Autores

Espirito Santo, C.M. (UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO) ; Guerra, A.J.T. (UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO) ; Szlafsztein, C.F. (UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ) ; Costa, J.A. (UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAPÁ)

Resumo

Os sítios da geodiversidade apresentam potencialidades que através de práticas sustentáveis proporcionam a conservação do meio abiótico das paisagens. O reconhecimento dos valores geomorfológico e de gestão é um importante passo para a quantificação que somada a análise qualitativa proporciona o conhecimento do potencial geoturístico, notadamente, uma importante estratégia de geoconservação. Este trabalho objetivou analisar o potencial geoturístico em geomorfossítios no médio curso do rio Araguari, no estado do Amapá. Os procedimentos metodológicos constaram de identificação, avaliação qualitativa e quantificação dos geomorfossítios. Concluiu-se que, embora os valores científico, adicional e de proteção sejam importantes na atribuição dos valores de geodiversidade, o valor de uso sobressaiu-se, pois a infraestrutura foi determinante para que um geomorfossítio alcançasse o topo do ranking das prioridades de geoconservação e obtivesse o maior potencial ao geoturismo.

Palavras chaves

Geoconservação; geodiversidade; geomorfologia

Introdução

As pesquisas sobre o geodiversidade, geoconservação e geoturismo, são consideradas recentes entre as ciências da terra. Segundo Brilha (2005), o geoturismo surge como uma atividade baseada na geodiversidade, embora nem sempre estejam associados, visto que ainda predomina a recorrência à contemplação e proteção da biodiversidade. De acordo com Gray (2004) apud Souza et al., (2016), o termo geodiversidade começou a ser utilizado por geólogos e geomorfólogos, na década de 1990, a partir de estudos sobre o suporte abiótico do planeta. Considerando a contemporaneidade da inserção das referidas temáticas nas geociências, em comparação aos estudos do suporte biótico, é compreensível o destaque deste em comparação com aquele. No entanto, ressalta-se que a geoconservação é de grande importância, inclusive para a manutenção dos elementos vivos da paisagem - a biodiversidade -, uma vez que se trata do suporte de assentamento e desenvolvimento da fauna e flora. Orientados pela relevância da temática, há uma variedade de trabalhos acadêmicos em âmbito nacional e internacional, sob diversas perspectivas, áreas de estudo e escalas de análise. Assim, sobre o enfoque metodológico, destaca-se Pereira (2006) e Pereira et al. (2007), que através da metodologia de avaliação do patrimônio geomorfológico propuseram a inventariação e a quantificação como etapas distintas, mas complementares, no processo de avaliação dos Locais de Interesse Geomorfológico (LIG). Como contribuições teórico-conceituais, destacam-se os trabalhos de Moreira (2010), Nascimento et al. (2015) e Jorge e Guerra (2016), que contemplam uma abordagem histórica e conceitual relacionada ao papel da geodiversidade, do patrimônio geológico, geomorfológico e do geoturismo, para a geoconservação. Sobre a inventariação e quantificação do patrimônio natural, destaca-se Pereira et al. (2007); Borba et al. (2013); Albani et al. (2014), os quais apresentam inventários a partir de temas o que proporciona uma alusão a questão das diferentes escalas de análise, e Brilha (2015), que faz uma revisão e reformula os conceitos e propostas de quantificação da geodiversidade feitos em 2005. Analisa-se que são crescentes e diversas as pesquisas desenvolvidas sobre a temática, assim como, a importância de refletir sobre tais no contexto da região Amazônica, que é uma fronteira para a entrada de diversas atividades econômicas ligadas também a exploração dos recursos abióticos, como por exemplo, a exploração mineral e aproveitamento hidroelétrico. Portanto, o presente trabalho objetiva analisar o potencial geoturístico dos geomorfossítios como estratégia de geoconservação no médio curso do rio Araguari – Ap. Nesse contexto, a área de estudo do presente trabalho está localizada em um trecho do rio Araguari, cujos geomorfossítios analisados foram: “Pontal das Pedras”, “Cachoeira do Traíra” e “Orla de Ferreira Gomes e Corredeiras do rio Araguari”. Estes possuem notável beleza cênica, representada pela geodiversidade que resulta dos processos endógenos na borda do Planalto das Guianas, como a neotectônica, responsáveis pelo alinhamento de corredeiras ao longo do leito do rio Araguari. Também, os processos fluviais originam ambientes de erosão e deposição, marcados pelo afloramento de blocos graníticos e formação de praias fluviais, respectivamente. Considerou-se que os geomorfossítios na área de estudo são locais de interesse geomorfológico, pois podem ser utilizados para promover a conservação da geodiversidade e o desenvolvimento local sustentável, através do geoturismo. Além disso, o fato de guardarem importantes registros da evolução do planeta terra os torna de grande valor para o ensino de conteúdos voltados as geociências.

Material e métodos

Área de estudo A área pesquisada é um trecho no médio curso do rio Araguari, entre os municípios de Ferreira Gomes e Porto Grande, localizados na mesorregião Sul do Estado do Amapá, microrregião de Macapá. Ferreira Gomes está situado a 139 km da capital, Macapá, e possui uma população estimada de 7.087 habitantes (IBGE, 2017a), distribuídas em uma área de 4.973,852 km². Porto Grande está a 108 Km de Macapá e a estimativa da população é de aproximadamente 20.611 habitantes (IBGE, 2017b), espalhados em uma área de 4.428,013 km². O trecho tem em seus elementos geológico e geomorfológico (Figura 1) indicativos de importantes valores de sua geodiversidade. Está em uma área de transição entre os terrenos cristalinos, representados pelo escudo das Guianas, e os sedimentos holocênicos, pela Formação Barreiras (LIMA et al., 1974). Encontra-se sob a atuação do clima equatorial úmido, segundo a classificação de Köeppen. A instabilidade provocada pela atuação da Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS) e pela proximidade com a Zona de Convergência Intertropical (ZCIT), gera excedente pluviométrico, cujo total anual chega a 2.962 mm (OLIVEIRA et al., 2010; SOUZA et al.,2016). A partir da interação entre o clima e o suporte geológico, as principais formas de relevo resultantes são as colinas e os tabuleiros costeiros. As colinas são formas dissecadas com cotas topográficas entre 150 a 200 metros em encontram-se recuadas em relação às drenagens principais. Os tabuleiros costeiros são formas em rampas cobertas por sedimentos inconsolidados e são visualizadas, principalmente, nas margens dos rios (BOAVENTURA e NARITA, 1974; IBGE, 2004; IEPA, 2008). O embasamento com maior representatividade na área são os terrenos de formação Pré-Cambriana, formados entre 2.300 e 2.600 milhões de anos e os formados entre o Pleistoceno e Holoceno, entre 70 milhões e 100 mil anos. A geomorfologia é representada principalmente pelas corredeiras, cachoeiras e ilhas fluviais formadas no leito do rio Araguari, e os terraços e praias fluviais formados ao longo de suas margens direita e esquerda. Procedimentos metodológicos Para a avaliação do potencial geoturístico seguiu-se três etapas. Primeiramente, foi feita a identificação e avaliação qualitativa dos geomorfossítios, segundo as propostas por Pereira (2006) e Brilha (2015). Realizou-se, então, o levantamento de trabalhos científicos e de reconhecimento e mapeamento dos recursos existentes sobre a área de estudo, além de análises em bases cartográficas, mapas rodoviários e “google Earth”. A finalidade desta primeira etapa foi fazer o reconhecimento, obter dados sobre as principais vias de acesso e estabelecer os critérios de escolha dos geomorfossítios. Assim, definiu-se que a acessibilidade, a importância científica e didática (trabalhos acadêmicos e projetos de pesquisa existentes para a área e o potencial das geoformas para a compreensão da história evolutiva da terra), as condições de observação dos principais elementos da geodiversidade e o potencial balneário são importantes critérios para discutir o potencial geoturístico. Posteriormente, realizaram-se trabalhos de campo, onde foi feita a seleção, caracterização e inventariação dos geomorfossítios (PEREIRA, 2006; BRILHA, 2015). Os critérios para a avaliação foram o acesso, a infraestrutura e os valores científico e didático das formas. Estabelecidos os critérios, definiu-se, então, como geomorfossítios: 1 – “Geomorfossítio Pontal das Pedras”, 2 – “Geomorfossítio Cachoeira do Traíra”, e 3 – “Geomorfossítio Orla de Ferreira Gomes e Corredeiras do rio Araguari”. Por fim, foi feita a quantificação por meio da avaliação numérica de indicadores que compõem os valores: Geomorfológico e de Gestão. A soma dos valores científico e adicional resulta no valor geomorfológico. E, a soma dos valores de uso e preservação resulta no valor de gestão. A escala de pontuação variou de 0 a 2,0, conforme a metodologia proposta por Pereira (2006).

Resultado e discussão

Identificação e avaliação qualitativa dos geomorfossítios Os geomorfossítios são sítios da geodiversidade, sobretudo com enfoque geomorfológico, que registram o processo de evolução da Terra sob os aspectos morfológicos, morfogenéticos e processuais. Sua valorização e conservação estão ligadas a formas sustentáveis de uso do meio abiótico. Uma forma de conservar a geodiversidade é conhecendo-a e sabendo sua função no contexto de uma paisagem. Por isso buscou-se uma avaliação qualitativa onde foram identificados e selecionados três geomorfossítios. O geomorfossítio “Pontal das Pedras” está em uma área na margem direita do rio Araguari, entre os municípios de Porto Grande (a aproximadamente 12 km de distância) e Ferreira Gomes (a aproximadamente 24 km de distância). O acesso ocorre por meio da Br 156 e de um ramal (sem um nome definido), que ao longo dos seus 5 km de extensão apresenta bifurcações com outros ramais que levam para diversas áreas, como de plantação de eucalipto, de extração mineral de segunda classe, e, ao fim de seu percurso, de afloramentos rochosos. Estes afloramentos estão em contato com uma APP (Área de Preservação Permanente) e com o leito do rio Araguari, onde até o ano de 2016 teve a função de uso balneário. Trata-se de uma área na borda do “Escudo das Guianas” marcada por uma frequência de afloramentos graníticos (Figura 2A), e cuja geomorfologia é representada por colinas dissecadas. Tem sofrido degradação, principalmente pela exploração de seixo (Figura 2B). O fato de ser um geomorfossítio que é objeto de pesquisa da Tese intitulada “Geoconservação no estado do Amapá: uma contribuição metodológica aos estudos de geodiversidade no médio curso do rio Araguari”, eleva o seu potencial científico. Os aspectos sobre a geologia, a geomorfologia, a hidrografia e o uso e apropriação têm sido utilizados como fins didáticos, principalmente por se tratar de uma área de influência direta da “Usina Hidrelétrica Cachoeira Caldeirão”, que entrou em operação de março de 2016. Os processos erosivos, evidenciados através das ravinas que se formam ao longo do ramal que dá acesso aos afloramentos, também são suporte para o uso didático, pois permite a visualização da degradação a partir de processos geomorfológicos, e sua escala de atuação local (2C). O geomorfossítio “Cachoeira do Traíra” está em um trecho de um canal de primeira ordem, afluente da margem esquerda do rio Araguari. No referido trecho ocorrem afloramentos rochosos que formam uma cachoeira. Localiza-se no município de Ferreira Gomes (a aproximadamente 8 km da sede urbana deste município), a 39 km de distância do geomorfossítio “Pontal das Pedras”. O acesso é por meio da Br 156 e em seguida pelo ramal do traíra, o qual tem uma extensão aproximada de 5 km até a cachoeira. Também ocorrem bifurcações do ramal principal com outros ramais, no entanto, estes culminam em sítios e residências de comunidades rurais. Um aspecto importante a ser observado, e que pode ser aproveitado para fins didáticos, é que a área ilustra a transição entre os Tabuleiros Costeiros do Amapá (Figura 3A) e as Colinas do Amapá (Figura 3B) sendo que ao final do ramal, na base de uma colina, está a cachoeira (Figura 3C). A paisagem reflete a relação entre a geomorfologia e a vegetação, pois o topo é colonizado por vegetação de cerrado, também classificada como savana, e na base por vegetação secundária sem a presença de palmeiras (Figura 3 A). Pelas mesmas razões apresentadas a respeito do geomorfossítio “Pontal das Pedras”, o presente tem potencial científico. O uso balneário, as boas condições de observação da geodiversidade e o serviço de apoio como a existência de restaurante no local, a possibilidade de acesso rodoviário e a existência de rede de hotelaria localizada entre 5 km e 8 km, mostra o potencial turístico. O geomorfossítio “Orla de Ferreira Gomes e Corredeiras do rio Araguari”, está localizado em um trecho urbano do município de Ferreira Gomes. Encontra-se a 24 km do geomorfossítio “Pontal das Pedras” e há 8 km de “Cachoeira do Traíra”. O acesso ocorre, primeiramente, pela Br 156 e depois pela Avenida Costa e Silva, que liga a Br a rua Duque de Caxias, já em sua orla urbana, com extensão de 1 km e 600 metros. É uma área que reflete um sistema geomorfológico por ilustrar três feições, que foram identificadas como pontos. O primeiro ponto são os afloramentos rochosos na margem direita do rio Araguari (Figura 4A). Estes se localizam nas bordas das colinas do Amapá, margens côncavas do rio, sujeitas a maior energia das águas e, por isso, propensas aos processos erosivos. Trata-se de uma unidade morfoestrutual que resulta da dissecação do Planalto das Guianas. O segundo ponto são as praias fluviais (Figura 4B). Os processos erosivos atuantes, bem como o material transportado ao longo de seu leito, proporcionam a sedimentação nas áreas com menor energia do ambiente fluvial, formando as praias, feições associadas aos tabuleiros costeiros da Formação Barreiras. O terceiro ponto são as corredeiras do rio Araguari (Figura 4C), também conhecidas como cachoeiras por apresentarem uma ruptura ao longo do seu perfil longitudinal. Segundo Guerra (1994), a existência desses afloramentos rochosos no leito do rio marca a zona de contato entre o embasamento cristalino e os terrenos de sedimentação recente. Avaliação quantitativa dos geomorfossítios A partir da avaliação quantitativa, conforme a metodologia de Pereira (2006) foi possível identificar os valores: científico, adicional, de uso e preservação de cada geomorfossítio. Chegou-se a uma classificação cujo primeiro lugar ganhou quem obteve maior pontuação na soma dos valores: geomorfológico e de gestão. O primeiro geomorfossítio alcançou a menor pontuação em todos os valores, ficou assim em 3º lugar na ordem de prioridade das estratégias de geoconservação (Figura 2D). Reconheceu-se que a deterioração decorrente da exploração dos recursos e a baixa diversidade de formas, em comparação aos demais geomorfossítios, determinou a baixa pontuação de seu valor total. O segundo geomorfossítio recebeu as maiores pontuações em seus valores científico, adicional e de preservação. No entanto, seu valor de uso obteve a segunda maior pontuação. O fato de apresentar potenciais, como didático e científico, mas sem o uso de forma mais efetiva, reduziu o valor. Também a distância dos serviços de apoio, como a presença de hotéis a uma distância entre 5 km e 10 km, subtraiu pontos na avaliação. A segunda colocação quanto ao valor de gestão implicou no segundo lugar do ranking de prioridade de geoconservação (Figura 3D). O terceiro geomorfossítio foi o segundo colocado em todos os valores, com exceção do valor de uso, que lhe conferiu o primeiro lugar na classificação geral (Figura 4D). A reflexão é de que, neste caso, a infraestrutura é um importante indicador na atribuição de valores aos sítios da geodiversidade.

Figura 1 -

Mapas de localização da área de estudo no contexto das unidades geológicas e geomorfológicas.

Figura 2 -

Geomorfossítio "Pontal das Pedras". A) Afloramento rochoso; B) Exploração de seixo; C) Ravina no ramal de acesso; D) Quantificação.

Figura 3 -

Geomorfossítio "Cachoeira do Traíra". A) Relevo tabular; B) Colina; c) Cachoeira do Traíra; D) Quantificação.

Figura 4 -

Geomorfossítio “Orla de Ferreira Gomes e Corredeiras do rio Araguari”. A) Afloramentos; B) "Praia" fluvial; C) Corredeiras; D) Quantificação.

Considerações Finais

Encontrou-se diferença de potencialidade ao geoturismo na área de estudo, pois foram atribuídos aos geomorfossítios valores em função de suas especificidades, principalmente no tocante ao uso. A possibilidade de aquisição de conhecimentos sobre os sítios da geodiversidade foi o principal fator que agregou potencialidade geoturística aos três geomorfossítios definidos neste trabalho, ou seja, a possibilidade de entender a dinâmica socioambiental no médio curso do rio Araguari. Em todo o trecho ocorre um sistema geomorfológico, onde o Complexo Guianense e a Formação Barreiras estão associados às unidades geomorfológicas de colinas e tabuleiros costeiros, respectivamente. A litologia dominante de granitos, gnaisses e intrusões de rochas básicas (diabásio, diorito e basalto), integradas ao Complexo Guianense, e sedimentos arenosos, siltosos e argilosos, a Formação Barreiras, estão em contato e foram formados em duas eras distintas do tempo geológico. Os processos atuantes como a erosão, por exemplo, são importantes para se entender a história evolutiva da terra, além de proporcionar o entendimento sobre a apropriação para fins econômicos e de assentamento urbano. A quantificação da geodiversidade permitiu estabelecer uma ordem de classificação para auxiliar nas prioridades das políticas públicas voltadas a conservação do meio abiótico. Mas, também avaliar o potencial para o geoturismo, pois são áreas com diferentes valores científico, adicional, de uso e proteção.

Agradecimentos

A Fundação Universidade Federal do Amapá e a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES, pela concessão de bolsa através do programa novo Prodoutoral. E, ao amigo Orleno Marques da Silva Junior, analista do Instituto de Meio Ambiente e Ordenamento Territorial do Estado do Amapá (IMAP), pelo empréstimo do GPS para coleta de pontos e confecção dos mapas.

Referências

ALBANI, R.; SANTOS, W.; CARVALHO, I. Inventário e quantificação de geossítios da bacia de resende – estado do rio de janeiro. Geonomos, 22(2), 2014. p.64 - 69.
BOAVENTURA, F.; NARITA, C. Geomorfologia da folha NA/NB.22 - Macapá. In: BRASIL. Departamento Nacional de Produção Mineral. Projeto Radam: levantamento de recursos naturais. Rio de Janeiro: DNPM, v.6, 1974. 467p.
BORBA, A.; SOUZA, L. F.; MIZUSAKI, A. M. P.; ALMEIDA, D. P. M.; STUMPF, P. P. Inventário e avaliação quantitativa de geossítios: exemplo de aplicação ao patrimônio geológico do município de Caçapava do Sul (RS, Brasil). Pesquisas em Geociências, IGEO – UFRGS, Porto Alegre, 40 (3), 2013. p.275 - 294.
BRILHA, J. Património geológico e geoconservação: a conservação da natureza na sua vertente geológica. Palimage Editores. Braga, 2005. 183p.
_____. Inventory and Quantitative Assessment of Geosites and Geodiversity Sites: a Review. Geoheritage. 2015. 16p.
GUERRA, A. Contribuição ao estudo da geologia do Território Federal do Amapá. In: Coletânea de textos geográficos de Antônio Teixeira Guerra. GUERRA, A.J.T. (Org.). Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1994. p.273 - 311.
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Mapa de Geomorfologia do estado do Amapá. Rio de Janeiro, 2004. Mapa: Escala 1:750.000.
______. População. Disponível em: < https://cidades.ibge.gov.br/brasil/ap/ferreira-gomes/panorama >. Acesso em: 25 de setembro de 2017a.
______. População. Disponível em: < https://cidades.ibge.gov.br/brasil/ap/porto-grande/panorama >. Acesso em: 25 de setembro de 2017b.
INSTITUTO DE PESQUISAS CIENTÍFICAS E TECNOLÓGICAS DO ESTADO DO AMAPÁ (IEPA). Macrodiagnóstico do Estado do Amapá: Primeira Aproximação do ZEE. Macapá: IEPA. 2008. 142p.
JORGE, M. C. O.; GUERRA, A. J. T. Geodiversidade, geoturismo e geoconservação: conceitos, teorias e métodos. Revista Espaço Aberto, PPGG – UFRJ, V.6, N.1, 2016. p.151 - 174.
LIMA, M. et al. Geologia da folha NA/NB.22 - Macapá. In: BRASIL. Departamento Nacional de Produção Mineral. Projeto Radam: levantamento de recursos naturais. Rio de Janeiro: DNPM, v.6, 1974. 467p.
MOREIRA, J. C. Geoturismo: uma abordagem histórico-conceitual. Turismo e paisagens cársticas. Campinas, SeTur/SBE, V.3, N.1, 2010. p.5 - 10.
NASCIMENTO, M. A. L.; MANSUR, K. L.; MOREIRA, J. C. Bases conceituais para entender geodiversidade, patrimônio geológico, geoconservação e geoturismo. Revista Equador, PPGG – UFPI, V.4, N. 3, edição especial n 2, 2015. p.28 - 48.
OLIVEIRA, L. L.; CUNHA, A. C.; JESUS, E. S.; BARRETO, N. J. C. Características Hidroclimáticas da Bacia do Rio Araguari (AP). In: Tempo, clima e recursos hídricos: resultados do Projeto REMETAP no Estado do Amapá. CUNHA, A. C.; SOUZA, E. B.; CUNHA, H. F. A. (Coords.) — Macapá: IEPA, 2010. p. 83 – 96.
PEREIRA, D.; PEREIRA, P.; ALVES, M. I. C.; BRILHA, J. Inventariação temática do património geomorfológico português. Associação Portuguesa de Geomorfólogos, V.3, Lisboa, 2006. p.155 - 159.
PEREIRA, P. J. S. Patrimônio geomorfológico: conceptualização, avaliação e divulgação. Aplicação ao Parque Natural de Montesinho. Tese de Doutorado – Universidade do Minho, Braga, 2006. 395p.
PEREIRA, P.; PEREIRA, D. I.; ALVES, M. I. C. Avaliação do património geomorfológico: proposta de metodologia. Associação Portuguesa de Geomorfólogos, V.5, Lisboa, 2007. p.235 - 247.
SOUZA, A. S. de; LUCENA, M. M. A. de; NASCIMENTO, M. A. L. do. Caracterização da geodiversidade de um sítio arqueológico: potencialidades para o geoturismo e geoconservação. In: Terra - paisagens, solos, biodiversidade e os desafios para um bom viver. SEABRA, G. (Organizador). Ituiutaba: Barlavento, 2016. p. 366 - 379.
SOUZA, E. de; CARMO, A.; MORAES, B.; NACIF, A.; FERREIRA, D.; ROCHA, E.; SOUZA, P. Sazonalidade da precipitação sobre a Amazônia Legal brasileira: clima atual e projeções futuras usando o modelo REGCM4. Revista Brasileira de Climatologia. ISSN: 1980-055x. Ano 12 – Vol. 18 – Jan/Jun, 2016. p.293 – 306.