Autores

Freire, L.M.F. (UFPA) ; Lima, J.S. (IFPA)

Resumo

A Caverna do Limoeiro pertence à Província Espeleológica Altamira-Itaituba, a qual desenvolve-se na faixa de contato dos domínios geológicos da Bacia Sedimentar do Amazonas e do Embasamento Cristalino do Complexo Xingu, em rochas de arenito da Formação Maecurú. Por sua característica paisagística e condições propícias à visitação, esta pesquisa tem como objetivo apresentar um modelo de geoconservação, a qual pode ser empregada em outras cavidades. A metodologia foi baseada na Geoecologia das Paisagens, que possibilitou uma maior articulação entre os diferentes aspectos de formação e funcionamento da paisagem. Foram reconhecidos geossítios em seu entorno, a partir dos quais torna possível empreender um plano que vise a conservação do patrimônio geológico, tendo como foco central o elemento espeleológico. A geoconservação da caverna integra os pontos de interesse da geodiversidade inventariados, tomando-se como base os serviços e bens por eles oferecidos.

Palavras chaves

Geodiversidade; Patrimônio Geológico; Amazônia

Introdução

Localizada no município de Medicilândia, estado do Pará, a Caverna do Limoeiro destaca-se na Amazônia por apresentar desenvolvimento subterrâneo em arenito e diversidade de espeleotemas em seus salões, com presença de lâminas de folhelho em seu teto e paredes. Faz parte da Província Espeleológica Altamira-Itaituba, representando a segunda maior em arenito da província, a qual desenvolve-se na faixa de contato dos domínios geológicos da Bacia Sedimentar do Amazonas e do Embasamento Cristalino do Complexo Xingu, em rochas de arenito da Formação Maecurú. Por sua característica paisagística, esta pesquisa objetiva aplicar uma proposta de geoconservação. Soma-se o fato da caverna apresentar condições propícias para o desenvolvimento de atividades de lazer e turismo, uma vez que se constitui de amplos salões, com terreno relativamente plano se comparado com as demais cavernas da província. Está localizada dentro de uma área particular, em que a principal atividade econômica desenvolvida é o cultivo de cacau. Além dos atrativos da própria caverna, bela em ornamentos, a área também conta com uma fonte natural d’água para banho, a lagoa Azul, com uma queda d’água de aproximadamente 10 m de altura, e área de floresta preservada com possibilidades de inserção de trilhas ecológicas. A proposta de geoconservação da caverna do Limoeiro desenvolve-se a partir dos conceitos de geodiversidade, geoconservação e geoturismo, pensando-se na implementação de projetos e planos de ação e proteção do meio abiótico, porém abrangendo na área também os elementos do meio biótico, cultural, econômico e histórico. O objetivo central é a exploração de forma sustentável, valorizando as riquezas paisagísticas locais e regionais. A geodiversidade representa o conceito-chave essencial na definição dos elementos naturais e culturais que irão compor os valores que fundamentam a estratégia de geoconservação. “Uma vez que as ações de proteção do meio ambiente estão vinculadas à definição de valores que hierarquizem os lugares de maior necessidade de proteção, seja por serem lugares de extrema beleza ou por terem importância para os ecossistemas regionais ou mundiais, os locais em que a geodiversidade está presente também têm valores que precisam ser definidos pelas pessoas que trabalham com tal enfoque” (SILVA; NASCIMENTO, 2016, p. 340). A proposta aqui apresentada têm fundamentação não somente na geodiversidade representada pelos componentes de natureza abiótica, mas também nas paisagens resultantes das relações estabelecidas entre o ser humano e a natureza (história da região, atividades econômicas, urbanização), contextualizados e reconhecidos pela geoecologia de paisagens. Por mais que o objeto de estudo esteja focado no elemento abiótico seria impossível não considerar o conjunto de elementos que o integram, justificando assim as propostas de planejamento ambiental e geoconservação. O conceito de geodiversidade vai além da apresentação de seus elementos constituintes, não englobando apenas a descrição da diversidade natural de aspectos geológicos (minerais, rochas e fósseis), geomorfológicos (formas de relevo, processos) e do solo, mas incluindo ainda suas coleções, relações, propriedades, interpretações e sistemas (GRAY, 2004). A maior parte das ameaças à geodiversidade, por sua vez também dos componentes vivos, advém das ações dos seres humanos, necessitando trazer a tona o conceito de geoconservação. Brilha (2005) afirma que a geoconservação e o geoturismo tem como finalidade a utilização e gestão sustentável da geodiversidade. Contudo, focando a conservação de certos elementos da geodiversidade que demonstrem um valor significativo. O geoturismo se define simplesmente como a atividades baseada na geodiversidade, sendo definido como uma proposta de turismo que mantém e valoriza as características do local visitado, bem como o seu ambiente, cultura, estética, patrimônio, sem esquecer o bem-estar dos seus residentes.

Material e métodos

A primeira etapa da pesquisa caracterizou-se pela definição dos objetivos, levando à construção da estrutura do trabalho que norteou as demais etapas. O levantamento de bibliografias está relacionado com textos e documentos que subsidiaram a identificação de paisagens espeleológicas alocadas no domínio da Amazônia. Assim, realizou-se uma pesquisa sobre a geologia e geomorfologia da Bacia Sedimentar do Amazonas, identificando os processos naturais de formação de Províncias Espeleológicas nesse ambiente. Citam-se: Projeto RADAMBRASIL – DNPM (1974); Vasques e Rosa-Costa (2008); Ministério de Minas e Energia – MME (BRASIL, 2009); Dantas e Teixeira (2013). As informações específicas referentes à área da Província Espeleológica Altamira-Itaituba foram adquiridas com base no exame e análise de material bibliográfico e cartográfico, tais como: Centro Nacional de Estudo, Proteção e Manejo de Cavernas / Instituto Chico Mendes (CECAV/ICMBio); Sociedade Brasileira de Espeleologia (SBE); Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM); arquivo técnico-científico do Grupo Espeleológico Paraense – GEP, artigos científicos (PINHEIRO; MAURITY; PEREIRA, 2015; PINHEIRO; MOREIRA; MAURITY, 2001) e documentos exigidos para a autorização da implantação do Aproveitamento Hidrelétrico (AHE) de Belo Monte, tais como o Estudo de Impactos Ambiental (EIA) do AHE Belo Monte (ELETROBRÁS, 2009). A Geoecologia das Paisagens (RODRIGUEZ; SILVA; CAVALCANTI, 2004; RODRIGUEZ; SILVA, 2013; CAVALCANTI, 2014) levou ao embasamento metodológico para a construção da proposta de Geoconservação, em que possibilitou uma maior articulação entre os diferentes aspectos de formação e funcionamento da paisagem. Foram realizados os trabalhos de campo em busca do reconhecimento da área, da comprovação da veracidade das informações, além de alguns registros dos aspectos socioeconômicos e ambientais. Nessa oportunidade, o ambiente foi documentado por fotografias e georreferenciado por GPS (Global Positioning System). Os trabalhos de campo foram realizados três visitas técnicas (realizadas em maio e agosto de 2015 e dezembro de 2016), no município de Medicilândia, onde está localizada a Caverna do Limoeiro. Além da comprovação dos dados bibliográficos, são descritos detalhamentos das características espeleométricas (medidas dos condutos e salões, tipos de espeleotemas, diversidade biológica, dentre outras), somando-se ainda as condições de conservação da cavidade e seu entorno. Uma vez reunidos os dados bibliográficos e de campo, demonstrou-se uma proposta de planejamento das formas de uso da Caverna do Limoeiro. Essa fase traz uma sugestão de geoconservação para a caverna, bem como sua valorização ambiental e científica como elemento da geodiversidade. Reconhecidos o valor natural e educacional das formações geológicas, sabe-se que estas são redutos de fauna específica. Nesse sentido, faz-se necessário aplicar medidas da capacidade de suporte de carga, limitando e/ou restringindo a visitação.

Resultado e discussão

A Caverna do Limoeiro está Localizada no município de Medicilândia (Figura 1), nas coordenadas 03° 30’ 43.1” S e 52° 47’ 49.1” W, registrando cota altimétrica aproximada de 142 metros. Desenvolve-se na encosta abrupta de uma serra onde afloram arenitos friáveis da Formação Maecuru, pertencente a Bacia Amazônica. O acesso a Caverna do Limoeiro é feito a partir da rodovia Transamazônica (BR-230), através do Km 80 no sentido Altamira-Itaituba, já nas proximidades da sede do município de Medicilândia, por meio do travessão Sul, onde estão localizadas as agrovilas Nova Fronteira e Tiradentes. A caverna está inserida dentro de uma fazenda produtora de cacau. A partir da sua sede, faz-se o percurso por uma trilha de 7 km, quase toda em veículo 4x4 (terreno de pasto e mata florestada), finalizando com uma pequena trilha dentro da mata de cerca de 300 metros a pé. De acordo com a versão preliminar dos estudos do Patrimônio Espeleológico para o EIA-RIMA da UHE Belo Monte (FADESP, 2001), a Caverna do Limoeiro apresenta cerca de 1.200m de desenvolvimento subterrâneo, com os eixos principais de suas galerias estendendo-se nas direções WNW-ESE, em forma aproximada de U. No contexto da geodinâmica de formação da paisagem, aferiu-se o conhecimento da estrutura geológica e geomorfológica da Bacia Sedimentar Amazônica, base essencial no entendimento dos processos de desenvolvimento cárstico. A sequência evolutiva do revelo cárstico no arenito inicia-se pelo gradiente hidráulico e as zonas de percolação de água (planos de falhas/fraturas, acamamento, estratificação plano-paralela/cruzada, etc.), onde se desenvolvem fenômenos de dissolução da sílica. Na sequência, ocorre a perda de coesão do material arenoso, levando a remoção de partículas mais finas, processo denominado pipping. A abertura de condutos e salões subterrâneos segue com colapsos e deslizamentos por desabamento de blocos. Pinheiro, Maurity e Pereira (2015) sugeriram episódios sequenciais para explicar a ocorrência de cavernas na Província Espeleológica Altamira-Itaituba – PA: A. Fraturamento da estrutura geológica, de origem tectônica, associado às variações isostáticas (processos de soerguimento regional da estrutura sedimentar), resultante da esculturação do relevo pela erosão; B. Processos erosivos e intempéricos verificados pela subida do nível do lençol freático, submetendo o arenito a condições freáticas, configurando-se assim o início do processo de arenitização; C. Oscilações do nível do lençol freático; D. Erosão da rocha friável por fluxo dirigido pelas fraturas, levando a ampliação e exposição dos condutos e galerias em ambiente vadoso por meio da remoção de partículas da rocha induzida pelo fluxo hidráulico, ação gravitacional e escavação fluvial. A caverna do Limoeiro é propícia para visitação controlada, tendo concentração maior de guano somente nas galerias mais interiores. Há qualidades para que o turismo e lazer, por meio de passeios guiados, sejam empregados após a implementação do Zoneamento Ambiental Espeleológico (ZAE). Suas características paisagísticas, com amostras interessantes de espeleotemas em arenitos, belas sequências de estratificações aparentes nas paredes e afloramentos de rochas argilosas (folhelho negro, em forma de lente), além das condições de salubridade mais favoráveis que as demais cavernas da província justificam o incentivo ao espeleoturismo e necessidade de geoconservação (Figura 2). Os atrativos não estariam restritos somente pela caverna em si. Retornando pela trilha que leva a caverna do Limoeiro e seguindo por outra pequena trilha em mata preservada, nas suas proximidades há uma lagoa, o qual chamam de lagoa Azul. Nela apresenta-se uma cachoeira com queda d’água proveniente de um paredão de arenito com aproximadamente 10 metros de altura. A cachoeira é alimentada por uma nascente, localizada em área de floresta preservada, o que mantém sua fonte durante o ano todo. A lagoa Azul representa um valor paisagístico elevado, com um belo atrativo estético que desperta desejo nos visitantes em utilizá-lo para banhos após a caminhada pelas trilhas da fazenda. A lagoa é alimentada pelo lençol freático, não dependendo das águas que caem da cachoeira. Trata-se de um ambiente lêntico que favorece a decantação de materiais particulados, os quais acabam depositando-se no fundo e gerando característica de águas cristalinas e azuladas, além de encontrar-se em meio as rochas areníticas. Nesse contexto, a caverna do Limoeiro e a lagoa Azul podem vir a integrar um conjunto de atrativos voltados para o turismo e lazer da região Transamazônica. No próprio município de Medicilândia há outro elemento da geodiversidade já valorizado e transformado em atrativo na região: a “Ponte de Pedra”. Em seu entorno, consolidou-se um ponto turístico e de lazer chamado Balneário Ponte de Pedra. O local recebeu essa denominação por uma formação rochosa que ao longo dos anos, com os processos de intemperismo e erosão, desenvolveu-se naturalmente uma ponte sobre um igarapé. Vale lembrar que os atrativos de geodiversidade local podem unir-se ainda à característica principal do município de Medicilândia, que é a maior produtora de cacau do Pará. O estado do Pará, inclusive, compete ano a ano a posição de maior produção nacional junto com a Bahia. Conhecer a principal atividade econômica local também é um atrativo de interesse do visitante. Além disso, na cidade foi implantada a primeira fábrica de chocolate da Amazônia, que surgiu a partir da união de agricultores familiares no município de Medicilândia que fundaram a COOPATRANS – Cooperativa Agroindustrial da Transamazônica, iniciando produção no ano de 2010. A partir dos geossítios reconhecidos, é possível empreender um plano que vise o geoturismo aliado a conservação do patrimônio geológico, tendo como foco central o elemento espeleológico aqui exemplificado pela Caverna do Limoeiro (Figura 3). A rota de visitação turística estaria ligada a três tipos de atrativos locais: a geodiversidade, a biodiversidade e a cultura do cacau. A ideia seria unir essas três fontes de interesse, desenvolvendo atividades em conjunto para os visitantes do município de Medicilândia. Assim, baseado em Lobo et al (2010), no quadro da figura 3 são apresentados os pontos turísticos sugeridos e as formas de uso considerando-se uma proposta para visitação. A proposta de geoconservação da caverna objetiva integrar os pontos de interesse da geodiversidade inventariados, tomando-se como base os serviços e bens por eles oferecidos. Considerando-se a possibilidade de visitação e as características geoecológicas, definiu-se uma proposta de zoneamento espeleológico para a Caverna do Limoeiro. A partir dos critérios das “Diretrizes e orientações técnicas para a elaboração de Planos de Manejo Espeleológico (PME)” (CECAV/ICMBio, 2017), foram definidas três zonas para a Caverna do Limoeiro: Zona de Uso Intensivo é a área da caverna onde será permitido o uso para fins de visitação turística guiada, sempre com o objetivo de estimular a conscientização e a educação ambiental, bem como compartilhar o conhecimento sobre os processos geológicos que a geraram; Zona de Uso Extensivo corresponde a partes da caverna constituídas por áreas naturais, ainda que possam apresentar instalação de equipamentos de proteção e contemplação como forma de facilitar a acessibilidade, mesmo não sendo recomendado. Em alguns pontos, corresponde às áreas intermediárias entre a zona primitiva e a de uso intensivo, uma vez que apresenta caminhamento e pontos interpretativos que possam vir a ser utilizados pela visitação pública; Zona Primitiva é uma área da caverna a ser destinada a preservação, sem que haja alteração ou intervenção do ser humano. Esse ambiente espeleológico reserva-se a permanência intocada dos elementos bióticos e abióticos. Trata-se da zona destinada à manutenção da integridade dos seus elementos (Figura 4).

Figura 1

Localização da Caverna do Limoeiro, Município de Medicilândia/Pará.

Figura 4

Planta baixa da Caverna do Limoeiro com proposta de ZAE. Zoneamento: elaborado pelos autores, 2017. Fonte: Freire, 2017, p.186.

Figura 2

(A) Afloramento de folhelhos ao longo da Galeria Suja; (B) Scallops no teto da Galeria Suja; Fonte: Adaptado de Freire, 2017, p.154

Figura 3

Mapa e quadro dos pontos de visitação e formas de uso, considerando-se uma proposta para geoturismo. Fonte: Adaptado de Freire, 2017, p.179-180

Considerações Finais

A proposição de geoconservação apresenta-se baseada no alicerce da geodiversidade que, por sua vez, está inserido no grupo que compõe a metodologia desenvolvida pela Geoecologia de Paisagens. Apesar do conceito de geoconservação estar baseado no uso e gestão sustentável dos elementos da geodiversidade, impossível se pensar em conserva-lo sem levar em conta a manutenção da biodiversidade, dos processos ecológicos e das formas de uso empregadas pelo ser humano. As cavernas são ambientes que necessitam de cuidados quanto à segurança de seus visitantes no ambiente exocárstico e endocárstico, haja vista os riscos gerados pelos processos erosivos dinâmicos, em que são imprevisíveis. Não foram constatados Planos de Manejo ou qualquer tipo de Unidade de Conservação (UC) na área da Caverna do Limoeiro e seu entorno. As cavernas que exigem uma abordagem especial, por tratarem de ambientes onde a dinâmica da paisagem é contínua e suas potencialidades contam com altos índices de fragilidade e vulnerabilidade ambiental. Soma-se, ainda que na Caverna do Limoeiro destaca-se o desenvolvimento de carste em rochas areníticas. Os processos de formação da caverna são bastante específicos, uma vez que estão condicionados principalmente pelo desgaste mecânico das rochas, iniciados pela arenitização, deixando os processos de dissolução das rochas em segundo plano (ao contrário do que ocorre em rochas calcárias).

Agradecimentos

Aos Professores Dr. Roberto Vizeu Lima Pinheiro (FAGEO-IG/UFPA), Dr. Edson Vicente da Silva (Geografia/UFC) e Dr. Cesar Ulisses Vieira Veríssimo (DEGEO/UFC), pelo auxílio incondicional nas pesquisas espeleológicas da Amazônia brasileira. À FAPESPA (Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas), pela viabilização financeira da pesquisa (Edital 005/2014).

Referências

BRASIL. MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA (MME). AAI – Avaliação Ambiental Integrada Aproveitamentos Hidrelétricos da Bacia Hidrográfica do Rio Xingu. Volumes I e II. São Paulo: Eletrobrás, 2009.
BRILHA J. Patrimônio geológico e geoconservação: a conservação da natureza na sua vertente geológica. Palimage Editores, Viseu, 2005. 190p.
CAVALCANTI, L. C. S. Cartografia de Paisagens: fundamentos. São Paulo: Oficina de Textos, 2014
CENTRO NACIONAL DE PESQUISA E CONSERVAÇÃO DE CAVERNAS (CECAV/ICMBIO). Diretrizes e Orientações Técnicas para a Elaboração de Planos de Manejo Espeleológico. Disponível em: <http://www.icmbio.gov.br/cecav/images/stories/downloads/Orientacoes/Diretrizes_PME_sitio_CECAV.pdf>. Acesso em: 16 jan. 2017.
DANTAS, M. E.; TEIXEIRA, S. G. Origem das Paisagens. In: JOÃO, X. S. J. Geodiversidade do Estado do Pará. Belém: CPRM, 2013.
ELETROBRÁS. Aproveitamento Hidrelétrico Belo Monte: Estudo de Impacto Ambiental. Brasília: Centrais Elétricas do Norte do Brasil (ELETRONORTE), 2009.
FADESP – Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa. EIA –RIMA UHE Belo Monte, Estudo do Meio Físico: Patrimônio Espeleológico – Relatório Final (Versão Preliminar I). Belém: Fadesp, 2001.
FREIRE, L. M. Geoconservação de Patrimônio Espeleológico na Amazônia: proposta de planejamento ambiental para a província espeleológica Altamira-Itaituba (PA). 2017. 211 f. Tese (Doutorado em Desenvolvimento e Meio Ambiente) - Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2017.
GRAY, M. Geodiversity: valuing and conserving abiotic nature. 1ª ed. Chichester: John Wiley & Sons, 2004. 434p.
LOBO, H.A.S.; et al. Planejamento ambiental integrado e participativo na determinação da capacidade de carga turística provisória em cavernas. Turismo e Paisagens Cársticas, v.3, n.1, p.31-43, 2010.
PINHEIRO, R.V.L.; MAURITY, C.W. PEREIRA, E. Cavernas em arenito da Província Espeleológica Altamira Itaituba: dados espeleogenéticos com base no exemplo da Gruta das Mãos (PA), Amazônia, Brasil. Espeleo-Tema. v.26, n.1, Campinas: SBE, 2015. p.5-18.
PINHEIRO, R. V. L.; MOREIRA, J. R. A.; MAURITY, C. W. The Eastern Amazonian Caves. Anais Speleo Brazil 2001. Brasília: SBE, 2001.
PROJETO RADAMBRASIL. Levantamento de Recursos Naturais Volume 05: Folha SA22 Belém; geologia, geomorfologia, solos, vegetação e uso potencial da terra. Ministério das Minas e Energia – MME/DNPM, Rio de Janeiro, 1974.
RODRIGUEZ, J. M. M.; SILVA, E. V. Planejamento e Gestão Ambiental: subsídios da Geoecologia das Paisagens e da Teoria Geossitemas. Fortaleza, CE: Editoral UFC, 2013.
RODRIGUEZ, J. M. M.; SILVA, E. V; CAVALCANTI, A. P. B. Geoecologia das Paisagens: uma visão geossistêmica da análise ambiental. Fortaleza, CE: Editoral UFC, 2004.
SILVA, M. L. N; NASCIMENTO, M. A. L. Os Valores da Geodiversidade de Acordo com os Serviços Ecossistêmicos Sensu Murray Gray Aplicados a Estudos In Situ na Cidade do Natal (RN). Caderno de Geografia. Belo Horizonte, v.26, n. 2, p. 338-354, 2016.
VASQUES, M. L.; ROSA-COSTA, L. T. (Orgs.). Geologia e Recursos Minerais do Estado do Pará: Sistema de Informações Geográficas – SIG: texto explicativo dos mapas Geológico e Tectônico e de Recursos Minerais do Estado do Pará. Organizadores, Escala 1:1.000.000. Belém: CPRM, 2008.