Autores

Meira, S.A. (UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ) ; Silva, E.V. (UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ)

Resumo

O Parque Nacional de Ubajara (PNU) tem por finalidade garantir a integridade da biodiversidade local e das formações geológicas e geomorfológicas. A geodiversidade apresenta elevado valor científico, sendo caracterizada pelo principal domínio cárstico do Ceará e o contato entre o Planalto da Ibiapaba e a Depressão Sertaneja. Porém, esse potencial ainda não é amplamente utilizado em práticas de educação ambiental (formal ou informal). Assim, essa pesquisa objetiva trazer uma caracterização geral dos aspectos geomorfológicos do PNU e do seu potencial didático. A metodologia partiu do levantamento bibliográfico, trabalhos de campo e confecção de cartografia básica. Os aspectos geomorfológicos são subutilizados em ações educativas no PNU, uma vez que diversos temas e conceitos relativos às Geociências são passíveis de abordagem, especialmente nos mirantes presentes, os quais configuram uma síntese da evolução do modelado regional.

Palavras chaves

Geodiversidade; Geopatrimônio; Valor didático

Introdução

O Parque Nacional de Ubajara (PNU) é uma unidade de conservação (UC) federal que tem como finalidade garantir a integridade e os processos de evolução do conjunto de formações geológicas, geomorfológicas e a diversidade biológica existentes. A geodiversidade local é caracterizada pelo principal conjunto de feições cársticas do Ceará e pelo contato de rochas sedimentares do Grupo Serra Grande, que formam o Planalto da Ibiapaba, e as litologias ígneas e metamórficas correspondentes à Depressão Sertaneja Periférica, originando feições escarpadas de grande beleza cênica. O PNU foi criado em 30 de abril de 1959, com uma área total de 4.000 hectares. Porém, no dia 26 de abril de 1973 o decreto nº 72.144 reduziu os limites da unidade de conservação para 563 hectares. No ano de 2002, no dia 13 de dezembro, foi assinado um decreto que mudou novamente os limites do Parque, o qual passou a ter uma área de 6.288 hectares, compreendendo os municípios de Ubajara, Tianguá e Frecheirinha (Figura 1). A expansão da UC fez com que locais de elevado valor científico, educativo e turístico integrassem o parque, porém, uma real apropriação desses espaços para o desenvolvimento de pesquisas e atividades voltadas à educação ambiental ainda não é efetiva. Dentre os elementos subutilizados estão os aspectos geomorfológicos. Mesmo com a conservação da geodiversidade sendo um dos objetivos principais para a instituição da UC, poucas são as pesquisas sobre a temática realizadas na área. Nesse contexto, o presente trabalho tem por objetivo trazer uma caracterização geral dos aspectos geomorfológicos do Parque Nacional de Ubajara, no intuito de salientar seu potencial didático, concebendo a UC enquanto uma síntese evolutiva do modelado regional. O objetivo secundário parte da exposição de conceitos e temas passíveis de abordagem em atividades educativas em um sítio de caráter panorâmico no PNU. É válido salientar que esse trabalho se configura enquanto uma discussão inicial inserida na pesquisa de doutorado em Geografia da Universidade Federal do Ceará, realizada pelo primeiro autor, intitulada “Planejamento e Valorização do Geopatrimônio do Parque Nacional de Ubajara, Ceará, Brasil”. A pesquisa terá como objetivos basilares o inventário, a avaliação, a valorização e o planejamento do geopatrimônio do PNU. Diante o exposto, os pensamentos expressos pelos autores partem da concepção ambientalista proposta pelo paradigma da geodiversidade (GRAY, 2008). Sendo assim, o relevo é encarado enquanto uma potencialidade, com uma diversidade de valores que possibilitam o desenvolvimento de ações de cunho conservacionistas, a consolidação de uma consciência ambiental e a difusão da relevância das Geociências para a manutenção da qualidade de vida da sociedade.

Material e métodos

A metodologia aplicada no presente trabalho foi composta por três etapas distintas. No primeiro momento foi necessário a realização de levantamento bibliográfico sobre o contexto geológico e geomorfológico do PNU. Essa etapa teve como intuito trazer embasamento teórico e conceitual para a compreensão da paisagem e das suas potencialidades para o entendimento de temas relativos às Geociências. A segunda etapa foi compreendida pela realização de dois trabalhos de campo no ano de 2017, com objetivo de inventariar locais que apresentam elementos da geodiversidade com relevância científica, turística e/ou educativa. O inventário dos locais de interesse geológico (possíveis geossítios) foi realizado por meio da união entre duas metodologias distintas, sendo elas a de seleção de locais por caraterísticas superlativas e a classificação segundo categorias temáticas (frameworks) pré-estabelecidas (PEREIRA, 2010). Através desses métodos foi possível inventariar os locais tendo como base os elencados na literatura ou salientados por profissionais que atuam na área, juntamente com observações e percepções oriundas dos trabalhos de campo realizados. Sendo assim, realizou-se o que Sharples (2002) reconhece enquanto um “inventário de reconhecimento”, no qual a identificação das feições ou locais significativos é dada a partir de uma revisão bibliográfica, consulta a especialistas e trabalhos de campo. Como elemento de auxílio aos trabalhos de campo foi confeccionada uma ficha de caracterização dos geossítios adaptada da proposta de Guimarães (2016). Cada local foi identificado em campo com auxílio de aparelho com recepção de dados GPS (Global Positioning System), sendo adotadas coordenadas UTM e o datum WGS 84. Os elementos que compõem a ficha descritiva contam com critérios referentes à localização geográfica do geossítio, ao enquadramento geológico, aos interesses relacionados e às condições de uso, acessibilidade e conservação do local. É válido salientar que no presente trabalho foi descrito apenas um dos sete geossítios inventariados até o momento (Mirante da Gameleira, município de Ubajara). Por outro lado, essa etapa foi de primordial importância para a compreensão da relevância didática da geomorfologia local, uma vez que foram visitados e descritos diversos pontos. Por fim, para melhor entendimento dos aspectos apresentados, foi confeccionada uma cartografia básica, composta por mapas de localização (Figura 1), de hipsometria (Figura 2), de declividade (Figura 2) e de geologia (Figura 3) por meio do programa ArcGis 10.3. A base de dados utilizada para os mapas hipsométrico e de declividade (Figura 2) partiu do tratamento de imagens de radar SRTM (Shuttle Radar Topography Mission) disponibilizadas na base de dados do United States Geological Survey (USGS), com resolução espacial de 30 metros. A base de dados de geologia foi retirada da carta geológica Folha Frecheirinha (SA 24-Y-C-VI) na escala de 1:100.000 (CPRM, 2014). O mapa geológico é relevante nesse contexto uma vez que o relevo local apresenta enquanto uma resposta aos componentes estruturais (Figura 3). As áreas mais elevadas pertencentes ao Planalto da Ibiapaba são compreendidas pelas rochas das Formações Jaicós e Tianguá do Grupo Serra Grande (CPRM, 2014). A zona de transição, com maiores índices de declividade é caracterizada por Depósitos Coluvionares (CPRM, 2014) de idade cenozoica, o qual se distribui enquanto uma estreita faixa de norte a sul na porção central da UC. Por sua vez, as zonas mais rebaixadas caracterizadas pela Depressão Sertaneja são compostas por rochas da Formação São Joaquim, do Grupo Martinópole, e das Formações Trapiá, Jaicós, Frecheirinha e Coreaú, do Grupo Ubajara (CPRM, 2014).

Resultado e discussão

O PNU se estende por aproximadamente 23 Km, no sentido norte-sul, no contato entre dois domínios geomorfológicos, a Depressão Sertaneja (DS) e o Planalto da Ibiapaba (PI). A grosso modo a DS é caracterizada por uma extensa planície erodida sobre rochas ígneas e metamórficas, enquanto o PI configurasse por uma região elevada composta por rochas sedimentares da Bacia do Parnaíba. A localização permite uma diferenciação altimétrica superior à 700 metros na área do PNU, mesmo com a diminuta extensão no sentido leste-oeste, a qual não ultrapassa os 5 km. Nos locais mais elevados no PI ocorrem altitudes superiores aos 900 metros e as áreas rebaixadas da DS ficam na casa dos 200 metros (Figura 2). A diferenciação altimétrica confere uma variedade de ambientes geomorfológicos ao PNU, refletindo em aspectos integrados como solo, clima e vegetação. Segundo Souza et al. (1979), o PI constitui um relevo dissimétrico de caráter cuestiforme, com disposição geral no sentido norte-sul, com escarpamento contínuo, abrupto e bastante festonado, e caimento gradativo para oeste. A medida que se atinge as áreas mais elevadas da Ibiapaba, como no contexto do PNU, a topografia declina de modo suave para oeste, no sentido do Piauí, evidenciando a situação de um reverso, diante disso o PI configura-se enquanto um bloco dissimétrico que coaduna nitidamente com o relevo de cuesta. Brandão e Freitas (2014, p.46) expõem que o PI constitui uma superfície de cimeira de escala regional, com a presença de conjuntos de platôs, de degraus litoestruturias e de planaltos mais rebaixados, compreendendo uma “extensa área soerguida por epirogênese da borda leste da bacia sedimentar do Parnaíba”. O reverso da unidade é caracterizado por um relevo dissecado em colinas suaves e patamares, o que possibilita o desenvolvimento de solos profundos. Na porção leste, onde se localiza o PNU, ocorre uma escarpa bastante festonada “desenvolvida pela erosão regressiva do rebordo da chapada, gerando um relevo abrupto, com ocorrência de cornijas e paredões rochosos subverticais” (BRANDÃO e FREITAS, 2014, p. 46). Segundo os autores, a evolução geomorfológica da porção leste do PI é recente, sendo comandada por processos de recuo lateral das vertentes e pela geração de pedimentos e pediplanos. Moura-Fé (2015) expõe que a denominação da Ibiapaba enquanto “planalto” é equivocada já que esse conceito remete a relevos planos ou levemente sub- horizontal, o que não configurasse enquanto característica da área devido ao modelado dessimétrico com caimento para o setor ocidental. Sendo assim, segundo o autor, a literatura passou a designar a área enquanto um relevo de cuesta, o qual é definido como um “relevo dessimétrico, constituído de um lado por um perfil côncavo em declive íngreme e do outro por um planalto suavemente inclinado. (...) Uma cuesta apresenta os seguintes elementos topográficos: Front; Depressão Ortoclinal ou Subsequente; Reverso” (PENTEADO, 1974, p. 36). Apesar de morfologicamente a designação de “cuesta” seja adequada, Moura-Fé (2015) expõe que devido ao contato imediato e discordante da estrutura sedimentar com o embasamento cristalino a Ibiapaba configurasse enquanto um glint. Diante o exposto percebe a relevância litológica na configuração do relevo da Ibiapaba. A declividade plana do reverso da Ibiapaba está assentada em arenitos e conglomerados do Grupo Serra Grande. A zona do front de cuesta é caracterizada por uma cornija de arenitos acentuadamente litificados e abaixo desses paredões subverticais afloram rochas do embasamento ígneo-metamórfico da Faixa de Dobramentos do Nordeste (BRANDÃO e FREITAS, 2014), as quais conferem o caráter geomorfológico de glint. A DS é a unidade geomorfológica de maior expressão do Ceará, ocupando aproximadamente 70% do estado. Segundo Lima et al. (2000), a DS dispõe-se nas periferias dos planaltos sedimentares ou embutidos entre esses e os maciços residuais cristalinos, apresentam cotas altimétrica abaixo dos 400 metros e um relevo, predominantemente, plano ou suave ondulado. Brandão e Freitas (2014), subdividem a depressão sertaneja em duas unidades distintas. A Depressão Sertaneja I se estende do litoral em direção ao interior até o município de Orós, é nessa unidade onde está inserida as áreas rebaixadas localizadas a leste do PNU, segundo os autores a unidade notabiliza por um conjunto de superfícies de aplainamento os quais são constituídos por pediplanos pouco dissecados e uma rede de drenagem com baixa densidade, se localizam nas bordas de maciços residuais, cuestas e chapadas, sendo comum agrupamentos de inselbergs. Na DS há o predomínio de intemperismo físico, oriundo especialmente da erosão superficial difusa concentrada durante o curto período chuvoso, o que possibilita a existência de solos rasos e a fixação da vegetação da caatinga. Ao se analisar os índices de declividade do PNU e entorno (Figura 3) é possível visualizar que a oeste, na zona do reverso da cuesta, ocorre predomínio de declividades entre 0 e 13%, caracterizando um relevo plano a moderadamente ondulado. Apenas nas áreas próximas aos cursos hídricos que ocorrem maiores índices de declividade, de 13 a 20%, configurando um relevo ondulado. No perímetro do PNU se concentram os maiores índices de declividade de seu relevo, com porcentagens entre 20% e 75%, o que confere uma característica fortemente ondulada a montanhosa, a qual é composta por um front de cuesta. Também ocorre no PNU declividades acima de 75%, sendo essa uma característica de áreas escarpadas, esses índices representados pelas cornijas areníticas. Por fim, no setor leste, zona de DS, há o predomínio de declividades entre 0 e 13%. A configuração do relevo do PNU possibilita a presença de uma diversidade de mirantes e cenários com alto potencial educativo, oriundos da variedade de elementos geomorfológicos passíveis de abordagem. Dentre esses locais panorâmicos alguns se destacam como o Sitio do Bosco e a Pedra do Espia, e o mirante da Gameleira, do Bondinho e das Cachoeiras do Cafundó e Gavião, na antiga delimitação do PNU. Enquanto modelo das potencialidades educativas, expõe-se na Figura 4, a descrição dos elementos geomorfológicos visualizados no mirante da Gameleira, localizado nas coordenadas 3º50’21”S e 94º54’23”O, em uma altitude de 799 metros. Temas relativos à evolução regional do relevo podem ser abordados no local, em especial: - Presença de relevos residuais caracterizados pelos maciços da Meruoca, em meio a DS. O fato remonta a evolução do processo erosivo regional, assim como aos diferentes níveis de resistências das rochas às ações intempéricas, demonstrando o mosaico de rochas ígneas e metamórficas que compõem a DS. - Fácil visualização da orientação principal do recuo erosivo (ou lateral da vertente) no sentido leste-oeste. Tal fator é relevante para a estruturação do relevo, sendo que os cursos hídricos apresentam papel primordial, uma vez que são agentes no entalhe e remoção de sedimentos. Do qual é possível notar três cachoeiras e a capacidade de esculpir dos cursos hídricos, mesmo com a baixa vazão encontrada. - Os cones cársticos presentes são esculpidos em rochas metamórficas da Formação Frecheirinha (Grupo Ubajara). O contato direto entre as rochas do Grupo Serra Grande com as do Grupo Ubajara atribui a características geomorfológica de glint a área. Outro fato a ser abordado é a presença de feições típicas de relevos cársticos como as lapiás, grutas e cavernas. Essas morfoeculturas remontam a presença de uma rede de drenagem subterrânea. - Zona de depósitos colúviais, oriundos do recuo lateral das vertentes, constituindo superfície caracterizada pelo acumulo de sedimentos de variadas granulometrias, apresentando morfologia ondulada e elevados índices de declividade. - A porção retilínea do relevo (escarpa), a qual expõe a cornija arenítica existente. Esse elemento é fundamental para a sustentação/manutenção das cotas altimétricas do PI, devido ser mais resistente as ações erosivas.

Figura 1 - Mapa de localização do Parque Nacional de Ubajara, Ceará

Mapa de localização da área de pesquisa.

Figura 2 - Mapa hipsométrico e de Declividade do Parque Nacional de Ub

Mapa hipsométrico e de Declividade do Parque Nacional de Ubajara, Ceará.

Figura 3 - Mapa Geológico do Parque Nacional de Ubajara, Ceará

Mapa Geológico do Parque Nacional de Ubajara, Ceará, na escala de 1:100.000

Figura 4 - Potencialidades educativas do Mirante da Gameleira

Imagem com descrição de elementos geomorfológicos visualizados do Mirante da Gameleira

Considerações Finais

O PNU apresenta uma diversidade de elementos geomorfológicos, muitos dos quais com potencialidades didáticas. Os locais de caráter panorâmico adquirem relevância excepcional por permitir uma abordagem contextualizada sobre a evolução regional do relevo. Porém, esse potencial didático ainda é pouco utilizado em práticas educativas. Ocorre uma subutilização dos locais de interesse geomorfológico, estando em desacordo com objetivos de um Parque Nacional. Nesse contexto, é necessário o aprofundamento em pesquisas que relacionem a geomorfologia do PNU e o seu potencial didático. É necessário a realização de inventários sistemático e a descrição pormenorizadas desses locais, elencando quais os prioritários ao desenvolvimento de atividades educativas. Tal fato, além de propiciar ações voltadas à educação ambiental viria por agregar valor às práticas turísticas já realizadas. Medidas de interpretação ambiental também são necessárias para a área, sendo uma forma de valorizar e divulgar o geopatrimônio. Uma proposta válida, e comumente utilizada em outras UC brasileiras, é a instituição de painéis interpretativos. Esses painéis atuariam como auxílio ao entendimento do relevo, sendo uma ferramenta na conscientização ambiental por meio de ações de educação informal. Outros instrumentos passíveis são folhetos interpretativos, trilhas autoguiadas e/ou a capacitação de guias. Salientasse que cada ação deve ser pensada de acordo as características dos sítios inventariados.

Agradecimentos

À Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) pela bolsa de doutorado concedida ao primeiro autor.

Referências

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