Autores

de Souza Maia, R. (UFPB) ; Otaviano Praça de Souza, J. (UFPB)

Resumo

Diante da problemática hídrica na qual o Nordeste brasileiro encontra-se, estudar os ambientes fluviais inseridos na dinâmica do semiárido se faz mais necessário e contundente, pois as reservas naturais de água se mostram escassas e com alto valor de evapotranspiração. O presente trabalho desenvolveu-se com o objetivo de caracterizar atributos específicos existentes no sistema fluvial a partir da abordagem teórica/metodológica dos estilos fluviais (River styles), e a partir disto analisar o comportamento de cada dos três trechos escolhidos na bacia do Riacho Jucurutu – PB, em São João do Tigre, Cariri Paraibano. Os trechos realizados na área de pedimento apresentavam o leito arenoso com estilo fluvial não confinado (>90% apresentam planícies de inundação) e semi-confinado (10-90% do trecho), o trecho nas áreas de encostas íngremes e topo plano o estilo confinado com leito rochoso(<10% apresenta planícies de inundação) se faz presente pelo forte controle estrutural existente no canal. P

Palavras chaves

Semiárido; Estilos Fluviais; Sistema Fluvial

Introdução

Em zonas semiáridas como o Nordeste brasileiro a questão hídrica se faz mais vital e contundente em razão da baixa e irregular precipitação, desta forma os recursos que dizem respeito às reservas naturais de água se mostram escassas e com alto valor de evapotranspiração (VIEIRA, 2003). Desta forma as políticas públicas para o semiárido estão voltadas para a construção de barragens como forma de gestão dos recursos hídricos, contudo o planejamento desses reservatórios, normalmente, se baseia apenas na quantidade de precipitação da área de drenagem, que seria o total de água disponível para o reservatório (OLIVEIRA e LANNA, 1997). Assim o semiárido nordestino visto apenas por esse viés de baixa precipitação, alta evapotranspiração e escassez hídrica, acaba negligenciando questões relacionadas às dinâmicas de produção, transporte e sedimentação do sistema; entre outras questões com ênfase em geomorfologia fluvial; necessárias para a gestão ambiental da área, e não apenas para as questões políticas/sociais dos usos da água (SOUZA, 2014). Desta maneira a condição de escassez hídrica impulsiona pesquisas voltadas ao entendimento da dinâmica existente nos sistemas fluviais semiáridos, assim estrutura teórica para o entendimento do sistema fluvial parte da abordagem sistêmica que tem como principal característica a visão integrada e que se preocupa em analisar as inter-relações dos elementos, onde a compreensão do comportamento e funcionamento dos sistemas só será possível com estudos integrados dos elementos e organização dos mesmos como um todo (PEREZ FILHO, 2004). Verticalizando os estudos para as terras secas Souza (2014) afirma que, para se entender e estudar esses ambientes é imprescindível compreender os processos fluviais que ali acontecem. Desse modo por mais que sejam rios dependentes da estação chuvosa, ou seja, sem um fluxo perene essa paisagem é fruto desses processos ligados a dinâmica fluvial no semiárido, que se configura de forma distinta de ambientes úmidos, caracterizando-se pelos diferentes impactos dos inputs de energia no sistema, em especial a relação precipitação e escoamento superficial, (SOUZA E ALMEIDA, 2015). Assim a metodologia dos estilos fluviais surge como forma de compreensão dessa dinâmica fluvial, aplicando-se em trabalho no Brasil em diferentes ambientes. Metodologia essa que, foi aplicada na área da Vila Dois Rios localizada Centro de Estudos Ambientais e Desenvolvimento Sustentável da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (CEADS/UERJ), a pesquisa e questão teve por objetivo identificar os Estilos Fluviais existentes nas bacias hidrográficas da Vila dois Rios, Ilha Grande (RJ). É possível citar estudos feitos no Brasil com a utilização da metodologia dos estilos fluviais, mais especificamente no semiárido pernambucano no município de Belém de São Francisco, Mesorregião do São Francisco, na bacia do riacho Mulungu. Tiverem como foco a obtenção de informações aos inputs antropogênicos no sistema fluvial, assim os autores CORREA, at al (2008). fizeram a matriz de informação partir do conjunto de atributos da bacia Riacho Mulungu, classificando um elemento do primeiro estágio da metodologia. Desta maneira existem possibilidades para entender a dinâmica fluvial na utilização de metodologias de classificação de tipologias fluviais, como vem sendo utilizadas para a gestão de bacias hidrográficas por permitir compreender as interdependências que ocorrem entre os diferentes trechos do rio desde a nascente até a foz (LIMA, 2013). O presente artigo busca caracterizar atributos específicos existentes no sistema fluvial a partir da abordagem teórica/metodológica dos estilos fluviais (BRIERLEY e FRYIRS, 2005), que permite a identificação das unidades geomórficas e a compreensão da dinâmica fluvial, e a partir disto analisar o comportamento de cada estilo fluvial existente em três trechos escolhidos em campo da bacia do Riacho Jucurutu – PB, localizada no município de São João do Tigre, Cariri Paraibano.

Material e métodos

A bacia Riacho Jucurutu compreende uma área de aproximadamente 560,8 km² estando introduzida na microrregião do Cariri paraibano no município de São João do Tigre. No que diz respeito à geologia base da área em questão apresenta características de falha transcorrentes, um cisalhamento tanto de ordem dextral quanto de ordem sinistral, respectivamente na porção sul e norte da bacia, (CPRM, 2005). Para que a pesquisa fosse realizada com êxito foram necessárias algumas etapas metodológicas: como trabalhos de campo, levantamento de dados físicos da bacia, a partir do sensoriamento remoto e auxilio das imagens de (SRTM) e ASTER GDEM, identificação dos tipos de canais (não confinado, semi-confinado e confinado), utilização da estação total (Leica Geosystems) para as cotas altimétricas do perfil lateral de cada trecho representativo e o gradiente do canal. Posteriormente foi feita o tratamento dos dados para a confecção dos mapas dos estilos fluviais no SIG (Sistema de Informação Geográfica) ArcMap 10.2 e por fim, uso do excel para a realização dos cálculos e elaboração dos perfis laterais e longitudinais. O arcabouço metodológico será o dos estilos fluviais, desenvolvida por Brierley e Fryirs (2005), que tem como foco o comportamento fluvial e de acordo com os autores dos estilos fluviais (River Styles) representa uma metodologia de classificação de segmentos do rio que apresentam um conjunto comum de características geomorfológicas e hidrodinâmicas, (LIMA, 2013). Dessa forma o principal motivo de se trabalhar com ambientes fluviais no semiárido Nordestino tem a ver com a necessidade de se compreender o sistema fluvial e a sua dinâmica inserida em terras secas, além de ser imprescindível um estudo verticalizado para a área em questão, para que a partir desse estudo e entendimento seja possível um planejamento e gestão dos recursos hídricos. A abordagem metodológica dos estilos fluviais permite captar e identificar as relações existentes dos processos e formas nos quais o rio está inserido, no entendimento de que essas relações estão interiormente no contexto da paisagem e da bacia, fazendo-se perceber que o rio ocupa um papel muito importante no sistema físico, assim um segmento do rio pode apresentar diferentes tipos de estilos fluviais, nos permitindo enxergar que cada um desses tipos pode interagir com a paisagem de formas distintas. A caracterização dos estilos fluviais na Bacia Riacho Jucurutu volta-se para uma avaliação hierarquizada, utilizando os principais controles para compreender o comportamento do rio sendo eles: compartimentação geomorfológica; característica do vale; forma em planta do canal; geometria do canal; unidades geomorfológicas; e composição do leito, (LIMA, 2013). Assim a diferenciação dos trechos fluviais se dá pela presença ou não de planícies de inundação, que surgem quando se tem o extravasamento do fluxo de um determinado canal. Essa característica de extravasar o fluxo hídrico se dá em canais não confinados (ou vale aluvial), mais de 90% do trecho apresentando planície de inundação, parcialmente confinado, entre 10% e 90% do trecho com planície de inundação e podendo ser confinado, com menos de 10% do trecho com planície de inundação (BRIERLEY e FRYIRS, 2005). Desta maneira para que o artigo seja realizado com êxito são necessárias algumas etapas metodológicas para que os objetivos sejam alcançados: como mapeamento por imagens de satélite, trabalhos de campo, levantamento de dados físicos da bacia, classificação das unidades de paisagem, identificação dos tipos de canais, escolha dos três trechos representativos, desenvolvimento do quadro com a matriz de informação para caracterizar os estilos fluviais da Bacia Riacho Jucurutu – PB, assim geomorfologicamente os estilos fluviais fornecem um quadro integrador para examinar as interações de processos biofísicos em rios em toda a bacia de drenagem (BRIERLEY e FRYIRS, 2000).

Resultado e discussão

Para a bacia em questão (figura 1) foram elencados três trechos representativos, nos quais apresentam estilos fluviais distintos: Canal entrelaçado (figura 2), canal arenoso com planície descontínua (figura 3) e canal rochoso em garganta (figura 4). Para cada trecho foi realizado a parte inicial da metodologia, que consiste na identificação do tipo de vale mostrando se existe ou não extravasamento de fluxo, o gradiente do canal, identificação das unidades geomórficas que compõem determinado estilo fluvial, a cobertura do solo e porte da vegetação associada, elaboração do perfil lateral para cada trecho, pertencente aos três rios principais da bacia e: Rio do Tigre, Riacho Cacimbinha e Riacho Santa Maria. É importante ressaltar que o trabalho realizado abrange a parte inicial da metodologia, existindo assim outras etapas que desta maneira para cada estilo fluvial foram preenchidos por alguns elementos que compõem a matriz dos estilos fluviais, assim como: Configuração de vale, configuração do canal, textura do material do leito, unidades geomórficas e vegetação associada. O trecho classificado como Estilo Fluvial de Canal Entrelaçado inserido na foz do Riacho do Tigre, no qual encontra-se com o rio do Espinho apresentou a configuração de vale de não confinado (>90% apresentam planícies de inundação), mostrando dessa forma que ocorre extravasamento de fluxo e consequentemente formação de planície de inundação. O mesmo estilo fluvial apresentou nove unidades geomórficas, nas quais temos: terraço (planície de inundação que não sofre influencia do rio atualmente), planície do canal secundário, canal secundário, planície de inundação do canal secundário, canal secundário, barra arenosa, canal arenoso separado pela barra e planície de inundação do Rio Espinho. Levando em consideração a textura arenosa do material de leito, obtém-se formas associadas como, planície de inundação com depressões e floodrunner (canais insipientes na planície de inundação), apresentando um canal de forma singular para entrelaçado com presença de barras arenosas laterais e no meio do canal e também depressões escavadas, assim a respeito da cobertura do solo a vegetação de caatinga mostrou diferentes portes (herbácea, arbustiva e arbórea), onde as herbáceas se concentravam nas margens de forma densa e no leito do canal de forma espaçada, as arbustivas estavam presentes em quase todas as unidades geomórficas, mas predominantes nas barras arenosas e planícies, já arbóreas de uma maior estabilidade e por possuírem o sistema radicular mais ramificado se concentraram no terraço. É relevante explicitar que o trecho realizado na foz da bacia Riacho Jucurutu, possuía intervenções antrópicas, a partir das cercas, estradas rurais e principalmente atividade agrícola como um todo, causado mudanças nos canais a montante e que assim como outros rios semiáridos comporta-se de forma diferente em estágio de alta vazão e baixa vazão. O trecho classificado como Estilo fluvial de canal arenoso com planície descontínua (figura 03) está localizado em uma área de confluência do Rio Cacimbinha com o Riacho do Tigre, apresentando a configuração do vale semi- confinado (10-90% do trecho), onde ocorre extravasamento do fluxo do lado esquerdo do rio, pois tem-se um controle estrutural na margem direita, o mesmo possui material de leito com textura arenosa, com diferenciação nas margens configurando um canal irregular apresentando uma valor médio do gradiente de 2,73m/Km, com sinuosidade média configurando um dos valores mais baixos dos estilos fator esse que pode gerar erosão nas margens côncavas e extravasamento do fluxo nas margens convexas. A partir da configuração do vale, o estilo fluvial em questão apresentou seis unidades geomórficas sendo elas, topo de encosta com pedregosidade, margem direita com presença de afloramento rochoso, canal com leito arenoso, barra arenosa lateral, planície de inundação e encosta. Outras formas associadas presentes no trecho semi-confinado fazem alusão a atividades entrópicas, com a finalidade de se reter água, como as escavações de cacimbas, confecção de barragens de pedra a jusante da bacia, construções de poços amazonas e depressões no leito do rio e também as atividades de agrícolas. A cobertura do solo caracterizou-se pelo domínio em sua grande maioria da caatinga arbustiva, presente em todas as unidades exceto na margem direita do canal arenoso, tendo uma cobertura espaçada de arbóreas no topo da encosta. O trecho denominado e classificado por Estilo Fluvial de Canal Rochoso em Garganta (figura 04) que localiza-se nas áreas de cabeceiras da bacia, são característicos por terem controle geológico e erosivo forte, desta maneira a configuração do vale corresponde ao tipo confinado (<10% apresenta planícies de inundação) como mostra o perfil lateral, ou seja, por conta da geologia não há extravasamento de fluxo, apresentando o valor mais elevado entre os gradientes apresentados de 63,35m/Km. Esse tipo de estilo fluvial na alta vazão (período chuvoso) apresenta alta energia podendo até transporte blocos maiores a curta distância, o que é corroborado pela vivência dos moradores locais. As práticas antrópicas presentes neste trecho confinado são mais voltadas para a agricultura e pecuária, no entanto que a barragem de pedra construída a 13 anos presente na propriedade, o mesmo fez para retenção de sedimento para que assim pudesse plantar herbáceas para o alimento do gado. Com a configuração de vale confinado o trecho apresentou cinco unidades geomórficas no canal, encosta íngreme (direita), margem direita e esquerda rochosa estável, canal rochoso com afloramento rochoso e lâminas de areia, margem Desta maneira o canal rochoso é único e simétrico com baixa sinuosidade. No que diz respeito a cobertura do solo a caatinga arbustiva e arbórea intercalaram-se em diferentes unidades geomórficas, como nas encostas e margens estáveis, mas no leito do canal prevaleceu uma cobertura de herbáceas espaçadas. Visto que os trechos que foram representativos para o estudo, dois apresentavam o canal arenoso, podendo ser um fator potencializador para o extravasamento do fluxo e consequentemente a formação de planície de inundação, configurando um trecho não confinado (>90% apresentam planícies de inundação) e um semi-confinado (10-90% do trecho). O trecho que foi realizado na cabeceira de drenagem da bacia se enquadra no estilo confinado (<10% apresenta planícies de inundação), no qual não ocorre a formação de planície de inundação principalmente pelo forte controle estrutural existente no canal.

(Figura 1)

Mapa de Localização da Bacia Jucurutu - PB

(Figura 2)

Estilo Fluvial de Canal Entrelaçado. Mapa, perfil lateral e imagem.

(Figura 3)

Estilo Fluvial de Canal Arenoso com planície descontínua. Mapa, perfil lateral e imagem.

(Figura 4)

Estilo Fluvial de Canal em Garganta. Mapa, perfil lateral e imagem.

Considerações Finais

Desta maneira os trechos elencados como os representativos da bacia mostram características e processos diferenciados, onde a compartimentação geomorfológica de pedimento tem predominância de canais arenosos, com a possibilidade de extravasamento de fluxo assim como o trecho da Foz não confinado e o trecho presente no afluente Rio Cacimbinha semi-confinado, no entanto que o trecho do Riacho Santa Maria confinado sofre grande controle geológico das áreas de encostas íngremes e topo plano. A classificação inicial dos estilos fluviais da bacia Riacho Jucurutu permitiu ter um contato com a metodologia, mas principalmente da aplicabilidade da mesma de forma primária na bacia em questão, possibilitando entender a dinâmica intrínseca nos canais fluviais existente nos ambientes semiáridos, levando em consideração os aspectos físicos e antrópicos nos processos fluviais presentes na bacia. Assim com a identificação dos estilos fluviais a partir da configuração do vale, se faz contundente e eficaz em áreas semiáridas, almejando as etapas futuras da metodologia como o planejamento e utilização da mesma para a gestão dos recursos hídricos existentes nessa área. Contudo por ser um estudo inicial é necessário que ocorra trabalhos posteriores à este, no que diz respeito a necessidade da obtenção de informações em várias perceptivas dessas áreas, que ainda são escassas.

Agradecimentos

Referências

BRIERLEY, G. et al. Application of the River Styles framework as a basis for river management in New South Wales, Australia. Applied Geography 22, v. 22, p. 91-122, 2002.
BRIERLEY, G.; FRYIRS, K. Geomorphology and river management: applications of the river styles framework. Blackwell Publishing. 2005.
BRIERLEY, G. J.; FRYIRS, K. River Styles, a Geomorphic Approach to Catchment Characterization: Implications for River Rehabilitation in Bega Catchment, New South Wales, Australia. Environmental Management, v. 25, n. 6, p. 661-679, 2000.
CPRM. Projeto cadastro de fontes de abastecimento por água subterrânea. Diagnóstico do município de São João do Tigre, Estado da Paraíba. Recife: CPRM/PRODEEM, 2005.
LIMA, R. N. S; MARÇAL, M. S. Avaliação da condição geomorfológica da bacia do Rio Macaé – Rj a partir da metodologia de classificação dos estilos fluviais. Revista Brasileira de Geomorfologia, v.14, n.2, (Abr-Jun) p.171-179, 2013.
MIRANDA, E. E. de; (Coord.). Brasil em Relevo. Campinas: Embrapa Monitoramento por Satélite, 2005. Disponível em: <http://www.relevobr.cnpm.embrapa.br>. Acesso em: 1 mar. 2016.
OLIVEIRA, J. A; LANNA, A. E. L. Otimização de um sistema de múltiplos reservatórios atendendo a múltiplos usos no Nordeste Brasileiro. RBRH Revista Brasileira de Recursos Hídricos. Vol n.2, p. 123-141, Jul./Dez. 1997.
SOUZA, J. O. P. Sistema fluvial e açudagem no semiárido, relação entre a conectividade da paisagem e dinâmica da precipitação, na bacia de drenagem do Riacho Do Saco, Serra Talhada, Pernambuco. 2011. Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal de Pernambuco. Programa de pós-graduação em geografia. Recife, p. 17-19. 2011.
SOUZA, J. O. P. Modelos de evolução da dinâmica fluvial em ambiente semiárido – bacia do riacho do saco, serra talhada, Pernambuco. Tese (Doutorado). Universidade Federal de Pernambuco, Campus Recife, Curso de Pós-Graduação em Geografia. Recife. 2014.
SOUZA, J. O. P.; ALMEIDA, J. D. M. Processos fluviais em terras secas: uma revisão. Revista OKARA: Geografia em debate v.9, n.1, p. 108-122, 2015. ISSN: 1982-3878 João Pessoa, PB, DGEOC/CCEN/UFPB. 2015.
VICENTE, L. E. FILHO, A. P. Abordagem sistêmica e geografia. GEOGRAFIA, Rio Claro, v. 28, n. 3, p. 323-344, set./dez. 2003.
VIEIRA V. P. P. B. Desafios da Gestão Integrada de Recursos Hídricos no Semiárido. Revista Brasileira de Recursos Hídricos, Volume 8 n.2 Abr/Jun 7–17, 2003.