Autores

Santos, J.L. (UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE) ; Carvalho, I.T. (UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE) ; Lira, D.R. (UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE) ; Santos, C.A. (UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE)

Resumo

O presente trabalho teve por objetivo realizar o mapeamento geomorfológico na área do Parque Nacional Serra de Itabaiana (PNSI), buscou-se evidenciar as unidades morfoesculturais, estabelecer relações entre os eventos pretéritos e contemporâneos dessas terras, ainda teve como finalidade subsidiar o planejamento e gestão desta unidade de conservação ambiental. Desta forma por meio de um mapa índice foram traçados perfis topográficos onde as morfoesculturas puderam ser individualizadas possibilitando assim a observação de suas unidades, sua compartimentação conforme as variações de declividade e topografia foi assim demostrado a diferenciação e variação na esculturação da Paisagem geomorfológica do PNSI. Esse trabalho constitui assim uma ferramenta base para estudos com objetivo de compreender a dinâmica da Paisagem de forma integrada.

Palavras chaves

Mapeamento Geomorfológico; Paisagem; Analises

Introdução

O presente trabalho é fruto dos esforços e estudos sobre o Parque Nacional Serra de Itabaiana, ao qual se propõe somar a outros trabalhos um conjunto de estudos e informações que subsidiem a gestão e planejamento desse importantissimo patrimônio geologico/geomorfologico sergipano, levando em conta não somente sua beleza cenica, mais também a conservação da paisagem adotando esta como resultado de um conjunto inter-relacionando de formações naturais e antroponaturais. (CAVALCANTI, 2014). O conjunto de serras que compoem o Domo de Itabaiana, abriga em sua porção leste a Serra de Itabaiana que nomeia a Unidade de Conservação (UC) o Parque Nacional Serra de Itabaiana (PNSI), sendo este criado a partide de um decreto em 15 de junho de 2005, a referida UC detem o proposito de “preservar os ecossistemas naturais existentes, possibilitando a realização de pesquisas científicas e o desenvolvimento de atividades de educação ambiental e de turismo ecológico”. (Decreto de criação, 2005). A paisagem da qual desfrutamos hoje é resultante de um sistema herdado de idades geológicas preteritas, ou seja, as serras que compõem hoje as bordas do Domo de Itabaiana são evidências de processos evolutivos da dinâmica superficial do planeta, ou seja, os agentes intempericos, pelos quais essas rochas passaram até atingirem a forma atual. Torna-se impressindivel constastar que o estado de Sergipe apresenta três macrounidades de compartimentações geoambientais, sendo estas: Depressão Sertaneja, Domo de Itabaiana e Planície Costeira, das quais cada uma apresentando caraterísticas únicas que as diferenciam dos demais recortes de paisagem. De tal maneira que para compreensão da area de estudo e sua dinamica evolutiva se faz necessario correlacionar os aspectos geologico/geomorfologico e os fatores climaticos e a vegetação na medida em que esses elementos inferem influncia direta nas destintas formas de uso e a ocupação das terras pelo antrópico, sendo assim compreender a evolução da paisagem reforça o apelo da conversavação e preservação da unidade, para isso as técnicas de geoprocessamento e sensoriamento remoto aqui aplicadas contruibuiem para tomada de decisões de cunho geoambiental e uso racional do PNSI.

Material e métodos

Material e Métodos Para realização do mapeamento geomorfológico se fez necessário o uso das normas contidas no manual técnico de Geomorfologia (IBGE, 2009), e a proposta taxonômica do professor Jurandir Ross (1992), bem como a aquisição e uso da imagem SRTM para obtenção das curvas de níveis, mapa geológico da área, para se obter como produto final o mapa geomorfológico da área. No tocante a elaboração do mapeamento cabe destacar o uso do software ArcGis no qual foi possível processar os dados deste trabalho, para o uso do mesmo se fez uso de licença acadêmica, obtida pelo site da ESRI: <http://www.esri.com/>, como visível na Figura 1 o mapa de localização da área de estudo assim como as orientações dos perfis que foram traçados no Arcgis resultando as morfoesculturas. Área de estudo A área de estudo envolve uma extensão conforme descrito no web-site do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) de 8.024,79 hectares, a UC está localizada na porção central do estado de sergipano, região oriental do nordeste brasileiro, correspondendo à borda leste da superfície de arrasamento (Etchplano) herdada de uma antiga estrutura dômica, pussuindo cerca de 54 quilometros de comprimento e 30 quilometros de largura aproximadamente. A referida área está inserida dentro de uma Unidade de Conservação (UC), o Parque Nacional Serra de Itabaiana (PNSI), onde este possui uma area de abrangencia dos municípios de Areia Branca, Itabaiana, Itaporanga D'ajuda, Campo do Brito e Malhador. A unidade, Domo de Itabaiana apresenta-se como uma paisagem complexa semelhante a superfície de arrasamento da depressão sertaneja, trata-se de um etchplano herdado, e em suas bordas um conjunto de maciços cristalinos residuais, correspondem as Serra da Miaba, Serra do Caju, Serra Comprida, Serra de Itabaiana (borda leste), Serra do Capunga e Serra do Machado. Através do mapeamento geomorfologico e dos perfins, além de evidenciar-se as morfoesculturas os perfis auxiliam na compreensão da dinamica evolutiva da paisagem do PNSI, conforme o mapas disponiveis na seção dos resultados e discursões.

Resultado e discussão

Os estudos acerca das paisagens geomorfológicas sergipanas têm refletido positivamente como contribuição de conhecimento sistematizado para o cenário local e regional, graças aos esforços dos pesquisadores, trabalhos como este podem apresentar formas eficientes de subsidiar medidas que resultem numa melhor conservação e preservação do patrimônio geoambiental, estes estudos tornam-se imprescindíveis colaborando assim para a análise da complexidade do contexto geológico/geomorfológico, Sergipe destaca-se por apresentar três macrounidades de compartimentação geoambiental, a saber: a Depressão Sertaneja, o Domo de Itabaiana e a Planície Costeira. Neste trabalho o esforço está empreendido sobre a área do Domo de Itabaiana, este encontra-se inserido no agreste central sergipano, e trata-se de um etchplano herdado nas quais suas bordas correspondem ao conjunto de maciços cristalinos residuais, esses conferem as serras: Miaba, Capunga, Machado, Caju, Comprida, e a Serra de Itabaiana essas três últimas compõem o Parque Nacional Serra de Itabaiana (PNSI), abaixo no Mapa Índice é possível observar seus limites e a área de abrangência. Figura 1 – MAPA ÍNDICE (Fonte: Elaboração do autor) Para se ter noção das unidades morfoesculturais identificadas na área de estudo, foram traçados perfis (Figura 4) sendo esses especializados no Mapa Índice (Figura 1), também foi gerado outro produto cartográfico que auxiliou no que diz respeito a espacialização das morfoesculturas, possibilitando assim a observação das unidades mapeadas e consecutivamente associando a dinâmica dos agentes superficiais modeladores, tendo em vista que atuam sobre a área de estudo dois regimes climáticos, o primeira deles, o tipo quente e seco ou semiárido quente e o segundo, estação chuvosa no inverno e tropical com estação chuvosa adiantada para o outono e seca no verão, que é o predominante na área de estudo. Ainda de acordo com o Sistema de Informações sobre Recursos Hídricos do Estado de Sergipe (SIRHSE), os meses mais chuvosos são entre os meses de maio e julho. No detalhamento das tipologias climáticas registradas no contexto regional a SEMARH (2010), divide em tropical úmido, nessa porção a leste caracteriza-se por temperaturas altas e umidade alta; tropical subúmida de caráter atenuado nas áreas amenas correspondente ao agreste e por fim o tipo semiárido do interior em condições moderadas. Desta forma é possível associar às dinâmicas das formações superficiais as altas potencialidades de erosão destas, em função da variação topográfica, cobertura vegetal e áreas de solo exposto, assim foi constatado significativo volume de sedimentos encontrados na área de estudo. Ao observar o mapa geomorfológico, é possível destacar respectivamente o: os Tabuleiros dissecados, Rampa Coluvial, Pedimentos Maciços Estruturais em Cristas e os Maciços Estruturais. (Figura 2). Figura 2 – MAPA GEOMORFOLÓGICO (Fonte: Elaboração do autor). Cabe, portanto, destacar que os Tabuleiros Dissecados correspondem a uma superfície tabular dissecada por vales fluviais normalmente apresenta uma topografia aplainada, formada por sedimentos que são transportados dos tabuleiros e depositando-se e dando origem aos terraços colúvio-aluvionares, normalmente com a presença de sulcos provenientes de uma densa rede de pequenos canais e apresentando vales encaixados de pequeno aprofundamento, cabendo destacar a presença de extensas manchas de espodossolos, podendo também apresentar solos em geral com textura argilosa (Argissolos) sua distribuição está intimamente relacionada a presença de material oriundo de gnaisses e sedimentos argilosos, ricos em cálcio e magnésioportanto, portanto podemos considerar o grau de vulnerabilidade à erosão moderado. Quanto as Rampa Coluvial, é proveniente do transporte de sedimentos como também a lócis agradacionais, na área do PNSI tende a ser predominantemente composta por um material de granulometria mais grossa a sotavento e material mais selecionado a barlavento, evidenciando o controle climático sobre no que diz respeito a deposição, uma vez que o lado da encosta que concentra maiores níveis de precipitação e umidade apresentam depósitos sedimentares granulometricamente mais finos que o lado oposto. Os Pedimentos estes são resultados dos processos de pedimentação que dão origem a detritos, ou seja, recuo paralelo das escarpas condicionadas pelo clima semiárido, que foram responsáveis pelo desenvolvimento de níveis erosivos. Nestes os solos que se apresentam são denominados de regossolos e areias quartzosas, tendem a possuir um relevo com regiões dissecadas e cota altimétrica variante entre 300~700m, consecutivamente os solos apresentam baixa concentração de matéria orgânica em seu horizonte mais superficial e pouca profundidade em catena, apresentando trechos mais férteis nos vales. E por fim os Maciços Estruturais: podem ser observados no mapa circundando os Pedimentos Dissecados, da antiga superfície arrasada do Domo de Itabaiana, vale salientar que a Serra de Itabaiana é o segundo ponto mais alto do estado com 659m de altitude, os Maciços Estruturais correspondem aos relevos residuais que representam um relevo testemunho do antigo domo estrutural, que foi erodido em sua porção central, ressaltando que essas estruturas afloram em corpos tabulares que se apresentam intrudidos em outras rochas do STOK, derivados do corpo maior (o batólito). No mapa índice dos perfis é possivel observar o perfil A-B onde neste é possível verificar a presença de um maciço estrutural, correspondendo a Formação Itabaiana, (Filito, Metaconglomerados e Metarenitos), com a presença, à oeste, de luvissolos, circundado por pedimentos do complexo Itabaiana/Simão Dias onde desenvolvem-se planossolos, e a leste, de uma rampa coluvial com a presença de neossolos. Cabe destacar ainda a presença de tabuleiros e tabuleiros dissecados na Formação Barreiras que também aparecem no perfil C-D, neste perfil fica clara a influência da litologia Itabaiana na presença dos maciços estruturais onde desenvolvem-se luvissolos, com destaque para a Serra de Itabaiana, Serra do Bauzinho e a Serra Comprida. Sendo este maciço circundado por áreas erodidas, com a presença de rampas coluviais de neossolos. No perfil E-F, estão presentes as rampas coluviais de neossolos quartzarênicos como visto na figura 6 (que se relacionam com o nome dado ao município Areia Branca) e os Tabuleiros da Formação Barreiras nesta área já se apresentam bastante dissecados, formando por vezes um relevo colinoso. Já o perfil G–H que abrange áreas dos municípios de Itaporanga D’Ájuda, Areia Branca e Malhador. Variando sua pedologia entre luvissolos e neossolos quartzarênicos. O relevo se mostra de maneira relativamente erodida com a exceção do Maciço Estrutural Serra da Cajaíba. Abaixo é possivel observar os respectivos perfis. Figura 3 – Perfis A-B, C-D, E-F e G-H (Fonte: Elaboração dos autores).

Figura 1 – MAPA ÍNDICE

Figura 1 – MAPA ÍNDICE (Fonte: Elaboração do autor)

Figura 2 – MAPA GEOMORFOLÓGICO

Figura 2 – MAPA GEOMORFOLÓGICO (Fonte: Elaboração do autor).

Figura 3 – Perfis A-B, C-D, E-F e G-H

Figura 3 – Perfis A-B, C-D, E-F e G-H (Fonte: Elaboração dos autores).

Considerações Finais

Considerando que este trabalho ressalta não só a importância do mapeamento geomorfológico para analises e estudos das paisagens, como também o entendimento sobre as unidades morfoesculturais afim de ajudar na compreensão da evolução ao longo do tempo geológico. Buscou-se também somar a outros trabalhos informações relevantes para o quadro de estudos das paisagens sergipanas, sobretudo ao Parque Nacional Serra de Itabaiana, tudo isso para que seja realizada uma melhor gestão e consecutivamente conservação do patrimônio geomorfológico do estado. Ressaltando o papel fundamental da aplicação de geotecnologias no processo da pesquisa, salientando a sua eficiência efetiva, agilizando o direcionamento em campo para as áreas a serem analisadas, podendo assim contribuir para o avanço do cenário nordestino de estudos sistematizados acerca da evolução da paisagem geomorfológica brasileira. Por fim ressalta- se a necessidade de continuidade e detalhamento das análises preliminares obtidas a partir desse estudo. Sendo assim o mapeamento das unidades geomorfológicas aqui apresentados buscou sintetizar, através dos padrões de formas identificados e os mapas derivados e provenientes do MDE-SRTM, bem como a análise descritiva do relevo procedida. Este artigo constitui assim uma ferramenta base para outras análises e diagnósticos com objetivo de compreender a dinâmica da Paisagem de forma integrada.

Agradecimentos

Agradecemos aos nossos orientadores e colegas, do Grupo de Pesquisa em Geomorfologia do Quaternário Continental e Modelagem Ambiental (QUACOMA) e a Fundação de Apoio à Pesquisa e à Inovação Tecnológica do Estado de Sergipe – FAPITEC/SE pelo apoio financeiro e a Coordenação de Pesquisa (COPES) da Universidade Federal de Sergipe.

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