Autores

Melo, G. (UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO) ; Rubira, F. (UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS) ; Villela, F. (UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO)

Resumo

Objetiva-se neste trabalho analisar e identificar a ocorrência do padrão de drenagem radial, influenciado pelo modelado de relevo atual, localizado na Bacia Sedimentar do Paraná na transição do Segundo para o Terceiro Planalto Paranaense. Por meio do mapeamento foi possível observar a ocorrência de dose feições dômicas, uma conotação morfológica, com predominio da rede de drenagem radial, ocupando quase todo Segundo Planalto Paranaense. Os padrões de drenagem subdentrítico e paralelo ocorrem no reverso da cuesta associados ao controle litoestrutural local. Portanto, pode-se argumentar que as formas de relevo alteram e modificam os cursos dos rios, que se adaptam e moldam estruturas no relevo, portanto, entender a estrutura e ocorrência de diferentes padrões de drenagem, assim como os agentes modeladores e modificadores do relevo, acaba sendo de grande importância, tanto para comunidade científica nacional e internacional bem como para a sociedade.

Palavras chaves

Geomorfologia fluvial; Drenagem Radial; Feições Dômicas

Introdução

A rede de drenagem é de relevância na análise geomorfológica, pois é o elemento de maior sensibilidade às mudanças ambientais, sendo o primeiro elemento da paisagem a dar resposta às alterações da base. (THOMAS E ALLISON, 1993). Muitos trabalhos, utilizando a rede de drenagem como base, trouxeram contribuições relevantes para uma abordagem analítica e para o entendimento da evolução da paisagem, destacando-se os trabalhos pioneiros de Horton (1945); Strahler (1952); Wolman e Leopold (1957); Howard (1967); Hack (1973); Christofoletti (1974); Bigarela et. al. (1979); Rust (1978); Christofoletti (1981); Bishop (1982). A utilização da drenagem e seus padrões constituíram-se em um dos primeiros passos na interpretação de imagens de produtos de sensores remotos referentes aos temas: geologia, geomorfologia, pedologia e fitoecologia, em particular nos terrenos caracterizados por relevos fracos ou arrasados, como ocorre em planaltos rebaixados, pediplanos, planícies, por exemplo. A drenagem também, é o primeiro elemento a dar resposta às alterações crustais, independentes de escala e magnitude, que por meio de análises da sua configuração, suas formas, associadas à assimetria de vales e controle deposicional, sugerem mudanças de base (HOWARD, 1967; SCHUMM, 1993; ETCHEBEHERE, 2000; SCHUMM et al., 2000). Segundo Howard (1967) e Schumm et al. (2000), a drenagem modifica seu curso, se adapta às formas e apresenta padrões de acordo com as estruturas do modelado de relevo, e cada padrão de drenagem, apresenta um significado litoestrutural, morfoestrutural e morfotectônico. Os diferentes padrões de drenagem são influenciados pela disposição, natureza e grau de resistência das rochas, diferenças de declividade e geomorfologia da região. (BIGARELA et. al., 1979). Portanto, objetiva-se analisar e identificar a ocorrência do padrão de drenagem do tipo radial, influenciado pela formação do relevo local, denominado neste trabalho como feição dômica. As feições dômicas, termo utilizado neste estudo, justifica-se pelo fato de que na área de estudo foram encontradas pequenas feições, que se difere dos domos, pois, a morfologia circular ou elíptica de um domo é de 100 – 300km de diâmetro, provocadas pelo arqueamento convexo de estratos sedimentares conforme a disposição do corpo intrusivo. Sendo assim, o uso desse termo é apenas uma conotação morfológica e não genética, tais feições possivelmente são consequências de intrusões lacolíticas de diabásio, que deformaram as formações geológicas sobrepostas, por isso são associadas a um relevo de domo. Este trabalho contribuirá com dados geomorfológicos na área pesquisada. O Estado do Paraná ainda carece de pesquisas de cunho científico, pois o relevo paranaense requer estudos, mapeamentos e mais atenção na relação da drenagem com o modelado de relevo atual.

Material e métodos

A região de estudo está inserida na Bacia Sedimentar do Paraná, limite do Terceiro com o Segundo Planalto, sendo a montante da bacia sobre as bordas da Serra Geral (relevo de Cuesta) e a jusante no Segundo Planalto em área de depressão periférica. As feições dômicas junto a drenagem radial foram observadas, após o mapeamento, no Segundo Planalto Paranaense (Figura 1). A partir da base cartográfica, foram elaborados os mapas de hipsometria, altimetria e hidrografia da carta topográfica, titulada Faxinal da Boa Vista, Folha SG.22-V-B-VI-3. Para confeccionar o mapa geológico, foi utilizado como base o mapa geológico do Paraná, disponível no Instituto de Terras, Cartografia e Geologia do Paraná – ITGC, em escala 1:100.000, em formato shapefile. Também foi feito estudo bibliográfico sobre o tema da pesquisa, análises de imagens e cadernetas do trabalho de campo. As imagens de radar (SRTM – 30m) e de satélite (LANDSAT 8) da área na escala de 1:50.000 foram obtidas no United States Geological Survey – USGS. A imagem de radar permitiu melhor observação quanto ao modelado do relevo, através do padrão de textura, altimetrias e na identificação dos diferentes padrões de drenagem. Com base nos dados supracitados, obtidos a partir da análise das imagens de radar e satélite, foram elaborados os mapas de geologia e hidrografia, usando o SIG (Sistema de Informação Geográfica) ArcGis 10.2 e Global Mapper 16, para edição final dos mapas temáticos o Corel Draw X8. Os trabalhos de campo foram importantes para o reconhecimento da área quanto à definição de compartimentos do relevo, mapeamento litoestratigráfico e checagem das informações obtidas através da interpretação das imagens de radar e satélite. A análise dos padrões de drenagens, bem como suas relações com o substrato geológico e o modelado, permitiu identificar 12 feições dômicas na área correspondente ao Segundo Planalto Paranaense. Para interpretar imagens temáticas de sensores remotos como geologia, geomorfologia, pedologia, relevos fracos ou arrasados (planaltos rebaixados, planícies, etc.), é preciso entender os padrões de drenagem e sua utilização. Este trabalho teve como base os mapas altimétrico, litológico e hidrográfico, sendo imprescindível para identificar as feições dômicas na área de estudo. Com base na metodologia dos padrões de drenagem, estabelecidos por Zernitz (1932), Dendrítico, Paralelo, Treliça, Retangular, Radial e Anular, foi possível identificar na área de estudo, a partir do mapa hidrográfico, a predominância de drenagens radiais, por isso o destaque para esse padrão de drenagem. Esse padrão de drenagem caracteriza-se pela geometria radial, estando geralmente associado a rochas ígneas constituindo crateras vulcânicas (não é o caso da pesquisa) e também pode indicar a presença de estruturas em subsuperfície, com intrusões ígneas, o que ocorre na área, (sills e lacólitos) e salinas.

Resultado e discussão

Os padrões de drenagem são referidos como básicos e modificados. De acordo com Howard (1967) padrões básicos são aqueles em que suas propriedades são próprias e se diferem de outro padrão, enquanto que o padrão de drenagem modificado é aquele com alguma variação das propriedades de um padrão básico. Zernitz (1932) classificou os principais padrões básicos como: Dendrítico, Paralelo, Treliça, Retangular, Radial e Anular. (HORTON, 1945; STRAHLER, 1952; HOWARD, 1967; CHRISTOFOLETTI, 1981). De acordo com esses padrões e a interpretação do mapeamento da área de estudo, foi possível observar a relação das feições dômicas com a drenagem radial. Padrão de Drenagem Radial: Este tipo de drenagem caracteriza-se pela geometria radial, estando geralmente associado a rochas ígneas constituindo crateras vulcânicas e também pode indicar a presença de estruturas em subsuperfície, com intrusões ígneas (lacólitos)(ZERNITZ 1932; CHRISTOFOLETTI, 1974). Os cursos de água irradiam-se a partir de uma área central e nem todos divergem necessariamente entre si, podendo ocorrer união de dois ou mais rios quando, em função de irregularidades do declive inicial, eles correm obliquamente, um em direção ao outro, isso ocorre em áreas com domos estruturais ou vulcões. Os padrões de drenagem que foram observados na área de estudo são distintos, na Formação Serra Geral, foram observados dois padrões, subdendrítico e paralelo, influenciando no relevo de baixa declividade, nas Formações Piramboia e Botucatu também foi possível observar os dois padrões já citados e mais um terceiro padrão, o radial, diferentemente dos outros padrões, essa drenagem ocorre devido as feições dômicas (Figura 2). Análise Geológica: A área de estudo encontra-se no contexto geotectônico da Bacia Sedimentar do Paraná, que se encontra dividida em quatro compartimentos propostos por Maack (2002), de leste para oeste: a Zona Litorânea, a Serra do Mar, o Primeiro, Segundo e Terceiro Planaltos, é uma bacia intracratônica sul- americana, preenchida por rochas sedimentares e vulcânicas, as idades das rochas variam entre o Siluriano e Cretáceo. A dissecação intensa do relevo localizado na parte superior da folha permitiu o afloramento de litologias mais antigas, associadas aos basaltos da Formação Serra Geral, nos topos das Serras, dos arenitos da Formação Botucatu e Piramboia, que formam as escarpas abruptas, e os arenitos e siltitos da Formação Rio do Rasto, que afloram junto às bases do relevo. Em relação à Geologia (Figura 3), na área de estudo encontram-se os basaltos da Formação Serra Geral, arenitos da Formação Piramboia, Botucatu, siltitos e argilitos da Formação Rio do Rasto. As distribuições das formações geológicas na área ocorrem de maneira irregular, a Formação Serra Geral é formada de basaltos negros de textura afanítica, além de intrusões de diabásio, essas rochas ocupam toda a parte oeste da área de estudo e também se distribuem de norte a sul, ocupando quase toda área de estudo. A Formação Serra Geral é encontrada nas altitudes mais elevadas, varia aproximadamente de 900 a mais de 1000 metros. Essa área apresenta maior abrangência dentro da folha e possui substrato vinculado às rochas eruptivas básicas de sua formação. Enquanto que as Formações Piramboia e Botucatu na transição, com altitudes variando de 850 a mais de 1000 metros, por ser área de cuesta. As Formações Botucatu e Piramboia ocupam uma faixa estreita que se distribui de norte a sul, cujo relevo é escarpado, sendo área de transição entre o Terceiro e Segundo Planalto Paranaense. A Formação Botucatu na área é constituída de arenitos finos a grossos silicificados e muito resistentes ao intemperismo. Esses arenitos formam as frentes escarpadas das cornijas com desnível de até 50 metros. A Formação Piramboia corresponde a um arenito muito friável, localizado nos sopés das escarpas, porém com pouca área de afloramento, devido às coberturas quaternárias inconsolidados que ocupam esses setores. O relevo na transição entre o Terceiro e o Segundo Planalto Paranaense, onde há as Formações Piramboia e Botucatu, possui forte dissecação com declividades superiores a 45%, como resultado das escarpas que separam os planaltos. A Formação Rio do Rasto é a mais antiga e formada de arenitos e siltitos friáveis, e ocupam os espaços mais rebaixados do relevo regional, na parte oeste, em altitudes que variam entre 400 e 550 metros, nessa área as altimetrias são mais baixas, não ultrapassam 650 metros, porém essa formação tem dissecação forte em alguns pontos, onde foram encontradas as feições dômicas. O padrão de drenagem radial foi observado em todo o Segundo Planalto, esse padrão ocorre devido a influência de intrusões lacolíticas de diabásio, que formaram as 12 feições dômicas localizadas na área de estudo, somado à atuação do clima, no passado clima semiárido e no presente clima úmido. Análise da Rede Hidrográfica: A área de estudo encontra-se no contexto hidrográfico de cinco bacias: Bacia do Rio Piquiri, Bacia do Rio Bonito, Bacia do Rio Ivaí, Bacia do Rio Cachoeira e Bacia do Rio das Marrecas. É possível observar no mapa hidrográfico a ocorrência de três tipos de padrões de drenagem o subdendrítico e paralelo, predominantes nas Formações Serra Geral, Botucatu e Piramboia e a drenagem radial predominante em toda Formação Rio do Rasto (Figura 4). A rede hidrográfica acompanha a inclinação da superfície geomorfológica, para norte-nordeste, desenvolvendo padrões diferenciados conforme os tipos litológico-estruturais. Sendo assim, onde ocorre a Formação Serra Geral predomina drenagens com padrão subdendrítico e paralelo, fortemente controlada pela horizontalidade dos derrames basálticos. Nas Formações Serra Geral, Botucatu e Piramboia, é possível observar que a rede de drenagem é menos densa, se comparada a Formação Rio do Rasto, isso ocorre porque os dois tipos de padrão de drenagem encontrados nessas formações estão associados ao controle litoestrutural local. A drenagem paralela indica inclinação do terreno. Este padrão é bem marcado em terrenos planos com elevado a médio grau de dissecação e mostra transição para o padrão subdendrítico, no caso da área de estudo, associado ao relevo de cuesta. As drenagens paralelas na área de estudo evidenciam forte controle por falhas junto às litologias sedimentares mesozoicas e paleozoicas. Drenagens radiais podem estar associadas as estruturas geológicas localizadas em profundidade, possivelmente lacólitos. Outras gêneses para esse padrão radial das drenagens podem estar associadas a eventos paleoclimáticos durante o Cenozoico, constituindo, relevos relictuais de climas mais secos que o atual. Na região onde se encontra a área de estudo o clima é úmido, desenvolvendo uma drenagem radial, fazendo com que haja uma abertura circular no topo, ocorrendo formações de feições dômicas. Por meio de análise do mapa hidrográfico foram constatadas 12 feições dômicas na área. As feições dômicas encontradas influenciaram no tipo de drenagem radial que predomina no local, essas feições estão localizadas ao longo de grandes lineamentos gerados pela reativação de falhas do embasamento, sob a cobertura sedimentar. Essas feições possivelmente são consequências de intrusões lacolíticas de diabásio, que deformaram as formações geológicas sobrepostas. Os ciclos erosivos do Paleogeno e do Neogeno levaram a denudação do Segundo Planalto e no Quaternário o clima úmido, pois a temperatura média anual da região estudada é de 20°C, colocando essas morfologias em destaque, por conta da erosão diferencial.

Figura1: Mapa de localização



Figura 2: Demonstração da drenagem radial na área de estudo



Figura 3: Geologia e altimetria da área de estudo



Figura 4: Identificação dos padrões de drenagem e localização das feiç



Considerações Finais

O presente estudo traz contribuições importantes para as pesquisas de cunho geomorfológico, pois a área é ineficiente de estudos científicos e de grande relevância para a sociedade acadêmica nacional e internacional. Conclui-se que as formas de relevo alteram e modificam os cursos dos rios, que se adaptam e moldam estruturas no relevo. Sendo assim, a área de estudo apresenta três tipos de padrão de drenagem, entre as Formações Serra Geral, Botucatu e Piramboia o tipo de padrão de drenagem é o subdendrítico e paralelo, formando relevos planos a ondulados na Formação Serra Geral e escarpas nas Formações Piramboia e Botucatu, enquanto que na Formação Rio do Rasto o tipo de padrão predominante é o radial, influenciado pela formação de feições dômicas junto à erosão diferencial, consequência do paleoclima também. A partir do mapeamento e análise das formas do relevo, foi possível justificar que o padrão de drenagem radial encontrado na área de estudo influenciou nas feições dômicas, formadas pela reativação de falhas do embasamento, sob a cobertura sedimentar e consequentemente intrusões lacolíticas de diabásio. Desta forma, entender a estrutura e ocorrência de diferentes padrões de drenagem, assim como os agentes modeladores e modificadores do relevo, acaba sendo de grande importância. Muitos estudos utilizando a drenagem como base trouxeram contribuições relevantes para uma abordagem analítica e para o entendimento da evolução da paisagem.

Agradecimentos

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