Autores

Marchioro, E. (PROF. DO PROG. PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOGRAFIA (UFES)) ; Lemos, F.H. (MEST. DO PROG. PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOGRAFIA (UFES)) ; Almeida Junior, H.C. (MEST. DO PROG. PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOGRAFIA (UFES)) ; Ferreira, I.G. (ACADEMICO POS-GRADUAÇÃO EM GEOGRAFIA (UFES)) ; Jaques, J.L. (MEST. DO PROG. PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOGRAFIA (UFES)) ; Carvalho Júnior, S.M. (PROF. DO INSTIT. FEDERAL DE EDUCAÇÃO DO ES - IFES) ; Oliveira, P.C.R. (ACADEMICA DA PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOGRAFIA (UFES)) ; Domínguez, V.A. (MEST. DO PROG. PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOGRAFIA (UFES)) ; Cupertino, W. (MEST. DO PROG. PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOGRAFIA (UFES))

Resumo

Este estudo teve como objetivo geral fazer um levantamento das publicações referentes ao tema voçoroca, da Revista Brasileira de Geomorfologia e do SINAGEO, entre os anos de 2004 e 2014. Também foi objetivo do artigo caracterizar as abordagens do tema quanto a sua distribuição regional, metodologias utilizadas, objetivos e a sua morfologia. Para tanto, os dados sobre os artigos foram divididos por regiões. Os resultados indicam que para caracterização e monitoramento das voçorocas são utilizadas as técnicas de sensoriamento remoto, fotointerpretação com tratamento de imagens e monitoramento por estacas. Também, mesmo diante da escassez de definições nos artigos analisados, verificou-se, que não há consenso entre os autores sobre o critério utilizado para a definição de uma voçoroca e, por fim, a produção científica sobre a temática não está distribuída de forma igualitária pelo país, concentrando-se nas regiões Sudeste e Sul a maior parte dos artigos sobre o tema.

Palavras chaves

Erosão; Voçoroca; Ravina

Introdução

Os estudos sobre voçorocas têm recebido uma atenção especial pelos pesquisadores das geociências, pois, de maneira geral, ocasionam inúmeros transtornos sócio-ambientais (ROSSATO et al., 2003). Inicialmente, as voçorocas foram consideradas como produto da tendência dos sistemas naturais a atingir um estado de equilíbrio entre energia disponível e eficiência para dissipar energia (OLIVEIRA, 1999). Contudo, salienta-se atualmente, que devido à ação antrópica por meio de desmatamento, atividades agrícolas sem práticas de manejo e conservação adequadas, prática agropecuária e obras de engenharia civil, tal sistema tem seu equilíbrio dinâmico alterado de forma acelerada (CABRAL et al., 2002; BACELLAR, 2006). BENNETT (1939) salienta que o processo erosivo ligado às atividades antrópicas é percebido desde a antiguidade. Os primeiros registros que datam a percepção desta associação são dos Sumérios (6.000 a.C.) e, tacitamente revelam que a revolução neolítica que fixa o homem nômade, cria uma relação permanente entre uso do solo e a percepção do seu desgaste. O fato das voçorocas surgirem, cada vez mais acompanhadas de efeitos catastróficos, no espaço construído, seja este agrícola ou urbano, remetem à sua presença aos fatores antrópicos. Dessa forma, o aumento no número de publicações abordando esta feição erosiva atesta a importância e dimensão mundial do problema (FAO, 1965; FURLANI, 1980; COELHO NETO et al., 1988, POESEN et al., 1990; CROUCH, 1990; MOEYERSONS, 1991; BOCCO, 1991; BULL et al., 1997; JONES et al., 1997; CASALI, 1999; BRYAN et al., 1997; LÉONARD et al., 2004; BILLI et al., 2003; AUGUSTIN et al., 2006; KAKEMBO et al., 2009; SVORAY et al., 2009; FULLEN, 1991; POESEN et al., 1990; KOSMAS, et al., 2002; KAKEMBO et al., 2003; KEAY-BRIGHT et al., 2006; 2007; MOLINA, et al., 2007). Desse modo e, pela importância do assunto demonstrada, este trabalho objetiva analisar as publicações da Revista Brasileira de Geomorfologia e dos Simpósios Nacionais de Geomorfologia (SINAGEO) entre os anos de 2004 e 2014, que se referiram ao tema voçoroca. Também foi objetivo do artigo caracterizar as abordagens do tema quanto a sua distribuição regional, metodologias utilizadas para classificar e dimensionar as feições, sua morfologia, haja vista que, na literatura sobre o assunto, não existe um consenso no que tange à caracterização e definição única do que seja uma voçoroca.

Material e métodos

Para a realização do presente estudo sobre voçorocas no Brasil, foram analisados os artigos publicados na Revista Brasileira de Geomorfologia e no Simpósio Nacional de Geomorfologia (SINAGEO), durante o período de 2004 e 2014, excluindo os anais do VII SINAGEO, realizado no ano de 2008. De cada um dos artigos identificou-se, a metodologia, o conceito e a dimensão das voçorocas. Adicionalmente, os artigos foram classificados pela localização das áreas de estudo nas 5 regiões representativas do país: Norte, Sul, Nordeste, Sudeste e Centro-Oeste; para entender o avanço técnico e científico sobre este assunto por região. Contabilizados e classificados os artigos, os mesmos foram representados por meio de mapas, utilizando-se o Sistema de Informação Geográfica QGIS 2.12. A base de dados geográficos utilizada foi proveniente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) que, dentre outros formatos, disponibiliza seus dados em um padrão aberto chamado WFS. “Web Feature Service Interface Standard” é um padrão que se refere ao envio e recebimento de dados geoespaciais através de HTTP, fornecendo uma interface que permite solicitações de características geográficas através da web usando independentes plataformas. Esta especificação foi desenvolvida e publicada pelo Consórcio Geoespacial Aberto (OGC). O serviço WFS é uma das especificações mais valiosas do OCG, pois fornece uma visualização genérica para os dados acessados no servidor remoto, ou seja, não existem estilos predefinidos para este serviço, porém o usuário é capaz de customizá-los. Outra potencialidade deste serviço é capacidade de realizar consultas e criar filtros. Muitas instituições disponibilizam seus dados por meio do padrão WFS como Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (IBAMA), Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBIO) e IBGE.

Resultado e discussão

Em relação a quantificação dos artigos sobre voçoroca, foram encontrados 2 (dois) artigos na Revista Brasileira de Geomorfologia e, 74 (setenta e quatro) trabalhos apresentados no SINAGEO durante o período de estudo. Verificou-se também, que do montante de todos os artigos analisados nos anos propostos, poucos são os trabalhos publicados no SINAGEO por meio de anais ou na Revista Brasileira de Geomorfologia que relacionavam-se com o tema voçoroca. Para exemplificar, de um total de 245 artigos publicados em diferentes eixos temáticos nos anais do SINAGEO de 2004, apenas 33 trabalhos falavam sobre voçorocas (Figura 1). Semelhantemente, a revista Brasileira de Geomorfologia que contem 2 artigos sobre o assunto de 28 volumes disponíveis. Figura 1. Total de artigos em relação aos artigos sobre voçorocas publicados no SINAGEO. Em relação à gênese das voçorocas, em geral os autores reconhecem que as origens estão associadas com o uso do solo, o clima, o tipo de solo e a morfologia do terreno. Muitos dos estudos encontram-se em regiões com clima subtropical, úmidos e áridos, com influência de secas prolongadas e enchentes. A atividade agrícola é citada como uma das atividades que mais afetam a retirada da cobertura de vegetação, fomentando a formação de sulcos, ravinas e voçorocas. Além disso, outros autores como Marchioro & Oliveira (2014) e Ikematsu et.al (2006) reconhecem que as atividades urbanistas e a construção de estradas também contribuem na formação de Voçorocas. Por outro lado, Serra et al. (2014) identifica que a ausência de manejo conservacionista e a falta de planejamento das atividades urbanas potencializam a formação de feições erosivas. Também foi identificado no trabalho que autores explicaram a relação entre as classes de solos e suas propriedades físicas, como fator deflagrador de formação de voçoroca. Assim, por exemplo, Ribeiro (2004) afirma que, para solos com textura elevada, onde ocorre o decréscimo de diâmetro das partículas, a água pode encontrar dificuldade na infiltração vertical do solo, gerando consequentemente fluxos laterais sub-superficiais ou de superfície, quando em solos rasos. Em contrapartida a presença de material orgânico nos solos é citada pela grande maioria dos autores como uma das maiores indicações de estabilidade de um solo tal como destacado por Brady, (1989); Fullen (1991); Longo et al (1999); Guerra (1999). Augustin e Aranha (2006) fazem referência que solos argilosos ricos em ferro fomentam a formação de rotas preferenciais ou pippings (túneis) que originam voçorocas. Muitos dos estudos coincidem com a formação de voçorocas em vertentes convexas ou vales, com solos arenosos-argilosos, em regiões tropicais com uso de solo com assentamentos humanos e atividades agrícolas e industriais. De acordo com Modenesi-Gauttieri e Hiruma (2004), a associação da forma côncava e a concentração de fluxo resulta na formação dos anfiteatros de erosão, predominando cicatrizes de voçorocas e deslizamentos. Em relação à distribuição regional das voçorocas citadas nos artigos, dos estudos encontrados, a maioria foi executado nas regiões sul e sudeste, representando um montante de 63% (sessenta e três por cento) sobre o total (Figura 2). Figura 2. Distribuição de artigos relacionados com voçorocas nas cinco (5) regiões do Brasil. Estes resultados podem ser explicados por algumas razões como: o desenvolvimento acadêmico maior nas regiões sul e sudeste; a maior atividade agrícola e pastagens, somados a menores esforços de conservacionistas; devido às classes de solos e as condições geomorfológicas. Além disso, alguns estados se destacaram nos estudos sobre o tema de acordo com suas respectivas regiões (Figura 3). Figura 3. Distribuição de artigos relacionados com voçorocas nas Unidades da Federação do Brasil. No que diz respeito à dimensão das voçorocas, constatou-se que apenas 25% dos autores apresentam as dimensões das voçorocas analisadas em seus respectivos trabalhos. Ressalta-se a região sudeste, cujas publicações evidenciam que esta característica possui variadas dimensões, com feições de 10m até centenas de metros de comprimento, larguras até 118m e profundidades que atingem os 25m. Os trabalhos junto às regiões Norte e Nordeste não relataram este atributo. Com relação a dimensão das voçorocas estudadas na região Sul, observou-se dentre os artigos, uma média de 4,15 metros de profundidade e 6,84 m de largura, apresentando uma profundidade mínima de 20 cm em alguns artigos e máxima de 9,5 metros em outros. Quanto à largura, a variação mínima foi de 40 cm e máxima de 15m, relação expressiva quanto a que os autores consideram como voçoroca. Quanto às características em relação aos critérios de classificação, em sua maioria os autores utilizaram a largura e profundidade para dizer que se tratava de uma voçoroca. Em se tratando da adequação dos artigos ao assunto principal voçoroca, observou-se que os mesmos deram ênfase na caracterização, monitoramento e identificação. Isso se mostra evidente nas metodologias utilizadas em particular para cada artigo. Para um total de 14 artigos que abordavam o tema voçoroca na região Sul, 9 destes artigos se mostravam preocupados em caracterizar, 3 em monitorar e 2 em identificar o processo. Destes artigos colocados acima, nenhum teve a preocupação em restauração ao ambiente impactado pelo processo de voçorocamento para a região sul. No entanto, observou-se que para região Sudeste um único artigo evidenciou a prática vegetativa com espécie leguminosa forrageira, Macrotyloma axillare na contenção e no avanço do processo erosivo e consequente evolução da voçoroca. Acerca dos artigos estudados, buscou-se também evidenciar as técnicas utilizadas no monitoramento, identificação e caracterização das feições de voçorocas. Assim, numa prévia análise dos mesmos foram identificadas: técnicas de sensoriamento remoto em conjunto com sistema de informações geográficas, topografia convencional, fotointerpretação de imagem, classificação de imagem, registros fotográficos, geofone, análise estrutural da cobertura Pedológica, e estaqueamento. Uma vez identificadas as metodologias utilizadas em geral pelos artigos selecionados, buscou-se realizar a quantificação em relação as técnicas utilizadas no total de artigos sobre o tema voçoroca. Desta forma, observou que de um total de 74 artigos analisados com o tema voçoroca, 5 artigos do Sudeste e 2 do Sul utilizaram por exemplo, técnicas de sensoriamento remoto, com o uso de fotos aéreas para monitoramento e identificação de voçorocas. Do número total de artigos analisados com a temática voçoroca, observou-se que 10,8% dos artigos utilizaram monitoramento realizado com estacas. Apenas 1 (um) artigo citou o monitoramento com utilização de Leica, e também 1 (um) artigo por piezômetros e inclinômetros. As técnicas citadas nos artigos possuem diversas particularidades e potencialidades que precisam ser avaliadas corretamente para que sua utilização seja satisfatória. Imagens de Satélite, por exemplo, podem ser úteis para identificação de voçorocas em grandes áreas, mas não são adequadas para análises temporais que permitam o acompanhamento da evolução da taxa de recuo das mesmas, devido a baixa resolução espacial das cenas obtidas por satélites como o Landsat. Já imagens de alta resolução como as fotografias aéreas podem ser boas aliadas para o monitoramento da evolução de voçorocas em pequenas áreas, desde que aplicada a técnica correta de classificação. Também, apesar de não ter sido verificado nos artigos analisados, tem sido empregado atualmente para o monitoamento de voçoroca a técnica com o escâner terrestre, denominado de Light Amplification by Stimulated Emission of Radiation, que permite aumentar a resolução da avaliação em curto prazo para obter uma maior acurácia quanto a dimensão e o volume total erodido, mas dificilmente permite um acompanhamento evolutivo (RAMOS, 2010; CASTILLO et al., 2012).

Tabela 1

Técnicas citadas nos artigos para caracterização, identificação, mensuração e acompanhamento de Voçorocas.

Figura 2

Distribuição de artigos relacionados com voçorocas nas cinco (5) regiões do Brasil.

Figura 3

Distribuição de artigos relacionados com voçorocas nas Unidades da Federação do Brasil.

Figura 1

Total de artigos em relação aos artigos sobre voçorocas publicados no SINAGEO.

Considerações Finais

O estudo de voçorocas no Brasil é importante devido à sua recorrência e grau de intensidade deste tipo de formação no país. Estes estudos levam a uma considerável produção científica sobre o assunto em todas as regiões brasileiras, contudo, a distribuição dos trabalhos não apresentam padrão regional por fatores como a concentração de universidades e centros de pesquisas em regiões mais desenvolvidas como Sudeste e Sul do Brasil. A análise da produção de artigos brasileiros sobre voçorocas revela inconsistência quanto a conceituação do termo, sendo dada maior importância ao processo de evolução a partir da análise de características como gênese e feição geomorfológica. Mais da metade dos artigos analisados encontram-se focados nas regiões mais desenvolvidas do País onde tanto a ação antrópica, quanto o relevo acidentado criam uma situação propícia ao surgimento e à evolução de voçorocas.

Agradecimentos

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