviais, que reflete a intensa atuação dos sistemas fluviais ao longo de um ambiente de encosta na zona de contato entre com planície flúvio-marinha, nesse cenário os rios retiram sedimentos das camadas com cotas altimétricas mais elevadas compostos pelos depósitos pliocênicos/pleistocênicos da Formação Barreiras. Posteriormente depositam tais sedimentos ao longo dos seus respectivos vales. Todo o pacote sedimentar é composto por uma intercalação de material argiloso inconsolidado e arenitos, evidenciando uma dinâmica bastante heterogênea entre a competência dos sistemas fluviais em erodir a paisagem, a composição mineralógica do terreno e o ângulo de inclinação das encostas, dando origem aos setores colúvio-aluviais existentes na Planície do Recife situados na zona de contato com as colinas da Formação Barreiras. Os resultados aqui apresentados são preliminares e fazem parte integrante de um estudo maior que possui um universo amostral bem mais abrangente, que em estudos posteriores trará dados mais conclusivos, capazes de fazer correlações bem mais conclusivas sobre o processo de formação e evolução da planície do Recife.

Figura 03. Análise litológica do Poço ILE. 06. SIAGAS WEB

Perfil litológico referente ao poço ILE. 06. situado no bairro da Ilha do Leite, região central do Recife. Fonte: SIAGAS WEB.

Figura 04. Análise litológica do Poço ILE. 06. fonte: SIAGAS WEB

Perfil Litológico referente ao poço IBU. 01. Situado no bairro do Ibura, zona oeste do Recife. Fonte: SIAGAS WEB

Figura 02. Análise litológica do poço BV. 59. fonte: SIAGAS

Perfil litológico referente ao poço BV.59. Situado no Bairro de Boa Viagem, zona sul do Recife. fonte: SIAGAS WEB.

Figura 01. Localização da planície do Recife e distribuição dos poços.

Localização Geográfica da planície do Recife e distribuição espacial dos poços tubulares.

Considerações Finais

Para Souza (2013) as mudanças ambientais são cíclicas, e por isso a resposta (output) do sistema a essa pertubação contribui para restabelecimento de novas condições de repouso, gerando novos processos geomorfológicos e a geração de formas de relevo com um maior grau de subordinação as condições ambientais vigentes, confirmando, assim, a relação muito próxima entre a mudança ambiental, a perda do equilíbrio, o reajuste do sistema e as novas condições de equilíbrio do mesmo. A partir das análises realizadas por este trabalho é possível tecer considerações sobre um padrão de distribuição espacial dos depósitos sedimentares existentes, tanto em superfície, quanto em subsuperfície nos diferentes setores da planície do Recife, a partir da análise litológica de seus sedimentos. Sendo possível apreender a dinâmica dos diferentes sistemas deposicionais ao longo do tempo e espaço e relacioná-los com os diferentes processos geomorfológicos, entendendo a importância da sedimentação marinha, fluvial, flúvio-marinha e coluvial na construção de uma planície. A análise litológica dos 04 perfis litológicos de poços tubulares a partir do SIAGAS WEB, contribuiu de forma decisiva para a mensuração e verificação de qual ambiente de deposição foi responsável pela origem e evolução da planície do Recife e a atual fisiologia da paisagem, evidenciando um alto grau de subordinação das formas de relevo aos sistemas deposicionais atuantes.

Agradecimentos

Agradeço Universidade Federal de Pernambuco pela excelente formação acadêmica e ao Grupo de estudos do Quaternário do Nordeste, pertencente ao Departamento de Geografia da UFPE e os meus orientadores Antonio Carlos de Barros Corrêa e Osvaldo Girão da Silva pela paciência e profissionalismo durante a orientação.

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