Autores

Zanatta, F.A.S. (IGCE UNESP) ; Lupinacci, C.M. (IGCE UNESP) ; Boin, M.N. (UFGD)

Resumo

Ao considerar a significativa problemática erosiva na região do Oeste Paulista, este artigo objetiva identificar o efeito da ação humana sobre as feições geomorfológicas, ao longo de 53 anos, em uma subbacia do ribeirão Areia Dourada, Marabá Paulista (SP). Para tanto, realizou-se o mapeamento dos cenários geomorfológicos e de uso da terra de 1963, 1979, 1997, 2011 e 2016, além de trabalhos de campos e quantificação das variáveis mapeadas. Como resultado, constatou-se que o pastoreio extensivo e excessivo em grandes propriedades gerou a intensificação de processos erosivos gravitacionais, laminares e lineares, e verificou-se também que, em terrenos sobre geologias da Formação Adamantina, as técnicas conservacionistas nas áreas de pastagens proporcionaram a ampliação dos afloramentos de água, contribuindo para modificações nos fundos de vales e aumento dos processos de vertentes.

Palavras chaves

efeito da ação humana; técnicas conservacionistas; Formação Adamantina

Introdução

Estudos recentes da ciência geomorfológica buscam o entendimento sistêmico da ação antrópica nas alterações das características do relevo. Esse ramo, denominado antropogemorfologia (NIR, 1983), visa estabelecer as bases para compreensão das modificações que os meios artificiais (áreas urbanas, áreas agrícolas, áreas de mineração, portos, estradas, rodovias, etc.), de maneira direta ou indireta, estabelecem na dinâmica natural em que se inserem. Entretanto, como há uma infinidade de combinações entre elementos naturais, que proporcionam ambientes diversos, assim como distintas atividades antrópicas, cada ambiente apresenta particularidades nas respostas às alterações estabelecidas pela ação humana. Ação esta que também se diversifica pela técnica e pela forma como aquele que faz o uso entende o ambiente, sendo, portanto, intrínseco o levantamento das características da ação antrópica em questão. Sobre essas dinâmicas, Murray et al. (2009) atentam para mudanças no comportamento dos fenômenos naturais interpretadas através da teoria dos sistemas complexos. Para os autores, deve-se considerar as dinâmicas não lineares e a auto-organização dos ambientes, produzindo seu comportamento autogênico frente às alterações. Nesse contexto, as contribuições advindas da cartografia geomorfológica retrospectiva apresentam-se como uma ferramenta importante para identificar as mudanças nas feições geomorfológicas ao longo do tempo histórico, indicando, através dessas alterações, o efeito da ação humana sobre a estrutura e o funcionamento dos sistemas naturais, de modo a permitir o entendimento do relevo atual em sua dinâmica. Consideradas as propostas supramencionadas, este estudo objetiva interpretar a dinâmica dos processos geomorfológicos em área rural degradada através da teoria dos sistemas complexos e da cartografia geomorfológica retrospectiva, identificando a influência do uso da terra nas mudanças do relevo, ao longo de 53 anos, em uma sub-bacia do ribeirão Areia Dourada, localizada no município de Marabá Paulista (SP), extremo W do estado de São Paulo. A área estudada localiza-se sobre formações areníticas do Grupo Bauru, na província do Planalto Ocidental Paulista. Essa região apresenta particularidades no relevo, derivadas de características da Formação Adamantina (ALMEIDA, 1964; STEIN, 1993). Sobre a referida formação, nos setores demarcados pela intercalação de bancos silto-argilosos e bancos arenosos, ocorrem rupturas topográficas abruptas com afloramentos de água ao longo da vertente, as quais dão origem a diversos canais fluviais (BOIN et al., 2000; DIBIESO, 2013). Derivados de formações areníticas, a área apresenta solos, predominantemente, de textura arenosa, com mais de 95% de fração granulométrica de areia –sobretudo de areia fina (CARVALHO et al., 1997) –, condicionados a uma dinâmica de chuvas, em que se tem, na primavera e verão, uma erosividade na ordem de 1500 a 3500 MJ/mm/h/ha (BOIN, 2000). Quanto ao uso da terra, a região do Oeste Paulista, com início da ocupação datada do final do século XIX e início do século XX, impulsionada pela expansão do café, caracteriza-se pela grilagem e concentração de terras, pelo genocídio étnico contra os povos preexistentes, devastação das matas nativas e produção agrícola em monocultivos (MONBEIG, 1984; FERRARI LEITE, 1999), processo que chegaram à região de Marabá Paulista na metade do século XX e se mantêm até os dias atuais. A combinação entre as características físicas e de ocupação, geraram, em um curto espaço de tempo, uma expressiva problemática erosiva nas áreas rurais. Entre 26 municípios da Unidade de Gerenciamento de Recursos Hídricos 22 (UGRHI Pontal do Paranapanema), Marabá Paulista aparece como o segundo mais problemático, onde cadastraram-se 371 formas erosivas entre ravinas e voçorocas (IPT, 2012).

Material e métodos

Como base para o desenvolvimento dos mapeamentos geomorfológicos, foram utilizadas as folhas topográficas Marabá Paulista (SF-22-Y-B-II-I-NO-E) e Córrego do Caixão da Onça (SF-22-Y-B-I-2-NE-F), em escala 1:10.000, elaboradas pelo Instituto Geográfico e Cartográfico do Estado de São Paulo (IGC, 2000). Das quais, uma vez georreferenciadas, extraíram-se as curvas de nível (com equidistância de cinco metros) e os pontos cotados. Para os mapeamentos de uso da terra e geomorfologia, utilizaram-se as fotografias aéreas: 3-5503 e 3-5504 do levantamento fotogramétrico do estado de São Paulo de 1963, em escala 1:25.000; 91A-2857 e 91A-2858 do levantamento realizado pela empresa Terrafoto S.A. em 1979, em escala 1:20.000; e 07-5884 e 07-5885 do aerolevantamento do IGC de Presidente Venceslau e Áreas Correlatas de 1997, em escala 1: 35.000. Nestas fotografias, os mapeamentos geomorfológicos foram realizados em estereoscopia digital, por meio da qual se obteve a tridimensionalidade mediante a formação de anaglifos no software StereoPhotoMaker, em metodologia apresentada por Souza e Oliveira (2012). Para os anos de 2011 e 2016, foram utilizadas as ortofotos SF-22-Y-B-I-2-NE e SF-22-Y-B-II-1-NO do projeto de atualização cartográfica do estado de São Paulo de 2010, em escala 1:10.000, e as imagens orbitais do satélite QuickBird de 2013, respectivamente. No mapeamento desses cenários, os dados foram reambulados em campo nos anos de 2011, 2015 e 2016. Para o mapeamento geomorfológico, adaptou-se a metodologia francesa apresentada por Tricart (1965). Nesse tipo de mapeamento o destaque é dado aos processos morfogenéticos atuantes, encaixando-se nos objetivos deste estudo, que buscava evidenciar aspectos da morfometria (curvas de nível, rede de drenagem e divisor de águas) e da morfogênese (feições de origem denudativa, ação das águas correntes e modelado antrópico). Além disso, utilizaram-se adaptações da metodologia proposta por Verstappen e Zuidam (1975), de modo a incluir as formas de vertentes, uma vez que estas indicam o comportamento possível do escoamento superficial das águas pluviais. Foram ainda realizadas adaptações devido às características da área estudada, a saber: nas rupturas topográficas abruptas com afloramento de água, utilizou-se da cor azul para a simbologia original de Tricart (1965); para mapear as bacias de contenção, seguiu-se o mesmo princípio do símbolo dos terraços agrícolas. Após a realização dos referidos mapeamentos no software ArcGis, as informações foram quantificadas de acordo com sua natureza espacial. No que tange o mapeamento do uso e cobertura superficial da terra, utilizou-se da metodologia proposta pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE, 2006), sendo necessário destacar que na classe reflorestamento foram incluídos os setores recompostos por vegetação nativa. As informações da área ocupada por cada classe foram quantificadas em porcentagem. Na análise das informações levantadas –a saber: mapeamentos, dados quantitativos e fotografias de campo–, foram utilizados princípios da antropogemorfologia (NIR, 1983) e da teoria dos sistemas complexos (MURRAY et al., 2009). Sob essa perspectiva, entende-se a ação humana como agente geomorfológico que, além de alterar a cobertura superficial, promove inputs de matéria e energia, os quais modificam o funcionamento e, consequentemente, a estrutura do sistema, de maneira direta ou indireta. Murray et al. (2006) discorrem sobre a não-linearidade dos fenômenos, que passam a se comportar sem um padrão ou tendência reconhecida, produto de uma dinâmica sistêmica complexa, em que os ambientes respondem de maneira diferente a um mesmo estímulo. A partir de tais princípios, avaliaram-se as mudanças nas feições geomorfológicas, levantadas através da cartografia retrospectiva, concomitantemente às alterações na cobertura superficial da terra e à introdução de técnicas conservacionistas. Através dessa análise, buscou-se identificar a dinâmica erosiva atuante.

Resultado e discussão

Observando os dados levantados, em 1963, verificou-se que apenas 10,16% de área era ocupada por Floresta Estacional Semidecidual; em 1979, essa área foi reduzida a 1,66%; em 1997, para 0,96%; e a situação se manteve até 2016. Tabela 1: Uso e cobertura superficial da terra e feições geomorfológicas nos anos de 1963, 1979, 2011 e 2016. Sub-bacia do ribeirão Areia Dourada, Marabá Paulista (SP) As coberturas superficiais que substituíram as matas nativas foram responsáveis por uma menor proteção dos solos (Tabela 1), sobretudo a partir do domínio das pastagens em 1979, provocando o aumento de todas as formas erosivas identificadas: 33 vezes maior nas áreas atingidas por marcas que indicam erosão laminar; 9 (nove) vezes, no número de sulcos; 15 vezes, no número de ravinas; e foi identificado o surgimento de três voçorocas. A partir de 1979, observou-se uma expansão das pastagens, redução significativa das lavouras temporárias, e introdução de terraços agrícolas, situação que se intensifica no cenário de 1997. De acordo com Rodrigues et al. (2006), na região, já na década de 1970, com o aumento dos custos de produção devido à intensa erosão do solo, pequenos agricultores acabaram vendendo suas terras a grandes pecuaristas, que munidos de melhor condição financeira, introduziram na área terraços agrícolas, no intuito de conservar os solos já degradados. A introdução desses terraços em terrenos sobre a Formação Adamantina, ao proporcionar maior infiltração de água no solo, repondo uma função exercida pelas matas nativas pré-existentes, ocasionou no aumento dos afloramentos de água nas rupturas topográficas abruptas (Tabela 1), os quais promovem o escoamento de água pelas vertentes a jusante. No entanto, se comparado à Floresta Estadual Semidecidual, o uso do terreno para agricultura e pecuária extensiva ou monocultivo estabelece reduzida proteção aos solos predominantemente arenosos da região, que, aliados ao escoamento perene das rupturas, contribuem para configuração da atual degradação da bacia estudada. O setor NW da área estudada, no qual se mapearam as voçorocas –a primeira no ano de 2011, e as outras duas no cenário de 2016–, caracteriza-se pelos processos supramencionados. Com toda área compreendendo uma única propriedade, a fazenda Assis-Nazaré –processada em última instância pela posse realizada a partir da grilagem da terra (TOMAZELA, 2010)–, constata-se o predomínio de pasto em vertentes, com sequenciais rupturas topográficas abruptas e afloramento de água (Figura 1). Figura 1: Feições geomorfológicas e uso e cobertura superficial da terra na porção NW da área estudada. Formação de voçorocas nos setores SW e N da área destacada Na área destacada na Figura 1, em um cenário anterior ao desenvolvimento da primeira voçoroca, 1997, a NNW, em meio à área de pasto, constatou-se dezenas de sulcos convergindo para um ravinamento a montante da ruptura topográfica com afloramento. Esta ravina, em 2011, evoluiu para o estágio de voçoroca, atingindo o afloramento de água. Sobre essas mesmas circunstâncias, em 2016, desenvolveram-se as duas voçorocas a SSW da área destacada, em meio às pastagens dos cenários anteriores (1997 e 2011), apresentando sulcos que convergem para ravinamento a montante da ruptura topográfica. Ambas situações ocorrem a montante das áreas reflorestadas. Na alta vertente e topo a NW da área destacada na Figura 1, em 2011, com cultivo de cana-de-açúcar substituindo as áreas de pasto –pelo arrendamento de terras para empresas sucroalcooleiras–, não se registraram fenômenos erosivos lineares, com desenvolvimento apenas de processos laminares, devido, sobretudo, à constante correção dos terraços agrícolas. Em 2016, com a redução da influência dessas empresas na região, houve o retorno do pasto, proporcionando a retomada dos fenômenos lineares em sulcos. Em campo realizado nessa área, ainda se constatou o surgimento de terracetes que indicam a atuação do creeping a jusante e a montante dos afloramentos, e a montante da voçoroca em área de pasto. Notou-se, desse modo, que o pastoreio excessivo da área, junto com o aumento dos afloramentos, intensificaram processos erosivos gravitacionais, laminares e lineares (Figura 2). Figura 2: Interpretação de formas erosivas em fotografias de campo e identificação de terracetes em área de pasto A intensificação da dinâmica dos processos de vertentes ao longo dos cenários mapeados proporcionou alterações significativas nos fundos de vale. Entre 1979 e 1997, houve aumento daqueles com fundo em “v”, abastecidos pela perenidade dos afloramentos de água nas rupturas (Tabela 1). No entanto, nos anos seguintes, devido ao assoreamento da calha, observou-se expressiva redução dos canais com fundo em “v” e plano, com aumento da área de terraço e planície fluvial. O setor a SW da área estudada demonstrou-se representativo em termos de alterações dos fundos de vale, concomitantes ao aumento de processos erosivos nas vertentes com uso agrícola e à introdução de técnicas conservacionistas e de barramento nos canais fluviais (Figura 3). Figura 3: Alterações na rede de drenagem e mecanismos de retroalimentação entre os sistemas fundo de vale e vertente Na área destacada na Figura 3-A, de 1963 para 1997 o canal fluvial com fundo de vale em “v”, devido ao assoreamento, passou a apresentar fundo plano. Em 1997, a introdução de terraços agrícolas proporcionou a perenidade do afloramento de água nas rupturas topográficas, que, com continuidade do pastoreio no setor, dinamizaram significativamente os processos de vertentes, aumentando o fluxo de sedimentos e água nos fundos de vale. Para conter esse fluxo nos canais fluviais, foram realizados barramentos e introduzidas bacias de contenção nas vertentes atingidas por sulcos. Como resultado, observou-se o aumento da área de sedimentação, sobretudo no canal a SW, no qual se formou uma área de planície no alto curso, próxima aos barramentos. A SSW, o canal pluvial, em 1963, tornou-se perene e com fundo em “v” em 1997. No cenário de 2011, este canal retornou ao seu caráter pluvial, devido ao aumento do uso de bacias de contenção, barramento no alto curso do canal e sedimentação excessiva, derivada dos processos erosivos nas vertentes. Comparando as altas bacias representadas nas Figuras 1 e 3-A, dos respectivos canais destacados, nota-se que na Figura 3-A não se registrou o desenvolvimento do processo erosivo para ravinas e voçorocas, diferentemente do que foi observado na primeira figura, embora predomine o mesmo uso para pasto e ocorra afloramento de água nas rupturas em ambas situações. Duas constatações explicam o maior desenvolvimento dos fenômenos no primeiro caso: 1) no setor a NW, há uma sequência de rupturas topográficas com afloramento, que deflagram maior predisposição a processos erosivos do que aquilo que se observa a SW; 2) no primeiro caso, toda área se encontra inserida na fazenda Assis-Nazaré, com maior número de cabeças de gado, enquanto no setor SW a área é dividida em maior número de propriedades, com concomitante redução do número de cabeças de gado. Na média bacia (Figura 3-B), a perenidade do afloramento de água nas rupturas topográficas em meio a área de pasto aumentou o fluxo de água e sedimentos das vertentes, de maneira a proporcionar o assoreamento do canal e a alteração de seu curso. Como consequência, o solapamento constante das margens promoveu o colapso da baixa vertente em setores que passaram a convergir processos erosivos estabelecidos nas vertentes a montante, originando dezenas de pequenas ravinas às margens do médio curso do canal. Ao comparar os setores destacados nas Figuras 1 e 3-B, identificou-se que no primeiro o solapamento das margens não resultou no surgimento de pequenas ravinas na baixa vertente, diferentemente daquilo que se observou na Figura 3-B. Destaca-se sobre o fato que, em 3-B, todas as vertentes encontram-se sobre pastoreio excessivo, enquanto na Figura 1 o reflorestamento proporcionou maior estabilidade a esses solos.

Tabela 1: Uso e cobertura superficial da terra e feições geomorfológic



Figura 1: Feições geomorfológicas e uso e cobertura superficial da ter



Figura 2: Interpretação de formas erosivas em fotografias de campo e i



Figura 3: Alterações na rede de drenagem e mecanismos de retroalimenta



Considerações Finais

O uso da cartografia geomorfológica retrospectiva contribuiu para o entendimento do cenário atual da área rural degradada na sub-bacia do ribeirão Areia Dourada, proporcionando constatações sobre a dinâmica dos processos erosivos das vertentes, das alterações dos fundos de vale e o efeito da ação humana, sobretudo do pastoreio extensivo e excessivo. Essa avaliação histórica permitiu levantar questionamentos quanto à eficiência real das técnicas conservacionistas e de contenção dos processos erosivos, nas vertentes e fundos de vale. Nesse contexto, o uso da terra, sobretudo para pecuária, demonstrou-se determinante para o maior desenvolvimento dos processos erosivos, e, no caso estudado, as técnicas utilizadas para conservar os solos e conter os processos contribuíram para o aumento de todas as formas erosivas mapeadas ao longo dos 53 anos avaliados. Assim, pelas particularidades do meio físico, relacionadas às características do substrato rochoso arenítico da Formação Adamantina e suas implicações hidrodinâmicas, associadas à forma como se estabeleceu e ainda se estabelece a estrutura e a ação antrópica sobre os terrenos, de maneira distante de considerações a respeito da dinâmica natural da área, foram verificadas temporalidades distintas no desenvolvimento dos processos erosivos, com setores apresentando voçorocamento, e os diferentes mecanismos pelos quais as erosões evoluem, como as ravinas que se estabelecem na baixa vertente.

Agradecimentos

À Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) pelo financiamento da pesquisa de doutorado e deste trabalho.

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