Autores
Cruz, J.S.B. (UNEMAT) ; Souza, C.A. (UNEMAT) ; Oliveira, J.D. (UNEMAT) ; Ribeiro, N.S. (UNEMAT)
Resumo
A bacia hidrográfica do córrego Facão está localizada a sudeste da cidade de Cáceres aproximadamente entre as coordenadas 16°08’48,09”S e 57º34’13,02” W a 16°10’ 29,98” S e 57º44’26,87” W. O objetivo dessa pesquisa foi identificar a geologia e a geomorfologia da bacia hidrográfica do córrego Facão. Os procedimentos metodológicos foram através de trabalhos de gabinete e pesquisa de campo. Por apresentar diferentes características geomorfológicas e geológicas, a bacia hidrográfica foi dividida em três compartimentos: alto, médio e baixo curso, sendo delimitada através das cartas topográficas do Ministério do Exército (1975) em escalas de 1:100.000, folha de Cáceres. Os resultados mostraram que a geologia da bacia hidrográfica é embasada nas Formações Araras, Raizamas, Sepotuba e Pantanal, os Depósitos Detríticos e os Aluviões Atuais. A geomorfologia apresenta três unidades sendo: Província serrana, depressão do rio Paraguai e a planície fluvial do rio Paraguai.
Palavras chaves
geomorfologia ; geologia ; drenagem fluvial
Introdução
A superfície terrestre apresenta diferentes formas de relevo, caracterizado de acordo com as elevações. Essas feições ou formas são formadas através dos processos erosivos, da deposição ou das atividades endógenas que se apresentam na paisagem de formas variadas. Portanto a paisagem é formada por uma série de formas de relevo que respondem ao ambiente no qual elas existem. O meio físico bem como o meio biótico são influenciados pelo clima e se transformam ao longo do tempo. Essas transformações, analisadas de modo sistêmico, ajudam a entender o sistema natural (MAMEDE, 2000). A bacia hidrográfica é uma área de dimensões variadas, drenada por um rio e seus tributários. Esses recursos hídricos se organizam em função das relações entre a estrutura geológica, geomorfológica e as condições climáticas. (NOVO, 2008, MORAIS e ALMEIDA, 2010). De acordo a declividade da área a maioria dos rios apresenta três partes, sendo o trecho da montanha, serras, o trecho do vale e o trecho da planície (POP, 2010). A caracterização ambiental pode ser definida como o conhecimento dos componentes ambientais (Geologia, Geomorfologia, Tipo de solo, Vegetação, Clima) de uma determinada área ou de uma bacia hidrográfica. Portanto há vários estudos apontam sobre caracterização ambiental em bacias hidrográficas dentre eles destaca-se; Mengatto-Junior, Salviano, Batista (2014) no rio Pardo, MS; Souza e Sousa (2014) córrego Piraputanga no município de Cáceres-MT; Santos (2013) na bacia hidrográfica do córrego Cachoeirinha no município de Cáceres. Desde o Renascimento alguns pensadores já preocuparam em compreender a Geomorfologia, portanto, James Hutton é considerado como um dos fundadores da Geomorfologia moderna. Posteriormente Playfair em sua obra Illustrations of the Huttonian theory of the Earth (1982) relatou uma das primeiras observações sobre o comportamento da rede de drenagem. Portanto, a Geomorfologia no Brasil e datada a partir do século XIX, e somente a partir de 1950 que o conhecimento geomorfológico no Brasil evoluiu (CRISTOFOLETTI, 1980). A Geomorfologia é o estudo das formas de relevo, levando em conta a sua natureza, origem, desenvolvimentos de processos e a composição dos materiais envolvidos (GUERRA e MARÇAL, 2012). Portanto o conhecimento geomorfológico e geológico da bacia hidrográfica do córrego Facão é de suma importância para o entendimento dos processos naturais e no planejamento de uso e ocupação da bacia hidrográfica. Esse estudo objetiva identificar a geologia e a geomorfologia da bacia hidrográfica do córrego Facão no município de Cáceres-Mato Grosso.
Material e métodos
Área de estudo A unidade adotada para o estudo foi a bacia hidrográfica do córrego Facão, localizada a sudeste da cidade de Cáceres, aproximadamente entre as coordenadas16°08’48,09 a 16°10’ 29,98”S e 57º34’13,02” e 57º44’26,87” W. A bacia hidrográfica possui uma área de 149,96 km². O córrego Facão nasce na cota altimétrica de 627 m e deságua na planície na cota de 112 m, proporcionando um desnível de 515 m, apresentando, em seu percurso, corredeiras, cachoeiras e vários níveis de bases locais. Pertence a uma bacia hidrográfica de 420 km2. Como afluente principal, possui o córrego Sapezal, que deságua em sua margem esquerda, no baixo curso. Estes dois cursos e seus afluentes nascem nas áreas mais elevadas da Província Serrana (serra Ponta do Morro, serra do Quilombo e serra do Facão) e drenam vasta área nos vales anticlinais e sinclinais, desaguando na planície de inundação do rio Paraguai, contribuindo, assim, com água e sedimentos, para a manutenção da planície submersa mesmo durante o período de estiagem (SOUZA, 2004). Procedimentos metodológicos Para alcance do objetivo o estudo foi desenvolvido através de trabalhos de gabinete e pesquisa de campo. Por apresentar diferentes características geomorfológicas e geológicas, a bacia hidrográfica foi dividida em três compartimentos: alto, médio e baixo curso, sendo delimitada através das cartas topográficas do Ministério do Exército (1975) em escalas de 1: 100.000, folhas de Cáceres. O levantamento bibliográfico foi feito através livros, artigos e nos relatórios RADAMBRASIL (1982). Para confecção dos mapas, de localização e temáticos (Geologia e Geomorfologia), utilizou-se base cartográfica obtida no catálogo de imagens disponíveis no site do Ministério do Meio Ambiente (MMA), CPRM. Foi vetorizado classes e atributos pelo software ArcGis 10.2.2 usando como base dados secundários (MMA, CPRM) e trabalho de campo para confirmação das informações.
Resultado e discussão
Ocorrência litológica e unidades geomorfológicas da bacia hidrográfica do córrego Facão
As unidades geomorfológicas da bacia hidrográfica do córrego Facão de acordo com o Relatório RADAMBRASIL (1980) é a Província Serrana, Depressão do rio Paraguai e a Planície Fluvial do rio Paraguai. As litologias apresentam diferentes formações geológicas que datam do Pré-Cambriano superior ao Quaternário. Essas formações pertencem ao Grupo Alto Paraguai, sendo elas a Formação Araras, Formação Raizama, Formação Sepotuba, Formação Pantanal, os Depósitos Detrítico e os Aluviões Atuais (Figura 1).
A bacia hidrográfica do córrego Facão apresenta três diferentes unidades geomorfológicas: Província Serrana, Depressão do Paraguai e a planície fluvial do rio Paraguai (Figura 2).
Alto curso
O alto curso da bacia hidrográfica do córrego Facão encontra-se nas serras e vales da Província Serrana (Dobramentos Antigos do Alto Paraguai), com ocorrência das seguintes formações litológicas: Araras (calcário), Raizama (arenito) e Sepotuba (folhelho e siltito).
De acordo com o projeto RADAMBRASIL (1982) relevo é caracterizado, originalmente como dobrado, que foi posteriormente erodido, marcados por sinclinais suspensas e anticlinais escavadas, constituída por uma série de alinhamento e cristas paralelas. A Província Serrana aloja pequenos cursos de água que descem dos flocos das anticlinais e das sinclinais.
A Formação Araras é composta principalmente por calcário com intercalações de margas e siltitos na base, e calcários dolomitos no topo. Os calcários em geral são laminados observando localmente extratos micro dobrados e estratificação cruzada e nos afloramentos quase sempre mostram superfície rugosa (RADAMBRASIL, 1982). (RADAMBRASIL1982). São observadas na bacia hidrográfica algumas feições típicas de relevo cársticos como cavernas, poliés, úvula, dolinas, etc..
De acordo com Cardoso et al.(2013) nessa área de relevo cársticos encontra-se a gruta do Facão situada entre a Serra da Colônia e do Serra do Facão e a gruta do Sobradinho entre a Serra da Poção e a Serra Ponta do Morro.
A Formação Raizama é composta por arenitos quartzosos e quartzofeldspáticos com níveis conglomeráticos e subordinadamente por siltitos, argilitos. Em geral são rochas friáveis, provavelmente devido à alteração e às apresentam compactadas e até silicificadas assemelhando-se alguns arenitos e quartzitos.
A Formação Sepotuba é constituída essencialmente por uma sequência de sedimentos pelíticos. Sendo predominantes os folhelhos e siltitos, finamente laminados, micáceos, com intercalações subordinadas de arenitos finos. Quando inalterados os siltitos são compactos, duros, às vezes com aspectos silicificados, mostram fratura conchoidal e fragmentam-se de maneira orientada segundo planos paralelos à estratificação (RADAMBRASIL, 1982).
Na bacia hidrográfica do córrego Facão na Província Serrana possui várias serras e vales, a serra Ponta do Morro (Formação Raizama), onde está localizada a principal nascente do córrego. A serra do Facão, serra da Colônia, serra Bom Jardim, serra Primavera com predomino da Formação Raizama. A serra do Quilombo e a serra Boa Esperança registra a ocorrência da Formação Araras. Os vales registram a ocorrência das formações Araras e Sepotuba.
Nesse compartimento da bacia hidrográfica encontram-se as nascentes do córrego Facão, nos vales e serras da Província Serrana. A nascente pode ser definida como local onde aflora naturalmente a água, podendo ser das rochas e/ou do solo, formando lagos ou curso de água. As nascentes encontradas foram identificadas como: nascente de fundo de vale e nascente de encosta ou contato.
A nascente principal do córrego encontra na Serra Ponta do Morro. Posteriormente no vale, entre as serra Ponta do Morro e Primavera, encontra a nascente de fundo de vale, caracterizada como perene, pois o fluxo de água é continuo durante todo o ano, percorre aproximadamente 100 metros e desagua no córrego Facão.
Na serra do Facão, no embasamento rochoso da formação Raizama aflora a nascente de encosta ou contato na área de declive, a nascente não possui acumulo de água, sendo perene, com grande fluxo e encontra-se em área de fácil acesso.
O córrego Facão apresenta trecho sobre controle estrutural na serra Ponta do Morro e serra do Facão onde há presença de cachoeiras. Nos vales o canal de drenagem é pouco meandrante, com formato de “U” e uma profundidade que varia de 1,29m a 2,33m. O leito fluvial possui trechos de afloramentos rochosos com grandes blocos depositados no leito, provavelmente no período da cheia o fluxo torna-se rápido e turbulento que favorece para o processo de erosão e transporte dos fragmentos das rochas (blocos, areias) da montante para jusante.
Em relação aos sedimentos observa-se ocorrência de areia média a fina que são transportados ao longo do canal fluvial.
Bezerra et al. (2006) relatam a ocorrência de sumidouro e ressurgência nesse trecho da bacia hidrográfica. Os sumidouros são cavidades naturais que aparecem em áreas de ocorrência de rochas calcárias, onde a água do córrego penetra nas fissuras das rochas percorrendo um trecho de aproximadamente 3000 metros até o ponto de ressurgência.
Médio curso
O médio curso bacia hidrográfica do córrego Facão encontra-se unidade geomorfológica Depressão do rio Paraguai. A Depressão do rio Paraguai de acordo com Barros et.al. (1982) é uma vasta superfície rebaixada que contorna a Província Serrana. Essa área está sujeita a inundações periódicas e compreende extensas superfícies aplainadas com formas pedimentadas e na maior parte recobertas por sedimentos recentes. Secundariamente possuem formas dissecadas de topo plano, convexas e aguçadas.
No médio curso da bacia hidrográfica registrou-se a Formação Pantanal. A Formação Pantanal são sedimentos arenosos, siltico-argilosos, argilo-arenosos areno conglumeraticos semicosolidados e inconsolidados. Depósitos fluviais e lacustres em áreas predominantemente inundáveis e/ou sujeitas a inundações ocasionais. Apresentam diferenciações pedológicas ocasionadas principalmente por oscilações do lençol freático. Em geral, a maior parte dos sedimentos da Formação Pantanal repousa sobre rochas pré-cambrianas, silurianas e devonianas e os depósitos mais recentes encontram-se recobrindo acumulações quaternárias antigas (RADAMBRASIL, 1982).
Os Depósitos Detríticos são depósitos do Quaternário antigo, formados sob condições climáticas distintas da atual. Suas origens provavelmente remontam a época da abertura da depressão do rio Paraguai. É provável que tenha desenvolvido e/ou sofrido interferências no decorrer do Pleistoceno, de processos erosivos em função das oscilações climáticas. A última variação climática pleistocênica teria permitido na área a formação dos grandes leques aluviais que compõem o nível superior da Formação Pantanal (RADAMBRASIL, 1982).
Os Depósitos detríticos são sedimentos conglomeráticos e areno-siltosos, parcial ou totalmente laterizados; lateritos ferruginosos. Cones de dejeção coalescentes, coluviões, eluviões, aluviões, carapaças ferruginosas (RADAMBRASIL, 1982).
Nesse compartimento o relevo possui cotas altimetricas que varia de 156m a 185m. A rede de drenagem encontra sobreposta a sedimentos da Formação Pantanal, a rede drenagem possui padrão meandrante, com presença de pequenos bancos de sedimentos e algum meandro abandonado.
Baixo curso
Nesse compartimento, o córrego Facão encontra na planície fluvial do rio Paraguai, sofrendo influência direta da dinâmica fluvial do rio Paraguai. No baixo curso o córrego deixa de ter uma uma calha definida e o fluxo de água espraia na planície, também registra a presença de lagoas e baías (Três Bocas e a Salobra).
O baixo curso é recoberto por Aluviões Atuais. Os Aluviais Atuais encontra-se depositados nas planícies fluviais e lacustres ao longo dos rios, lagoas, baias, em grande parte são compostas por areias quartzosas de granulação média a fina, siltes e argilas (BARROS et al. 1982).
– Ocorrência geológica da bacia hidrográfica do córrego Facão
– Ocorrência geomorfológica da bacia hidrográfica do córrego Facão
Considerações Finais
A bacia hidrográfica do córrego Facão encontra embasada nas formações geológicas que datam do Pré-Cambriano superior ao Quaternário. Essas formações pertencem ao Grupo Alto Paraguai sendo elas; Formação Araras, Formação Raizamas, Formação Sepotuba, Formação Pantanal, os Depósitos Detrítico e os Aluviões Atuais. Quanto à geomorfologia apresenta três diferentes unidades geomorfológicas sendo: Província serrana, depressão do rio Paraguai e a planície fluvial do rio Paraguai. O córrego Facão nasce no relevo movimentado da Província Serrana, percorre uma vasta área de vales desaguando na planície de inundação do rio Paraguai próximo da baía Saloba e a baía das Três Bocas.
Agradecimentos
Referências
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