Autores

dos Santos Silva, E. (UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAPÁ) ; Amorim Costa, J. (UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAPÁ)

Resumo

Na orla fluvial urbana de Ferreira Gomes, no Estado do Amapá, o nível de alteração promovido pelas atividades humanas, e a atuação de mecanismos erosivos observados, conformam problemáticas que necessitam de análises sobre os processos que configuram a dinâmica geomorfológica local. Esta pesquisa teve por objetivo caracterizar os aspectos da erosão superficial na área delimitada para o estudo, avaliando especificamente os principais fatores relacionados à evolução da dinâmica erosiva observada. Tendo em vista que o monitoramento de erosão é um método muito utilizado na pesquisa geomorfológica, o mesmo foi escolhido para as abordagens desta pesquisa. Destacou-se que a vegetação, tal como a literatura geomorfológica sugere, desempenhou função importante de regulação dos processos erosivos monitorados, mesmo quando observadas condições locais de declividade, pluviosidade e alteração antrópica fortemente favoráveis à atuação de mecanismos de carreamento de sedimentos superficiais.

Palavras chaves

Dinâmica geomorfológica; Rio Araguari; Amazônia

Introdução

O solo ganhou destaque por ser um importante elemento do ambiente natural fortemente degradado pelas modificações antrópicas desprovidas de planejamento, um item essencial à sustentabilidade das atividades humanas, tal como destacado por Falcão et al. (2005) e Jardim-Porto (2015). Diversos processos podem promover a degradação dos solos, sendo a erosão apenas um dos mecanismos responsáveis pela deterioração deste recurso (GUERRA, 2014). É consenso entre os pesquisadores que, a correta identificação de diferentes processos e fragilidades manifestados no meio ambiente, torna-se um meio fundamental na busca pela conservação dos recursos naturais em favor da sociedade atual e das futuras gerações (NETO; FERNANDES, 2015). Os estudos derivados da consolidação da pesquisa geomorfológica demonstram que, a evolução de processos erosivos em áreas urbanas ou rurais, motivados pela dinâmica natural, ou induzidos por ações antrópicas, compromete a sustentabilidade das atividades humanas, onde a continuação de pesquisas nesta área, torna-se essencial à criação de políticas públicas e estratégias de planejamento ambiental, eficazes ao manejo adequado dos solos, como destacado por Arcos et al. (2012) e Souza e Gaspareto (2012). Holanda et al. (2007) e Oliveira et al. (2014) explicam que a caracterização apropriada dos fatores controladores que atuam sobre a dinâmica de processos erosivos, viabiliza melhores diagnósticos e prognósticos da problemática em questão, indicando melhores formas de uso e ocupação do solo pela sociedade, evitando assim impactos socioambientais negativos de grandes magnitudes. Dentre os fatores controladores e suas contribuições à fragilidade ou resistência do solo à erosão, Parsons et al. (1996), Kateb et al. (2013) e Zhou et al. (2016) revelam a influência da vegetação na atenuação do processo de carreamento de sedimentos pelo escoamento difuso ou concentrado das águas pluviais sobre o solo, principalmente se considerado que a intensidade e frequência da precipitação pluviométrica, pode ter uma forte capacidade de erodir o solo, fator denominado de erosividade da chuva por Oliveira et al. (2012) e Valvassori e Back (2014). Marques et al. (1997), Huber e Souza (2013) e Schick et al. (2014) consideram também outro fator denominado de erodibilidade do solo, definindo-o como a capacidade do solo em resistir ao cisalhamento em superfície (dispersão e transporte de partículas), por características físicas ou químicas intrínsecas que podem atenuar ou favorecer mecanismos erosivos. Destaca-se ainda que, além dos fatores naturais, existem fatores antrópicos capazes de alterar a evolução da dinâmica geomorfológica, causando rápida degradação dos solos pela aceleração/indução de erosão, como apresentado nos trabalhos de Endres et al. (2006), Filho e Quaresma (2011) e Rodrigues et al. (2014). Para a avaliação adequada da interação destes fatores com a dinâmica de erosão atuante sobre o relevo terrestre, Guerra (2016) destaca que diversos métodos têm sido utilizados em estudos sobre erosão dos solos e movimentos de massa, proporcionando melhor caracterização destes processos. O monitoramento de erosão (GUERRA, 2005) é apenas um dos métodos utilizados nos estudos desta temática, adotado em diversas pesquisas por proporcionar melhores nuances das problemáticas derivadas deste processo que é natural (CUNHA, 2008; GUERRA; BOTELHO, 1996, 2001), mas que pode ser potencializado por atividades humanas (GUERRA; JORGE, 2012; GUERRA, 2016). Neste artigo, elaborado na sequência de uma dissertação de abordagem geomorfológica (SILVA, 2017), apresentam-se os resultados finais do monitoramento de erosão realizado na orla fluvial urbana de Ferreira Gomes, Estado do Amapá, expondo dados pouco discutidos na apresentação dos resultados preliminares no trabalho de Silva e Costa (2016).

Material e métodos

O trecho de orla fluvial urbana selecionado para esta pesquisa, localiza-se no município de Ferreira Gomes, mesorregião sul do Estado do Amapá, situado às margens do rio Araguari (médio curso), um dos importantes rios que compõem um complexo sistema fluviolacustre no Estado (IEPA, 2008). Segundo Cunha et al. (2014) e Lima et al. (1974) o rio Araguari é ainda, a drenagem central da bacia hidrográfica homônima, a qual ocupa 1/3 da área total do território estadual e, sendo exorréica, deságua na planície costeira do Cabo Norte (CUNHA, 2001), com vazão fluvial média de 1.500 m³/s, chegando a 4.000 m³/s em eventos extremos de chuva-vazão (CUNHA et al., 2014). A Geologia da área de estudo é definida pelo Grupo Barreiras (IBGE, 2004a), com ocorrência de metamorfismo (Arqueano) de médio a baixo grau (TORRES; EL-ROBRINI, 2006). Na mesma região, são observados afloramentos gnaisse-graníticos e zonas de contato entre embasamento cristalino e terrenos sedimentares (GUERRA, 1952; IBGE, 2004a). Os solos, sem boa disponibilidade de nutrientes (PERES et al., 1974), encontram-se em uma zona pertencente à transição dos domínios pedológicos Latossólicos e Concrecionário Lateríticos (IEPA, 2008). IBGE (2004b) destaca a área urbana do município recoberta por Argissolos Vermelho-Amarelos, situando-se em domínio morfoestrutural de bacias sedimentares e coberturas inconsolidadas com superfícies de modelados de dissecação fluvial (IBGE, 2004c), de perímetro drenado por boa densidade de rios e igarapés (BOAVENTURA; NARITA 1974). O relevo regional é caracterizado por formas de topos convexos e vertentes declividade suave. O relevo local, onde as técnicas da pesquisa foram implantadas, caracteriza-se, por sua vez, por regiões de planície sujeita a inundações sazonais, e pela ocorrência de baixos terraços fluviais bem delimitados, com depósitos de colúvio transportados através das vertentes adjacentes a estas formações (IBGE, 2004c). O clima é equatorial quente-úmido (IBGE, 2004d), com registro anual de temperaturas do ar e médias pluviométricas que chegam respectivamente, a 27.5ºC e 2.900 mm/ano (OLIVEIRA et al., 2010). A composição vegetal da orla urbana é tipicamente secundária com alguns fragmentos de vegetação primária na área periurbana, cujas características são semelhantes às de áreas de transição dos biomas cerrado/várzea amazônica, sem a presença de fauna de grande porte predominando, neste local, três tipos de uso intenso do solo como, o uso habitacional, oferta de serviços do poder público, além do uso comercial (FERREIRA GOMES, 2013). Para a obtenção de dados referentes ao monitoramento de erosão, houveram trabalhos de campo divididos em duas fases, sendo a primeira para caracterização prévia da área da pesquisa, visando analisar os principais fatores controladores de erosão atuantes sobre a área e demais características locais, e a segunda para a implantação das técnicas da pesquisa na área de estudo. O monitoramento foi realizado por meio da técnica de plotação de pinos no solo a partir de uma adaptação do trabalho de Guerra (2005). As estações foram implantadas em pontos escolhidos na faixa de orla urbana de Ferreira Gomes após a divisão da mesma em setores conforme as principais diferenças observadas. Foram projetadas quatro estações de monitoramento de erosão para a utilização da técnica na área avaliada, sendo uma para cada setor de orla urbana. Pela inviabilidade técnica do setor 3, que apresentou condições de má drenagem e alteração do solo, optou-se pela instalação da estação em outro local, denominado de área periurbana, a fim de realizar-se efeitos comparativos com as demais estações. O monitoramento de erosão ocorreu entre julho de 2015 e junho de 2016, abrangendo dois períodos climáticos distintos, o período de estiagem (junho a novembro) e chuvoso (dezembro a maio) a fim de avaliar as principais transformações ocorridas no solo por meio dos mecanismos de erosão superficial.

Resultado e discussão

O monitoramento de erosão, através da técnica de pinos, demonstrou ser um método muito importante de avaliação de erosão superficial, demonstrando ainda grande relação com os fatores controladores observados na área estudada, tal como a literatura geomorfológica sugere. Os elementos considerados na observação realizada durante o monitoramento possibilitaram boa caracterização dos elementos responsáveis pela regulação da forma, magnitude e frequência com que os processos erosivos são deflagrados e, evoluem continuamente, como observado por Oliveira et al. (2014) e Silva (2000). Na figura 1 percebem-se, duas fases distintas observadas na evolução das taxas de remoção de sedimentos no interior das estações, estando estas relacionadas, principalmente, à pluviosidade e à dinâmica de transporte de sedimentos no interior das parcelas, durante a vigência do período de estiagem (junho a novembro) e chuvoso (dezembro a maio) na região. Tal como destacado por Guerra (2016), as flutuações dos níveis registrados nas estações de monitoramento de erosão (figura 2) ocorreram devido a muitos fatores e, por isso, exigiu-se para esta análise discussões individualizadas sobre os padrões de remoção de sedimentos nas estações de cada setor da orla fluvial urbana do município, de forma a compreender melhor a relação entre os mecanismos erosivos atuantes, e as diferentes características ambientais (figura 3) locais observadas. A figura 4 apresenta a evolução dos padrões encontrados em cada experimento ao longo do monitoramento, os quais revelaram muitos contrastes entre os padrões delineados, fundamentando a discussão dos resultados separadamente. De maneira geral, ressalta-se que os índices registrados pela estação pluviométrica de Tartarugalzinho – Cód. A243 (INMET, 2017) durante o período do monitoramento corroboram os dados de Oliveira et al. (2010) e Souza et al. (2010) sobre a concentração de chuvas nos meses de fevereiro a maio na região. Por outro lado, de maneira inesperada, percebeu-se que o total precipitado de 23mm entre os meses de agosto e novembro de 2015, no período de estiagem, não foi um contingente suficiente para gerar as perdas observadas que, variaram nas parcelas, entre 1,25 e 10,83 mm/m² nestes meses, delegando-se, portanto, ênfase aos desequilíbrios gerados à dinâmica de escoamento superficial nas estações pelas modificações realizadas no solo local para a utilização da técnica da pesquisa. Nos meses seguintes, porém, obteve-se ênfase sobre o desempenho do recobrimento natural da vegetação sobre o solo, e sobre as características de declividade do terreno, que demonstraram ser as duas principais características relacionadas com a dinâmica de cisalhamento de superfície, e carreamento de sedimentos, desempenhando significativas funções na dinâmica de processos erosivos superficiais, do mesmo modo como discutido por Guerra (2003), Mohammad e Adam (2010), Ochoa et al. (2016) e Zhou et al. (2016). Na estação – área periurbana, após o início da estação chuvosa, o declínio das taxas de erosão observadas esteve relacionado à deposição de sedimento na base dos pinos das estações, devido às características do terreno como inclinação moderada (26%), irregularidade da superfície do solo com feições escalonadas, e raízes sobrepostas que facilitaram o acúmulo de sedimentos na estação, motivando o decaimento da taxa de erosão da área que regrediu de 6, 66 mm/m² em janeiro de 2016, para 5 mm/m² no mês de fevereiro do mesmo ano. Por outro lado, a continuidade da estação chuvosa e o aumento da energia hidráulica sobre a vertente, possibilitou o aumento das taxas na estação de maneira sensível, que variou de 5 mm/m² em fevereiro de 2016, para 11,66 mm/m² em junho do mesmo ano, revelando fatores ambientais importantes à evolução de processos erosivos na área, como o gradiente de inclinação do terreno, e as características da vegetação local. Na área periurbana, encontra-se a melhor fase de recobrimento vegetal se comparada à seção de orla fluvial urbana da cidade onde as outras estações foram implantadas. Identifica-se nesta seção, uma floresta de dossel emergente e copas frondosas que caracterizam os indivíduos arbóreos, típicos de zonas de transição de cerrado e várzea da floresta amazônica. Avaliou-se pelas condições do solo local que, não havendo a vegetação de grande porte e a concentração de raízes na área, condicionar-se-ia forte exposição do solo ao impacto pluviométrico quando intenso, além de permitir maior força de escoamento hidráulico superficial sobre a vertente que, por ser bastante íngreme, poderia apresentar taxas de erosão bem maiores que as registradas, como indicado nos trabalhos de Eltz et al. (2001), Guerra (2016) e Strak et al. (2011), os quais apresentam dados sobre a rápida evolução de processos erosivos em vertentes desprovidas de fatores atenuantes tais quais citados. Na estação – setor 1, a relevância desempenhada pela cobertura vegetal também foi percebida, porém, com padrões diferenciados dos registrados nas demais estações onde houve igualmente bom recobrimento vegetal. Dentre as outras estações, foi na estação – setor 1 que foram encontradas as taxas mais elevadas de remoção de sedimentos superficiais. Embora o local da estação possua vertentes de baixas declividades, entre 3 e 8% de inclinação, e recobrimento vegetal por alguns indivíduos de grande porte, não há boa concentração de gramíneas sobre a superfície do solo, além de possuir sensíveis alterações promovidas pelo uso e ocupação da área de entorno. O aumento das taxas de erosão na estação que passou de 6,91 mm/m² em janeiro de 2016, para 13,75 mm/m² em junho do mesmo ano, revela a significativa atuação de mecanismos superficiais de erosão como o cisalhamento de superfície por escoamento hidráulico, e salpicamento do solo em uma área com pouca proteção por gramíneas de forragem e, bastante alterada por meio de ações humanas. Por outro lado, na estação – setor 2, os registros observados no início do período chuvoso em dezembro de 2015, quando o solo ainda permanecia exposto devido à perda de gramíneas na estiagem, chegaram à um nível de até 4mm/m², diminuindo e mantendo-se na cota de 1,66 mm/m² nos meses consecutivos devido à boa recuperação de recobrimento vegetal na área. O solo, outrora exposto pela ausência de vegetação rasteira, foi recoberto por gramíneas forrageiras e arbustos que cresceram abundantemente, protegendo o solo do impacto da força das chuvas e, consequentemente, atenuando a perda de sedimentos causada pelo escoamento da tensão pluviométrica sobre o solo, influenciando o padrão encontrado, tal como apresentado por Jiamei Sun et al. (2016) e Zhang et al. (2015). Não diferente das outras estações onde houve bom recobrimento vegetal, na estação – setor 4, também observou-se que, com a estação chuvosa, a recomposição da cobertura vegetal perdida durante o período de estiagem demonstrou a importância deste fator na proteção do solo diante das forças contidas nos mecanismos de erosão. Até mesmo o rigor das chuvas, foi atenuado pelo crescimento da vegetação que se espalhou de maneira proeminente no local referendando, mais uma vez, as considerações de Oliveira et al. (2010) e Souza et al. (2010), sobre a concentração de chuvas no regime de inverno amazônico e, corroborando, por outro lado, as considerações de Jiamei Sun et al. (2016), Zhang et al. (2015) e Zhou et al. (2016) sobre a importância da vegetação na proteção do solo mesmo em condições climáticas intensas, tais como as observadas durante o monitoramento desta pesquisa.

Figura 1 – Taxas registradas em cada estação de monitoramento de erosã

Fonte: Silva (2017)

Figura 2 – Localização das Estações de Monitoramento de Erosão

Fonte: Silva (2017)

Figura 3 – Diferentes características ambientais locais

A e B – Área periurbana; C – Setor 1; D - Setor 1; E – Setor2; F – Setor 2 ; G – Setor 4; H – Setor 4. Fonte: Silva (2017).

Figura 4 – Taxas registradas nas estações de monitoramento de erosão

Fonte: Silva (2017)

Considerações Finais

O monitoramento de erosão realizado na orla fluvial urbana de Ferreira Gomes, Estado do Amapá, permitiu a avaliação de importantes fatores relacionados à dinâmica de processos erosivos locais. Tanto na área urbana, quanto na área periurbana, avaliou-se que a técnica escolhida para a pesquisa, permitiu a caracterização das principais circunstâncias que conduzem a deflagração e evolução dos mecanismos superficiais de erosão em cada setor onde as estações foram implantadas. Observou-se que o desempenho natural da vegetação na regulação dos processos erosivos locais, foi tão satisfatório quanto o desempenho demonstrado na literatura geomorfológica nacional e internacional, ainda que observadas condições de declividade e pluviosidade indicativas de maior influência na evolução de erosão em superfície. Dessa forma, as análises obtidas sugerem que, a identificação e a observação da atuação dos fatores controladores na dinâmica erosiva local, tornaram-se aspectos preponderantes no monitoramento de erosão, fundamental para a apreciação dos fatores deflagradores dos eventos manifestados nas estações experimentais, e em toda a área delimitada no campo desta pesquisa, corroborando resultados muito discutidos pela ciência geomorfológica no âmbito desta temática.

Agradecimentos

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