Autores

Brasil, J.G. (URCA) ; Soares, R.C. (URCA) ; Bantim, R.R.M. (URCA)

Resumo

O desenvolvimento prático do geoturismo é fundamental para a prática de um modelo de geoconservação do patrimônio geológico, geomorfológico, paleontológico, e cultural que envolve aspectos da geodiversidade no trato turístico. O objetivo geral do presente trabalho foi demonstrar a importância das ferramentas geotecnológicas para embasar à produção de produtos geoturísticos, mais precisamente mapas geoturísticos. Para tanto, utilizou-se os softwares Google Earth e QGIS, posteriormente a uma etapa inicial de avaliação de campo. Dados secundários e complementares, quando de procedência reconhecida, foram inseridos posteriormente. Demonstra-se a eficácia na aplicabilidade do geoprocessamento para atividade geoturística, sendo ferramenta para valorização e popularização da geodiversidade. O produto gerado se constitui em uma base preliminar de subsídio à elaboração de produtos geoturísticos posteriores.

Palavras chaves

Turismo; Geotecnologias; Geoprocessamento

Introdução

O geoturismo é uma vertente de turismo sustentável com foco na experiência das características geológicas da terra, visando promover compreensão ambiental, cultural e desenvolvimento (Carvalho et al., 2009; Dowling, 2010). Ou seja, a prática do geoturismo é consequência do trabalho com geoconservação do patrimônio geológico, geomorfológico, paleontológico, cultural, quando aplicado às finalidades turísticas. A conservação do meio biótico/abiótico se dá através da aplicação de estratégias que, ao tempo em que favorecem a manutenção desses recursos, permitem a utilização dos mesmos em favor do desenvolvimento territorial. Segundo Bento e Rodrigues (2010), o geoturismo pode ainda ser um mecanismo de fomento do desenvolvimento sustentável regional para localidades dotadas de aspectos relevantes para a compreensão da paisagem e evolução do Planeta Terra. Atrelado às práticas econômicas o geoturismo tem se dinamizado, influenciado pelo reconhecimento das potencialidades naturais para impulsionar o desenvolvimento. “Foi criado um novo nicho com novas especificidades e contingências que acompanham não só as tendências gerais do turismo, mas que também impõe as suas próprias tendências” (Dowling, 2009). A região do Cariri Cearense sempre teve reconhecido seu potencial para a prática do turismo sustentável Lacerda (2009). E isso se consolidou ainda mais com a criação do Geopark Araripe Cordeiro (2014). Um Geoparque pode ser entendido como: (...) um território com limites definidos, que possui geossítios com grande valor científico, histórico, cultural e ambiental. Estes apresentam raridade, riqueza geológica e paleontológica, permitindo ampla compreensão sobre a história e evolução da Terra e da vida (LIMA et al., 2012). O Geopark Araripe é composto por 09 (nove) geossítios distribuídos em 06 (seis) municípios localizados na região do Cariri Cearense. São eles: Geossítio Batateiras - na cidade do Crato, Geossítio Colina do Horto - em Juazeiro do Norte, Geossítio Riacho do Meio - em Barbalha, Cachoeira de Missão Velha e Floresta Petrificada - ambos em Missão Velha, Geossítios Ponte de Pedra e Pedra Cariri - em Nova Olinda e os Geossítios Pontal da Santa Cruz e Parque dos Pterossauros - na cidade de Santana do Cariri, sendo cada um deles possuidores de valores, motivos e características particulares (Macêdo, 2014). Desse modo, sobreveio à necessidade de criação e desenvolvimento de produtos geoturísticos, a exemplo dos mapas com os roteiros geoturísticos do Geopark Araripe, objeto desse trabalho. Além de localizar os geossítios e pontos de interesses agregados, o mapa desempenhará a função de servir como base para futuros produtos destinados aos turistas. Esses considerarão adaptação de linguagens, legendas e materiais para diversas finalidades e públicos de interesse (turista tradicional, estudantes e pesquisadores, guias e condutores, pessoal do setor hoteleiro e de transporte, comunidades locais, dentre outros.). Os mapas poderão ser distribuídos a partir do próprio Geopark Araripe, diretamente na sede ou através dos parceiros. A utilização do geoprocessamento preconiza uma análise integrada de dados sobrepostos e/ou interpostos relacionados à coleta de informações espaciais. Os softwares utilizados Google Earth e QGIS, são partes dos elementos do Sistema de Informações Geográficas – SIG, que permite e facilita a obtenção de novos materiais temáticos e interpretativos relacionados. Segundo Martins (2008), define-se um mapa “como uma representação convencional da configuração da superfície da terra. Toda a representação está numa proporção definida com o objeto representado”. Borges et al., (2015) pondera que, “o geoprocessamento é uma ferramenta que auxilia no planejamento de áreas, gerando mapas com informações espaciais. Essas informações são referentes ao tipo de relevo, uso e ocupação do solo, cobertura verde, áreas de risco e etc".

Material e métodos

Produtos geoturísticos podem contribuir para se cumprir o objetivo fundamental de promover e divulgar a geodiversidade (MODICA, 2009; LOPES et al., 2011). Dessa forma, a base inicial para os mapas turísticos de orientação para os nove geossítios que compõem o território do Geopark Araripe foi elaborada, partindo-se inicialmente de um cronograma de atividades. As etapas foram dimensionadas, delimitando-se cada fase necessária à confecção dos mapas. Ainda no momento de pensar o trabalho, se determinou que os programas utilizados para elaboração dos mapas seriam o Google Earth e o QGIS. O motivo dessa escolha foi o fato de ambos os softwares serem livres e gratuitos, e servirem muito bem ao propósito de obtenção de informações/ produção de shapes (Google Earth) e elaboração de mapas em diversos segmentos a partir da manipulação dos shapes criados (QGIS). Para complementação qualitativa do produto, foram utilizadas as bases de dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE, por se tratar de dados públicos, seguros, com reconhecimento metodológico das informações publicadas. Através do Google Earth, foram definidas preliminarmente as rotas turísticas com base na disposição das rodovias, adicionando marcadores para os pontos de localização que necessitavam de ser armazenados. Para os geossítios localizados em áreas rurais, foi preciso se estender o método utilizando, além da captura de imagens, uma análise de fotografias impressas, selecionadas na base de dados do Geopark Araripe. Em alguns casos, ainda foi indispensável realizar o reconhecimento do local, por prática de campo. Após coletadas as informações de base, passou-se ao processo de criação dos shapes. Para suporte dos temas mais específicos foram utilizados como base os shapes dos municípios e dos geossítios, incluindo os conteúdos da malha rodoviária, e ferroviária. Os shapes utilizados foram produzidos a partir dos recursos disponibilizados no Google Earth e posterior criação de arquivos KML referentes. Na segunda etapa, a produção do mapa em si, todas as características e elementos secundários componentes da base cartográfica orientada foram adicionados. Antes de desenvolver os trabalhos em oficial, realizou-se uma série de estudos-testes e atividades mais simples, desde a confecção de mini mapas de localização de pequenos povoados até a marcação de bairros e levantamento de bases, garantindo o domínio das melhores técnicas de visualização de imagens.

Resultado e discussão

Medeiros (2017), expôs que “o geoturismo é uma atividade que tem nas estruturas geológicas, nas formas de relevo, nos sítios mineralógicos, paleontológicos e arqueológicos seus atrativos principais”. Nesse contexto, a diversidade de atrativos apresentada pelo Nordeste e o pouco conhecimento que se tem a respeito dos mesmos, tornam essa região um grande e importante pólo para desenvolvimento do geoturismo. A confecção do mapa de roteiros turísticos, ao passo que divulga a importância das geotecnologias como ferramenta manuseável e conhecimento dos softwares, ainda proporciona a visibilidade e valorização para os atrativos turísticos que a região oferece, corroborando também para uma conscientização em favor da conservação dos geossítios. Assim como afirma Moreira (2010): (...) alguns impactos positivos do Geoturismo estão relacionados à conservação do Patrimônio Geológico, geração de empregos diretos e indiretos, a compreensão do ambiente através de uma educação geológica e ambiental dos visitantes, gerando um aumento da consciência da população local e turistas a respeito do Patrimônio Geológico. Já como impactos negativos podem ser citados os danos aos sítios geológicos, decorrentes da utilização excessiva e/ou incorreta, a coleta de souvenirs, vandalismo e remoção ilegal de itens como fósseis e minerais, e a geração de benefícios econômicos pode ser limitada se a maioria das pessoas empregadas não for da comunidade local. Afinal, vale destacar que o turismo como atividade econômica e valor interpretativo dos geossítios durante as visitações, necessita da formação de uma consciência e inserção no processo para o público que visita, bem como às comunidades localizadas nas proximidades, para que haja a conservação da natureza. Assim, “o turismo precisa ser constantemente avaliado, para se apontar as falhas que possam estar atrapalhando a consolidação da atividade turística, como pontos de estrangulamento; indicar a necessidade de eventuais correções” (OLIVEIRA, 2011). E nessas avaliações, os mapas geoturísticos se fazem ferramentas importantes também ao monitoramento. Demonstrou-se métodos práticos, eficazes e de baixo custo para subsidiar a concepção e elaboração de produtos geoturísticos, utilizando-se das geotecnologias como ferramenta de suporte (nesse caso, representadas pelos softwares Google Earth e QGIS). De acordo com Câmara (1995) “num SIG, é fundamental que a realidade geográfica possa ser modelada conceitualmente, de forma a permitir caracterizar os objetos geográficos e seus relacionamentos” Dessa forma, o produto já elaborado com essa técnica foi considerado satisfatório e, assim, através desse método pretende-se padronizar a elaboração subsídios aos produtos geoturísticos para o Geopark Araripe. Nesse contexto, os nove geossítios que estão inseridos na prática do geoturismo, possuem valores que são aplicados como potencialidades. De acordo com Gray (2004) e Brilha (2005), Mochiutt (2012) sistematizou que cada geossítio inserido no contexto possui valores particulares para caracterização e conservação do local. A justificativa de atribuir esses valores é fundamentada no ato de conservar essa paisagem, e assim, foram atribuídos sete valores, sendo eles: Valor intrínseco, valor cultural, valor estético, valor econômico, valor funcional, valor científico e educativo. Nos mapas desenvolvidos (Figuras 1 e 2), buscou-se dimensionar a importância desses locais para que possam ser valorizados pelo público-alvo, futuramente através de folders, cartilhas e outros materiais construídos. Esses materiais deverão garantir a autonomia para os visitantes quanto ao deslocamento seguro pelos locais de interesse. Isso é essencial para se dimensionar potenciais turísticos e publicizar roteiros em escala crescente (local, regional, estadual, nacional, e até internacional). Segundo Sakitani (2006): As campanhas publicitárias são importantes chamarizes para a prática do turismo, vinculam a imagem de felicidade ao deslocamento para regiões de sol e praia ou montanhas, ou ao charme de lugares exóticos ou históricos. Atrelados às campanhas publicitárias se encontram os mapas turísticos promocionais, que divulgam os mais diversos destinos turísticos. Dessa forma, no tocante à necessidade de se produzir um mapa base de localização, com inserção prévia de roteiros dos geossítios, foram essenciais os levantamentos bibliográficos, a fim de garantir uma correlação entre o uso de geotecnologias no processo de confecção do produto final e as estratégias de disposição dos atrativos turísticos da região do Cariri Cearense. De acordo com, Oliveira (2005) “a partir dos mapas básicos ou sobre eles pode-se localizar e destacar os possíveis atrativos turísticos e, após espacializados, relacioná-los com as características naturais ou socioeconômicas”. A partir dessa base de dados correlacionada, foi possível otimizar a prática proposta para o desenvolvimento do mapeamento utilizando os dois softwares, com fins de aumentar a capacidade de utilidade do geoprocessamento. Silva et al (2017) pondera que um Sistema Informações Geográficas (SIG) contribui para a realização de quaisquer trabalhos que possam ser referenciados na superfície terrestre. Nesse contexto produzir shapes atualizados foi de fundamental importância para ter acesso a novas coordenadas e informações, além de também mapear áreas ainda inexploradas. Os levantamentos utilizados para sistematização de dados foram definidos em shapes, criados no Google Earth e organizados por partes no mesmo. De acordo com (BRILHA, 2009), os geoparques estão em condições privilegiadas para desempenhar este papel de promotores da educação em geociências para o desenvolvimento sustentável, dirigida a todo o tipo de público. Nesse sentido, os produtos oriundos da aplicação das geotecnologias podem se fazer ferramentas bastante úteis na garantia dessa função social atribuída a um geoparque. Os mapas, por exemplo, despertam o interesse pela visitação e consequentemente estimula toda uma dinâmica de fluxo de pessoas, direcionado aos locais mais apropriados. O geoprocessamento é uma ferramenta auxiliar, sobretudo, para se planejar (BORGES, et al., 2015). Além disso, a confecção do mapa permite que outros estudos referentes à aplicabilidade das geotecnologias e conservação do patrimônio natural possam ser desenvolvidos, com enfoque no geoturismo como atividade sustentável. O mapa dos roteiros turísticos dos geossítios foi pensado para posteriores adequações às necessidades dos visitantes e também das comunidades locais que, inseridas no processo, podem ser privilegiadas com geração de renda. Considerando ainda o exposto por Dantas (2016) em relação as potencialidade da região caririense, tem-se que: (...) se passava da região do Cariri, a imagem de um verdadeiro oásis em meio ao sertão, sendo esta visão tão difundida, que passou a fazer parte da identidade regional caririense. Usar o termo “oásis” para descrever e se remeter as características naturais da região é algo ainda bastante recorrente, pois a atribuição de tal significado se propagou ao longo dos anos, embora considere que sua utilização atualmente não apresente iguais conotações como as que apresentavam no discurso produzido do século XIX. Nesse contexto, o Geopark Araripe amplia seu papel ativo no desenvolvimento do território regional, incorporando o geoturismo como trabalho próspero e perspicaz.

Figura 1

Mapa de roteiros turísticos do Geopark Araripe dividido em rotas, produzido pelos softwares Google Earth e QGIS.

Figura 2

Mapa de roteiros turísticos do Geopark Araripe, incluindo rotas secundárias, produzido pelos softwares Google Earth e QGIS.

Considerações Finais

Entende-se que a utilização do Google Earth e QGIS, é de viabilidade considerável para aplicabilidade de novos estudos e confecção de mapas, ainda mais quando se trata de uma análise com relação custo/benefício baixa. Diferentemente de outros softwares pagos, o QGIS fornece gratuitamente as ferramentas necessárias para a construção desses produtos. Praticamente inexistem problemas de compatibilidade, sendo possível a exportação e inserção de dados das mais diversas plataformas públicas – imagens de satélite, e informações georreferenciadas de várias naturezas. Reforça-se também o Google Earth como software ideal para suprir o problema de se adquirir imagens de boa resolução, e para o trabalho com mapeamento, contribuindo na qualidade dos produtos gerados. Demonstra-se a eficácia na aplicabilidade do geoprocessamento para subsidiar posteriores produtos destinados à atividade geoturística que se mostrem ferramentas para popularização da geodiversidade, utilizando-se como exemplo a região do Cariri Cearense. Além de contribuir em uma sistematização prévia para consolidação de roteiros para o público interessado, permitirá que as comunidades pertencentes aos geossítios passem a valorar essas riquezas em uma perspectiva cultural, com inserção no trade turístico, despertar do sentimento de pertença, e consequente geração de renda.

Agradecimentos

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