Autores

Silva, T.C.L. (UFAL) ; Ferreira, B. (UFAL)

Resumo

O Complexo Estuarino Lagunar Mundaú-Manguaba (CELMM) está localizado na porção centro sul da Região Metropolitana de Maceió (RMM). Um espaço de grande diversidade de paisagens, daí a necessidade de caracterização e inventariação, objetivo do presente estudo. Para esse propósito, utilizou-se uma metodologia que conseguisse englobar as características geológicas, geomorfológicas, usos e valores, além das ameaças a geodiversidade e seus elementos. Foram analisadas 11 áreas amostrais. Os resultados mostram um leque de elementos e conjuntos de geodiversidade bastante amplo, muito ligado à diversidade geomorfológica e litológica, estruturada nos sedimentos da Bacia Sergipe - Alagoas, com destaque para a Formação Barreiras e depósitos recentes inconsolidados. Os resultados foram promissores, mas demandará adequações e desenvolvimento de novas metodologias mais adequadas a realidade local futuramente.

Palavras chaves

Geodiversidade; Patrimônio Geológico; Inventariação

Introdução

Os ambientes costeiros compreendem áreas transicionais, compostas por complexos arranjos naturais e ambientais, formando um mosaico de feições geológicas, geomorfológicas, pedológicas, hidrográficas, bastante diversificado. Ao longo da história brasileira, essas porções territoriais, influenciaram no processo de uso e ocupação das terras, ora por terem sido as áreas de maior ocupação durante as invasões europeias, ora por possuírem atrativos naturais que favoreceram o processo de expansão colonial, a exemplo da navegabilidade nas lagoas costeiras e baixos cursos fluviais. O Litoral Oriental do Nordeste Brasileiro, assim como em diversas regiões litorâneas de ocupação recente, possui parte do seu desenvolvimento territorial e regional atrelado com os ambientes costeiros. Isso se traduz no processo de ocupação, primeiro pela exploração madeireira no ciclo do pau-brasil e posteriormente com a implantação da indústria canavieira, levando a ocupação da faixa costeira tanto para atividades econômicas quanto para fixação de população. Dentre esses exemplos pode-se observar que os primeiros núcleos de ocupação humana mais efetiva de Alagoas deram origem as cidades ribeirinhas, em baixos cursos fluviais e nos complexos estuarinos lagunares, a exemplo da Cidade de Marechal Deodoro, primeira capital do Estado (DIÉGUES JÚNIOR, 1980). Os complexos estuarinos lagunares podem ser definidos como corpos hídricos costeiros, de médio a grande portes, ligados ao mar por canais e/ou desembocaduras fluviais, arranjados em forma de “rias” de agua salobra, provenientes da mistura hídrica durante a invasão de águas marinhas em baixos vales fluviais e planícies de maré, influenciados pela variação sazonal das marés, de forma que as águas ocupam as reentrâncias, formando lagunas, canais e pequenas camboas (GUERRA, 1966; AB’SABER; 1960, LIMA, 1998; DINIZ et al., 2016). Os complexos estuarinos apresentam morfologias desenvolvidas sobre sedimentação, tanto de origem marinha quanto fluvial, expressas na forma de interdigitação e/ou alternância por sobreposição. Esses processos são o resultado de sedimentação derivada da entrada de cunhas salinas, alternadas por sedimentos continentais, derivados dos períodos de maior vasão dos rios (SUGUIO, 2003). No Estado de Alagoas, os complexos estuarinos lagunares, assim como em outras porções do território brasileiro, possuem íntima ligação com o processo de uso e ocupação das terras em seu entorno. Inicialmente foram habitados pelos povos indígenas, com registros bem claros de fixação, como a presença dos sambaquis (SILVA, 2009). Posteriormente, essas áreas úmidas, eixos de ligação com as porções mais continentais, passaram a ser ocupadas pela indústria canavieira colonial. Na porção extremo leste do estado de Alagoas, está localizado um grande complexo estuarino lagunar composto por dois expressivos espelhos d`água, as lagunas Mundaú e Manguaba. Esse conjunto hídrico costeiro é denominado Complexo Estuarino Lagunar Mundaú Manguaba (CELMM), e está localizado na Região Metropolitana de Maceió (RMM), mesorregião do Leste Alagoano (BRANDÃO, 2010; IBGE, 2010). No entorno do CELMM, estão localizadas as cidades de Coqueiro seco, Maceió, Marechal Deodoro, Pilar, Santa Luzia do Norte e Satuba.Sabendo da importância histórica e cultural do CELMM, para a RMM, composta por 11 municípios circunvizinhos a Capital, faz-se necessário buscar entender as relações existentes entre sua diversidade abiótica e o cotidiano de suas populações residentes (LIMA, 2004). Realizando levantamentos que possibilitem tanto sua caracterização geográfica, geomorfológica e geológica, quanto abordando as possibilidades de apropriação, valoração e conservação dessa área. Sendo assim torna-se necessária a identificação, caracterização e avaliação desta geodiversidade, como forma de dar subsídio a estratégias de conservação.

Material e métodos

Estudar a geodiversidade compreende desafio metodológico bastante instigante, abrindo um leque de possibilidades, testes e experimentações. Já que seus elementos e processos vem sendo alvo de estudos em diversas áreas do conhecimento, a exemplo da Geografia e Geologia, fazendo emergir a necessidade de realização de extensas revisões bibliográficas e cartográficas. Nesse contexto, no presente estudo, a geodiversidade passa a ser tratada como patrimônio geológico, trazendo para suas possibilidades os estudos já realizados, bem como, apontando as necessidades de trabalhos futuros na região. Na bibliografia relacionada à inventariação do patrimônio geológico pode se encontrar uma diversidade de modelos e protocolos de inventário, cada qual como sua temática de interesse, de acordo com o objetivo esperado, como por exemplo: Brilha (2005, 2015); Pereira (2006); Carcavillha (2007); Lima (2008); Pereira (2010); Borba et al. (2013); Lopes et al. (2013); Bento e Rodrigues (2014); Ferreira (2014); Paula e Castro (2014); França et al (2016); entre outros. Lima (2008), em seu trabalho, formula uma proposta metodológica de inventariação do patrimônio geológico brasileiro, dividindo em parcelas de acordo com as unidades da federação. Sua metodologia de inventariação se baseia em três etapas distintas, caracterização geral, caracterização geológica e caracterização complementar. A metodologia utilizada pela autora é estritamente voltada ao geoturísmo. Para o presente estudo, a proposta da autora serviu como primeiro paço para a formulação do formulário de inventariação do CELMM. Sendo assim, a metodologia utilizada na inventariação do CELMM foi dividida em quatro etapas, definidas a partir de adaptações das metodologias de Lima (2008) e França et al. (2016), voltadas ao geoturísmo, objetivo distinto do presente estudo. Para viabilizar o processo de inventariação foram selecionados, previamente, 11 locais potenciais representativos da geodiversidade local (Fig.1), divididos de forma a expor de forma ampla o Complexo. Para embasar as análises em campo, foi estabelecido um protocolo de inventariação para obtenção de informações necessárias para viabilizar o processo de inventariação proposto ao CELMM, compreendendo parte importante da metodologia aplicada no processo de inventariação. A primeira etapa foi à caracterização geral das áreas amostrais, foram escolhidas 11 áreas, contendo: identificação, localização geográfica, acessibilidade, compondo uma caracterização inicial de cada amostragem. A segunda etapa foi à caracterização geológica, com o levantamento das unidades estruturais, formações e litologias associadas. A terceira etapa compreendeu a caracterização geomorfológica, subdividida em: unidade morfoestrutural; unidade morfoescultural; unidade morfológica e processos superficiais. A quarta etapa compreendeu uma análise qualitativa dos valores da geodiversidade, abordando seu uso potencial e utilizando os valores propostos por Gray (2004). Detalhando cada valor da geodiversidade e também os categorizando, quando necessário, esta etapa consistiu em uma análise pré-quantitativa da geodiversidade do Complexo. Na quarta etapa houve a avaliação qualitativa das ameaças a geodiversidade motivada pela necessidade de sinalizar, mesmo que de forma preliminar, as ameaças à geodiversidade. Para isso, foram levantadas informações sobre: atividades turísticas; industriais; expansão urbana; exploração de recursos e degradação ambiental. Por fim, os dados obtidos tanto com os levantamentos de gabinete, bibliográficos e cartográficos, subsidiaram as análises quali-quantitativas, possibilitando uma caracterização inicial do conjunto da geodiversidade do CELMM. Possibilitando ainda a elaboração dos produtos cartográficos e informações sobre essa porção tão intimamente ligada ao cotidiano da RMM e sua população.

Resultado e discussão

A primeira área de amostragem (fig. 02), a Praia do Saco se configura em um conjunto de feições compostas por barreiras de arrecifes, cordões arenosos e dunas fixas, localizada no município de Marechal Deodoro, porção leste do CELMM. Composta depósitos arenosos quaternários, arrecifes calcíferos e sedimentos fluviais e marinhos praiais. Sua geomorfologia está inserida na planície costeira, com presença de terraços marinhos, barreiras de arrecifes e cordões arenosos. Atualmente essa praia vem sofrendo com intensos processos de abrasão marinha, que vem retrabalhando a linha de costa, afetando diversas construções presentes (ARAÚJO et al. 2006). Essa porção do litoral alagoano apresenta grande beleza cênica, com suas praias de águas quentes e cristalinas, com presença de barreias de arrecifes, configurando belas piscinas naturais. Esses atrativos têm levado a instalação de grandes empreendimentos imobiliários o que deve reconfigurar a ocupação e formas de uso locais. Além do desenvolvimento de atividades turísticas locais, realizadas de forma desordenada e sem a infraestrutura necessária. A Prainha, segunda área amostrada, localizada em Marechal Deodoro, no distrito Barra Nova, está estruturada sobre depósitos flúvio-lagunares inconsolidados com sedimentos lamosos fluviais e arenosos marinhos. Esse entulhamento, intimamente ligado às oscilações de maré e deriva litorânea, deram origem às restingas, barrando a entrada de águas marinhas no CELMM. Essa configuração morfológica apresenta terraços marinhos, retrabalhados superficialmente por ação eólica, configura uma área bastante sensível a mudanças na dinâmica litorânea, marés e deriva litorânea, sujeita a constantes modificações sazonais (LIMA, 1980; LIMA, 1998). A geodiversidade da região apresenta intima ligação com seu processo de ocupação e usos, onde sua configuração ambiental possibilitou o desenvolvimento e fixação das atividades voltadas à pesca e coleta de mariscos. Apresentando ainda, nos últimos anos, o crescimento de atividades turísticas, com grande foco na gastronomia local. As Dunas do Pontal da Barra, terceira área amostral, estão no município Maceió e apresentam geologia composta por sedimentos marinhos retrabalhados por ação eólica, formando edifícios dunares, atualmente fixados pela vegetação. Compreendem um campo de dunas parabólicas, alongado e distribuído paralelamente a praia. São o resultado da ação dos ventos que sopram de sudeste para nordeste, na maior parte do ano (LIMA, 2008; COSTA E LYRA, 2012). Essa área apresenta grande beleza cênica, no entanto, pouco explorada economicamente, uma vez que nas últimas décadas vem sendo ocupada pelo complexo cloroquímico de Maceió e pela expansão urbana desordenada. O Pontal da Barra, quarta área amostrada, também no município Maceió, compreende parte do fechamento da desembocadura da Laguna Mundaú, configurada por uma barra paralela a linha de costa, com largura variada e formada pelo entulhamento de sedimentação quaternária de origem flúvio-marinha, sobreposta, de forma descontínua, morfologias resultantes do retrabalhamento eólico (LIMA, 2004). Compreende uma área de grande beleza cênica, com praias desertas de águas mornas e cristalinas, com presença de terraços marinhos, campos de dunas fixas e a desembocadura da lagoa Mundaú. Estando intimamente ligada ao cotidiano cultural da Cidade, servindo de inspiração para pinturas e obras literárias como Maceió Cidade Restinga, inspirada na restinga de Maceió no Pontal da Barra (LIMA, 1990). A Ilha de Santa Rita, quinta área amostral, fica no município Marechal Deodoro, e foi formada pelo entulhamento de depósitos flúlvio-lagunares quaternários, intercalações de areias lamosas e depósitos orgânicos, individualizados por pequenos canais de maré. Esse conjunto de geodiversidade contribuiu para o desenvolvimento de ecossistemas transicionais costeiros intimamente ligados ao cotidiano das populações locais, formada principalmente por comunidades pesqueiras e coletoras de mariscos. Apresenta configuração paisagística com grande beleza cênica, que vem favorecendo ao desenvolvimento de atividades turísticas, ligadas a forte presença de passeios de barcos e atividades gastronômicas. Em contra partida ao processo de expansão das atividades turísticas, no entanto, diversas ameaças a geodiversidade local vem se intensificando, a exemplo da expansão urbana desordenada, erosão e desmonte das margens, poluição e sobrecarga na capacidade de resiliência ambiental. As Paleofalésias de Marechal Deodoro, sexta área amostral, compreendem antigas áreas de abrasão marinha, estruturadas sobre os sedimentos da Formação Barreiras, composta por arenitos e conglomerados de idade plio-plestocêrnica (CPRM, 2015). Configurando as bordas de um baixo planalto litorâneo, formado por extensos tabuleiros individualizados por vales fluviais estreitos. As paleofalésias configuram encostas íngremes que servem como rampa de contato entre a planície costeira e o planalto costeiro (LIMA, 2004). Historicamente esses tabuleiros foram ocupados por atividades ligadas ao cultivo de cana- de-açúcar, mas nos últimos, devido à proximidade com o mar e vista panorâmicas, tem atraído grandes empreendimentos imobiliários. O mirante de Santa Terezinha, sétima área amostral, localiza-se em Maceió, sobreposto a uma borda de paleofalésia, configuração ambiental bastante semelhante ao ponto anterior, no entanto, inserida em uma área de grande concentração urbana. Apresenta intensa especulação imobiliária, constituindo uma área nobre, com vista panorâmica para as praias, barreiras de arrecifes, para o CELMM. Está intimamente ligada ao turismo local e contemplação da porção central e litorânea de Maceió. A Planície do Mundaú (Fig. 3), oitava área amostral, está localizada a oeste do CELMM, nos municípios de Satuba e a Santa Luzia do Norte. Composta terrenos muito planos e alagadiços estruturados em sedimentos fluviais, ligados ao baixo curso do rio homônimo (CPRM, 2015). Configura uma planície alagadiça de grande beleza cênica no encontro do Rio e Lagoa de mesmo nome. Essa área sempre esteve ligada ao processo de ocupação local, no período pré-colonial, comprovada pela presença de sambaquis e posteriormente por núcleos de pescadores e coletores de marisco. As ilhas da laguna Manguaba, nona área amostral, estão inseridas no município Marechal Deodoro e estão estruturadas sobre sedimentos lamosos quaternários, inconsolidados (LIMA, 1998). Compreendem um conjunto de barras lamosas vegetadas e crôas próximos a desembocadura da Lagoa. Configuram uma extensa área de manguezal e está fortemente ligada as comunidades locais, pescadores e catadores de mariscos. Apresentam grande beleza cênica ainda pouco explorada para atividades turísticas e de recreação. O polo cloroquímico, décima área amostral, localizado em Marechal Deodoro, constitui uma área de geodiversidade ligada à exploração de recursos minerais. A exploração de sal-gema, para a produção de cloroderivados ocorre a pouco mais de duas décadas e levou a instalação de um extenso polo industrial, mudando bastante o cotidiano das populações locais. Essa geodiversidade está fortemente ligada a seu valor econômico e não configura espaço de grande atração paisagística, uma vez que o cenário local é de indústrias circundadas por produção canavieira. O Polo de petroquímico (Fig.4), décima primeira área amostral, está no município Pilar e assim como no ponto anterior, sua geodiversidade está ligada a exploração de recursos minerais, nesse caso específico, ligados ao petróleo. A litologia está representada pelos sedimentos da Formação Barreiras, estruturadas morfologicamente como um extenso tabuleiro. No entanto, a exploração se dá na Formação Coqueiro Seco, unidade potencialmente petrolífera, passível de exploração, representada por arenitos com delgados níveis de calcário (CPRM, 2015). Também não configura espaço de grande atração paisagística, uma vez que o cenário local é cercado de indústrias.

Figura 1

Distribuição e representação das unidades amostrais da geodiversidade no CELMM. Fonte: Elaborado pelos autores com bases cartográficas do IBGE (2015)

Figura 2

Praia do Saco. Fonte: Acervo dos Autores

Figura 3

Planície do Mundaú. Fonte: Acervo dos Autores

Figura 4

Polo de petroquímico. Fonte: Acervo dos Autores.

Considerações Finais

O Complexo Estuarino Lagunar Mundaú-Manguaba apresenta um conjunto de geodiversidade bastante diversificado e com grande potencial de estudos para caracterização e valoração com vistas a iniciativas de planejamento de uso de geoconservação. Nesse contexto, o presente estudo representa uma primeira aproximação com a área estudada, buscando chamar a atenção para essa região ainda pouco estuda, de forma mais integrada, e contribuindo para o desenvolvimento de novos estudos. A metodologia utilizada ajudou a alcançar os objetivos a que se propôs o presente estudo, no entanto, devido a grande diversidade de elementos, cenários e conjuntos naturais e ambientais, serão necessárias diversas adequações à medida que novas etapas forem sendo realizadas, constituindo desafio bastante instigante na busca por novas formas de contribuir com os estudos sobre geodiversidade no Nordeste do Brasil e mais especificamente do estado de Alagoas.

Agradecimentos

Os autores do presente estudo, gostariam de agradecer as instituições e programas que contribuíram para sua realização: a Universidade Federal de Alagoas (UFAL) e seu Programa de Bolsa Institucional de Iniciação Científica (PIBIC); ao Instituto de Geografia Desenvolvimento e Meio Ambiente (IGDEMA); ao Núcleo de Estudos do Quaternário do Nordeste do Brasil (NEQUAT) e ao Laboratório de Geologia do IGDEMA (LABGEO).

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