Autores

Petri, N. (UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO) ; Ricco, A.S. (ESTÁCIO DE SÁ) ; Pereira Junior, M. (UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO)

Resumo

Este trabalho teve como objetivo caracterizar a geodiversidade da Chapada Diamantina (BA) e compreender como ela pode influenciar o seu potencial turístico, bem como apontar os desafios enfrentados para a manutenção de sua preservação e as possibilidades de implantação de um sistema mais sustentável no local. No parque, observou-se um conjunto de feições geológico- geomorfológicas, as quais se destacam do ponto de vista da geodiversidade, como cachoeiras, vales encaixados, presença de ripplemarks, falhas geológicas, talus e cornijas, morro testemunho, lajedos de conglomerados, estalactites, estalagmites, Flor de Aragonita, agulhas de gipsita e colunas formadas na gruta, colaborando para que haja ocorrência de atividades geoturísticas. Notou-se os impactos de diversas atividades, sugerindo-se a criação de meios alternativos para o seu desenvolvimento, de forma a colaborar com a preservação do patrimônio natural e o fomento do geoturismo.

Palavras chaves

Geoturismo; Geodiversidade; Chapada Diamantina

Introdução

A geodiversidade é um termo muito recente que começou a ser utilizado por geólogos na década de 90 para descrever a variedade natural de aspectos geológicos, geomorfológicos e do solo (GRAY, 2004). Em termos simples, a geodiversidade consiste em toda a variedade de minerais, rochas, fósseis e paisagens que ocorre no Planeta Terra. O Parque Nacional da Chapada Diamantina - PNCD (Figura 01) situa-se na região central do Estado da Bahia e estende-se por uma área de aproximadamente cem mil quilômetros quadrados. Giudice e Souza (2009) apresentam que, geologicamente, a Chapada é produto de uma inversão de relevo, já que corresponde aos remanescentes de uma bacia sedimentar que se instalou sobre o Cráton do São Francisco há cerca de 1.8 bilhões de anos atrás, sendo recoberta, posteriormente, a bacia do Bambuí, de 1,1 a 0,6 bi de anos. Do ponto de vista geomorfológico, se insere em um domínio de planaltos em estruturas dobradas, onde predomina um modelado de aplainamento, subdividido em três unidades geomorfológicas: Pediplano Degradado Inumado; Superfície de Aplainamento Retocada Desnudada e Superfície de Aplainamento Retocada Inumada (NUNES et. al., 1981). Desta forma, a Chapada Diamantina assumiu formas morfológicas condicionadas tanto pela estrutura sedimentar que ‘facilitou’ o seu modelamento, quanto pela tectônica superimposta. Os elementos observados de valor geológico e geomorfológico da Chapada Diamantina se apresentam em diferentes formas como serras esculpidas, morros tabulares, cachoeiras, grutas e rios, e são responsáveis pelos aspectos paisagísticos que, aliados a um clima ameno de altitude, tornam-se de grande valor para a atividade turística. O geoturismo, ainda pouco estudado no Brasil, mas com relativa abrangência em outros países e crescimento nacional, é tratado como uma segmentação sustentável realizada por pessoas que tem o interesse de conhecer mais os aspectos geológicos e geomorfológicos de um determinado local. Para Hose (1995), é a provisão de facilidades interpretativas e serviços para promover o valor e os benefícios sociais de lugares e materiais geológicos e geomorfológicos e assegurar sua conservação, para uso de estudantes, turistas e outras pessoas com interesse recreativo ou de lazer. Esta atividade está diretamente associada a visitas locais com patrimônio geológico significativo e, para o aproveitamento do seu grande potencial natural, este patrimônio geológico precisa estar conservado (NASCIMENTO et al., 2008). O turismo na Chapada Diamantina é uma atividade com alto índice de procura e atrai um fluxo de visitantes motivados pela beleza e diversidade ambiental local. No entanto, ainda exige muita precaução na utilização dos atrativos paisagísticos que compõem o território. Toda a beleza cênica produzida pela ação geológica e geomorfológica está associada à questão da fragilidade dos geossítios existentes no PNCD, uma vez que os impactos do turismo representam riscos visíveis de desestabilização dos ecossistemas em que se inserem. Diante do exposto, o objetivo deste trabalho foi apresentar um pouco da geodiversidade do PNCD com vistas a abarcar o potencial geoturístico da região, bem como expor os desafios existentes de atividades que prejudicam o seu patrimônio natural, e buscar possibilidades para a implantação de uma atividade turística sustentável, de forma a promover a geoconservação.

Material e métodos

Os procedimentos para a realização da pesquisa foram os seguintes: 1) Levantamento bibliográfico referente à área de estudo em seus aspectos geológicos e geomorfológicos, bem como teorias que abarcam os conceitos de geodiversidade, geoconservação, geossítios e geoturismo; 2) Pesquisa documental, utilizando como fonte o Plano de Manejo do Parque Nacional da Chapada Diamantina; 3) Análise da carta topográfica “Seabra” publicada pelo IBGE (1984), por meio da qual pôde-se observar as cotas altimétricas da área, especialmente dos pontos estudados; 4) Análise das folhas geológicas SC.24-Y-C Jacobina e SD.24-V-A Seabra, para identificação da geologia local; 5) Pesquisa de campo: os dados de campo foram coletados e inventariados durante 7 (sete) dias no mês de abril de 2014 com o intuito de identificar feições geológicas e geomorfológicas presentes no PNCD. Para isso, foram utilizados equipamentos como GPS, martelo geológico, lupa e câmeras fotográficas digitais para registro fotográfico destas feições; 6) Entrevistas não presenciais, no período de setembro a novembro de 2017, aos profissionais da área de turismo e guias que atuam no PNCD.

Resultado e discussão

Durante o trabalho de campo constatou-se a existência de diversas feições geológico-geomorfológicas (Figura 02 – Mosaico), de importância geoturística: Coluviões e colúvios: na trilha feita ao Vale do Capão, município de Palmeiras, observou-se a presença de material coluvial na base dos taludes e colinas formadas por estratificação plano paralela. Tálus, Cornija e Morro Testemunho: do alto Morro do Anticlinal do Pai Inácio erodido ao longo do seu eixo (Vale do Cercado) e do Morrão, identificou-se a presença de talus e cornija, ambos bem marcados, representados pelas letras A e B, respectivamente, na Figura 02; Item 2. Representado pela letra C, encontra-se o Morro do Morrão, um morro testemunho que situa-se cerca de 10km (em linha reta) ao sul do Pai Inácio, com altura de aproximadamente 210 metros (1418 metros de altitude). Marmitas: foram observadas estruturas denominadas marmitas que formam os poços de banho do Serrano, em Lençóis. Ripplemarks: foi verificada a presença de ripplemarks, que em determinadas estruturas sedimentares permite inferir informações sobre a direção e a origem do fluxo que as originaram; são ondulações de pequeno comprimento, associadas a processos eólicos ou marinhos. A região também evidencia a Formação Tombador, caracterizada por depósitos fluviais e eólicos acumulados do mesoproterozóico (SILVA-BORN, 2012), porém recentemente outros autores reinterpretaram os depósitos basais da Formação Tombador na região de Lençóis como originados em ambiente estuarino. Formação da Flor de Aragonita: no PNCD insere-se a Gruta da Torrinha (coordenadas UTM X 216808 Y 48621218; SIRGAS, 2000 24L), na qual foi possível observar a cristalização da aragonita, que se irradia a partir de um ponto central ou de um eixo em todas as direções. A Gruta da Torrinha se insere na categoria temática das Coberturas Neoproterozóicas e fica situada na bacia carbonática de Irecê (PEREIRA, 2010). A caverna está instalada nas rochas da Formação Salitre. Coluna: ainda dentro da Gruta foi possível observar essa formação, que acontece quando a estalactite se encontra com a estalagmite. Agulhas de Gipsita: pôde-se observar os finos tubos constituídos de aragonita transparente, com pequena espessura. Ocorrem aos conjuntos com dezenas ou centenas de agulhas umas próximas às outras. Podem nascer nas paredes, no chão, raramente no teto, como resultado da exsudação (TEIXEIRA, 2003). Testemunho erosivo da Serra do Sincorá (coordenadas X 231362 Y 8621406; SIRGAS 2000, 24L): com 1.120m de altitude e uma altura de 140 metros, o Morro do Pai Inácio é sustentado por arenitos e siltitos. Constitui um testemunho erosivo preservado ao longo no flanco Ocidental do Anticlinal do Pai Inácio. Conglomerados com falhas: os conglomerados da região apresentam uma granulometria grosseira, mal selecionada e com arredondamento bem trabalhado. Além disso, a região apresenta algumas falhas por deslocamento lateral, ocasionadas pelo tectonismo (Figura 02; item 9). Gruta Azul: a Gruta Azul está situada na Fazenda Pratinha, próxima à sede do município de Iraquara. É inundada por águas azuis transparentes. Nela, foi possível identificar feições cársticas de origem em rochas carbonáticas neoproterozóicas do Grupo Una. Os sedimentos carbonáticos são bastante suscetíveis à dissolução, levando à remoção de conchas e outros fragmentos esqueletais e ao aumento de porosidade. Essas e outras formações observadas, como o Morro do Camelo (remanescente erosivo da Serra do Sincorá, esculpido em arenitos e siltitos, 4 km a norte do Morro do Pai Inácio e altitude de 1.050m), a Cachoeira do Sossego (acima do Ribeirão do Meio, cai por cerca de 15 - 20m num remanso de águas escuras), a Cachoeira do Mosquito (com cerca de 50m de altura) entre outras formações geológica-geomorfológicas, contribuem servindo de atrativos para o geoturismo. Segundo o Plano de Manejo do parque (2007), o turismo passou a se desenvolver na região após a proibição da extração de diamantes (em voga desde 1844), no final do século XX, o que provocou a decadência das cidades ao redor do PNCD. A geodiversidade, que outrora forneceu a estrutura geológica para a atividade mineradora no território e sua apropriação pelo extrativismo (GIUDICE e SOUZA, 2009), passou a ser um potencial para a atividade turística. Nessa diretriz, Ruchkys (2007) aponta que a visitação ao patrimônio geológico pode proporcionar o conhecimento da história evolutiva do planeta e, nestes locais, é possível o desenvolvimento de estudos científicos, e investigação minuciosa e sistemática em diversos campos do conhecimento. O turismo nestas áreas pode funcionar como opção de lazer, recreação e de contemplação da beleza cênica, além de promover a divulgação, proteção e conservação de formas eficiente e interessante. Mas para que isso seja possível, é imprescindível que o patrimônio geológico seja apresentado aos visitantes de forma interpretativa e ofereça oportunidades para a aprendizagem e o entretenimento. Em nossa visita de campo, não constatamos a presença de nenhuma placa explicativa sobre as feições geológica-geomorfológicas acima descritas como potenciais pontos para visitação, representando desafios para essa atividade na região. Além disso, as entrevistas mostraram que os problemas causados pelo turismo desenfreado e a falta de cuidados com o patrimônio natural são visivelmente prejudiciais. O presidente da Associação de Condutores e Visitantes de Lençóis, Nelson Oliveira, relata: “o turismo, hoje, apesar de ser a principal economia da nossa comunidade, traz alguns pontos negativos para a região da Chapada, como os focos de incêndios causados pelo descuido nas trilhas e o lixo que acaba sendo deixado pelo turista.” O guia e morador de Lençóis, Jonathan Rodrigues, reforça: “o pior impacto é o turismo desenfreado e sem guia. A falta de orientação faz com que o turista pise em qualquer lugar, corte galhos de árvores para fazer apoios [...]”. A representante da agência de turismo “Nas Alturas”, Vanessa Almeida, depõe: “a atividade turística hoje, infelizmente, traz a exploração desordenada de alguns atrativos e promove serviços irregulares frequentes na região”. O guia turístico, proprietário da empresa “Chapada Trekking” e morador de Igatu, Dmitri Almeida, comenta algumas dessas práticas: “[...] o lixo produzido nas cidades, boa parte vem desse turismo. O crescimento dessa atividade e o surgimento dos aplicativos de trilha levam pessoas despreparadas para as trilhas, criando caminhos vicinais, fazendo fogueira, defecando em local errado, aumentando muito o impacto local.” Dmitri observa que “Surgiu também uma ‘classe’ de guias informais, despreparados, sem noção de mínimo impacto, com preços abaixo do mercado, produzindo também um impacto econômico para guias, agências e associações de guias locais”. Ele diz que outros problemas também são facilmente notáveis, que surgem em cada vila e cidade em particular: ”No Vale do Capão, que fica intransitável nos feriados, há muito engarrafamento e o grande número de carros traz uma degradação rápida às estradas e ruas, além também da falta de água”. Diante desses desafios, iniciativas que associam a conservação do patrimônio geológico-geomorfológico com o turismo possuem muita importância e algumas delas já estão em curso, como o Programa Geoparques da UNESCO, mais especificamente o projeto Geoparque da Serra do Sincorá, elaborado pela CPRM (2017). A promoção de uma rede global de geoparques vem se mostrando um mecanismo eficaz de geoconservação em escala planetária. A geoconservação e os geoparques acabam por exercer um papel ativo no desenvolvimento econômico com padrões sustentáveis. Esse projeto propõe o conjunto de práticas que tenham foco na valorização dos elementos da geodiversidade, geração e difusão de conhecimentos vinculados com as Ciências da Terra, proteção do patrimônio geológico e geração sustentável de renda, com base em toda a cadeia envolvida com o geoturismo.

Figura 01

Mapa de Localização do Parque Nacional da Chapada Diamantina

Figura 02

Mosaico: Feições geológica-geomorfológicas observadas no PNCH. (Fotos: Natalia Petri e Marcelo Pereira Júnior)

Considerações Finais

O PNCD possui uma diversidade de feições geológico-geomorfológicas de muita relevância para a prática do geoturismo. Essa prática é importante pois agrega o conhecimento científico aos visitantes e promove a compreensão direta com as Ciências da Terra. Além disso, auxilia na preservação do patrimônio geológico e geomorfológico e também se constitui em uma fonte alternativa de captação de recursos financeiros para o desenvolvimento da infraestrutura das comunidades locais, inserindo-as na economia regional. Entretanto, diante dos desafios encontrados da atividade turística em curso, essa prática precisa ser amadurecida e viabilizada, pois hoje encontram-se inúmeros contrapontos que degradam e deterioram o patrimônio natural do parque, sendo eles incêndios, descarte de lixo e aumento dos resíduos sólidos, assoreamento dos cursos d’água e o próprio inchaço das cidades devido à atividade em massa. Para isso, sugere-se a consolidação do geoparque nacional, que contribui não somente com ações de valorização dos geossítios existentes, mas no treinamento e integração dos operadores, possibilitando a melhoria da educação ambiental, a sensibilização do turista e instalação de infraestrutura adequada, possibilitando o incremento dos segmentos turísticos em curso e o fomento do geoturismo.

Agradecimentos

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