Autores
Couto, E.V. (UTFPR - CAMPUS CAMPO MOURÃO) ; Santos, L.J.C. (UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ) ; Salgado, A.A.R. (UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS)
Resumo
No noroeste do Estado do Paraná sob o embasamento das rochas sedimentares do Grupo Caiuá o processo de transformação lateral Latossolo – Argissolo acontece de forma diferenciada. O objetivo desta pesquisa foi verificar se houve uma influência morfotectônica que provocou o desequilíbrio das processos pedogeomorfológicos nas margens direita e esquerda do rio Ivaí que levaram a um cenário pedológico diferenciado. Foram empregados os seguintes métodos: mensuração das taxas de erosão por nuclídeos cosmogênicos 10Be, análise morfométrica da rede de drenagem. Os resultados demonstram um diferenciação: à margem esquerda do rio Ivaí, exibe taxas de denudação mais elevadas com médias de 12,05 (±2,76) m Ma-1 n=7, onde ocorre o predomínio dos Argissolos. À margem direita do rio Ivaí com taxas inferiores, média de 7,09 (±1,34) m Ma-1 n=7. A rede de drenagem apresenta evidências de reorganização fluvial, capturas de drenagens e knickponts ao longo do perfil longitudinal dos rios.
Palavras chaves
Transformação de solos; Reorganização Fluvial; Taxas de denudação
Introdução
As regiões de climas tropicais, com estações alternadas e bem definidas, uma seca e outra chuvosa e de substrato sedimentar, apresentam frequentemente as sequências laterais de solos Latossolo-Argissolo ao longo das vertentes, (Castro, 1989; Stoops et al., 1993; Pellerin; Queiroz Neto, 1992; Salomão, 1994; Santos, 1995; 2000; Vidal-Torrado et al., 1999; Furquim et al., 2013). As distribuições destes solos, geralmente se encontram associadas ao grau de entalhe da rede de drenagem e ao comprimento das vertentes, ou seja, no relevo de colinas amplas, com domínio de Latossolos as vertentes são recobertas por solos com horizonte B latossólico até a base, onde se encontram adjacentes Neossolos, e a rede de drenagem se apresenta pouco entalhada. Enquanto que em relevo de colinas médias e curtas se encontram recobertas por solos com B latossólico no topo e com B textural, Argissolos, a partir do trecho superior ou da metade das vertentes, com rede de drenagem mais densa e entalhada (Salomão, 1994; Santos; Castro 2006; Santos 1995; 2000; Nakashima, 1999). Ao noroeste do Estado do Paraná, sobre as rochas do Grupo Caiuá, ocorrem sequências laterais de Latossolos-Argissolos. A ocorrência destes solos é heterogênea, como pode ser observado ao longo do baixo curso do rio Ivaí, que cruza de Sudoeste para Noroeste os arenitos do Grupo Caiuá. Na margem direita ocorrem, em maior abundância, Latossolos que são frequentemente associados ao baixo grau de entalhe da rede de drenagem e relevo de colinas amplas, enquanto na margem esquerda os Argissolos ganham expressão e o relevo é de colinas médias e a rede de drenagem se encontra mais densa e entalhada (Fig. 1A). Levando em consideração estudos regionais como os de Salamuni et al., (2003, 2004); Olivia et al., (2010); Stevaux et al., 1993; Fortes et al., (2005), que destacam a importância de reativações neotectônicas, permitiu-se levantar a hipótese de que tais reativações poderiam ter conduzido ao aprofundamento do nível dos talvegues, provocando uma reorganização fluvial e controlando a distribuição da rede de drenagem e consequentemente dos sistemas pedológicos. A fim de avançar nesta temática e contribuir nas discussões sobre a relação da morfogênese-pedogêneses, o presente trabalho traz uma abordagem geocronológica, espacial e da análise do arranjo da rede de drenagem para o noroeste do Paraná, já que os fatores de formação dos solos; material de origem, clima, relevo, organismos e por fim o tempo, atuaram de forma similar e contemporânea na evolução geomorfológica e pedogenética do noroeste do Paraná.
Material e métodos
A área de estudo está localizada no noroeste do Estado do Paraná, totalizando cerca de 10.000 km2, como mostra a Fig. 1A. A parte abordada por esta pesquisa corresponde à cobertura sedimentar cretácea suprasáltica no Estado do Paraná situada na Bacia Sedimentar do Bauru: o Grupo Caiuá. Compreendendo a unidade e a formação do Rio Paraná (Fernandes; Coimbra, 1994). O presente estudo se delimita pela ocorrência da formação geológica acima citada, a bacia hidrográfica do rio Ivaí, baixo curso (Fig. 1A). Quanto aos solos que, desenvolvidos sobre estas superfícies na região norte- noroeste Paranaense, apresentam relação estreita com o relevo (declividades das vertentes) e a rocha (características físicas, químicas e mineralógicas) (Nakashima, 1999). A cobertura pedológica é caracterizada por solos espessos nos longos interflúvios aplainados de vertentes de baixa declividade, onde predominam os solos com horizonte B latossólico. Nos interflúvios estreitos, com o aumento da declividade das vertentes passam a predominar os solos com horizonte B textural. Os métodos empregados para determinar as taxas de denudação longo prazo em ambas as margens do rio Ivaí, foram obtidas as concentrações médias nuclídeos cosmogênicos 10Be produzidos in situ em sedimentos fluviais de bacias hidrográficas (Lal, 1991; Bierman, 1994; Cockburn e Summerfield, 2004; Dunai, 2010). Foram amostrados sedimentos fluviais de pequenas bacias hidrográficas que drenam terras de ambas as margens do rio Ivaí (margem direita e margem esquerda). A área das bacias amostradas está entre 100- 101 km², (Fig. 1). Os critérios utilizados para selecionar as bacias foram os seguintes: (1) as bacias devem possuir área em superfície similar; (2) todas as bacias hidrográficas deve desenvolver-se no mesmo tipo de rocha; (3) Possuir o mínimo possível das alterações antrópicas do ambiente natural. As taxas de denudação obtidas a partir de ambas as margens do rio Ivaí foram comparadas entre si e correlacionadas com os seguintes atributos topográficos: (i) elevação; (ii) declividade; (iii) amplitude da elevação range; (iv) relevo; e (v) rugosidade do relevo;. As bacias hidrográficas PT01 a PT07 correspondem as amostras realizadas ao longo da margem esquerda do rio Ivaí. As amostras PT08 para PT14 foram coletadas na margem direita. A coleta de amostras em ambientes contrapostos têm como função a comparação das taxas. As evidências morfológicas da rede de drenagem foram analisadas a partir de dados de sensoriamento remoto de imagens aéreas e dados de radar, onde se analisaram feições que remetem a processos de rearranjo fluvial. Essas feições foram condensadas em um mapa de rearranjos fluviais, onde foram plotados, além dos cotovelos de captura, baixos divisores e vales superdimensionados. (Bishop, 1995 Sordi et al. 2015). Os processos de rearranjos podem ser evidenciados nos perfis topográficos longitudinais dos canais. Estes perfis foram analisados graficamente atentando-se principalmente a existência de rupturas de declive. E, por meio do índice da relação declividade/ extensão RDE se deu a análise quantitativa dos perfis longitudinais Hack (1970) Etchebehere et al., (2004) Queiroz et al., (2015). Os valores de RDE entre 2 e 10 estão associados a canais bem ajustados, com pequenas rupturas ou desajustes causados por exutório de tributários e ou mudanças graduais no padrão de descarga, alteração na litologia; enquanto valores mais altos, acima de 10, correspondem a trechos de drenagem íngremes e canais desajustados, com rupturas bruscas de declive (knickpoints), esses trechos estão geralmente associados na paisagem a áreas de corredeiras e cachoeiras ou fundo de leito com alterações litológicas Etchebehere et al., (2004) Couto et al (2013) Queiroz et al., (2015).
Resultado e discussão
As taxas de denudação obtidos a partir da concentração de 10Be em sedimentos
fluviais foram analisadas para 14 pontos amostrais. Os pontos de 1 a 7
correspondem a coletas efetuadas na margem esquerda do rio Ivaí, que
apresentaram médias de denudação por produção in situ dos cosmogênicos 10Be de
12,05 (±2,76) m Ma-1 n=7. O valor máximo encontrado foi de 17,94 m Ma-1 e o
valor mínimo foi de 8,88 m Ma-1.
Na margem direita, a taxa de denudação média é 7,09 (±1,34) m Ma-1 n=7 (Fig.
5). O valor máximo encontrado para a margem direita foi de 8,41 m Ma-1 e o
valor mínimo foi de 4,37m Ma-1 (Fig. 2).
A rede de drenagem do baixo setor da bacia do rio Ivaí, apresenta morfologia
típica de reorganização fluvial, predominam feições associadas à captura
fluvial. Assim, nesse estudo foram mapeadas feições relacionadas à esses
processos (Fig. 3): o cotovelo de captura (elbow), aos quais estão também
associados baixos divisores e os vales decapitados superdimensionados.
Os cotovelos de captura se localizam principalmente na margem esquerda rio Ivaí
e, em menor número, na margem direita (Fig. 3). Os baixos divisores se
concentram principalmente no divisor hidrográfico entre a bacia hidrográficas
do rio das Antas e a bacia do ribeirão Tapiracuí.
Na margem direita, os baixos divisores e as drenagens decapitadas estão
localizados próximo ao divisor, principalmente associados a um processo mais
recentes de erosão acelerada, onde se formaram voçorocas. Na margem esquerda,
as áreas mais dissecadas também correspondem àquelas com maior número de
feições associadas à reorganização fluvial.
A reorganização fluvial também pode ser evidenciada, indiretamente, pela
análise de rupturas de declividades dos perfis longitudinais dos canais, como
as do rio Ligeiro, rio Itaoca, ribeirão do Salto, rio dos Índios e o rio
Duzentos e Quinze. Em menor escala de magnitude os rios de baixa ordem
hierárquica, também apresentam perfil desajustado (Fig. 4).
A rede de drenagem apresenta anomalias de 1ª e 2ª ordem do índice RDE, sendo o
valor mínimo 0,9 e máximo 488,4, com média de 5,85±5,92. A margem esquerda do
rio Ivaí, possui nos tributários, índices de RDE mais elevados, valores que vão
de 2 a 488,43, com média 15,02±17,77, acima do estabelecido para anomalias de
1ª ordem. Também possui número maior de anomalias de 1ª e 2ª ordem (n= 857/n =
7.506), enquanto para a margem direita (setor norte) do rio Ivaí, a variação do
índice RDE é 0,99 a 121,49, com média de 14,40±6,26, média que também fica
acima do estipulado para anomalias de 1ª ordem. O número de anomalias de 1ª e
2ª ordem (n= 687/n = 4.796) também é menor.
As anomalias tanto de 1ª como 2ª ordem se concentram especialmente ao longo do
curso dos tributários principais do rio Ivaí. A maioria dos knickpoints está
localizada em trechos de drenagem acima de 2ª ordem, de acordo com a
conceituação de Straler (1957)
As taxas de denudação encontradas em superfícies de Latossolos e Argissolos do
noroeste do Paraná estão exumando o relevo a taxas muito mais elevadas que as
encontradas em outras superfícies ao redor do globo, como por exemplo, as taxas
encontradas em lateritas na África tropical, no Burkina Faso, 3 a 8 m.Ma-1
(Brown et al., 1994); lateritas também em Burkina Faso, 2 m.Ma-1; Latossolo na
África tropical (República do Congo), 12 m.Ma-1(Braucher et al., 1998);
Latossolos na África tropical (Camarões), 0,7 a 1,2 m.Ma-1; Latossolo no Gabão,
2 m.Ma-1(Braucher et al., 2000).
Na região do cráton brasileiro, na Bahia, as taxas médias foram de 2,5 m.Ma-1 e
9,0 m.Ma-1; no Mato Grosso em crostas ferruginosas desmanteladas 0,5 m.Ma-1; no
Distrito Federal em um Latossolo 4,5 m.Ma-1(Braucher et al., 1998). Esse
cenário geral confirma que as taxas de denudação raramente excedem 101 m.Ma-1
em áreas de tectônica considerada quiescente e revela, também, que todas essas
superfícies estão evoluindo com taxas médias semelhantes. Entretanto, no
noroeste do Paraná, esta média é maior em relação aos estudos supracitados,
cabendo ressaltar que outros estudos efetuados no Brasil foram sempre em áreas
de serras com médias altimétricas acima de 800m e altas declividades (Cherem
et al., 2012; Barreto et al., 2013; Salgado et al., 2014).
Assim, as taxas encontradas para o noroeste do Paraná, em uma topografia de
baixa amplitude e de superfícies planas suavemente onduladas, podem ser
consideradas elevadas, pois se equiparam àquelas obtidas para áreas mais
íngremes em frentes de escarpas nas regiões tropicais.
A conexão dos resultados com a problemática da distribuição dos solos no
noroeste do Paraná pode, portanto, ser elucidada partindo da relação entre
tectônica, taxas erosivas e processos de reorganização fluvial, que possuem,
nessa mesma ordem, os efeitos geomorfológicos. Os reajustes tectônicos
refletiram em toda a geomorfologia regional, causando maior entalhamento da
rede de drenagem, capturas fluviais e aceleração de processos erosivos –
principais responsáveis por gerar baixos divisores, bem como pelas inúmeras
rupturas de declive ao longo dos perfis longitudinais dos canais (knickpoints)
e que refletem diretamente na organização das vertentes e nos processos
pedológicos que impulsionam a passagem lateral Latossolo-Argissolo.
França e Demattê (1990) afirma que em solos profundos, bem drenados e com boa
drenagem interna, os Latossolos tendem a apresentar menos deflúvio superficial
e, consequentemente, menor número de rios e/ou canais por unidade de área. Por
outro lado, em solos de drenagem interna mais lenta e com elevado gradiente
textural, os Argissolos tendem a apresentar maior deflúvio superficial e,
consequentemente, maior número de rios e/ou canais por unidade de área.
A análise das taxas de erosão de longo termo permitiu verificar que no relevo
na margem esquerda, onde predominam Argissolos, os processos denudacionais
atuam cerca de 5 m.Ma-1 mais intenso que no setor contraposto, confirmando
França e Demattê (1990), que apontam que os Argissolos tendem a apresentar
maior ritmo erosivo superficial.
A análise da rede de drenagem é outro elemento-chave na interpretação da
transformação lateral dos solos. Por ser o elemento sensível a qualquer
alteração crustal, a hidrografia tende a se reajustar a mudanças nos níveis de
base, o que reflete diretamente nos processos superficiais de erosão e
aprofundamento dos leitos, erosão remontante em busca do equilíbrio do perfil
longitudinal, bem como no rearranjo de toda a rede hidrográfica, como o
surgimento de novos canais de 1ª ordem, rebaixamento de interflúvios, capturas
e decapitação de outros canais fluviais.
Nesse aspecto, pode-se afirmar que, para o noroeste do Paraná, os movimentos
tectônicos têm conduzido ao aprofundamento do nível dos talvegues e, por
conseguinte, provocado desequilíbrios hidráulicos indutores (motores) das
transformações pedológicas. Dessa forma, provocam a instabilização dos solos
relacionada a tais fluxos, e as novas formações pedológicas remontantemente
como apontado por Queiroz Neto (2000), Vidal-Torrado, Lepsch e Castro (2005),
Santos e Castro (2006) e Furquin et al. (2014).
Os resultados também mostram que as taxas de denudação na margem esquerda do
rio Ivaí são mais elevadas, com média de 12,05 m.Ma-1 n=7, que na margem
direita, com média de 7,09 m.Ma-1 n=7. Isso reflete um processo de expansão das
cabeceiras de drenagem na margem esquerda, implicando um cenário de longo prazo
em que as principais bacias hidrográficas que compõem a margem esquerda, onde
predominam as coberturas pedológicas de Argissolos , irão expandir o
desenvolvimento remontante dos Argissolos, tendo em vista a maior intensidade
dos processos de denudação, impulsionando o aprofundamento dos canais e o
avanço das cabeceiras (Fig. 3).
1A) Geologia adaptado de Fernandes et al. (2012); 1B) Pedologia adaptado de Embrapa (2006)
Taxas de denudação por sub-bacias hidrográficas do baixo setor da bacia do rio Ivaí.
Feições morfológicas de re-organização no baixo rio Ivaí e assimetrias observadas.
Perfis longitudinais dos afluentes da margem direita e esquerda do rio Ivaí.
Considerações Finais
A análise da rede de drenagem e dos aspectos da reorganização fluvial indica que a diferenciação tem como indutor o soerguimento tectônico da margem esquerda, que por consequência altera os níveis de base locais ocasionando retomadas erosivas e avanço das cabeceiras de drenagem, proporcionando uma denudação rápida e intensa. No que se refere aos sistemas pedológicos Latossolos Argissolos, as hipóteses levantadas para a origem das transformações do horizonte Bw para o horizonte Bt fica evidente que pulsos tectônicos têm conduzindo o aprofundamento do nível dos talvegues levando as coberturas pedológicas iniciais ao desequilíbrio dos sistemas pedológicos e induzindo a transformação lateral, onde as coberturas pedológicas apresentam discordância entre o horizonte e a topografia, constituindo uma associação cobertura/modelado inicial por outra, frequentemente muito diferenciada. Quanto à origem, idade e força do movimento tectônico, os métodos empregados nesta pesquisa não foram os adequados para indicá-los, bem como não faziam parte do escopo dos objetivos do trabalho, entretanto, estudos que esclareçam o arranjo geotectônico da Bacia Sedimentar do Bauru podem ser desenvolvidos a partir das constatações do presente trabalho.
Agradecimentos
Referências
BARRETO, H.N. et al. Denudation rates of the Southern Espinhaço Range, Minas Gerais, Brazil, determined by in situ-produced cosmogenic beryllium-10. Geomorphology, v. 191, p. 1–13, 2013.
BIERMAN, P. R.; CAFFEE, M. Slow rates of rock surface erosion and sediment production across the Namib Desert and escarpment, Southern Africa. American Journal of Science, v. 301, p. 326–358, 2001.
BISHOP, P. Long-term landscape evolution: linking tectonics and surface processes. Earth Surf. Process. Landforms 32, 329–365 (2007) DOI: 10.1002/esp.
BRAUCHER, R. et al. Brazilian laterite dynamics using in situ-produced 10Be. Earth and Planetary Science Letters, v. 163, p. 197–205, 1998.
BRAUCHER, R. et al.. Application of in situ-produced cosmogenic 10 Be and 26 Al to the study of lateritic soil development in tropical forest: theory and examples. Chemical…, v. 170, p. 95–111, 2000.
BROWN, E.T. et al. The development of iron crust lateritic systems in Burkina Faso, West Africa examined with in-situ-produced cosmogenic nuclides. Earth and Planetary Science Letters, v. 124, p. 19–33, 1994.
CASTRO, S.S. Sistema de transformação pedológica em Marília, SP: B latossólicos e B texturais. 1 v. Tese (Doutorado em Geografia) – FFLCH, Universidade de São Paulo, 1989.
CHEREM, L.F.S. et al. Long-term evolution of denudational escarpments in southeastern Brazil. Geomorphology, v. 173-174, p. 118–127, 2012.
COCKBURN, H.A.P.; SUMMERFIELD, M.A. Geomorphological applications of cosmogenic isotope analysis. Progress in Physical Geography. 28:1-42, 2004.
COUTO, E. V. DO; FORTES, E.; FERREIRA, J.H.D. Índices geomorfológicos aplicados a análise morfoestrutural da zona de falha do Rio Alonzo – PR. Revista Brasileira de Geomorfologia, v. 4, p. 287–297, 2013.
DE SORDI, M.V.; SALGADO, A. A. R. ; PAISANI, J. C. . Evolução do relevo em áreas de tríplice divisor regional de águas - o caso do planalto de Santa Catarina: análise da rede hidrográfica. Revista Brasileira de Geomorfologia, v. 16, p. 435-447, 2015.
DUNAI T.J. Cosmogenic nuclides: principles, concepts and applications in Earth Sciences. Cambridge/UK: Cambridge University Press, 2010, 199p.
EMBRAPA. Carta de Solos do Paraná: escala 1:250.000. 2006. Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária. Disponível em: <http://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream
/item/79053/1/doc96-2007-parana-final.pdf>. Acesso em: 02 mai. 2014.
ETCHEBEHERE, M.L. de C.; SAAD, A.R.; CASADO, F.C. Análise morfoestrutural aplicada no Vale do Rio do Peixe (SP): uma contribuição ao estudo da neotectônica e da morfogênese do Planalto Ocidental Paulista. Geociências, Guarulhos, v.10, n. 6, p. 45-62, 2004,
FERNANDES, L. A.; COIMBRA, A. M. O Grupo Caiuá (Ks): revisão estratigráfica e contexto deposicional. Revista Brasileira de Geociências, v. 24, n. 3, p. 164-76, 1994.
FERNANDES, L.A.; COUTO, E.V.; SANTOS, L.J.C. Três Morrinhos, Terra Rica, PR Arenitos silicificados de dunas do Deserto Caiuá testemunham nível de superfície de aplainamento K-T. In: WINGE, M. et al (edit./org.). Sítios geológicos e paleontológicos do Brasil, vol. III. Brasília. Serviço Geológico do Brasil – CPRM, 2013, v. III, p. 69-87.
FORTES, Edison ; STEVAUX, José Cândido ; VOLKMER, Susana . Neotectonics and channel evolution of the Lower Ivinhema River: A right-bank tributary of the upper Paraná River, Brazil. Geomorphology (Amstrerdam), Amsterdam, v. 70, p. 325-338, 2005.
FRANÇA, G.; DEMATTÊ, J. Parâmetros da rede de drenagem de solos da região de Iracemápolis (SP). Anais... Escola Superior de Agricultura (ESALQ-USP), 1990. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/aesalq/v47n2/15.pdf>. Acesso em: 15 set. 2014.
FURQUIM, S. A. C.; COLTRINARI, L.; DIAS FERREIRA, R. P.; CASTRO, S. S.; PUGLIESE, G. R. Lamellae formation processes in tropical soils in southeastern Brazil. Catena, v. 107, p. 15–25, 2013. Elsevier B.V. Disponível em: <http://linkinghub.elsevier.com/retrieve/pii/S0341816213000660>. Acesso em: 18/7/2014.
FURQUIM, S. A. C.; COLTRINARI, L.; DIAS FERREIRA, R. P.; CASTRO, S. S.; PUGLIESE, G. R. Lamellae formation processes in tropical soils in southeastern Brazil. Catena, v. 107, p. 15–25, 2013. Elsevier B.V. Disponível em: <http://linkinghub.elsevier.com/retrieve/pii/S0341816213000660>. Acesso em: 18/7/2014.
HACK, J.T. Stream-profile analysis and stream-gradient index. U.S. Geol. Survey Jour. Research, 1(4): 421-29, 1973.
HACK, J.T. Stream-profile analysis and stream-gradient index. U.S. Geol. Survey Jour. Research, 1(4): 421-29, 1973.
LAL, D. Cosmic ray labeling of erosion surfaces: in situ nuclide production rates and erosion models. Earth and Planetary Science Letters, 104: 424-439, 1991.
NAKASHIMA, P. Cartografia dos sistemas pedológicos do Noroeste do Paraná – distribuição e subsídios para o controle da erosão. São Paulo, Tese (Doutorado em Geografia Física) Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, 1999a.
NAKASHIMA, P. Cartografia dos sistemas pedológicos do Noroeste do Paraná – distribuição e subsídios para o controle da erosão. São Paulo, Tese (Doutorado em Geografia Física) Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, 1999a.
OLIVIA, A.; FRANCO-MAGALHÃES, B.; FRANCO-MAGALHÃES, A. O. B.; HACKSPACHER, P. C.; SAAD, A. R. Exumação tectônica e reativação de paleolineamentos no Arco de Ponta Grossa : termocronologia por traços de fissão em apatitas. Revista Brasileira de Geociências, v. 40, n. 2, p. 184–195, 2010.
OLIVIA, A.; FRANCO-MAGALHÃES, B.; FRANCO-MAGALHÃES, A. O. B.; HACKSPACHER, P. C.; SAAD, A. R. Exumação tectônica e reativação de paleolineamentos no Arco de Ponta Grossa : termocronologia por traços de fissão em apatitas. Revista Brasileira de Geociências, v. 40, n. 2, p. 184–195, 2010.
PELLERIN, J.; QUEIROZ NETO, J.P. Rélations entre la distribution des sols, les formes et l’évolution du relief dans la haute vallée du Rio do Peixe (état de São Paulo, Brésil). Science du Sol, Paris, v. 30, n. 3, pp. 133-47, 1992.
QUEIROZ NETO, J.P. Pedologia e Geomorfologia. Campinas. Revista Brasileira de Geomorfologia, Ano 1(1): 59-67, 2000.
QUEIROZ, G.L. ; SALAMUNI, E. ; NASCIMENTO, E.R. . Knickpoint finder: A software tool that improves neotectonic analysis. Computers & Geosciences, v. 76, p. 80-87, 2014.
SALAMUNI, E.; EBERT, H. D.; SILVA BORGES, M. DA; et al. Tectonics and sedimentation in the Curitiba Basin, south of Brazil. Journal of South American Earth Sciences, v. 15, n. 8, p. 901–910, 2003.
SALGADO, A.A.R. et al. Denudation and retreat of the Serra do Mar escarpment in southern Brazil derived from in situ-produced 10Be concentration in river sediment. Earth Surface Processes and Landforms, v. 39, n. July 2013, p. 311–319, 2014.
SALOMÃO, F.X.T. Processos erosivos lineares em Bauru: regionalização cartográfica aplicada ao controle preventivo urbano e rural. São Paulo, 1994. 200 p. Tese (Doutorado em Geografia Física) – Departamento de Geografia da FFLCH, Universidade de São Paulo.
SANTOS, L. C. J. Pedogênese no topo do platô de Bauru (SP): o caso da bacia do córrego da Ponte Preta. 2000. Tese (Doutorado em Geografia) – FFLCH, Universidade de São Paulo.
SANTOS, L. J. C. Estudo morfológico da Topossequência da Pousada da Esperança, em Bauru, SP: subsídio para a compreensão da gênese, evolução e comportamento atual dos solos. São Paulo, 2 vol. São Paulo, 71 p. (Dissertação-Mestrado), Departamento de Geografia-FFLCH-USP. 1995.
SANTOS, L.; CASTRO, S. Lamelas (bandas onduladas) em argissolo vermelho-amarelo como indicadores da evolução do relevo: o caso das colinas médias do Platô de Bauru (SP). Revista Brasileira de Geomorfologia, v. 1, p. 43–64, 2010. Disponível em: <http://www.lsie.unb.br/rbg/index.php/rbg/article/view/59>. Acesso em: 15 set. 2014.
STEVAUX, J. C. (1993). O Rio Paraná: geomorfogênese, sedimentação e evolução quaternária do seu curso superior (região de Porto Rico, PR).São Paulo, 1993, 235p. (Tese de Doutorado) - IG- USP.
STOOPS, G.; JONGERIUS, A. PROPOSAL FOR A MICROMORPHOLOGICAL CLASSIFICATION OF SOIL Since this is the first paper in a series dealing with proposals for a classifi- cation of the microscopic characteristics of soil materials , it might be useful first to explain some basic concepts. , v. 13, p. 189–199, 1975.
VIDAL-TORRADO, P. et al. Pedogênese em uma seqüência latossolo-podzólica na borda de um platô na Depressão Periférica Paulista. R. Bras. Ci. Solo, 23:909-21, 1999.
VIDAL-TORRADO, P.; LEPSCH, I.F.; CASTRO, S.S. Conceitos e aplicações das relações pedologia-geomorfologia em regiões tropicais úmidas. Tópicos Ciência do Solo,v. 4, n. 2, p. 145–192, 2005.
VIDAL-TORRADO, P.; LEPSCH, I.F.; CASTRO, S.S. Conceitos e aplicações das relações pedologia-geomorfologia em regiões tropicais úmidas. Tópicos Ciência do Solo,v. 4, n. 2, p. 145–192, 2005.