Autores

Tavares, A.S. (UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ) ; Bastos, F.H. (UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ) ; Duarte, A.S. (UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ) ; Belarmino, Y.S. (UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ)

Resumo

A Serra da Meruoca é um maciço residual cristalino que faz parte do grupo das serras úmidas do Estado do Ceará, com grandes potencialidades paisagísticas, elevados índices pluviométricos e clima favorável ao desenvolvimento de diversas culturas agrícolas. No entanto, há algumas limitações associadas às suas características geomorfológicas, como a ocorrência de processos morfodinâmicos naturais que são agravados pelas ações humanas. Este artigo trata de uma caracterização geral de movimentos gravitacionais existentes na Serra da Meruoca a partir da base teórica de alguns autores que trazem as classificações como Dikau (2004) e Varnes (1978). O estudo apresentado é justificado pela importância de se conhecer estes processos que trazem tantos riscos à população local e ao mesmo tempo fazem parte da dinâmica do relevo, como um dos principais meios modeladores de maciços em suas vertentes.

Palavras chaves

Morfodinâmica; Serra da Meruoca; Maciço cristalino

Introdução

O estudo dos movimentos de massa é bastante importante em Geomorfologia, pois são considerados processos morfodinâmicos que contribuemna forma de vertentes e evolução do relevo. Entender estes mecanismos é fundamental para avançar em estudos e ações de planejamento ambiental, onde podem ser apontadas áreas de risco geomorfológico (BASTOS, 2012). Os meios transportadores principais de materiais são a água, o vento ou gelo que movem rochas, detritos ou solos em casos mais catastróficos (DIKAU, 2004). É possível classificar os movimentos de acordo com o material envolvido e os fatores que os condicionam, tais como a declividade, a estrutura geológica, o tipo de solo, a cobertura vegetal e aspectos hidroclimáticos. De acordo com o Dikau (2004) existem cerca de seis tipos de movimentos, tais como a queda, o espalhamento lateral, o tombamento, os deslizamentos (rotacional e translacional), os fluxos e ainda os movimentos complexos, que ocorrem a partir da junção de dois ou mais. Souza e Oliveira (2006) incluem a Serra da Meruoca no grupo dos “enclaves úmidos e subúmidos que se distribuem de modo disperso pelos sertões semiáridos e configuram verdadeiros subespaços de exceção”. É um relevo serrano de características ambientais diferenciadas que apresenta grandes potencialidades paisagísticas, no entanto detêm ao mesmo tempo limitações quanto à ocupação humana, pela disposição do relevo e instabilidade nas encostas (ARRUDA 2001). Este fator implica na ocorrência de movimentos de massa capazes de destruir construções e dizimar vidas. O batólito Meruoca está situado na porção noroeste do Estado do Ceará entre os domínios geológicos Ceará Central e Médio Coreaú (ARTHAUD et al., 2008). Este é de composição granítica e tem um formato retangular, cercado por falhas e zonas de cisalhamento (MOURA, 2012), com o limite oriental cortado pela falha Sobral – Pedro II que faz parte do Lineamento Transbrasiliano. Esta estrutura intrusiva, formada a partir de reativações tectônicas da falha referida no Paleozoico, foi sendo topograficamente evidenciada ao longo dos anos por processos de erosão diferencial e constitui uma feição conhecida atualmente como maciço residual. O relevo é o grande condicionante das características ambientais peculiares da serra, pois o clima úmido pela altitude facilita a disposição de uma densa rede hidrográfica capaz de dissecar o relevo, intemperizar as rochas e favorecer a formação de solos mais espessos, como também o crescimento vegetal de porte arbóreo. Todavia, há que se considerar, como em todas as serras do Ceará, que existe uma dinâmica atmosférica de leste para oeste capaz de transformar a paisagem serrana. Assim, pode-se classificar o ambiente a partir das vertentes, sendo geralmente as orientais mais favorecidas pela umidade e as ocidentais mais secas. Os movimentos de massa na Serra da Meruoca se sucedem tanto pela ocorrência histórica de sismos na região, pluviosidade elevada, predominância de matacões e existência de solos expostos em vertentes, como pela aceleração do processo de ocupação humana no ambiente que trazem riscos ao surgimento de alguns tipos de movimentos. Busca-se assim propor uma classificação geral dos movimentos gravitacionais na Serra da Meruoca, apontando suas características ambientais e geomorfológicas que se traduzem em ambientes propícios à ocorrência desses eventos, bem como os fatores que implicam na sua ocorrência.

Material e métodos

Para a realização deste trabalho foram realizadas quatro etapas metodológicas que se procederam de forma integrada, como é apresentado a seguir: 1. Levantamento bibliográfico e documental Inicialmente, realizou-se uma busca por trabalhos de autores que tratassem da temática ambiental mais especificamente, tais como Tricart (1977), Ab’ Sáber (1974) e Souza (1988, 2000, 2006). Foram buscadas outras publicações de pesquisas voltadas para os estudos de processos morfodinâmicos, com enfoque para os movimentos de massa como os trabalhos de Dikau (2004), Christofoletti (1980), Varnes (1978) e Bastos (2012), sendo este último referência de pesquisas aplicadas ao Estado do Ceará sobre movimentos gravitacionais de massa em ambientes serranos. Foram consultadas obras de Moura (2012) e Amaral Jr. (2007) que trazem aspectos da geologia e mapeamento de ambientes susceptíveis a movimentos de massa. A coleta de dados sobre a área de pesquisa também foi importante na contribuição de formação deste trabalho, onde foram consultadas publicações de pesquisas e de órgãos públicos. 2. Interpretação de mapas e técnicas de geoprocessamento O uso do sensoriamento remoto e as técnicas de geoprocessamento ajudam na análise dos eventos gravitacionais a partir do tratamento de imagens e identificação dos processos pela susceptibilidade e cicatrizes. Logo, foram adquiridas imagens em órgãos governamentais como no Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (IPECE), Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM) e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). As bases cartográficas estiveram configuradas em Projeção Cartográfica Universal Transversal de Mercator (UTM) e o Datum SIRGAS 2000. Estas técnicas referidas auxiliaram no trabalho de campo com o uso de alguns equipamentos como: computador portátil, GPS e Câmera fotográfica digital. O mapa geomorfológico produzido traz a relação entre relevo e movimentos de massa, com modelo digital de elevaçãoextraído da imagem SRTM, de 30 m, feita pela NASA, que auxiliaram na verificação topográfica dos elementos. As bases cartográficas foram cedidas pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). As cicatrizes dos movimentos de massa na Serra da Meruoca foram identificadas em trabalho de campo, com o auxílio de um GPS. Isto contribuiu para a vetorização e criação de um arquivo vetorial (shapefile). 3. Levantamentos de campo A pesquisa empírica é indispensável para a comprovação da realidade do que se foi apreendido por meio teorético. As análises de campo foram realizadas para a verificação da veracidade pelas técnicas de geoprocessamento, para a identificação das cicatrizes e dos tipos de movimentos de massa, como também para a execução da caracterização geoambiental. Foram utilizados equipamentos como GPS, câmera fotográfica digital, computador portátil, cadernetas de campo e mapas básicos. A caracterização ambiental da serra teve uma base teórica precedente que foi comprovada e complementada na análise de campo, do mesmo modo. 4. Integração dos dados Como processo final de consolidação desta pesquisa, os dados tiveram de ser organizados e compilados em informações que trariam os principais resultados. Esta etapa é imprescindível na obtenção de uma visão integradora do estudo. Nesta fase pode-se verificar a partir da teoria e classificações dos movimentos de massa uma aplicação no maciço de Meruoca e a identificação dos processos existentes. Aspectos como geologia, relevo, solos, cobertura vegetal e pluviometria são muito importantes de serem analisados integralmente para o entendimento do comportamento do quadro natural e a sua susceptibilidade a ocorrência dos movimentos gravitacionais de massa.

Resultado e discussão

Caracterização geoambiental da Serra da Meruoca Em geral, o ambiente da serra da Meruoca não difere muito de outros setores serranos no Estado do Ceará. Esta é considerada uma serra alta, de acordo com Lima (2014, p. 92), que apresenta “topos rochosos, encostas com aclives e declives acentuados, vales profundos e estreitos”. Pode-se perceber também que as suas características ambientais são bastante condicionadas pelo relevo, visto que é considerado um enclave úmido em meio ao semiárido cearense (SOUZA, 2000). No entanto, é necessário caracterizar os elementos geoambientais dessa serra para que se tenha compreensão do funcionamento do sistema como um todo. Tais elementos serão compartimentados entre estrutura geológica, tipologia dos solos, relevo, aspectos fitoecológicos e características hidroclimáticas. Esta divisão é meramente explicativa porque os componentes ambientais funcionam em conjunto na paisagem. A estrutura geológica data do período Cambriano que se formou a partir da reativação tectônica da falha Sobral – Pedro II após o ciclo brasiliano. As intrusões magmáticas eram de composição granítica rósea de granulação grosseira que exibiam stocks como Mucambo e Meruoca-Rosário (LIMA, 2014). Os tipos de solos existentes variam de acordo com o relevo. Nos setores mais úmidos da serra e de maior altitude, os solos predominantes são os argissolos vermelho-amarelo, com horizonte B textural bem diferenciado entre as camadas e alta composição de argila. Nas planícies alveolares e fluviais predominam os neossolos flúvicos, já nas vertentes mais íngremes e secas há presença de neossolos litólicos, que apresentam afloramentos rochosos e são rasos por natureza, com forte susceptibilidade à erosão. O relevo do maciço é originado a partir dos processos de denudação que formaram a grande depressão sertaneja nordestina. A intrusão granítica foi topograficamente evidenciada por erosão diferencial. Como já fora dito, há presença de pequenas planícies fluviais nas áreas mais baixas da serra, a exemplo do Riacho Boqueirão que separa o maciço em dois setores, Meruoca e Serra do Rosário, constituindo uma área relativamente plana. Nos pontos mais elevados, a altitude desse maciço pode chegar a cerca de 950 metros. A cobertura vegetal é resultante do comportamento dos demais aspectos naturais. A mata principal do setor úmido da serra é a floresta plúvio-nebular, que é mantida pela umidade ocasionada por chuvas orográficas que se mantém no platô do maciço. Com a diminuição da umidade nos setores ocidentais e meridionais, as matas secas e caatingas passam a predominar. O clima úmido reflete em um regime hídrico ativo no período chuvoso, com a presença de riachos e quedas d’água. No platô da serra e vertentes norte-oriental, onde as massas de ar são atraídas por efeitos de orografia, o clima tende a ser bastante úmido com pluviosidade alta e temperaturas mais reduzidas em relação ao entorno. Já nas vertentes meridional e ocidental o clima tem tendência ao semiárido, com pluviosidade baixa e média de temperaturas mais elevadas. As chuvas estão concentradas, assim como no clima semiárido, entre os meses de fevereiro a maio, com média anual em torno dos 1.500 milímetros, nos setores mais úmidos. Elas dependem muito da atuação do principal sistema atmosférico que ocasiona chuvas no norte do Nordeste, a Zona de Convergência Intertropical (ZCIT). Caracterização dos movimentos de massa na Serra da Meruoca Conforme Casseti (1995), em regiões intertropicais, a ação da chuva é tida como processo de maior importância no desencadeamento de movimentos gravitacionais de massa. Os eventos de pluviosidade extrema em diversas regiões do Brasil já foram responsáveis por diversos deslizamentos, fluxos, quedas de blocos, entre outros processos perigosos para a população humana que vivem em seu entorno. Em grande parte, estes casos ocorrem em ambientes serranos e nas grandes cidades onde há ocupações irregulares em encostas e na base destas, como exemplo tem-se os deslizamentos que acontecem em praticamente todos os anos no Rio de Janeiro e o que sucedeu na Serra de Maranguape-CE em 1974 (O ESTADO, 2009). A Serra da Meruoca se configura como um ambiente susceptível ao desencadeamento de movimentos de massa, pois muitas áreas urbanas têm moradias na base das encostas e com altitude elevada, a partir dos 500 metros, de acordo com o mapa hipsométrico abaixo: Os movimentos gravitacionais predominantes são quedas de blocos, sendo reflexo do comportamento geológico, geomorfológico e climático da região. A atividade sísmica da região, ainda que intraplaca, colabora com o surgimento destes processos, unindo – se à ação pluvial e geometria das encostas. As feições de afloramentos rochosos são típicas de relevo granítico em regiões de clima seco, conforme descreve Penteado (1983). Em algumas vertentes há presença de recobrimento por blocos, formando uma feição denominada caos de rocha, conforme a imagem 01 a seguir: As quedas, como movimentos rápidos de blocos ou lascas de rocha que caem por gravidade “ocorrem nas encostas íngremes de paredões rochosos e contribuem decisivamente para a formação dos depósitos de tálus “ (FERNANDES, 2010, p. 147). Logo, percebe-se que o entendimento da estrutura geológica é bastante conveniente para se conhecer um movimento gravitacional. Além disso, outros fatores afetam a estabilidade do talude como “uso extensivo de cortes, aterros, desmatamento, mudanças nas condições de drenagem, acumulação de depósitos de lixo em encostas, entre outros [...]” (FERNANDES et. al., 2004. P. 164). A atividade humana também favorece a ocorrência dos movimentos de massa, a partir do momento em que a urbanização é intensificada nos municípios que fazem parte da serra da Meruoca. Mesmo que os processos geológicos sucedam naturalmente, conforme Parizzi (2014), a população pode induzir, acelerar e potencializar tais processos, provocando acidentes que a afeta diretamente. Outros tipos de movimentos que podem ocorrer no ambiente referido são os deslizamentos, que podem ser translacionais ou rotacionais, com o envolvimento de rochas e solo. Estes processos implicam no deslocamento do regolito sobre o embasamento, a princípio, pela saturação de água após um período de pluviosidade elevada (FERNANDES et. al., 2001). O deslizamento rotacional apresenta um formato côncavo, sendo desencadeado muitas vezes pela retirada do material no sopé da encosta. Contudo, o deslizamento translacional acontece sobre uma superfície relativamente plana no corte, controlado por “falhas, juntas estratificações e formações tenras na massa rochosa” (BASTOS, 2012, P. 43). Na serra da Meruoca, os deslizamentos rotacionais podem ocorrer neste tipo de configuração de vertente, conforme a imagem 02: Alguns setores da serra que não se encontram nas encostas são testemunhos de antigos movimentos a partir do material grosseiro identificado nos cortes, verificado a partir da imagem 03. No depósito identificado nessa imagem existe uma grande diversidade de tamanhos de formas de detritos, indicando um evento gravitacional antigo. Estas feições denominadas cones de dejeção de detritos indicam processos que foram responsáveis pelos processos evolutivos das encostas do maciço. Os materiais agregados são provenientes da erosão nas encostas, com posterior deposição em áreas rebaixadas.

Mapa 01: mapa hipsométrico do maciço de Meruoca-CE.

Elaborado por: DUARTE, A. S.

Imagem 01: Caos de blocos em uma vertente da Serra da Meruoca.

Autor: BASTOS, F. H. Trabalho de campo / março de 2015.

Imagem 02: cicatriz de um deslizamento translacional na vertente orien

Autor: DUARTE, A. S. Trabalho de campo / dezembro de 2015.

Imagem 03: depósitos de detritos como evidências de antigos fluxos e m

Autor: BASTOS, F. H. Trabalho de campo / março de 2015.

Considerações Finais

O estudo dos movimentos de massa auxilia em estratégias para trabalhos de cunhos ambiental, pedológico, geológico e geomorfológico, no momento em que há possibilidades de verificação dos riscos que uma área possa sofrer ao desencadeamento destes processos. O mapeamento da área de ocorrência dos movimentos gravitacionais é imprescindível para que a análise mais aprofundada seja realizada, logo dá se o passo a partir deste trabalho para o desenvolvimento de pesquisas nesta área, tão carente de informações para o Estado do Ceará. A população deve ser considerada neste tipo de estudo, pois os desastres naturais em áreas serranas não afetam somente o meio natural, mas o meio social principalmente causando mortes, deixando feridos e pessoas desabrigadas. Vemos que há uma necessidade de visão mais aprofundada sobre os processos gravitacionais em encostas nos maciços e serras cearenses, da mesma forma em que existe o enfoque para as áreas serranas do sudeste brasileiro.

Agradecimentos

Agradeço primeiramente ao CNPq por estar financiando a pesquisa nesta área de estudo, também agradeço à Universidade Estadual do Ceará (UECE) que com todas as oportunidades e com a ajuda do corpo docente foi-me possível agregar todo o conhecimento atualmente. Agradeço ao professor Frederico de Holanda e ao mestrando Aryberg Duarte que me apoiaram e me deram ajuda na revisão do trabalho. Agradeço ainda ao meu fiel amigo Yuri Belarmino por sempre dividir as alegrias e angústias da vida acadêmica.

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