Autores

Pessoa, F. (CEFET/RJ - CAMPUS PETRÓPOLIS) ; Araújo, J. (PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOLOGIA DA UFRJ) ; Seoane, J.C. (DEPARTAMENTO DE GEOLOGIA–CCMN-UFRJ) ; Cambra, M.F. (DEPARTAMENTO DE RECURSOS MINERAIS DO ESTADO DO RJ) ; Giraldo, S. (PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOLOGIA DA UFRJ) ; Martins, G. (PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOLOGIA DA UFRJ) ; Mansur, K. (DEPARTAMENTO DE GEOLOGIA–CCMN-UFRJ) ; Peixoto, M.N. (DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA–CCMN – UFRJ)

Resumo

O Parque Nacional da Serra dos Órgãos (PARNASO) possui expressiva representatividade em relação à exuberância da sua geodiversidade, a qual destaca-se na travessia Petrópolis-Teresópolis, a mais visitada desta unidade de conservação e uma das mais visitadas do Brasil. O presente trabalho teve como objetivo o levantamento de seus Lugares de Interesse Geológico (LIG), avaliação dos seus usos e interesses, e associação da geodiversidade com seus serviços ecossistêmicos. Como resultados, 17 LIG foram invetariados, os quais possuem associação com quatro serviços ecossistêmicos. O conhecimento da geodiversidade do PARNASO pode contribuir para a gestão dos elementos do seu meio físico, que poderá ser incorporado para uma visão integral da sua diversidade natural. Além disso, os dados obtidos da geodiversidade local poderão agregar valores científicos à travessia e servir como base para a elaboração de roteiros geoturísticos e estratégias de divulgação científica.

Palavras chaves

Geodiversidade; Geoturismo; Serra dos Órgãos

Introdução

Apesar da sua importância, ao representar a vertente abiótica da natureza e propor uma visão holística da mesma, o conceito de geodiversidade ainda é pouco conhecido e, consequentemente, pouco divulgado para a sociedade. Segundo Gray (2013), a geodiversidade consiste no conjunto de características geológicas, geomorfológicas, hidrológicas e do solo, representada a partir dos materiais geológicos, variação topográfica e processos físicos. Conhecer a geodiversidade de uma região é fundamental para avaliar adequadamente suas aptidões e restrições quanto ao uso do meio físico, além dos impactos que podem resultar do seu uso inadequado. Assim, a Geoconservação torna-se relevante para resguardar os registros dessa evolução, a qual, em sentido amplo, tem como objetivo a utilização e gestão sustentável da geodiversidade, que possui valores apropriados pelo ser humano, englobando todo tipo de recursos geológicos (Brilha, 2016). Ressaltar a geodiversidade e seus serviços ecossistêmicos em unidades de conservação, com destaque para os parques nacionais, a partir de uma perspectiva interdisciplinar, é de suma importância, pois contribui para o uso sustentável e conservação destes territórios e seu entorno. Além disso, contribui com ações de disseminação das geociências acerca das áreas protegidas através de mecanismos que busquem incentivar e facilitar a experiência dos visitantes, a partir do aproveitamento pedagógico e turístico dos geossítios (geodiversidade in situ com valor científico) e sítios da geodiversidade (geodiversidade in situ com outros valores, turístico e didático, por exemplo) (Brilha, 2016). O geoturismo, atividade que destaca-se nesse processo, pode ser visto como um turismo de interesse especial, o qual consiste naquele em que a motivação e a tomada de decisão do viajante são determinadas principalmente por interesse particular especial, nesse caso os aspectos da geodiversidade (Hose, 2008) e seus serviços ecossistêmicos associados. O Parque Nacional da Serra dos Órgãos (PARNASO) destaca-se entre os que possuem o maior número de pesquisas desenvolvidas ou em desenvolvimento e encontra-se entre os dez parques nacionais mais visitados do país, o que, em parte, está associado à sua proximidade geográfica e inserção territorial nos três estados mais populosos do país (São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro) e a importantes universidades e centros de pesquisas. Apesar de apresentar como atrativo principal as fabulosas feições de relevo, representativas de toda a região Sudeste no contexto do Rift Continental do Sudeste do Brasil, verifica-se que pouca informação sobre a geodiversidade é transmitida aos visitantes. Diante do exposto, é possível afirmar que, nas inúmeras escalas possíveis, a geodiversidade é tão notável quanto a biodiversidade, situação que se materializa no PARNASO. É dentro deste contexto que tais propostas podem ser efetivadas em trilhas dessa unidade de conservação de proteção integral, como a travessia Petrópolis – Teresópolis, contribuindo no cumprimento de seus objetivos de acordo com o Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC – Lei 9.985/2000), ao possibilitar a realização de pesquisas científicas e o desenvolvimento de atividades de educação e interpretação ambiental, de recreação em contato com a natureza e de turismo ecológico. Diante do exposto, o presente trabalho teve como objetivo realizar o levantamento dos possíveis Lugares de Interesse Geológico (LIG) da travessia Petrópolis-Teresópolis, bem como avaliar os seus potenciais usos e interesses Garcia-Cortés e Carcavilla Urquí (2009), além de associar a geodiversidade com seus serviços ecossistêmicos (Gray, 2013).

Material e métodos

A etapa inicial do processo metodológico teve como base pesquisas bibliográficas sobre a área do PARNASO, com destaque para seus aspectos naturais, para estruturação de um acervo teórico, em que foram levantados os principais trabalhos sobre seu enquadramento geológico, geomorfológico, hidrológico, pedológico, histórico e turístico, além do seu plano de manejo e relatórios técnicos a ele associados. Com isso, a partir de uma pesquisa bibliográfica, foi realizado um trabalho de campo na travessia Petrópolis-Teresópolis (novembro de 2017), quando foram inventariados elementos geológicos aptos a ilustrar os processos morfodinâmicos formadores da área, denominados como Lugares de Interesse Geológico (LIG), os quais foram avaliados de acordo com seus potenciais usos e interesses. Como materiais foram utilizados o ArcPAD instalado em aparelho Mio com GPS para observação do banco de dados em campo, aquisição e inserção de informações iniciais dos LIG; aparelho GPS Garmin Montana 650 para aferição da altitude; Tracklog Wikiloc Travessia Petrópolis x Teresópolis; Caderneta de campo para descrição dos LIG; Mapa Geológico 1:50.000 (Hartwig, 2006); ASTER GDEM 30 m (NASA/METI); e os softwares ArcGIS 10.4.1 , Global Mapper 18 e Corel Draw X5. A metodologia consistiu nas seguintes etapas: Tracklog conversão kml – shp (Global Mapper); Tracklog edição das ramificações e erros de leitura do GPS (ArcGIS); elaboração do perfil topográfico (Global Mapper/ASTER GDEM) com a localização dos LIG; Levantamento de pontos com Mio e descrição dos LIG em caderneta de campo; Processamento dos dados de campo; Mapas multitemáticos (ArcGIS); elaboração da Seção Geológica Esquemática (Corel Draw) com a distribuição dos LIG. A geodiversidade representada pelos LIG foi associada com seus serviços ecossistêmicos de acordo com Gray (2013). Em uma etapa posterior, os pontos levantados serão avaliados quantitativamente por meio da plataforma GEOSSIT, desenvolvida pelo Serviço Geológico do Brasil. A plataforma foi inicialmente desenvolvida com base nos métodos de Brilha (2005) e Garcia-Cortés e Carcavilla Urquí (2009) e recentemente reestruturada com adaptações ao método de Brilha (2016).

Resultado e discussão

A travessia Petrópolis-Teresópolis é uma trilha que possui aproximadamente 25 km de extensão, com significativa variação de altitude (cerca de 900 metros – portarias das sedes Petrópolis e Teresópolis do PARNASO – até 2.275 metros de altitude na Pedra do Sino, ponto culminante da Serra dos Órgãos). É realizada, tradicionalmente, em três dias de caminhada, com pernoites nos Abrigos de Montanha dos Castelos do Açu e da Pedra do Sino, com opções de beliche, bivaque e camping. Além disso, faz parte da trilha de longa duração “Caminhos da Serra do Mar”, que possui aproximadamente 70 km de extensão, percorre os municípios de Magé, Petrópolis e Teresópolis (RJ), corta algumas das unidades de conservação do Mosaico da Mata Atlântica Central Fluminense e é composta pelos seguintes trechos: Caminho do Ouro; Travessia Cobiçado- Ventania; Travessia Uricanal e Travessia Petrópolis-Teresópolis. A sua geodiversidade é representativa de toda a Serra dos Órgãos, nome local que designa o trecho mais elevado da Serra do Mar, na região central do estado do Rio de Janeiro, a qual não se constitui, de acordo com Zalán & Oliveira (2005), em uma clássica margem passiva, como preconizado na visão da Teoria da Tectônica de Placas, mas, como parte do Sistema de Riftes. Neste contexto, é possível ressaltar o grande lapso de tempo desde a formação de seu embasamento cristalino até o seu relevo, tema que pode ser objeto de roteiros com potencial de divulgação científica, didática e turística, a partir do inventário de seu patrimônio geológico. As rochas e as belas paisagens do PARNASO são de expressiva representatividade em relação à exuberância da sua geodiversidade (Figura 1), na seguinte ordem: 1 – Mirante do Chapadão; 2 – Vista da Pedra do Sino (em segundo plano) a partir do Morro da Luva; 3 – Zona de Cisalhamento; 4 – Castelos do Açu; 5 – Vista a partir da Pedra do Sino. Geologicamente, refletem processos de subducção (geração do arco magmático), colisão e posterior ruptura do continente com elevação do relevo, que foi esculpido em serras, morros, baixadas e planícies de onde se destacam. Alguns processos (subducção e colisão) estão evidenciados nas rochas e o mais recente (ruptura) na estrutural que controla a geomorfologia (Riccomini, 1989; Zalán e Oliveira, 2005). Pertence, assim, ao contexto do Rifte Continental do Sudeste do Brasil – RCSB, formado por um conjunto de blocos escalonados em direção a leste, que formam na parte continental a Serra da Mantiqueira e a Serra do Mar como altos estruturais, intercalados pelos grábens do Paraíba e da Guanabara como baixos estruturais (Serra & Serra, 2012). Quanto à geomorfologia, a travessia Petrópolis-Teresópolis pertence à Unidade Morfoestrutural Cinturão Orogênico do Atlântico (Dantas et al., 2001), dividido nos Domínios Morfoestrutural do Planalto Atlântico e das Depressões Tectônicas Mesozóico-Cenozóicas. Esses domínios subdividem-se nas Regiões do Planalto e Escarpas da Serra dos Órgãos e na Região do Rifte da Guanabara (Silva, 2003). Seu relevo montanhoso apresenta as maiores elevações na faixa que acompanha a linha divisória dos municípios que correspondem ao divisor de bacias (Martins et al. 2007). Outro fator estrutural importante que pode ser observado é a direção de fraturas NW-SE que controlam os vales mais importantes, tanto na vertente continental como na oceânica. Estes vales alongados apresentam terraços confinados e separados por facetas trapezoidais de direção NE-SW, como observado no vale do Bonfim (Hartwig, 2006). Ao longo da travessia, foram inventariados 17 Lugares de Interesse Geológico (LIG) (Figura 2), apresentados juntamente com seus interesses, interesses associados e tipos de uso pertinentes na tabela a seguir (Tabela 1) e distribuídos em uma seção geológica esquemática na Figura 3, a qual ressalta sua litologia representada pelo Granito Andorinha, Batólito Serra dos Órgãos e Complexo Rio Negro, além de alguns planos de cisalhamento que podem ser observados. A geodiversidade possui serviços ecossistêmicos associados Gray (2013), em que dos cinco apresentados pelo autor citado (regulação, suporte, provisão, cultural e conhecimento), apenas o serviço de provisão – relacionado a provisão de recursos com valor monetário - não é observado, tendo em vista as próprias restrições presentes no território de uma unidade de conservação de proteção integral. Assim, os quatro serviços ecossistêmicos que podem ser evidenciados na presente área de estudo são: serviço de regulação, o qual compreende os processos que têm por finalidade o controle natural das condições ambientais, seja do ar, da água e dos solos, controlando a disponibilização destes recursos, sua quantidade e qualidade. Como exemplos principais temos a regulação de processos terrestres, como o ciclo do carbono, controle de inundação e qualidade da água; serviço de suporte, em que a geodiversidade dispõe de recursos para o desenvolvimento de atividades do ser humano ou da própria natureza, e que dependam diretamente dos solos e rochas para serem realizadas. Compreende a disponibilização de recursos para algumas atividades do homem e da biota do planeta. Na travessia, processos do solo, como desenvolvimento de perfis pedológicos e disponibilização de habitat destacam-se em relação a esse serviço; serviço cultural, associado a relação da sociedade a algum aspecto abiótico do ambiente por seu significado social ou comunitário, como por exemplo a qualidade ambiental, associado também ao apelo estético das paisagens, além de geoturismo e atividades de lazer, significado cultural, espiritual e histórico, inspiração artística e desenvolvimento social, extremamente relacionadas à prática do montanhismo; serviço de conhecimento, o qual destaca-se, sobretudo para as geociências, relacionado com propostas de utilização da natureza abiótica como sala de aula e laboratório, sendo seu aproveitamento científico, educacional e também turístico. A geodiversidade e seus serviços ecossistêmicos contribui no entendimento da vegetação presente na travessia, representada pela região fitogeográfica Floresta Ombrófila Densa (IBGE, 2012), do bioma Mata Atlântica, e alguns de seus ecossistemas. São eles: entre 500 e 1.500 metros - floresta pluvial Montana; acima de 1.500 metros - matas nebulares ou floresta pluvial alto- montana; acima de 1.800 metros - Refúgio Ecológico Alto-Montana, também conhecido como Campo de Altitude. Neste último caso, apesar do Manual da Vegetação Brasileira do IBGE (2012) apresentar 1.800 metros como limite para a ocorrência dos campos de altitude, na presente área de estudo este ecossistema ocorre a partir dos 2.000 metros de altitude. Estes ecossistemas diferem principalmente em relação a aspectos como: densidade, estratificação, altura do dossel e epifitismo (os quais tendem a diminuir de acordo com o aumento da altitude) e endemismo (muito expressivo nos campos de altitude). Além disso, também pode ser observada a variação dos ecossistemas da Mata Atlântica e relação à sua orientação ao sul (mais úmidas – barlavento) e ao norte (mais secas – sotavento). Assim, a conjugação dos aspectos geológicos, geomorfológicos, hidrológicos, pedológicos e fitofisionômicos destaca-se. Essa perspectiva, numa abordagem sistêmica e holística para a gestão ambiental, pode ser empregada na escala da paisagem da trilha em questão, em que os padrões de distribuição da vegetação e das espécies estão ligados à geodiversidade.

FIGURA 1

Representação da geodiversidade do Parque Nacional da Serra dos Órgãos a partir de perspectivas presentes na travessia Petrópolis-Teresópolis.

FIGURA 2

Distribuição espacial ao longo da travessia Petrópolis-Teresópolis dos Lugares de Interesse Geológico.

FIGURA 3

Lugares de Interesse Geológico distribuídos na Secão Geológica Esquemática da Travessia Petrópolis-Teresópolis.

TABELA 1

Lugares de Interesse Geológico da Travessia Petrópolis-Teresópolis.

Considerações Finais

O reconhecimento da geodiversidade em termos de serviços ecossistêmicos abióticos visando à interpretação da geodiversidade condiz com os objetivos gerais do SNUC e específicos dos Parques Nacionais (Brasil, 2000), onde é destacada a importância dos parques nacionais para “a preservação de ecossistemas naturais, em geral de grande beleza cênica, a realização de pesquisas científicas e o desenvolvimento de atividades de educação e interpretação ambiental, de recreação em contato com a natureza e de turismo ecológico”. Dessa forma, o conhecimento da geodiversidade do PARNASO pode contribuir para a gestão dos elementos do seu meio físico (abióticos), que poderá ser incorporado para uma visão integral da sua diversidade natural (elementos bióticos e abióticos). Além disso, os dados obtidos da geodiversidade local poderão agregar valores científicos à travessia e servir como base para a elaboração de roteiros geoturísticos e estratégias de divulgação científica. Deste modo, favorecem e estimulam as atividades educativas e do geoturismo local, contribuindo para a conservação destes lugares de interesse geológico (geoconservação).

Agradecimentos

À parceria desenvolvida entre o CEFET/RJ - campus Petrópolis, Programa de Pós- Graduação em Geografia da UFRJ, Programa de Pós-Graduação em Geologia da UFRJ, Departamento de Recursos Minerais do Estado do Rio de Janeiro e equipe gestora do Parque Nacional da Serra dos Órgãos, o que viabilizou o presente trabalho e vem viabilizando o inventário da geodiversidade desta unidade de conservação junto com propostas de interpretação ambiental e roteiros geoturísticos.

Referências

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