Anais: Outros

Geomorfologia Urbana Histórica: uso da historiografia, iconografia, cartografia antiga e toponímia em estudo geomorfológico retrospectivo aplicado à bacia hidrográfica do Rio Tamanduateí, na região metropolitana de São Paulo.

AUTORES
Moroz-caccia Gouveia, I.C. (UNESP) ; Rodrigues, C. (USP)

RESUMO
Apresenta resultados de pesquisa historiográfica e iconográfica aplicada a estudos geomorfológicos. A análise de documentação revelou que já no séc. XVII, quando a cidade de São Paulo contava com menos de 8.000 hab., processos morfodinâmicos foram intensificados em decorrência do uso do solo e, no início do séc. XIX, a bacia do Rio Tamanduateí, em São Paulo, já havia sofrido intervenções tais como supressão de planícies de inundação, retificações, desvios e tamponamentos de canais fluviais.

PALAVRAS CHAVES
Geomorfologia Urbana Hist; Geomorfologia Antropogêni; Impactos da Urbanização

ABSTRACT
The paper presents results obtained through historical and iconographic research applied to geomorphological studies. The analysis of historical documentation revealed that in the XVII century, when the city of São Paulo had less than 8,000 inhabitants, many morphodynamic processes were intensified as a result of land use and, in the early XIX century, the river basin Tamanduateí, in São Paulo, had suffered a series of interventions such as deletion of flood plains, corrections, deviations and packing of river channels.

KEYWORDS
Historical Geomorphology ; Anthropogenic Geomorpholo; Impacts of Urbanization

INTRODUÇÃO
Estudos geomorfológicos voltados a avaliações de mudanças em sistemas físicos decorrentes da ação antrópica, pressupõem a comparação de uma situação original, no caso pré-urbanização ou fase pré-perturbação, e situações atuais, que podem corresponder à fases de perturbação ativa ou pós-perturbação. Assim, a pesquisa, conduzida a partir da abordagem denominada “Geomorfologia Urbana Histórica” , objetivou reconhecer as mudanças impostas ao sistema físico da bacia hidrográfica do rio Tamanduateí, desde a fase pré-urbanização até a atualidade. Conseqüentemente, foi possível correlacionar o contexto histórico e socioeconômico de produção do espaço urbano que promoveu tais modificações. A mancha urbana estabelecida pela cidade de São Paulo, desde sua fundação em 1554 até meados do século XIX, restringia-se a uma parte do interflúvio Anhangabaú-Tamanduateí. Somente a partir da segunda metade daquele século, começa a expandir-se, perdendo suas feições de cidade colonial. De modo geral, costuma-se associar os problemas ambientais da metrópole paulista como sendo resultado das modificações impostas ao meio físico, decorrentes do acelerado processo de expansão urbana que se verificou no período entre as duas guerras mundiais (advento da economia cafeeira e posterior industrialização) e, sobretudo, nas décadas de sessenta e setenta, com o afluxo maciço de capitais externos, que dinamizaram a industrialização. No entanto, o presente estudo constatou, através de pesquisa historiográfica e iconográfica, que desde o início do século XIX, o sistema hidro-geomorfológico da bacia hidrográfica do Rio Tamanduateí já apresentava diversos processos morfodinâmicos induzidos ou acelerados pela ocupação antrópica, e que já havia sido alvo de inúmeras intervenções tais como supressão de planícies de inundação, retificações, desvios e tamponamentos de canais fluviais.

MATERIAL E MÉTODOS
A pesquisa foi conduzida de acordo com metodologia de Rodrigues (1999,2008), para a avaliação quali-quantitativa das mudanças ocorridas em sistemas hidro-geomorfológicos da Bacia do Alto Tietê e da Região Metropolitana de São Paulo, sob a perspectiva da “Geomorfologia Antropogênica”. Essa metodologia, segundo Rodrigues (2008),baseia-se em análises retrospectivas cartográficas hidro-geomorfológicas, voltadas às condições originais desses sistemas e subsistemas – suas condições pré-urbanas -, e às condições representativas de diversos momentos do processo histórico de expansão urbana e produção do espaço urbano, com o objetivo de reconhecer e dimensionar diversos graus de derivação antrópica dos sistemas estudados. Por utilizar-se de fontes de pesquisa tais como documentação cartográfica antiga, materiais fotográficos e iconográficos e historiografia, o estudo enveredou por trilhas ainda pouco exploradas no campo da Geomorfologia, ao menos no Brasil, transformando-se em um tipo de pesquisa que pode ser denominada de “Geomorfologia Urbana Histórica”. Trimble (2008), afirma que dados históricos, incluindo documentos cartográficos e iconográficos, fotografias e relatos de testemunhas, comumente utilizadas na geografia histórica, constituem-se em ferramentas poderosas para identificar e datar processos geomorfológicos ao longo do século passado ou anteriores. Investigações em geomorfologia e gestão ambiental podem ser bastante enriquecidas pelo uso de fontes historiográficas. A abordagem é útil para rastrear as alterações induzidas pela ação antrópica, bem como para aquelas que ocorrem naturalmente. A pesquisa contou com a análise de plantas da cidade de São Paulo, de diversas datas, sendo a mais antiga de 1810; aquarelas do início do séc. XIX de artistas como Debret; fotografias de Azevedo (1862-1883); trechos de leis de 1875 e 1882; relatos de naturalistas do início do séc. XIX como Mawe, Sant-Hilaire e Martius; obras historiográficas de Taunay(1920), Freitas (1921), Bruno (1956) e outros; e, ainda, análise toponímica.

RESULTADOS E DISCUSSÃO
Piratininga (do tupi, peixe seco) e Tamanduateí (rio dos tamanduás), remetem à dinâmica da planície fluvial, cujas cheias periódicas do rio “fazia com que um número grande de peixes encalhasse nas regiões que haviam sido inundadas quando as águas voltavam ao seu nível normal, morrendo e secando ao sol” (Zagni, 2004), o que atraia grande número de tamanduás que se alimentavam de formigas aglomeradas em torno dos peixes mortos. Outros topônimos também oferecem informações sobre as morfologias originais: as “Sete Voltas”, referem-se a um trecho meandrante que havia próximo à colina central onde, após o aterramento da várzea e retificação do curso fluvial, instalou-se a Rua 25 de Março; Morro do Carmo, Morro da Forca, Morro do Piolho e Morro do Pari, referem-se a morfologias que se destacavam na paisagem e que foram suprimidas ao serem utilizadas como fontes de material para o aterro das várzeas do Tamanduateí e Tietê. A Ladeira Porto Geral, evidencia a importância do Rio Tamanduateí enquanto via de circulação de produtos e conexão do litoral com o interior paulista, explicitando as condições de navegabilidade do rio. Artistas e naturalistas estrangeiros, além de expressarem encantamento com os rios paulistanos através de suas aquarelas e relatos, forneceram importantes informações acerca da configuração original do Rio Tamanduateí e sua vasta planície. Saint-Hilaire, assim descrevia o rio “serpenteando através das pastagens úmidas, dava mais encanto à paisagem” e a várzea como uma “planície sem acidentes que apresenta uma encantadora alternativa de pastagens rasteiras e de capões de mato pouco elevados nas partes em que há mais água, o solo é entremeado de montículos cobertos de espessos tufos de relva.” (PMSP/SMC/DPH, 2006). A historiografia oferece referências acerca de materiais superficiais encontrados na região, conforme se constata: “Embora predominasse nelas o branco da tabatinga – saibro ou barro branco tirado de certos locais da beira do Tamanduateí, de onde se originou o nome Tabatinguera – é possível que as fachadas de algumas dessas habitações fossem pintadas de cores vivas.” (Bruno, 1991a, p.119). O mineralogista Mawe em 1807, observou que o calçamento das ruas era feito com “grés cimentado com óxido de ferro, contendo grandes seixos de quartzo redondo” e Von Martius escreveu que as ruas de São Paulo eram, em parte, pavimentadas com “quartzo branco encontrado no granito gnaissificado existente nas cercanias da cidade”. (BRUNO, 1991a, p.171). Esse pavimento era uma formação de aluvião –explicou o inglês– contendo ouro, de que se encontravam muitas partículas em fendas e buracos, depois das chuvas pesadas, quando eram diligentemente procuradas pelos pobres. Aliás, segundo a Viagem Mineralógica, de Martim Francisco e José Bonifácio, viam-se mesmo pessoas catando pepitas de ouro arrastadas pelas enxurradas, nos barrancos existentes em torno da igreja do Carmo, quando acabavam os aguaceiros fortes. BRUNO (1991a, p.170. O desencadeamento ou agravamento de processos morfodinâmicos é bastante explícito já nos primórdios da vila: “Também as chuvas causavam estragos de toda espécie nas humildes ruas ou nos caminhos toscos da povoação do Campo. As enxurradas lanhavam o solo todo, dando origem a uma porção de covas e valetas por toda parte.” (BRUNO, 1991a. p.152). Tais aspectos podem ser evidenciados também nas fotografias de Militão de Azevedo. Além da deflagração de processos erosivos lineares nos leitos das ruas, há diversos relatos a respeito da presença de processos erosivos ainda mais severos nas vertentes da colina do núcleo central. Em Bruno (1991a.) encontra-se a referencia:“Neste ano fiz atupir semelhante socavão em o fim da rua do Carmo –escrevia ele em 1768– e falta-me ainda mais outro no fim da rua Santa Teresa, para ficar de todo preservada a cidade das ruínas que a ameaçavam .” (p.190)

Figura 1

Vista da cidade à partir da Várzea do Carmo em 1821 Aquarela de Arnaud Julien Pallière, 1821. 1 – Igreja do Carmo; 2 - Ladeira do Carmo (atualmente, início da Avenida Rangel Pestana); 3 – Convento Santa Teresa; 4 - Igreja do Colégio; 5 - Ponte do Carmo

Figura 2

Fragmento do Mapa da Geomorfologia Pré-Urbana da Bacia Hidrográfica do Rio Tamanduateí. 1 – Localização aproximada da feição erosiva próxima ao Páteo do Colégio (Palácio do Governo) 2 – Localização aproximada do “Buracão do Carmo” Fonte: Moroz - Cacci

CONSIDERAÇÕES FINAIS
Apresentaram-se apenas alguns exemplos de informações de interesse geomorfológico obtidas através de pesquisa historiográfica e iconográfica. Foram obtidas ainda informações da qualidade das águas, dos usos e da localização de inúmeros cursos d’água que desapareceram da paisagem paulistana graças às canalizações e tamponamentos. A análise de mapas antigos permitiu ainda identificar o traçado original dos cursos fluviais e observar a evolução das intervenções antrópicas detectando, por exemplo, a abertura de valas de drenagem na planície, retificações de trechos meandrantes, e desvio da foz do rio Tamanduateí ainda na primeira metade do século XIX. Conforme se observa, a pesquisa geomorfológica, sobretudo quando voltada à avaliação de mudanças induzidas pela ação antrópica, pode contar com fontes menos usuais de pesquisa como arquivos históricos, além de acervos técnicos, para buscar informações sobre características e dinâmicas originais e sobre a sobreposição de intervenções antrópicas nos sistemas físicos.

AGRADECIMENTOS
Ao CNPq pela concessão de bolsa para elaboração de tese de doutorado.

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