Autores

Pontes, R.C. (UNIVERISDADE FEDERAL DE SANTA MARIA) ; Werlang, M.K. (UNIVERISDADE FEDERAL DE SANTA MARIA) ; Dalla Lana, N.K. (UNIVERISDADE FEDERAL DE SANTA MARIA) ; Saldanha, C.S. (UNIVERISDADE FEDERAL DE SANTA MARIA) ; Aguiar, L.M. (UNIVERISDADE FEDERAL DE SANTA MARIA)

Resumo

O estudo aponta a importância de formas de relevo como ambientes para o estabelecimento de espécies endêmicas ou raras de uma área a oeste de Santana da Boa Vista, no Bioma Pampa do Rio Grande do Sul. A área de estudo apresenta diversas geoformas com interessantes aspectos fitogeográficos e geomorfológicos, promovendo a existência de ambientes adequados para o estabelecimento de elementos florísticos de caráter xerófito. Presente nesses litobiomas apresenta-se um tipo específico de vegetação caracterizado por bromeliáceas e cactáceas, testemunhos de oscilações paleoclimáticas do Quaternário. Esses ambientes, que reproduzem condições similares aos seus ecossistemas originais pretéritos, apresentam uma íntima relação com formações rochosas, tornando um ambiente adequado para essa flora singular. Fundamentado em temas da Fitogeografia e da Geomorfologia, o trabalho busca identificar, caracterizar e relacionar a flora xerofítica com os respectivos ambientes da da área de estudo.

Palavras chaves

Afloramentos rochosos; Geomorfologia; Sul do Brasil

Introdução

Desde as últimas cinco décadas a paisagem natural tem sido severamente perturbada e descaracterizada de forma veloz pela ação antrópica, através da apropriação e uso dos ecossistemas naturais. De forma continua e progressiva, inúmeros ecossistemas têm sido impactados de forma quase que imediata, dos quais muitos já se encontram fragilizados pela sua própria natureza devido a complexos processos ecológicos. Muitas dessas espécies presentes nesses nichos ecológicos estão representas por espécies endêmicas e ameaçadas de extinção, como o caso de representantes das famílias Bromeliaceae e Cactaceae, testemunhos de paleoclimas que, ao longo dos milhares de anos, ficaram isolados em locais que reproduzem as condições necessárias para sua permanência e reprodução. As formas de relevo do Rio Grande do Sul apresentam uma beleza cênica ímpar, além de fomentar inúmeros objetos para estudos científicos. Assim como outros elementos da paisagem, essas variadas formas presentes no relevo favorecem a formação de diversos ambientes propícios para o surgimento de endemismos florísticos. Na Serra do Sudeste do Rio Grande do Sul, mais precisamente na parte oeste de Santana da Boa Vista, encontram-se expressivos morros e morrotes com o topo plano, constituídos de areno- conglomerados oriundos de depósitos datados do Paleozóico, resultante de complexos processos de evolução geológica e geomorfológica. Esse conjunto geomorfológico apresenta feições ruiniformes com fraturas, janelas de ablação, entre outros, ambientes perfeito para abrigar bromeliáceas e cactáceas. Rambo (1956) e Marchiori (2002) afirmam que a vegetação do estado do Rio Grande do Sul situa-se em um período transitório induzido pelos padrões climáticos firmados entre os períodos do Pleistoceno e do Holoceno. Marchiori (2004) propõe que para deduzir a distribuição da vegetação do Estado, no caso da transição campo - floresta deve-se dar ênfase na biologia das espécies representativas dessas áreas, assim como suas relações com o relevo. Em conformidade, Waechter (2002), afirma ques elementos migraram da Província Chaquenha (Argentina e Paraguai) durante tempos áridos no passado geológico, quando foi propício para seu avanço, colonizando amplamente ambientes xerófitos como afloramentos rochosos, solos arenosos e até escarpas abruptas. Esses elementos estão mais representados pelas famílias botânicas Bromeliaceae, Cactaceae, entre outras. Estudos sobre a dinâmica climática do Pleistoceno explicam a presença dessas xerófitas nos tempos atuais. Segundo Marchiori (2004) a vegetação no Estado é formada por campos e florestas, em constante competição por espaço e influenciada por fatores ambientais. As áreas campestres, sendo mais antigas e a maioria em nossa paisagem, são relictos do clima do Pleistoceno, onde atualmente sofre o avanço das florestas em razão do clima do Holoceno correspondente a temperaturas mais quentes e umidade. As repetidas mudanças climáticas tiveram sobre a distribuição da cobertura vegetal regional, causando em uma duração relativamente curta, contínuas contrações e expansões tanto de vegetações fechadas (florestas) quanto de vegetações abertas (campos). Esses refúgios, por aspectos geomorfológicos (declividade) e pedológicos (solos litólicos), o homem ainda não conseguiu impactá-los ao avançar sobre eles. Geralmente são apresentados na forma de afloramentos rochosos ao campo, escarpamentos abruptos em encostas e solos muito pobres em nutrientes e rasos, sem interesse para atividades comerciais como a agricultura e silvicultura. Como objetivo geral busca-se a identificação dos endemismos de cactáceas na geoformas situadas no Cerro do Diogo, a oeste de Santana da Boa Vista, Rio Grande do Sul. Como objetivos específicos, o trabalho busca identificar e representar cartograficamente a área de estudo; descrever a situação em que se encontra a área e c) inventariar qualitativamente as espécies presentes na área de estudo.

Material e métodos

Primeiramente foi adotada a proposta metodológica da proposição da análise sistêmica da paisagem e o método hipotético-dedutivo para uma maior aproximação da realidade com a pesquisa. Após a seleção da área de estudo, buscou-se um levantamento bibliográfico sobre a temática, para desta maneira definir os subsídios para o desenvolvimento do tema, orientação teórico- metodológica e organização dos procedimentos ao longo do estudo. Os procedimentos metodológicos foram organizados em quatro fases: a) localização geográfica, delimitação da área de estudo e sua caracterização; b) coleta de dados à campo e investigação (levantamento); c) organização e interpretação dos dados coletados e d) elaboração dos resultados e conclusões. A área de estudo encontra-se a oeste do município de Santana da Boa Vista, Foi utilizada a carta topográfica da Diretoria do Serviço Geográfico do Exército Brasileiro, correspondente à Carta Topográfica de Minas do Camaquã, Folha SH.22-Y-A-V-3, MI-2996/3, Rio Grande do Sul, na escala 1:50.000, localizada entre as coordenadas geográficas 30° 45’ e 31° 00’ de Latitude Sul e 53° 30’ e 53° 15’ de Longitude Oeste. Conforme de Ross (1996) a geomorfologia na área de estudo corresponde a macroforma estrutural denominada Bacia Sedimentar do Paraná, onde é reconhecida a grande unidade escultural como Escudo Sul-riograndense, um planalto de origem intrusiva e posteriormente recoberto por sedimentos e extrusões vulcânicas. Posteriormente sua superfície foi aplainada e dissecada pelos diversos processos geológicos. A área de estudo está associada a um relevo suave ondulado a fortemente ondulado, o que não proporciona uma homogeneidade na distribuição dos elementos climáticos, contribuindo para a formação de microclimas. Nas encostas de morros, morrotes e arroios é possível encontrar escarpamentos A altitude é compreendida entre os valores de 335 metros acima do nível do mar. Utilizou-se um receptor de GPS (Sistema de Posicionamento Global), modelo eTrexLegendHCx. Foram definidos os limites da área, formando um polígono. Utilizou-se o Datum WGS-84 e o programa Google Earth 6.1. As coordenadas geográficas coletadas em campo pelo receptor GPS foram inseridas no programa GPS Trackmaker Professional (GTM PRO, versão 4.8) sobre a base cartográfica vetorial contínua do Rio Grande do Sul, esta com escala de 1:50.000, na carta topográfica referida acima, constituindo um mapa de localização. Para a base cartográfica foram utilizados arquivos digitais para uso em SIG, Base Cartográfica digital do Rio Grande do Sul, escala 1:250.000. Foi utilizada uma imagem SRTM (Shuttle Radar Topography Mission), com resolução de 90 metros. A adição da base cartográfica com dados coletados a campo permitiu a criação do mapa base da área em estudo. A partir desse mapa base foi desenvolvido o mapa hipsométrico da área. Em seguida, após a interpretação de imagens de satélite fornecidas pelo programa Google Earth e do mapa geológico produzido pela Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (2010), caracterizou-se as litologias presentes. Durante trabalho de campo buscou-se a confirmação ou correção, dos contatos das formações geológicas presentes. Posteriormente todas essas informações foram selecionadas e reunidas através da confecção de mapas demonstrando as características ambientais da área de estudo. Os mapas foram confeccionados através do programa ArcGis 10, onde foram digitalizadas as curvas de nível, apresentando as cotas altimétricas da área de estudo. Por fim, para identificação das espécies foi utilizada a proposta de Filgueiras et al. (1994), que consiste nas etapas: a) reconhecimento dos tipos de vegetação na área a ser amostrada, b) elaboração da lista das espécies encontradas e c) análise dos resultados.

Resultado e discussão

A geoforma denominada Cerro do Diogo na área de estudo (Figura 1) apresenta o aspecto ruiniforme, forma esta que foi gerada através do desgaste por fraturamentos e falhamentos. Os morros e morrotes rochosos apresentam de janelas de ablação, produto da ação eólica e hídrica durante climas pretéritos. A litologia na área de estudo é formada por rochas da Formação Pedra Pintada e Formação Pedra Varzinha, depositadas há cerca de 460 - 510 milhões de anos, pertencentes ao grupo Guaritas da Bacia do Camaquã, depositados no Paleozóico Inferior (COMPANHIA DE RECURSOS MINERAIS, 2014). A Formação Pedra Pintada possui estratificação típica de paleodunas eólicas (devido seu ângulo de inclinação) de ambiente desértico, apresentando arenitos equigranulares finos a médios, bem selecionados, arenitos conglomeráticos e pelito, com estratos cruzados acanalados de grande porte. A formação ostenta a direção de sua estratificação de forma organizada devido a direção dos ventos. A Formação Varzinha, depositada de forma concordante sobre as unidades da Formação Pedra Pintada, é constituida por arenitos finos, conglomerados de origem aluvial seguido por acumulações eólicas (parte basal) e recobertas por uma sucessão lacustre e deltas associados (parte do topo). À respeito das espécies associadas, desesseis espécies foram encontradas em afloramentos rochosos horizontais (Figura 2), em material intemperizado e no topo ou nas encostas dos morros e morrotes, geramente em vertentes direcionadas para o norte. De forma aleatória, também foram encontradas espécies em afloramentos rochosos no sopé dos morrotes, em campos abertos e ou áreas subarbustivas.Único representante do gênero Cereus no Rio Grande do Sul, C. hildmannianus, pertencente a subfamília Cactoideae (Cereeae) é uma espécie freqüente na área de estudo, habitando afloramentos rochosos horizontais e escarpamentos com fraturas ou janelas de ablação. Possui o corpo colunar com o porte arbustivo ou arbóreo e apresenta flores tubulares branco-rosadas e noturnas. Seus frutos podem ser amarelos ou avermelhados. É uma espécie indicadora de solos rasos, onde também podem ocorrer cactáceas globulares. Echinopsis oxygona é uma espécie globular, cilíndrica com o passar dos anos, com forte brotação, com flores em forma de tubo, noturnas. Possui ampla variação morfológica e ampla distribuição geográfica no Rio Grande do Sul. Foi encontrado sobre afloramentos rochosos, a pleno sol. Apresentando um porte diminuto, Frailea gracillima, Cactoideae (Notocacteae) foi encontrada em poucos indivíduos, dispersas afloramentos rochosos horizontais geralmente associados a musgos e liquens. O gênero é representado por espécies de pequeno porte com o corpo globular-cilíndico, 3-4 cm de diâmetro, com flores amarelas, cleistogâmicas e frutos pubescentes. Também encontrado na área de estudo, Gymnocalycium horstii, espécie endêmica da região, possui corpo globular, cálice desprovido de lã e cerdas, flores brancas a branco-róseas e possui dimorfismo sexual. Foram encontradas apenas populações pontuais com um número pequeno de indivíduos, preferencialmente habitando os escarpamentos rochosos.A respeito de Opuntia elata, foram encontrados exemplares em abundância, habitando afloramentos rochosos. O táxon de caráter arbustivo apresenta o corpo segmentado em cladódios, flores laranjas e frutos vináceos. Ressalta-se que esse táxon apresenta uma importante relação ecológica com as demais espécies globulares, onde seus espinhos longos protegem as espécies menores, encontradas em sua proximidade. O gênero Parodia é encontra-se predominante na área de estudo, apresentando maior número de indivíduos, distribuidos em cinco espécies. Possuem corpo globular à cilíndrico, costelas tuberculadas, espinhos pungentes, flores diurnas amarelas (mais raramente roséas), não tubulares. Espécies mais pontuais e raros, como Parodia rudibuenenekeri subsp. glomerata e P. scopa foram as espécies encontradas em de forma simpática, ocorrendoem escarpamentos orientados para o Norte e ocasionalmente podendo ocorrer em afloramentos rochosos horizontais. Apesar de serem similares, são distinguíveis por peculiaridades presente nas peças florais, mais precisamente na coloração do pistilo. Encontrada em apenas duas localidades, Parodia nothohorstii (Figura 3) apresenta suas populações ligeiramente degradadas pela ação de ovinos e javalis. Esta espécie tem o hábito solitário, é provida de espinhos brancos pungentes e possui flores são amarelas. Na área de estudo ocorre exclusivamente em afloramentos rochosos horizontais, com a presença de liquens entre seixos destacados de rochas conglomeráticas. Parodia ottonis é um táxon encontrado em diversos pontos, tanto em afloramentos rochosos quanto em solos mais humosos cobertos por gramíneas, em grandes agrupamentos. Apresenta corpo globular verde escuro, podendo crescer em agrupamentos e possui flores amarelas. Ainda sobre as cactáceas, com ocorrência mais restrita na área de estudo, em três pequenas populações, Parodia werneri apresentou uma grande variabilidade morfológica, principalmente a questão do comprimento e orientação dos espinhos. O táxon cresce em afloramentos rochosos, algumas vezes cobertos por musgos e liquens. No que diz respeito às bromeliáceas, foram encontrados de forma abundante indivíduos de Aechmea recurvata, apresentando hábito rupícola e saxícolas, sobre blocos de rocha em cima de afloramentos rochosos e escarpamentos, demonstrando uma seletividade por luminosidade e tipo de substrato. Também foram encontrados exemplares de Dyckia selloa, que dispõem suas folhas em forma de rosetas, providas de espinhos podendo apresentar inflorescências com flores amarelas. Foram encontrados alguns agrupamentos. Também de hábito terrestre, rupícola e saxícola. Dyckia jonesiana encontra-se no mesmo tipo de habitat, mas habitando apenas afloramentos rochosos com musgos. É caracterizada por folhas estreitas prateadas à rubra, apresentando inflorescência laranja. Tillandsia lorentziana e Tillandsia bella foram encontradas apenas nos escarpamentos da área do estudo. São espécies simpátricas, e apesar de que T. bella é mais frequente em vertentes mais sombrias de orientação sul. T. lorentziana é uma espécie mais frequente nas vertentes de orientação norte. Por fim, considerada uma espécie endêmica e rara do sul do Brasil, Trithrinax brasiliensis apresenta distribuição geográfica fragmentada, em populações pequenas, severamente ameaçadas pelas atividades antrópicas como fogo e pecuária, ocorrendo em formações abertas como campos, geralmente rupestres, com vertentes ligeiramente inclinadas e com grande exposição solar.Dentre todos espécies apresentadas, ressalta-se que Dyckia jonesiana, Gymnocalycium horstii, Parodia nothohorstii, Parodia rudibuenenekeri subsp. glomerata e Parodia werneri são espécies endêmicas da região.Constituintes do ecossistema atual, esses protagonistas apresentam características morfológicas adaptadas em tempos passados e são como testemunhos das restrições a que foram submetidos no passado. Dessa forma essas áreas são nichos ecológicos, ou melhor, dizendo, relictos vegetacionais.Analisando as espécies da área de estudo (Figura 4) percebe-se as diversas formas anatômicas devido à adaptação (presença corpo costelado, de espinhos, florescimento em elevadas temperaturas). Conforme Holz (2003) as mudanças padrões de ambientais de ordem climática no passado influenciou na distribuição e na morfologia da vegetação. Devido a pressões ambientais em tempos pretéritos as espécies adquiriram estruturas que permitem sua sobrevivência em um substrato seco, com uma raiz para se sustentar e tirar nutrientes, além de habitar os mais distintos nichos ecológicos.Com essas constatações, é valido afirmar essas áreas são importantes nichos ecológicos, parte de uma área que manteve-se intacta e imutável até os tempos presentes.

Figura 1

Mapa da área de estudo no oeste de Santana da Boa Vista, Rio Grande do Sul.

Figura 2

Afloramentos rochosos horizontais na região do Rodeio Velho, Santana da Boa Vista.

Figura 3

Parodia nothohorstii em afloramentos rochosos horizontais, com a presença de liquens entre seixos oriundos de rochas conglomeráticas.

Figura 4

Quadro com a lista das espécies inventariadas na área de estudo.

Considerações Finais

Conforme os dados levantando a campo na área de estudo, conclui-se que a presença das geoformas rochosas da região oeste de Santana da Boa Vista, é fundamental para o estabelecimento de elementos xerófitos e endêmicos. O variado conjunto de promontórios rochosos propiciou no passado o desenvolvimento e estabelecimento posterior de uma heterogênea e rica biodiversidade florística, constituída de táxons das famílias botânicas Arecaceae, Bromeliaceae e Cactaceae. Ao todo desseis táxons foram encontrados como: Trithrinax brasiliensis (Arecaceae), Aechmea recurvata, Dyckia jonesiana, D. selloa, Tillandsia bella, T. lorentziana (Bromeliaceae); Cereus hildmannianus, Echinopsis oxygona, Frailea gracillima, Gymnocalycium horstii, Opuntia elata, Parodia neohorstii, P.ottonis, P. rudibuenenekeri subsp. glomerata, P. scopa e P. werneri (Cactaceae). O estudo também observou que a ação antrópica não avançou totalmente a estes espaços em razão de condições impróprias para agricultura, em razão de características geomorfológica como declividade, litologia e rochosidade. Por fim, infere-se que a geomorfologia da área de estudo apresenta uma relação com esse tipo de vegetação, ostentando um ambiente ideal para espécies com nicho ecológico restrito e com necessidades específicas de sobrevivência.

Agradecimentos

Referências

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