Autores

Oliveira, L.A.F. (UFMG) ; Cota, G.E.M. (UFMG) ; Carvalho, A. (UFMG) ; Magalhães Jr, A.P. (UFMG)

Resumo

O estudo das formações superficiais aluviais na reconstituição de eventos geomorfológicos é uma ferramenta importante para a compreensão da relação entre a evolução da drenagem e os processos de esculturação do relevo. Diante disso, o presente trabalho busca investigar o papel da dinâmica fluvial na evolução do relevo no contato da Depressão do Rio Pomba com o Planalto de Campos das Vertentes, na Zona da Mata de Minas Gerais. A diferença na morfologia das vertentes em áreas de litologia semelhante e sem controle estrutural conhecido sugere que a dinâmica fluvial teve papel decisivo na gênese de ambos os compartimentos. Através do levantamento, caracterização e interpretação dos depósitos fluviais atuais e pretéritos, é possível inferir, pela disposição e características dos níveis fluviais, que sua gênese esteve condicionada pela neotectônica, fomentando processos de meandramento e abertura de vale na Depressão e seu avanço em direção a áreas do Planalto.

Palavras chaves

Geomorfologia Fluvial; Neotectônica; Bacia do Rio Pomba

Introdução

Por atuarem como nível de base para os processos que ocorrem nas vertentes, os canais fluviais têm uma dinâmica geomorfológica intimamente relacionada com a evolução do modelado das vertentes, tanto que sua incisão ou entulhamento altera a energia disponível para a dinâmica evolutiva das mesmas. Depósitos aluviais podem guardar registros de adaptações da rede de drenagem a mudanças no quadro morfodinâmico impulsionadas pela tectônica nos períodos sin e pós-deposicionais. Neste caso, o Cenozoico é a era fundamental para o estudo das formações superficiais e dos reflexos neotectônicos na geomorfologia fluvial. A recência de um depósito lhe confere mais chances de preservação e de fornecimento de registros do quadro paleoambiental correlativo de sua gênese. No contexto intraplaca brasileiro, a Serra da Mantiqueira atua como um importante divisor hidrográfico das bacias dos rios Paraíba do Sul, Doce e Paraná. Sua evolução está associada às movimentações tectônicas brasilianas e pós-brasilianas. Não obstante, os estudos geológico-geomorfológico de sua porção na Zona da Mata mineira são raros, com destaque para o trabalho de Romano e Castañeda (2006). A região apresenta, entretanto, diferenças no modelado das vertentes entre áreas contíguas nas proximidades do município de Ubá, as quais não são o resultado de variações litológicas nem se encontram diretamente ligadas às estruturas geológicas locais. Segundo o Projeto RADAMBRASIL (1983), o que se tem nas proximidades do município de Ubá é o contato entre a Depressão Escalonada dos Rios Pomba-Muriaé, localmente denominada Depressão do Rio Pomba, de relevo rebaixado e suavemente colinoso, e o Planalto de Campos das Vertentes, intensamente dissecado em formas mamelonares com presença de escarpas acentuadas e vales estruturais profundos (PROJETO RADAMBRASIL, 1983). A área apresenta unidades litológicas de idades paleoproterozoicas a neoproterozoicas, localmente recobertas por sedimentos alúvio coluvionares cenozoicos. No Complexo Mantiqueira predominam biotita-hornblenda gnaisses cinzentos, bandados, de composição tonalítica a granodiorítica. O Complexo Juiz de Fora corresponde a um complexo plutônico que engloba rochas máficas a félsicas, metamorfisadas na fácies granulito. O Complexo Mercês é formado principalmente por metagranitos alcalinos a cálcio-alcalinos, metassienitos cálcio-alcalinos, metassienitos alcalinos e granada-biotita gnaisses (Brandalise e Viana, 1993; Noce et. al., 2003). Uma vez que não há condicionante litológico ou estrutural que delimite o contato entre os compartimentos, atribui-se ao primeiro uma gênese relacionada a processos erosivos controlados pela dinâmica fluvial dos Rios Pomba e Muriaé, que é, por sua vez, influenciada pela diferença de potencial erosivo da rede de drenagem regional, advinda dos diferentes níveis de base aos quais a mesma responde. Considerando-se o dinamismo tectônico da faixa atlântica brasileira durante o Cenozoico e os reflexos do evento Sul-atlantiano na estruturação do relevo do Brasil oriental, não é difícil hipotetizar uma importante contribuição neotectônica na diferenciação morfológica de áreas litologicamente homogêneas. Não há, entretanto, estudos sobre contribuições tectônicas para a evolução da Depressão, por isso esse estudo objetiva investigar o papel da dinâmica fluvial na configuração do quadro morfológico regional, particularmente quanto às diferenças e particularidades do modelado de parte da Depressão do Rio Pomba, nas proximidades de seu contato com o Planalto de Campos das Vertentes, e parte deste (PROJETO RADAMBRASIL, 1983). Para a compreensão da evolução da rede de drenagem no contato entre os dois compartimentos, torna-se necessário, ainda, considerar um terceiro: as Serranias da Zona da Mata Mineira (PROJETO RADAMBRASIL, 1983), que correspondem localmente ao Horst da Serra da Boa Vista e delimitam a bacia do alto Rio Pomba, segmentando a Depressão e, possivelmente, interferindo na dinâmica fluvial regional.

Material e métodos

Foram feitas análises de feições morfológicas, aspectos geológicos e padrão de drenagem da alta bacia do Rio Pomba, por meio de imagens de satélite de alta resolução no Google Earth®, de cartas topográficas do IBGE na escala 1:250.000 e de mapas geológicos na escala 1:100.000. Foram reconhecidas e cartografadas diferenças no grau de dissecação de áreas contínuas e cujos substratos geológicos apresentam comportamento semelhante frente ao intemperismo. Essa etapa de mapeamento corroborou, em escala mais detalhada, o mapeamento morfológico proposto pelo Projeto RADAMBRASIL (1983). Foram pré-selecionados vales que drenassem essas unidades morfológicas distintas. Durante o reconhecimento da área, os vales dos principais afluentes da margem esquerda do Alto Rio Pomba foram percorridos e observou-se a frequência com que apresentavam depósitos aluviais e as características dos depósitos, bem como se apresentavam feições geomorfológicas indicativas de condicionamento estrutural ou de eventos tectônicos. Os vales de quatro afluentes e um sub-afluente do Alto Rio Pomba foram escolhidos para estudo, além do próprio vale do rio principal em seus alto e médio cursos. Dessa forma, além do vale principal, que atravessa todos os compartimentos geomorfológicos em questão, foram estudados dois vales que drenam o Planalto de Campos das Vertentes e três vales cujos altos cursos drenam o referido planalto e o restante do vale drena a Depressão do Rio Pomba. Foram consultadas obras referentes à área de estudo, visando compreender melhor suas características e conhecer o estado-da-arte das pesquisas na região. Foram realizadas nove temporadas de campo para a identificação e caracterização de perfis aluviais e o estabelecimento dos eventos deposicionais ocorridos. Os vales foram percorridos das cabeceiras escolhidas até a foz de cada um no Rio Pomba. O Rio Pomba foi percorrido em seu trecho entre a sede do município de Santa Bárbara do Tugúrio e o distrito de Vista Alegre. Os perfis aluviais identificados foram descritos com o auxílio de fichas de campo previamente elaboradas, destacando-se a tipologia do depósito, sua posição em relação ao rio atual (desnível em relação à lâmina d’água); seu contexto espacial no vale (altitude e distribuição montante/jusante), à composição granulométrica, à presença de estruturas deposicionais e à espessura das fácies, incluindo o tipo de transição entre as mesmas (gradual ou abrupta). Nas fácies de seixos, observou-se o tamanho médio dos clastos, sua litologia, grau de arredondamento e distribuição na fácies (orientação ou granocrescência) e a presença de estruturas sedimentares e de possível deformação pós-deposicional que pudesse indicar comportamento flexural ou resultante de falhamento. Depois de identificados (pela relação entre dados de altitude e desnível para o rio atual, arranjos laterais e verticais e dados sedimentológicos dos perfis aluviais descritos), os níveis aluviais foram representados em perfis estratigráficos síntese. Por meio de perfis transversais, representou-se a disposição dos níveis aluviais no vale. A escassez de depósitos alinhados transversalmente tornou necessária a elaboração de perfis transversais síntese, que não podem ser situados exatamente, pois refletem a superposição de dados coletados em diferentes porções do vale. Os depósitos foram representados, ainda, em sua disposição longitudinal ao longo do vale. As calhas dos canais foram mapeadas destacando-se seus trechos de corredeiras (identificadas, sobretudo, em campo, mas também com auxílio das imagens de satélite de alta resolução do Google Earth®) e todos os depósitos aluviais encontrados foram sobrepostos às informações litológicas e estruturais. A análise integrada desses mapeamentos, associada à interpretação dos processos fluviais pretéritos, responsáveis pela gênese dos depósitos encontrados, orientou possíveis inferências sobre controles tectônicos ou estruturais na evolução dos vales.

Resultado e discussão

Além do vale do Rio Pomba, foram contemplados cinco de seus afluentes que drenam os compartimentos geomorfológicos da área de estudo, conforme figura 1. Via de regra, nos vales pertencentes ao Planalto de Campos das Vertentes, é possível identificar uma planície aluvial de espessura de cerca de 3 a 4 metros, cuja base dista cerca de 1 metro da lâmina d’água; um nível de terraço de espessura normalmente superior a 10 metros e caracterizado por alternância entre fácies argilosas e arenosas, por vezes com fácies de seixos intercaladas; e um ou dois níveis deposicionais já descaracterizados por processos de vertente, dos quais normalmente restou apenas a fácies de seixos e cuja base dista, em média, entre 10 e 20 metros da lâmina d’água. Já na Depressão do Rio Pomba, os vales apresentam amplas e extensas planícies com meandros abandonados, que denotam intenso processo de migração lateral dos canais. Níveis deposicionais abandonados são significativamente mais raros que no Planalto, embora ocorram, preservando a morfologia original no Rio Paraopeba e descaracterizados por processos de vertente no Ribeirão Ubá. Na passagem pelo Horst da Serra da Boa Vista, os vales são estreitos, com planícies pouco amplas, não tendo sido identificados níveis aluviais abandonados. A disposição dos níveis aluviais identificados e os perfis transversais e colunas estratigráficas síntese são apresentados, respectivamente, nas Figura 2 e 3. Em termos de dinâmica atual das calhas, cabe ressaltar a concentração de trechos de corredeira nas proximidades do Horst da Serra da Boa Vista, conforme é observado na Figura 4, que ilustra a disposição dos trechos das calhas em corredeira, e o depósito aluvial predominantemente responsável pelo preenchimento dos fundos de vale, nos casos de vales abertos. Tais corredeiras correspondem a convexidades no perfil longitudinal dos canais por vezes pequenas, da ordem de 1 a 2 m. Os depósitos correlativos ao primeiro evento deposicional que afetou toda a área de estudo apresentam base cerca de 20 m acima da lâmina d’água e são mais facilmente encontrados nos trechos dos vales que pertencem ao Planalto de Campos das Vertentes. Na maioria dos vales investigados, entre esse evento e o seguinte, houve um encaixamento de cerca de 20 m, que indica que o escalonamento dos níveis foi, possivelmente, decorrente de pulsos tectônicos. Não se deve, contudo, descartar a possibilidade de que o encaixamento regional da drenagem tenha refletido uma estabilização tectônica do horst, que teria permitido que eventos erosivos iniciados no Rio Pomba à jusante do Horst ou no vale do Rio Paraíba do Sul se propagassem para montante. Em todos os vales é possível observar ou inferir a existência de um nível imediatamente posterior formado a partir de agradação da calha. Trata-se dos terraços cujos depósitos são espessos (entre 10 e 20 m de espessura), o que indica gênese a partir de agradação da calha, uma vez que os cursos d’água não teriam vazão suficiente para formar pacotes com essa espessura, especialmente em um período mais seco que o atual (BARROS et al., 2011). As sequências deposicionais observadas em todos esses vales corroboram essa afirmação, dada a alternância entre fácies tipicamente geradas por acresção lateral e as geradas por acresção vertical. Diante da impossibilidade de que apenas uma soleira no canal principal tenha ocasionado o entulhamento dos vales à montante, deve-se aventar a possibilidade de soleiras terem se estabelecido no Rio Pomba, Rio Paraopeba e Rio Xopotó, de modo que os demais cursos d’água estudados também fossem afetados. Fatores locais, como controle litológico da incisão da drenagem, dificilmente ocasionariam a formação sincronizada de soleiras capazes de gerar agradação regional das calhas superiores aos 15 m. A origem das soleiras estaria relacionada, portanto, a movimentações tectônicas, possivelmente próximas ao contato entre os complexos Mantiqueira ou Juiz de Fora, embora não necessariamente por meio de reativação da falha de empurrão que estabelece o contato entre ambos. Indícios de movimentações tectônicas recentes no Horst da Serra da Boa Vista (NOCE et al., 2003) também são fornecidos pela concentração de corredeiras nos dos rios Xopotó e Pomba, próximos ao Horst. Considerando-se que pouco à montante do Horst ocorrem apenas corredeiras esparsas nesses cursos d’água, e que a alternância de poços e corredeiras é mais frequente em altos cursos fluviais (Montgomery e Buffington, 1997), onde o gradiente é maior e os canais transportam carga de leito mais grosseira (portanto com maior capacidade de abrasão), a concentração observada de corredeiras em leitos rochosos nos trechos dos rios Xopotó e Pomba que atravessam o Horst (Figura 4) apresenta-se como relativamente anômala. Diante do regime fluvial e do poder erosivo dos fluxos nesse trecho, seria de se esperar que já houvesse ocorrido a regularização das calhas caso houvesse uma estabilidade tectônica local no Holoceno. A manutenção da irregularidade das calhas parece, portanto, ter motivação tectônica bastante recente. Com relação à dinâmica atual, nos canais pertencentes à Depressão do Rio Pomba predominam os processos de migração lateral e meandramentos, devido à estabilização de seus níveis de base ocasionada por trechos encachoeirados nos baixos cursos. Nos altos cursos, os canais apresentam corredeiras esparsas e as calhas são, predominantemente, aluviais, uma vez que o fluxo não tem competência para transportar significativa parte do material detrítico para jusante. No Planalto de Campos das Vertentes, os cursos d’água não apresentam meandramentos tão expressivos e há a propagação de eventos erosivos para montante, corroborada, sobretudo, pela disposição de corredeiras no Rios São Manuel e no alto Rio Pomba. Entretanto, a ascensão do Horst da Serra da Boa não parece ter se iniciado apenas no Holoceno. Caso o início fosse recente e precedido por uma quiescência desse bloco em relação aos limítrofes, os trechos dos rios Xopotó e Pomba que atravessam o Horst não teriam vales estreitos (inclusive mais estreitos que em seus altos cursos). Em caso de relativa quiescência do bloco durante eventos deposicionais pretéritos, os cursos d’água teriam gerado amplas planícies, como ocorre nos demais vales estudados e nesses próprios vales, em outros trechos; e os depósitos aluviais abandonados ainda estariam preservados. A morfologia dos vales sugere, portanto, que, nos trechos citados, os períodos erosivos predominam há mais tempo e estariam associados à movimentação do horst (ainda que não contínua), e não à propagação de eventos erosivos iniciados à jusante (no vale do Rio Paraíba do Sul, por exemplo). Corrobora para tal hipótese o fato de, à jusante do Horst, o Rio Pomba ter vale aberto e planície e terraço amplos, não denotando constante submissão a eventos erosivos. Cabe ressaltar que o padrão morfológico dos cursos d’água na passagem pelo Horst não é retilíneo e não há evidencias cartográficas da existência de lineamentos antigos controlando a abertura do corte epigênico. Há indícios, portanto, da contribuição da ativação do Horst da Serra da Boa Vista para a configuração da Depressão do Rio Pomba. A estabilização do nível de base local, favorecida pela ascensão do horst (que atua de modo semelhante às soleiras, inibindo a propagação de eventos erosivos à montante), favoreceu a suavização da morfologia da depressão. Outras soleiras que demandem alguns milhares de anos para serem rompidas, como é o caso das observadas nos baixos cursos dos rios Paraopeba e Ubá, podem também favorecer a estabilização do nível de base, o meandramento dos canais e a abertura dos fundos de vale. A expansão da depressão em direção à alta bacia do Rio Pomba é viável a partir da energia fornecida para o alto curso do canal. Em direção ao norte, essa expansão é limitada espacial e temporalmente pela escarpa da Serra da Mantiqueira.

Figura 1

Localização dos vales estudados

Figura 2

Níveis aluviais identificados

Figura 3

Perfis transversais e colunas estratigráficas síntese por compartimento geomorfológico

Figura 4

Localização dos trechos de calha em corredeira

Considerações Finais

Na área estudada há relativa desconexão entre a drenagem à montante e à jusante do Horst, já que suas movimentações ascendentes dificultam a propagação de eventos erosivos iniciados à jusante. A estabilização do nível de base conferida à drenagem pela ascensão pretérita e holocênica do Horst teve papel importante para a abertura dos vales, desde a formação dos espessos depósitos de terraço até a abertura significativa das planícies da Depressão do Rio Pomba. Considerando que a abertura dos vales caracteriza fortemente essa depressão, fica evidente o papel da rede de drenagem na configuração dessa unidade geomorfológica, a qual é fortemente influenciada pela tectônica recente. Havendo a regularização dos perfis longitudinais dos cursos d’água na transição entre o Planalto de Campos das Vertentes e a Depressão do Rio Pomba, torna-se possível aventar que o meandramento e a consequente abertura dos fundos de vale e suavização das vertentes progredirão em direção à montante e conferirão, em um futuro geologicamente breve, características da depressão a porções do planalto. Assim, trechos do planalto poderão, gradualmente, adquirir características da depressão, ampliando a área deste compartimento geomorfológico em direção à montante. Logo, a rede de drenagem influencia e é influenciada pelas características do relevo da área, atuando no processo de expansão da Depressão do Rio Pomba sobre o Planalto de Campos das Vertentes e sendo influenciada por fatores estruturais e tectônicos.

Agradecimentos

Os autores agradecem à FAPEMIG pelo auxílio financeiro e a Laura Lima e Luís Cherem pelo auxílio nos trabalhos de campo.

Referências

BARROS, L.F.P.; LAVARINI, C.; LIMA, L.S.; MAGALHÃES JÚNIOR, A.P. Síntese dos cenários paleobioclimáticos do Quaternário tardio em Minas Gerais/Sudeste do Brasil. Revista Sociedade e Natureza. Uberlândia, ano 23 n. 3, 371-386, set/dez. 2011.

BRANDALISE, L.A. e VIANA, H.S. - 1993. Programa Levantamentos Geológicos Básicos do Brasil;carta geológica, carta metalogenética/previsional - escala 1:100.000 (Folha Rio Pomba, SF.23-X-D-I) Estado de Minas Gerais. DNPM/ CPRM.

MONTGOMERY, D. R.; BUFFINGTON, J. M. Channel-reah Morphology in Mountain Drainage Basins. The Geological Society of America Bulletin, v. 109, n. 5, p. 596-611, 1997.

NOCE, C.M., ROMANO, A.W., PINHEIRO, C.M., MOL, V.S., PEDROSA-SOARES, A.C. 2003. Folha SE.X-D-II: Ubá. In: COMIG (Editor), Projeto Leste, Belo Horizonte.).

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ROMANO, A.W. e CASTANEDA, C. A tectônica distensiva pós-mesozóica no condicionamento dos depósitos de bauxita da Zona da Mata mineira. Geonomos 14(1, 2): 1- 5.2006.