Autores

Madeira, M.R. (UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS) ; Simon, A.L.H. (UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS)

Resumo

Este trabalho foi desenvolvido com o objetivo de analisar a concentração espacial do patrimônio geomorfológico do setor oeste do geomorfossítio Guaritas do Camaquã (Rio Grande do Sul). A partir do mapa geomorfológico de detalhe (1:50.000) elaborado por Santos (2016) as feições geomorfológicas que ocorrem na área em estudo foram classificadas com valores de concentração espacial que variam entre nulo, muito baixo, baixo, regular, alto e muito alto. Foram individualizadas somente os valores alto e muito alto para a geração do mapa de concentração espacial do patrimônio geomorfológico. Existem quatro locais com concentrações espaciais elevadas do patrimônio geomorfológico no geomorfossítio. Estas áreas devem ser consideradas prioritárias para o desenvolvimento de ações de geoconservação e geoturismo na área em estudo, sendo que uma delas, a Pedra das Guaritas, já vem sendo fortemente explorada por atividades científico/pedagógicas e turísticas.

Palavras chaves

Geoconservação; Geodiversidade; Análise Espacial

Introdução

INTRODUÇÃO Com a crescente utilização dos elementos da geodiversidade para fins econômicos e de progresso da sociedade (BORBA, 2011), surge a necessidade de analisar a ocorrência e a dinâmica espaço-temporal dos recursos naturais abióticos (GRAY, 2005), a partir da avaliação das áreas com maior concentração espacial destes elementos. As formas do relevo estudadas pela geomorfologia compõe a geodiversidade e geralmente possuem grande importância por se tratarem dos elementos com maior expressão na paisagem (VIEIRA; SILVA, 2010). Pesquisadores da área da geomorfologia vêm utilizando o termo geomorfossítio a partir de questionamentos pautados no reconhecimento de geossítios que apresentam processos geomorfológicos atrelados à geodiversidade (PANIZZA; PIACENTE, 2008). Os geomorfossítios, além de possuírem beleza cênica, importância científica, pedagógica, potencial socioeconômico e cultural, podem ser simples objetos geomorfológicos ou paisagens mais amplas e podem ser modificadas, danificadas, e até mesmo destruídas pelos impactos das atividades humanas (REYNARD; PANIZZA, 2005). Tendências mais recentes nos estudos da geodiversidade, dentro da perspectiva geomorfológica, têm utilizado metodologias e técnicas para o reconhecimento de áreas que competem para a organização espacial do patrimônio geomorfológico de um geomorfossítio (CARTON et al., 2005; REYNARD; PANIZZA, 2005; REYNARD et al., 2007; PANIZZA; PIACENTE, 2008; ERHARTIC, 2010). Segundo Câmara (1998) as ferramentas computacionais para Geoprocessamento, chamadas de Sistemas de Informações Geográficas (SIG), permitem realizar análises tais complexas, integrar dados de diferentes fontes e criar bancos de dados georreferenciados que vem auxiliando a análise ambiental, abrangendo estudos de concentração espacial dos elementos abióticos, dentre eles as formas do relevo. As relações espaciais entre os fenômenos naturais, sejam eles ligados à geodiversidade e/ou as formas do relevo – ao se distribuírem sobre a superfície da Terra – estabelecem padrões de organização que assumem diferentes complexidades, onde o geoprocessamento serve como ferramenta para identificar e especializar esses fenômenos. A região das Guaritas do Camaquã (porção central do estado do Rio Grande do Sul – Brasil), apresenta um conjunto de feições geomorfológicas com expressiva beleza cênica, importância científica, pedagógica, potencial socioeconômico e cultural (PAIM et al., 2010). Esta região já foi reconhecida através de documentos oficiais da SIGEP e CPRM como um geossítio (PAIM et al., 2000), mas a sua expressão espacial compete para que ele seja elencado como geomorfossítio. Neste sentido, este trabalho foi desenvolvido com o objetivo de analisar a concentração espacial do patrimônio geomorfológico do setor oeste do geomorfossítio Guaritas do Camaquã (Figura 1), a fim de identificar os locais de maior ocorrência espacial das formas do relevo e que se referem às áreas com maior potencial ao geoturismo neste recorte do geomorfossítio citado. Segundo Paim et al. (2010) o setor oeste do geomorfossítio Guaritas do Camaquã – RS encontra-se no município de Caçapava do Sul, localizado na região central do estado do Rio Grande do Sul, a aproximadamente 300 km de Porto Alegre, fazendo parte da Bacia Sedimentar do Camaquã (PAIM et al., 2010). A área em estudo compreende um grande conjunto de formas representativas dos aspectos geológicos e geomorfológicos condicionados pela variação das condições climáticas (TORRES et al., 2012), tornando essa região importante devido aos aspectos dos processos naturais que competem para uma singular paisagem existente no local. As informações sobre a litologia do setor oeste apontam uma predominância da Aloformação Varzinha e da Aloformação Rodeio Velho (PAIM et al., 2010). Destacam-se no setor oeste as ocorrências de patamares estruturais e rupturas topográficas (suaves e abruptas) que delineiam feições ruiniformes com expressiva beleza cênica.

Material e métodos

Como base para o desenvolvimento do mapa de concentração espacial do patrimônio geomorfológico no setor oeste do geomorfossítio Guaritas do Camaquã, foram utilizados dados vetoriais referentes ao mapeamento geomorfológico de detalhe (1:50.000) elaborado por Santos (2016). O mapa de concentração espacial possibilitou o refinamento de documentos mais complexos (mapa geomorfológico de detalhe) e explicitou a concentração das formas do relevo no setor oeste do geomorfossítio. A partir dos dados referentes ao mapeamento geomorfológico de detalhe foram utilizadas ferramentas presentes na extensão SpatialAnalystdo software Arc.Gis 10.2 (Licença de uso da Laboratório de Estudos Aplicados em Geografia Física da UFPEL). Na primeira etapa foram selecionadas as feições geomorfológicas presentes na área em estudo: patamares estruturais, rupturas de declive (suaves e abruptas), caimentos topográficos, cristas estruturais, colos erosivos, morros residuais, formas de vertentes, linhas de cumeada (suaves e agudas) e os canais fluviais (em compartimentos de fundo de vale com seção transversal plana e “v”). Depois de realizada a seleção destas feições, ocorreu a conversão dos dados vetoriais em dados raster, a partir da ferramenta densityline, onde cada uma das feições foi classificada com valores de concentração espacial que variam entre nulo (quando não há a existência de feições geomorfológicas), muito baixo, baixo, regular, alto e muito alto, de acordo com as orientações de Souza et. al (2013). Os valores correspondentes às classes foram definidos pelo método de quebra natural (natural break), na qual cada valor representa agrupamentos naturais inerentes aos dados. As quebras de classe ocorrem de maneira a agrupar valores semelhantes e maximizar as diferenças entre as classes. Trata-se de um procedimento que melhor se adequa aos fenômenos naturais, sobretudo às variações espaciais na concentração das diferentes formas do relevo. Os valores então foram divididos em classes cujos limites são definidos onde há diferenças relativamente grandes nos valores de dados (ESRI, 2017), e referem-se às concentrações dos comprimentos de linha de cada feição selecionada. Na etapa seguinte as 12 feições foram reclassificadas (reclassify), atribuindo apenas dois valores: zero (referente às classes nulo, muito baixo, baixo e regular, e um (referente às classes alto e muito alto), de forma que pudessem ser individualizadas somente as áreas com as maiores concentrações espaciais das feições geomorfológicas do geomorfossítio, auxiliando na orientação dos trabalhos de campo de validação inicial dos dados. Após a atribuição destes valores, foi gerado o mapa de concentração espacial do patrimônio geomorfológico a partir da ferramenta Weighted Sum presente na extensão Spatial Analyst Tools/Overlay, onde a soma ponderada dos valores atribuídos para cada feição possibilitou identificar sua concentração espacial, na qual o número máximo de formas do relevo coexistentes foram quatro.

Resultado e discussão

A elaboração dos mapas de concentração espacial das formas do relevo no setor oeste do geomorfossítio Guaritas do Camaquã possibilitou identificar as áreas de ocorrência das classes de concentração alta e muito alta (Figura 02). As feições geomorfológicas como como patamares estruturais, linhas de cumeada suave, rupturas topográficas (abruptas e suaves), formas de vertente e os canais fluviais em compartimentos de fundo de vale com seção transversal em “V” apresentam concentrações espaciais altas e muito altas mais abrangentes no setor oeste, ou seja, ocorrem de forma mais espraiada, enquanto outras feições como as cristas estruturais, linhas de cumeada aguda, colos erosivos, caimentos topográficos, morros residuais e os canais fluviais em compartimentos de fundo de vale com seção transversal plana ocorrem de forma mais isolada, em alguns setores da área em estudo (Figura 2). Essa diferença na predominância entre as feições geomorfológicas possui relações diretas com a altimetria da área, uma vez que a ocorrência das feições mais espraiadas está atrelada as maiores amplitudes altimétricas, e as feições mais isoladas encontram-se em áreas de transição ou de baixa altitude, conforme observado na Figura 02(13). A análise da pontualidade e do espraiamento das concentrações das feições também está relacionada com os processos que ocorrem nos principais compartimentos do relevo e que podem ser melhor compreendidos a partir da relação das altas e muito altas concentrações espaciais de formas do relevo com o mapa hispométrico. As variações das maiores altimetrias ocorrem predominantemente em compartimentos de topo, amplamente dissecados por nichos de nascentes que seccionam divisores de água agudos e suaves a partir do desenvolvimento de colos topográficos. Isso faz com que as vertentes também respondam às incisões, com desenvolvimento de rupturas no declive (suaves e abruptas) que contribuem para a complexidade e concentração espacial do arranjo de formas identificadas. O mapa da concentração espacial do patrimônio geomorfológico (Figura 03) evidencia os locais onde coexistem concentrações espaciais altas e muito altas das feições geomorfológicas individualizadas na Figura 02. Este mapa (Figura 03) possibilita compreender que apenas nos locais assinalados pelos quatro círculos pretos (Figura 03 A, B, C e D) coexistem concentrações espaciais de até quatro feições geomorfológicas que compõem o patrimônio geomorfológico e que estas áreas são aquelas com maior expressão na paisagem do setor oeste do geomorfossítio. As feições predominantes que ocorrem nas áreas de coexistência de concentrações altas e muito altas do patrimônio geomorfológico são: linhas de cumeada suaves, patamares estruturais, colos erosivos, canais fluviais em compartimentos de fundo de vale com seção transversal em “V”, cristas estruturais e formas de vertentes. Os patamares estruturais e os canais fluviais em fundo “V” estão prioritariamente presentes nas áreas de maior coexistência de feições, indicando que as feições estruturais e as formas derivadas da ação das águas correntes têm papel importante no desenvolvimento das paisagens geomorfológicas no setor oeste. A existência de quatro feições geomorfológicas com concentrações espaciais coexistentes significa que nestas áreas possivelmente ocorrem condições de complexidade do arranjo das formas do relevo que, conjugado com a altimetria, contribuem para a organização espacial de locais com forte interesse geoturístico e pedagógico/científico, devendo ser privilegiadas nas ações de geoconservação e de análise de sua relação com a dinâmica de cobertura e uso da terra. do Camaquã - RS Uma das áreas abrangidas pelos círculos pretos na Figura 03 é a Pedra das Guaritas (Figura 03 (B) e Figura 4). A Pedra das Guaritas é tradicionalmente utilizada em atividades de campo de disciplinas das geociências e da geografia física atreladas aos cursos de Geografia e Geologia, bem como em práticas de geoturismo como a que ocorre anualmente durante o Geo.Dia (Dia da Geodiversidade do Município de Caçapava do Sul – considerada capital gaúcha da Geodiversidade de acordo com a LEI Nº 14.708, DE 15 DE JULHO DE 2015). É também na Pedra das Guaritas que se situa a associação dos moradores das Guaritas do Camaquã, onde se realizam encontros da comunidade, festividades e a recepção dos grupos de turistas, pesquisadores e alunos que utilizam esta área específica do geomorfossítio para práticas pedagógicas e científicas e momentos de lazer. A Pedra das Guaritas é um exemplo de organização espacial das feições geomorfológicas nas altimetrias mais elevadas do setor oeste do geomorfossítio. Predominam patamares estruturais com até 50 metros de altura (Figura 4 A), concentrações de canais de primeira ordem em compartimentos de fundo de vale com seção transversal em “V” ou em lineamentos locais que evidenciam o controle estrutural da drenagem (Figura 4 B), competindo para a incisão vertical e organização de colos topográficos (Figura 4C) que, por sua vez, seccionam as feições residuais confluindo para o desenvolvimento de formas como morros testemunhos (Figura 4 E). Percebe-se ainda a existência de divisores de água suaves (Figura 4 F) que delimitam as sub-bacias inseridas no interior do geomorfossítio. A visão a longo alcance da paisagem da Figura 4 (fotografia II) permite compreender que a concentração das formas ocorre em locais específicos do geomorfossítio, dada a monotonia do relevo nas áreas adjacentes à Pedra das Guaritas. Esta constatação, entretanto, não exime as demais áreas com baixa concentração espacial das ações de geoconservação e geoturismo. Cabe mencionar que a Pedra das Guaritas possui importante papel no reconhecimento do geomorfossítio Guaritas do Camaquã em âmbito estadual e nacional. Entretanto o mapa de concentração espacial do patrimônio geomorfológico deste setor do geomorfossítio (Figura 3) constatou outras três áreas com índices elevados que possuem reconhecimento apenas local e não costumam ser considerados nos roteiros e práticas de campo que ocorrem neste setor. Por este motivo o mapa de concentração espacial evidencia sua importância, por direcionar as pesquisas e ações de geoconservação a estas áreas de potencial interesse geomorfológico, uma vez que os usos da terra atrelados ao processo de ocupação podem comprometer a integridade ambiental das formas e processos que ocorrem nestes locais do geomorfossítio.

Figura 1

Mapa de Localização do Setor Oeste do geomorfossítio Guaritas do Camaquã - RS

Figura 2

Mapa de concentração espacial das formas do relevo no setor oeste do geomorfossítio Guaritas do Camaquã – RS

Figura 3

Mapa de concentração espacial do patrimônio geomorfológico no setor oeste do geomorfossítio Guaritas do Camaquã - RS

Figura 4

Fotografia I: visão frontal da Pedra das Guaritas. Fotografia II: Ênfase às feições residuais adjacentes.

Considerações Finais

O refinamento dos mapas geomorfológicos de detalhe a partir de metodologias e técnicas de análise das formas do relevo com base na concentração espacial, apresentou importantes informações sobre a complexidade do arranjo espacial das paisagens geomorfológicas no setor oeste do geomorfossítio Guarita do Camaquã. A pesquisa realizada no setor oeste carece da continuidade para os demais setores (central e leste) do geomorfossítio, por possuírem configurações geomorfológicas distintas em decorrência de diferenciações litológicas e altimétricas, podendo apresentar informações de concentração espacial diferenciadas. As informações derivadas do mapa de concentração espacial das formas do relevo neste geomorfossítio possibilitam ações de geoconservação nas principais áreas de interesse geoturístico e pedagógico/científico. Para isso, é recomendado o confronto destas informações espaciais com dados de cobertura e uso da terra, que possibilitarão compreender os vetores de alteração das coberturas vegetais que competem para a integridade das formas e para a manutenção da beleza cênica da área. Os estudos de concentração espacial desta categoria só foram possíveis em virtude da existência de mapas geomorfológicos de detalhe do geomorfossítio, isso reforça e encoraja a utilização da cartografia geomorfológica de detalhe na fase de caracterização e validação dos geomorfossítios.

Agradecimentos

Referências

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