Estudo de cavernas em rochas não carbonáticas da Amazônia: contribuição da análise geoecológica sobre a geomorfologia cárstica da Província Espeleológica Altamira - Itaituba (Pará).
Autores
Freire, L.M. (UFPA) ; Veríssimo, C.U.V. (UFC) ; Silva, E.V. (UFC)
Resumo
A região Amazônica é rica em feições geomorfológicas resultantes da interação sistêmica de elementos da natureza entre os quais se destaca o patrimônio espeleológico. A pesquisa apresenta um estudo aprofundado sobre carste em rochas não carbonáticas da Província Espeleológica Altamira-Itaituba (Estado do Pará). Foi realizada uma análise geoecológica da paisagem da Província, por meio da utilização do enfoque sistêmico, com foco no estudo sobre carste em rochas não carbonáticas.
Palavras chaves
Espeleologia; Análise Geoecológica; Carste Não Carbonático
Introdução
Poucos lugares restam a ser explorados na paisagem natural da superfície terrestre, dentre os quais as cavernas são ainda consideradas ambientes desconhecidos. Muitas delas mostram-se sem qualquer contato por parte do ser humano, apresentando um ambiente que tem muito a oferecer na investigação científica sobre o passado geológico da Terra e da vida. Sabe-se que ali não se encontram apenas paredes moldadas pela ação dinâmica da água nas estruturas sedimentares, mas também são reconhecidas formas de vida únicas e ainda registros do passado do próprio homem. Quem nunca ouviu a expressão ‘homem das cavernas’? A Espeleologia é a ciência que estuda essas cavidades naturais subterrâneas, desenvolvidas por meio de fenômenos cársticos, as quais envolvem conhecimentos sobre sua formação, suas características geológicas e geomorfológicas, sua biodiversidade, além de também auxiliar na elaboração de planos de preservação e conservação. Na Região Amazônica são identificadas algumas dessas paisagens cársticas inseridas no contexto geológico da bacia sedimentar amazônica, dentre as quais é objeto de estudo dessa pesquisa a Província Espeleológica Altamira-Itaituba (localizada no Estado do Pará). A Província está posicionada na borda sul da bacia sedimentar, definindo-se pelo conjunto de cavernas com diferentes feições endogenéticas, desenvolvidas em rochas não carbonáticas. Diante do exposto, a proposta principal da pesquisa trata de oferecer um breve estudo sobre geomorfologia cárstica em rochas não carbonáticas, contribuindo para os estudos espeleológicos no Brasil. A metodologia baseia-se na análise geoecológica da paisagem da Província, por meio da utilização da teoria geossistêmica. Dentre os resultados do artigo, são identificadas algumas cavernas, correlacionando-as com a estrutura da paisagem da Província Espeleológica e apresentada uma análise da dinâmica evolutiva do carste não carbonático, bem como as condições geoambientais da área de influência.
Material e métodos
O referencial teórico científico da pesquisa destaca um estudo sobre Espeleologia e Geomorfologia Cárstica. Assim, o levantamento bibliográfico tratou de dialogar sobre a investigação da dinâmica de estruturação das unidades de paisagem espeleológica e a concepção de Geoecologia das Paisagens (RODRIGUEZ e SILVA, 2013; RODRIGUEZ et AL, 2004), que por sua vez requer a análise e a interpretação por meio da abordagem sistêmica (BERTRAND, 1972; SOTCHAVA, 1977, 1978; CHRISTOFOLETTI, 1999, 1979; MONTEIRO, 2000; ROSS, 2006, 1997). As informações referentes à Província Espeleológica Altamira-Itaituba são adquiridas: no Centro Nacional de Estudo, Proteção e Manejo de Cavernas / Instituto Chico Mendes (CECAV/ICMBio); na Sociedade Brasileira de Espeleologia (SBE); na Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM); no Projeto RADAM Brasil – Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM); no arquivo técnico- científico do Grupo Espeleológico Paraense – GEP; em artigos científicos (PINHEIRO, MOREIRA e MAURITY, 2001); e no Estudo de Impacto Ambiental do Aproveitamento Hidrelétrico (AHE) de Belo Monte (ELETRONORTE, 2009). Em campo, o ambiente foi analisado com auxílio de cartas e mapas já produzidos sobre a região (CECAV/ICMBio; SBE; CPRM; IBGE; ELETRONORTE, Ministério de Minas e Energia), documentação fotográfica e georreferenciado por GPS (Global Positioning System). O procedimento cartográfico, com uso do o software livre QGIS 2.4.0, constitui-se da elaboração de mapeamento básico e temático, em escala 1:100.000. Destaca-se shapes files adquiridos gratuitamente na internet (CECAV/ICMBio, IBGE, CPRM). Foi realizada uma interpretação de imagem de sensoriamento remoto, adquirida no Instituto Nacional de Pesquisas Especiais (INPE): satélite Resourcesat-1 (IRS-P6), de 13 de julho de 2013. Essa interpretação resultou em um levantamento inicial dos processos de uso e ocupação da terra na área compreendida pela Província Espeleológica.
Resultado e discussão
As formas cársticas estão associadas a rochas carbonáticas (calcários e
dolomitas), todavia estudos recentes demonstram casos de carste desenvolvidos em
rochas como arenitos, quartzitos, gnaisses, micaxistos, basaltos e rochas
vulcânicas alcalinas, indicando uma nova abordagem da Geomorfologia Cárstica.
(WERNICK et al, 1976; SALLUN FILHO e KARMANN, 2007; HARDT 2003, 2011; HARDT e
PINTO, 2009; HARDT e RODET, 2013; MORAIS e SOUZA, 2009; MORAIS e ROCHA, 2011;
GUARESCHI e NUMMER, 2010; FABRI e AUGUSTIN, 2013). A pesquisa apresenta a
Província Espeleológica Altamira-Itaituba, que se define pelo conjunto de
cavernas com diferentes feições endogenéticas, a maioria formadas por rochas
areníticas. As cavernas da Província ocorrem no ambiente de contato entre a
Bacia Sedimentar Amazônica e o Embasamento Pré-Cambreano Complexo Cristalino do
Xingu. Sendo assim, concentra uma área ao sul da Bacia Sedimentar, delimitada
numa estreita faixa com aproximadamente 200 km de eixo maior e 25 km de eixo
menor, orientada seguindo NE com o rio Xingu constituindo o limite leste
(ELETRONORTE, 2009). Por esse motivo, as estruturas escarpadas da borda de
cuesta, com inclinações entre três e cinco graus, concentram boa parte da
abertura das cavernas. A estrutura geológica das cavernas da Província
apresenta-se notadamente em arenitos friáveis da Formação Maecuru, pertencente
ao Grupo Arupadi sobreposta ao Grupo Trombetas (VASQUES & ROSA-COSTA, 2008). A
Formação Maecuru é constituída por arenitos finos com intercalações siltosas e
argilo-siltosas, amarelados e avermelhados, além de apresentar arenitos
conglomeráticos, com estratificação plano-paralela e cruzada. (VASQUES & ROSA-
COSTA, 2008; ELETRONORTE, 2009). As cavidades em arenito são resultantes do
processo de formação iniciada no Quaternário, diante das variações climáticas
estabelecidas nesse período, caracterizadas pela baixa taxa de dissolução
intempérica. Após a desagregação e remoção dos grãos de areia, formam-se feições
erosivas designadas como pippings, associados à percolação de água
infiltrada pelos sistemas fratura, gerando assim a formação de cavidades
(ELETRONORTE, 2009; FABRI e AUGUSTIN, 2013). Destaca-se, contudo, um caso raro
de formação espeleológica em folhelhos e siltitos, presentes na Formação Curuá,
onde se tem como exemplo a Gruta Leonardo Da Vinci. As rochas de folhelho
constituintes da gruta apresentam-se ricas em óxidos de ferro e minerais como a
pirita, evidentes pela coloração avermelhada e brilho metálico. Sua formação
está associada à conjugação com zonas de descontinuidades e intensa formação de
minerais expansivos provenientes da oxidação de sulfetos. As cavernas da
Província em geral apresentam diversos pontos de ressurgência de água no teto,
formando chuveiros que originam os espeleotemas, além de córregos endocársticos
que provocam o entalhamento vadoso. São observados blocos colapsados de
diferentes dimensões. O conjunto de processos geomorfológicos resultam, assim,
numa esculturação ruiniforme. A figura 1 ilustra as feições e processos nas
cavernas areníticas Pedra da Cachoeira e Planatina (A, B, D, E) e gruta em
folhelho Leonardo da Vinci (C). Na interpretação da paisagem por imagens de
satélite confirmou-se, diante dos dados coletados em campo, que a maioria das
cavernas estão situada em áreas particulares, que no caso do Estado do Pará tem
como principal atividade econômica a pecuária extensiva. Por conta desta
atividade, apresentam extensas áreas desflorestadas no entorno das cavernas,
prejudicando na alimentação dos recursos hídricos subterrâneos, responsáveis
pela esculturação do revelo cárstico. De acordo com a composição RGB das bandas
da imagem Resourcesat-1 (IRS-P6), é possível visualizar as manchas de
solo exposto, em coloração avermelhada, e áreas de pastagem em colocação
amarelada (Figura 2). As manchas verdes representam as poucas áreas florestais
ainda presentes na região, ou mesmo áreas onde ocorre a recuperação da
vegetação.
A: formação do pipping; B: córrego endocárstico; C: cúpula no teto por gotejamento; D: abertura de fratura por pipping; E: paredão de arenito.
Imagem IRS-P6 e Cavernas da Pesquisa. Fonte: Elaboração da própria autora, com dados da CECAV (situação em 28/02/2014) e base cartográfica do IBGE.
Conclusões
A pesquisa tratou de apresentar uma breve explanação do desenvolvimento do carste em rochas não carbonáticas ocorrentes na Amazônia, constituídas em geral por rochas areníticas e um caso raro em folhelho. O estudo confirma que não existem políticas de planejamento voltadas para a proteção e preservação ambiental do patrimônio da Província Espeleológica Altamira-Itaituba, nem mesmo para outras categorias de Unidades de Conservação (UCs) que abranjam a área. A análise geoecológica demonstra que a degradação florestal, tanto nos locais onde estão situadas as cavernas como no seu entorno, provoca diminuição das fontes de água e dos processos de infiltração. O impacto interfere diretamente no sistema cárstico, uma vez que é imprescindível a presença de água como impulsionadora da sua dinâmica. Faz-se necessário pensar sobre propostas de planejamento ambiental que irão subsidiar na criação de UCs, bem como difundir essa temática nas geociências, inserindo novas abordagens sobre o tema.
Agradecimentos
Ao Professor Doutor Roberto Vizeu Lima Pinheiro (FAGEO-IG/UFPA), que tem contribuído na construção desta ciência e incentivado a realização desta pesquisa. Ao meu esposo, Joselito Santiago de Lima, pelo incentivo nesta pesquisa.
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