Anais: Geomorfologia cárstica
PROVÍNCIA ESPELEOLÓGICA ALTAMIRA-ITAITUBA, ESTADO DO PARÁ: UM EXEMPLO DE CARSTE EM ROCHAS NÃO CARBONÁTICAS
AUTORES
Freire, L.M. (UFPA) ; Lima, J.S. (UFPA)
RESUMO
A Província Espeleológica Altamira-Itaituba situa-se na faixa de contato dos
domínios geológicos da Bacia Sedimentar do Amazonas e do Embasamento Cristalino do
Complexo Xingu. Tem estrutura geológica em arenitos da Formação Maecuru e em
folhelho da Formação Curuá. A pesquisa desenvolve-se a partir da análise
geoecológica do relevo desta paisagem, por meio da utilização do enfoque
sistêmico, destacando-se um estudo aprofundado sobre carste em rochas não
carbonáticas.
PALAVRAS CHAVES
Geomorfologia Cárstica; Província Espeleológica A; Rochas não carbonáticas
ABSTRACT
The Speleological Province Altamira-Itaituba is located in the contact strip of
tha followuing geologic domains: Amazonas Sedimentary Basin and of crystalline
base of Xingu Complex. The geological structure is sandstones of Maecuru Formation
and shale of Curuá Formation. This research is developed from the geoecologic
analysis of the forms inserted in the landscape of the Speleological Province,
though a systemic method, highlighting a deep study about karst in non-carbonate
rocks.
KEYWORDS
Karst Geomorfology; Speleological Province Al; non-carbonate rocks
INTRODUÇÃO
A paisagem da região amazônica é rica em feições geomorfológicas resultantes da
interação sistêmica entre clima, relevo, solos, hidrologia, vegetação e ação
antrópica que moldam a paisagem e a dinâmica natural (ROSS, 1997). Dentre estas,
destaca-se a Província Espeleológica Altamira-Itaituba, que reúne um conjunto de
cavidades subterrâneas com diferentes feições de cavernas, em sua maioria
formada pelo processo de arenitização acessível à intervenção humana.
A Espeleologia é uma área de estudo da Geologia que se dedica a investigar a
natureza, a gênese e os processos de formação das cavidades subterrâneas e suas
feições relacionadas, incluindo ainda os aspectos biológicos - fauna e flora.
(GUERRA & GUERRA, 2001; CHOPPY et al, 2005; UNESCO, FAO, 1972). Na
Geomorfologia, este estudo se desenvolve com conhecimentos relacionados ao
Relevo Cárstico. As cavernas da Província Espeleológica Altamira-Itaituba
situam-se na faixa de contato dos domínios geológicos da Bacia Sedimentar do
Amazonas e do Embasamento Cristalino do Complexo Xingu, abrangendo porções dos
municípios paraenses de Altamira, Prainha, Vitória do Xingu e Senador José
Porfírio. A província ocorre na borda da bacia sedimentar e por esse motivo
várias entradas dessas cavidades demonstram feições escarpadas pela ação da
erosão resultante do recuo paralelo das vertentes de cuesta. Sua estrutura
geológica se desenvolve em arenitos friáveis da Formação Maecuru e em folhelho
da Formação Curuá. “Esses domínios são caracterizados por apresentar cotas
topográficas superiores a 150 m, formando morros aplainados ou com cristas bem
definidas, dispostos em faixas sub-paralelas à direção geral ENE-WSW”.
(ELETRONORTE, 2009, p.9).
A presente pesquisa desenvolve-se a partir da analise da paisagem da Província
Espeleológica Altamira-Itaituba (PA), por meio da abordagem geoecológica com
foco na geomorfologia de relevos cársticos em rochas não carbonáticas
(pseudocarste).
MATERIAL E MÉTODOS
Inicialmente, em gabinete, fez-se o estudo do referencial teórico sobre o tema,
com a discussão sobre a paisagem da região, espeleologia e relevo cárstico. Em
seguida, o levantamento histórico das formas naturais das paisagens, dos modos
de uso e ocupação da terra, o exame e a análise de material bibliográfico e
cartográfico produzido por instituições oficiais. Organizado todo o material
adquirido em gabinete, em viagem às paisagens cársticas contidas na Província
Espeleológica Altamira-Itaituba, chegou-se a caracterização e à avaliação do
meio ambiente, abordando os seguintes aspectos: o contexto geomorfológico de
formação; a caracterização das formas de relevo; classificação da morfologia e
estruturas espeleogenéticas; as formas de uso e ocupação do solo; as condições
de acesso; a qualidade ambiental; e a fragilidade e vulnerabilidade ambiental.
Haverá, também, entrevistas à população local, a órgãos e a instituições
públicas governamentais.
Com o acompanhamento de cartas e mapas já produzidos sobre a região estudada
(CPRM; CECAV/ICMBio; ELETRONORTE), o ambiente é analisado como um todo e
documentado por fotografias. O método cartográfico constituir-se por meio da
utilização do software livre Quantum GIS, utilizado na interpretação e
construção dos mapas, com mapeamento básico e temático final realizado na escala
de interpretação de imagens de satélite, tendo como proposta de escala do
mapeamento final de 1:100.000.
Assim, a pesquisa é fundamentada na análise geoecológica da paisagem, (RODRIGUEZ
& SILVA, 2004), por meio da avaliação do estado atual de conservação dos
recursos naturais, a natureza geográfica, propondo-se subsídios para o
planejamento de uso e ocupação da terra em bases sustentáveis. De tal modo,
pode ser sugerida a criação de medidas protecionistas, mediante a indicação de
opções e recomendações, conforme a legislação ambiental em vigor e de acordo com
as avaliações técnicas apontadas.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
O conceito de carste desenvolveu-se a partir de feições de relevo derivados de
processos de dissolução de rochas carbonáticas pela ação da água subterrânea, na
qual predomina a ação do intemperismo químico, originando em abertura de
cavidades subterrâneas (CECAV/ICMBIO, 2008; PILÓ, 2000; ROSSATO et al, 2003).
Porém, no caso específico da Província Espeleológica Altamira-Itaituba (fig. 01)
essas feições foram desenvolvidas em arenito, sendo a ação mecânica da água
(erosão hídrica) o principal fator de esculturação das cavidades, embora a ação
química da água ainda possa ter papel fundamental (ELETRONORTE, 2009). Por esse
motivo, sem ainda um consenso entre os pesquisadores, esse modelado de relevo
tem sido tratado como pseudocarste.
O estudo trata de um tema ainda pouco difundido e aprofundado na ciência
geográfica: a espeleologia. A literatura utilizada nos estudos da Geografia
conta com capítulos de livros sobre Geomorfologia, os quais trazem definições e
caracterizações sobre o Relevo Cárstico, porém definindo-o quase que
exclusivamente como ocorrente apenas em ambientes formados por rochas
carbonáticas, principalmente o calcário. (FLORENZANO, 2008; GUERRA & CUNHA,
2009; CHRISTOFOLETTI, 1980). Existem algumas publicações em artigos de poucas
pesquisas que tratam de ambientes aqui classificados como carste em rochas não
carbonáticas (CECAV/ICMBIO, 2008; CRESCENCIO, 2011; HARDT, 2003; HARDT & PINTO,
2009; MORAIS & ROCHA, 2011), contudo não há trabalhos na literatura brasileira
que aprofundem teórica e metodologicamente tal temática.
Na Geologia o tema espeleologia não se apresenta tão recorrente, de maneira que
são muito poucos livros que tratem exclusivamente do assunto. (AULER & ZOGBI,
2005). Essa tarefa acaba ocorrendo em centros e rede de estudos pertencentes ao
Instituto Chico Mendes, através do CECAV (Centro Nacional de Estudo, Proteção e
Manejo de Cavernas), e Redespeleo (Rede de Grupos de Espeleologia e/ou
Espeleólogos).
A pesquisa, porém, não é geológica, mas sim geográfica, na momento em que trata
de aplicar a análise geoecológica das paisagens resultantes dos processos de
formação do relevo cárstico em rochas não-carbonáticas. Faz-se necessário,
portanto, difundir essa temática na ciência geográfica, fato que elevará a
importância de ambientes espeleológicos, além de inserir novas abordagens sobre
o tema.
A forma de relevo cárstico apresenta-se diferenciado, onde ocorre uma
biodiversidade única, que se desenvolve isolada, na qual a teoria sobre a
Biogeografia de Ilhas ou Insular serve como ferramenta de estudo na compreensão
da vida que se instala nas cavernas, totalmente adaptada ao rigor do ambiente
oferecido. Inclui-se também uma abordagem a respeito da teoria dos redutos e
refúgios ecológicos, a qual explica que as formas podem oferecer a resposta para
estudos sobre a formação de ambientes existentes tanto no passado quanto no
presente. “Na realidade, os enclaves de sistemas ecológicos em espaços de médio
porte refletem a dinâmica das mudanças climáticas e paleoecológicas do período
quaternário.” (AB'SÁBER, 2003, p.146).
O conceito fundamental abordado no estudo é o de paisagem. Entre os principais
geógrafos que trataram de conceituar o termo, destacam-se os geógrafos Carl
Sauer (2004), Bertrand (1972), aém dos brasileiros que desenvolveram o conceito
de geossistema (AB’SABER, 2003; CHRISTOFOLETTI, 1999, 1979; MONTEIRO, 2000;
ROSS, 2006, 1997; SOTCHAVA, 1978, 1977).
Província Espeleológica Altamira-Itaituba
Fig.: 01 – Área de abrangência da Província
Espeleológica Altamira-Itaituba
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O conceito metodológico fundamental abordado na pesquisa é o da paisagem,
por intermédio do desenvolvimento da metodologia geossistêmica. Dessa forma,
procura-se entender a constituição do ambiente de forma sistêmica, por meio da
inter-relação dos aspectos geoambientais e suas limitações, proporcionando
subsídios para o disciplinamento no uso e ocupação da terra. Destaca-se o
estabelecimento da análise geoecológica da paisagem, abordando não apenas na
caracterização de suas formas, mas também por meio de um resgate histórico da sua
formação.
A pesquisa é fruto de projeto desenvolvido na Faculdade de Geografia do Campus de
Altamira da Universidade Federal do Pará. O estágio do projeto é inicial, no qual
baseia-se na análise e avaliação do estado atual de conservação dos recursos
naturais, propondo subsídios para o planejamento de uso e ocupação da terra em
bases sustentáveis.
AGRADECIMENTOS
À Universidade Federal do Pará - UFPA e Pro-Reitoria de Extensão - PROEX, pela
concessão de bolsa de extensão no projeto "Mapeamento Temático da Província
Espeleológica Altamira-Itaituba", vinculado à esta pesquisa.
Ao Campus de Altamira e à Faculdade de Geografia, pelo suporte técnico
científico para a realização da pesquisa.
E ao Professor Doutor Yarnel de Oliveira Campos, que tem contribuído na
construção desta ciência e incentivado a realização desta pesquisa.
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