Autores

Meira, S.A. (UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ) ; Silva, E.V. (UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ)

Resumo

A geomorfologia configura um dos elementos da geodiversidade que apresenta maior apelo cênico, apropriações culturais e potencialidades educativas, sendo utilizada enquanto valor norteador no contexto dos geoparques. Nesse sentido, o presente artigo tem como objetivo debater como a geomorfologia é tratada em sete propostas nordestinas integrante do Projeto Geoparques do Brasil do Serviço Geológico Brasileiro (CPRM). O trabalho se apresenta enquanto uma discussão teórica pautada no levantamento de referencial sobre os temas abordados. As análises revelam que 75% dos geossítios inventariados apresentam na geomorfologia o elemento principal ou secundário. Quando é restringido apenas aos geossítios de relevância internacional esse índice sobe para 78,3%. Os dados salientam a relevância acerca do papel dos estudiosos da geomorfologia nas discussões das temáticas do patrimônio geológico e geoparques e a presença desses em equipes multidisciplinares que desenvolvem as propostas de geoparques.

Palavras chaves

Patrimônio Geológico; Geomorfologia; Geoturismo

Introdução

A geomorfologia configura um dos elementos da geodiversidade que apresenta maior apelo cênico, apropriações culturais e potencialidades educativas. Nesse contexto, as características do relevo são amplamente utilizadas em práticas relacionadas ao Geoturismo, que compreende um novo segmento turístico preocupado em promover “o turismo para os geossítios, a conservação da geodiversidade e a compreensão de conceitos e temas das Geociências através da apreciação e da aprendizagem. Tais elementos são conseguidos por meio de visitas independentes a características geológicas, uso de trilhas interpretativas focadas no caráter geológico (ou, geo- trilhas), mirantes, visitas guiadas, geo-atividades e patrocínio dos centros de visitantes dos geossítios” (DOWLING, 2010, tradução nossa, s.p.). O Geoturismo, a conservação e a educação são os pilares (BACCI et al, 2009) de uma estratégia de gestão territorial que tem ganhado notoriedade no cenário mundial, os Geoparques. A instituição dos primeiros geoparques se deu em 2000, através da Rede Europeia de Geoparques, que teve seu início na troca de experiências entre quatro territórios europeus (Reserva Geológica de Haute-Provence, França; Floresta Petrificada de Lesvos, Grécia; Geoparque Vulkanaifel, Alemanha; Geoparque do Maestrazgo, Espanha) que apresentavam problemas de caráter socioeconômicos em contaste com um rico patrimônio geológico. Os geoparques foram rapidamente reconhecidos como um meio de valorização territorial e de conservação dos elementos naturais em conjunto com os aspectos culturais. A vertiginosa expansão da estratégia resultou em 2004 na criação da Rede Global de Geoparques (Global Network of National Geoparks – GNN) sob auspício da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO). Após da instituição da GNN os resultados se tornaram mais positivos, a ponto que durante a 38ª Conferência Geral da UNESCO, em 2015, os estados membros aprovaram o Programa UNESCO Global Geoparks. Esse evento marca o momento em que os geoparques passam a ter um suporte direto da organização, sendo um programa específico da mesma. Segundo dados de outubro de 2017, existem 127 geoparques mundiais, o que remonta a um crescimento de mais de 3.000% em número de territórios, considerando o período de dezessete anos. O Brasil conta com apenas um geoparque integrante da GNN, o Geopark Araripe (Ceará), criado no ano de 2006. Porém, ações que buscam a inserção de novos territórios brasileiros à rede são incentivadas pelo Serviço Geológico Brasileiro (CPRM), o qual criou em 2006 o Projeto Geoparques do Brasil. Schobbenhaus e Silva (2010) expõem que o intuito principal do projeto é de ser um indutor de criação no Brasil de geoparques segundo a GNN, sendo que a premissa passa pela realização das etapas das estratégias de geoconservação (BRILHA, 2005) em diferentes áreas potenciais. Atualmente o projeto Geoparques do Brasil conta com 37 propostas (entre concluídas, 22; em execução, 6; e novas propostas, 9) dispostas em todas as regiões brasileiras (Figura 1). A região Nordeste é destaque em meio ao projeto, uma vez que concentra 17 das propostas elencadas, das quais 9 territórios já dispõem dos relatórios concluídos (sendo que 7 documentos já foram disponibilizados), remontando assim a um importante inventário do patrimônio geológico regional. Nesse contexto, o presente artigo tem como objetivo discutir como o patrimônio geomorfológico é tratado nas sete propostas de geoparques do Nordeste finalizadas e disponibilizadas. Questões base são formuladas, como: qual o número de geossítios inventariados que apresentam no caráter geomorfológico como um dos principais potenciais científicos?; existe a associação do patrimônio geomorfológico com os valores culturais?; e, quais os elementos do relevo que adquirem relevância internacional? As respostas estabelecem um panorama da relevância da geomorfologia nos projetos e para a conservação e divulgação do patrimônio geológico nordestino.

Material e métodos

O presente trabalho configura uma abordagem teórica e descritiva sobre as temáticas elencadas, sendo assim foi constituído por uma extensa busca de referencial. Os principais instrumentos utilizados foram: o livro “Geoparques do Brasil: Propostas” (SCHOBBENHAUS e SILVA, 2012) que conta com a descrição de cinco geoparques aspirantes (Fernando de Noronha (PE), Litoral Sul de Pernambuco (PE), Morro do Chapéu (BA), Seridó (RN) e Serra da Capivara (PI)); relatórios e documentos técnicos persentes na página da internet do projeto Geoparques do Brasil da CPRM (http://www.cprm.gov.br/publique/Gestao-Territorial/Geoparques-134) onde estão disponíveis as descrições dos geoparques aspirantes da Serra do Sincorá (BA) e Sete Cidades-Pedro II (PI); e, pesquisa em sites dos projetos em questão, porém, apenas o Projeto Geoparque Seridó dispõe de uma página atualizada com informações revisadas sobre os limites e a caracterização dos geossítios inventariados e valorizados (http://www.geoparqueserido.com.br/). Assim, das nove propostas de geoparque concluídas na região nordeste, sete constituem alvo do presente estudo. As propostas Alto Rio de Contas (BA) e Catimbau-Pedra Furada (PE) ainda não apresentam documentos disponíveis sobre o inventário e avaliação de geossítios, o que inviabilizou a inserção na análise. É válido, antes de adentrar nos resultados obtidos trazer a concepção de patrimônio geomorfológico defendido. No presente artigo, o patrimônio geomorfológico é entendido enquanto um componente do patrimônio geológico, não como uma categoria própria. O Patrimônio Geológico pode ser descrito brevemente como o conjunto de elementos da geodiversidade que se destacam por seu valor científico, estético, educativo, cultural ou outro (CARCAVILLA et al, 2008). Nesse contexto, o Patrimônio geológico engloba uma diversidade de categorias temáticas, adquirindo o status de conceito guarda-chuva. Porém, diversos pesquisadores o segmentam em distintos campos, dando maior visibilidade a categoria de enfoque, e sugerindo definições particulares como patrimônio geomorfológico, patrimônio mineralógico, patrimônio paleontológico, etc. Diante disso, o presente trabalho pretende abordar os geossítios que apresentam características geomorfológicas singulares, sendo que esses comumente aparecem na literatura denominados de “geomorfossítios”. Lopes (2017, p. 53) expõe que os geomorfossítios são definidos como “uma forma de relevo, um depósito ou processo geomorfológico em uma paisagem, que pode ser delimitado em diferentes escalas, ao qual foi atribuído valores (científico, didático, cultural, turístico, dentre outros), em interação com os demais elementos da geodiversidade, assim como os biológicos e culturais, reconhecendo sua excepcionalidade e direcionando-o para a geoconservação”. Percebe-se no conceito a semelhança com as definições de “geossítios” presentes na literatura, sendo apenas uma adequação ao componente geomorfológico.

Resultado e discussão

A proposta do Projeto Geoparque Fernando de Noronha, engloba todo o arquipélago homônimo. Wildner e Ferreira (2012), salientam as potencialidades do local devido a riqueza natural, por se tratar de uma área que representa a evolução geológica de ilhas vulcânicas estabelecidas sobre o assoalho do oceano Atlântico. Considera-se ainda a riqueza histórico- cultural, já que a colonização remonta ao século XVI (primeira capitania hereditária do Brasil). A dimensão da área proposta, a interação entre os elementos ambientais e históricos e a presença de uma identidade local, remete à área a característica de um território, como é necessário para a instituição de um geoparque. Quanto ao patrimônio geológico, foram elencados 26 geossítios, onde 19 apresentam características geomorfológicas, seja enquanto elementos principal ou secundário (Tabela 1). Quanto à relevância dos geossítios, 12 são considerados de abrangência nacional, onde 10 são geomorfossítios, compreendendo 83,3% do total (Tabela 2). No que tange aos geossítios de relevância internacional, uma obrigatoriedade para a instituição de um geoparque segundo a GNN, foram delimitados oito, dos quais apenas um não apresenta a geomorfologia com elemento relevante (Tabela 2). Esses sítios (Tabela 3) compreendem quatro mirantes, duas áreas complexas (onde se destaca o anfiteatro vulcânico da Ponta de Atalaia) e um pontual, compreendido pelo Morro dois Irmãos, símbolo paisagísticos local. O Projeto Geoparque Litoral Sul de Pernambuco (PGLSP) engloba cinco municípios (Cabo de Santo Agostinho, Ipojuca, Sirinhaém, Rio Formoso e Tamandaré). As principais potencialidades partem da beleza cênica do local e da complexidade geológica, o quais de maior relevância remontam a eventos e processos que datam do Cretáceo (NASCIMENTO et al., 2012), como o Granito do Cabo, raro afloramento de granito cretáceo. Dos 23 geossítios inventariados no PGLSP apenas dois não apresentam características geomorfológicas (Tabela 1), representando uma relação de 91,3%. Todos os quatro geossítios de relevância nacional apresentam na geomorfologia uma de suas importâncias científicas (Tabela 2). Dos três geossítios internacionais dois apresentam importância geomorfológica (Praia de Gaibu e Vila de Nazaré), estando ambos relacionados aos afloramentos do Granito do Cabo, às feições erosivas marinhas desenvolvidas sobre essa litologia e à relevância histórico-cultural oriunda de elementos arquitetônicos que datam do Brasil Colônia (Tabela 3). O Projeto Geoparque Morro do Chapéu (PGMC) se dispõe por oito municípios baianos que apresentam baixos índices de desenvolvimento humano e carecem de dinamização econômica. A região do PGMC é reconhecida pela relevância científica de seus depósitos sedimentares, sendo “área-escola sobre sedimentologia, com ênfase em sistemas deposicionais siliciclásticos e carbonáticos pré-cambrianos” (ROCHA e PEDREIRA, 2012, p.62). A beleza cênica da área, que se localiza nas bordas da Chapada Diamantina, e a importância histórico-cultural, oriunda das ocupações pré-históricas e dos ciclos mineiros, reafirmam a relevância da proposta. Foram inventariados 24 geossítios, dos quais a metade aborda a geomorfologia (Tabela 1). Foi o menor índice encontrado entre as propostas analisadas. Porém, dos seis geossítios nacionais quatro abordam o relevo (66,7%) (Tabela 2). Dois, dos três geossítios de relevância internacional, compreendem aspectos geomorfológicos, sendo eles a Serra do Tombador, onde ocorre o afloramento da Formação Tombador, e a Gruta dos Brejões, uma das 15 maiores cavernas do país (Tabela 3). O Projeto Geoparque Seridó (PGS) compreende a área total de seis municípios (Cerro Corá, Lagoa Nova, Currais Novos, Acari, Carnaúba dos Dantas e Parelhas). Dentre as propostas nordestinas é a que se apresenta mais adiantada, com parcerias público-privadas, desenvolvimento de geoprodutos e interação com a população local. A economia dos municípios, firmadas pelo tripé pecuária extensiva, agricultura e mineração, carece de dinamização sendo o geoturismo uma alternativa mediante a beleza cênica da paisagem, a diversidade geológica e a riqueza cultural (NASCIMENTO e FERREIRA, 2012). O PGS conta com 16 geossítios (todos já apresentam estratégias ativas de valorização e divulgação) sendo 14 com relevância geomorfológica (Tabela 1). Todos os seis geossítios nacionais dispõem de características geomorfológica (Tabela 2). Destaque ao Açude Gargalheiras e ao Pico do Tororó, paisagens reconhecidas no âmbito estadual, estando o primeiro dentre as sete maravilhas do RN. O único geossítio internacional, a Mina Brejuí, não apresenta aspectos geomorfológicos relevantes descritos. A Serra da Capivara é reconhecida internacionalmente como um dos maiores sítios arqueológicos do mundo, sendo categorizado como Patrimônio Mundial Cultural da UNESCO e um Parque Nacional. A proposta do geoparque abrange todo o perímetro do Parque, e engloba áreas adjacentes, que não apresentam nenhum regime de proteção legal. Mesmo assim, essas áreas também exibem sítios arqueológicos de relevância internacional e potencialidades para o entendimento da evolução geológica da Bacia do Parnaíba (BARROS et al, 2012). Foram inventariados 37 geossítios, sendo a proposta com o maior número, dos quais 27 apresentam relevância geomorfológica (Tabela 1). 20 dos 29 geossítios nacionais são geomorfológicos (Tabela 2). Todos os quatro geossítios internacionais apresentam importância geomorfológica, sendo que o do Alto da Pedra Furada, com vista panorâmica para o vale e o arco natural, e o do Boqueirão da Pedra Furada, com as pinturas rupestres mais icônicas, merecem atenção especial já que são os símbolos da Serra da Capivara (Tabela 3). O Projeto Geoparque Serra do Sincorá (PGSS), que compreende os municípios de Andaraí, Lençóis, Mucugê e Palmeiras, está localizado na porção central da Bahia. A região é conhecida como Chapada Diamantina, sendo distinguido nacionalmente no setor de turismo de aventura e de natureza (PEREIRA et al, 2017). O local mescla um relevante e conservado patrimônio geológico, paisagens de beleza cênica reconhecida internacionalmente e riqueza histórico-cultural, com vestígios de ciclos mineiros e cidades históricas que são classificadas como patrimônio nacional pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. O PGSS conta com 22 geossítios, dos quais 16 são caracterizados por geomorfossítios (Tabela 1). Foram identificados 18 geossítios nacionais, sendo que 13 abordam a geomorfologia com elemento principal ou secundário (Tabela 2). Dois dos três geossítios internacionais são geomorfológicos, sendo ambos símbolos da beleza da Chapada Diamantina e apropriados por práticas turísticas. São eles a Cachoeira da Fumaça, que compreende uma das maiores cachoeiras do pais, com quase 400 metros de queda, e o Morro do Pai Inácio, um grande relevo residual esculpido nos arenitos da Formação Tombador. Por fim, o Projeto Geoparque Sete Cidade-Pedro II (PGSCP) engloba áreas em sete municípios no norte do Piauí, sendo que abarca inteiramente o Parque Nacional de Sete Cidades. A diversidade do patrimônio geológico em concordância com a riqueza do bioma caatinga e a necessidade de novos elementos econômicos e medidas de conservação justificam a proposta (BARROS et al, 2014). Na área do PGSSP foram elencados 20 geossítios, dos quais 17 apresentam características geomorfológicas marcantes, o que representa 85% do total (Tabela 1). Quanto aos geossítios de relevância científica nacional entre o total dez alcançaram o status, dos quais sete podem ser considerados geomorfossítios (Tabela 2). O único geossítio de abrangência internacional, a Mina do Boi Morto, dispõe de características geomorfológicas excepcionais (Tabela 3). Trata-se da maior lavra de opala do país, situada em um alto estrutural onde aflora o diabásio da Formação Sardinha, em um nível inferior aos arenitos da Formação Cabeças (BARROS et al, 2014).

Figura 1 - Localização das propostas integrantes do Projeto Geoparque

Localização das propostas integrantes do Projeto Geoparque do Brasil do Serviço Geológico Brasileiro

Tabela 1 - Relação entre o número total de geossítios e aqueles que ap

Relação entre o número total de geossítios e aqueles que apresentam características geomorfológicas.

Tabela 2 - Relação entre o número de geossítios nacionais e internacio

Relação entre o número de geossítios nacionais e internacionais que apresentam características geomorfológicas.

Tabela 3 - Descrição dos geossítios internacionais que apresentam cara

Descrição dos geomorfossítios de relevância internacional

Considerações Finais

As análises indicam a importância da geomorfologia no patrimônio geológico dos projetos de geoparques nordestinos. Três quartos dos 168 geossítios inventariados nas sete propostas apresentam os aspectos geomorfológicos como destaque principal ou secundário, totalizando 126 geomorfossítios descritos (Tabela 1). Quando se restringe aos geossítios de relevância nacional e internacional, a proporção de geomorfossítios ainda é mais expressiva. Dos 85 geossítios de relevância nacional, 64 (75,3% do total) compreendem geomorfossítios. Nos de abrangência internacional dos 23 geossítios, 18 apresentam caráter geomorfológico (78,3% do total) (Tabela 2). Um fato de destaque curioso é a associação entre geomorfologia e valores histórico-culturais. Dentre os 168 geossítios inventariados, 89 apresentam valor histórico-cultural associado, e 63 desses também compreendem relevância geomorfológica (relação de 70,8%). Essa ocorrência expõe uma relação entre comunidades e suas compreensões sobre o relevo, que auxiliam na criação de identidades locais e na configuração territorial. As análises evidenciam a relevância do papel dos geomorfólogos nas discussões das temáticas do patrimônio geológico e geoparques e a necessidade da presença desses em equipes multidisciplinares que desenvolvem as propostas. Essa importância é salientada já que o relevo é amplamente utilizado em práticas de educação ambiental e valorização econômica por meio do geoturismo, dois dos principais focos de um geoparque.

Agradecimentos

À Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) pela bolsa de doutorado concedida ao primeiro autor.

Referências

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