Autores

Pereira, L.S. (UFRJ) ; Frota Filho, A.B. (UFRJ) ; Rodrigues, A.M. (UFRJ) ; Guerra, A.J.T. (UFRJ) ; Oliveira, M.C. (UFRJ)

Resumo

O solo constitui importante meio sob qual se mantém a vida na superfície da Terra. Contudo, destacam-se problemas relacionados à degradação dos solos, visto que este não recebe a atenção necessária, ou é ignorado, ocasionando prejuízos ambientais, sociais e econômicos. Nesse sentido, o trabalho almeja promover a divulgação da importância do estudo dos solos, visando sua conservação por meio da educação ambiental, pautada em uma abordagem teórico-metodológica de ensino investigativo e com argumentação científica, utilizando e relacionando a problemática do solo com a realidade do aluno em dois ambientes distintos: em área turística (Ubatuba/SP), com degradação do solo por meio de atividade em trilha; em área urbana (Manuas/AM), com processos erosivos. Os perfis de solo são uma ferramenta capaz de sensibilizar os alunos para a sustentabilidade ambiental, uma vez que possui uma dinâmica entre elementos bióticos e abióticos que não é possível de se visualizar horizontalmente.

Palavras chaves

conservação dos solos; educação ambiental; ensino investigativo

Introdução

O solo é um componente importante dos sistemas ambientais, responsável por permitir o desenvolvimento de diferentes organismos, sendo o alicerce para as atividades humanas. Contudo, encontra-se em processo de degradação, relacionado à sua utilização inadequada. Pesquisas indicam que a perda mundial de solos é de aproximadamente 6 milhões de hectares por ano e a erosão se caracteriza como o processo geomorfológico de maior distribuição geográfica pelo planeta (LAL, 1994; KLIK; EITZINGER, 2010; GUERRA, 2014; SOBRAL et al., 2015; GUERRA et al., 2017; MARCATTO; SILVEIRA, 2017). Muggler et al. (2006) ressaltam que as pessoas tendem a apresentar atitude de pouca consciência e sensibilidade em relação ao solo, levando ao uso inadequado, corroborando para sua degradação. A necessidade de conservação dos solos tem sido constantemente negligenciada, tendo como consequência imediata o aumento dos problemas ambientais ligados à sua degradação, como erosão, deslizamentos, poluição e assoreamentos dos corpos d’água. Por isso, a necessidade de desenvolver e fomentar tanto de forma individual quanto coletivamente a sensibilidade das pessoas em relação ao solo, onde valores e atitudes que o desvalorizam possam ser revistos ou (re) construídos. Visto que, de forma geral, os conteúdos referentes a geografia física no ensino básico (fundamental e médio), como o estudo dos solos, é pouco aprofundado, apresentando um caráter mais decorativo, fazendo com que os alunos não apresentem interesse pelo mesmo, além de não haver conexão com a realidade e conhecimentos prévios que os discentes possam ter (LOUZADA e FROTA FILHO, 2017). Gerando cidadãos que não entendem a importância do solo, o significado de sua degradação e suas consequências para a sociedade como um todo. Assim, a compreensão da importância do solo como componente essencial para o adequado funcionamento dos sistemas ambientais e a promoção da sua conservação pode ser fomentado por meio da educação, visto que o processo educativo oferece uma série de instrumentos voltados para a construção de valores, condutas e atitudes. A vertente da educação entendida como a mais adequada neste processo é denominada como Educação Ambiental, a qual diz respeito ao conjunto de experiências e observações que enalteça a relação intrínseca entre o homem e o meio ambiente e sua responsabilidade para com ele (SATO, 2003). O ensino investigativo representa um método que ajuda na elucidação dos problemas que abarcam a realidade do aluno, servindo como meio de motivá-los para a compreensão dos conteúdos e como estes se relacionam com a sociedade. Tal método representa uma inovação de ensino capaz de sensibilizar e conscientizar os alunos por meio da aproximação da realidade científica (BELLUCCO e CARVALHO, 2014). Essa abordagem metodológica converge com a proposta por Freire (2016) em “Pedagogia da Autonomia”, onde as propostas das práticas pedagógicas devem se pautar no desenvolvimento da autonomia, capacidade crítica e na valorização cultural do conhecimento empírico tanto dos discentes, quanto dos docentes. Nesta perspectiva, o trabalho objetivou promover a divulgação da importância do estudo dos solos, visando sua conservação, à medida que a difusão de informação com enfoque pedológico ainda é incipiente, fato que tem contribuído para o processo de degradação dos mesmos. Para tal, foram utilizados perfis de solos de diferentes áreas para o ensino da pedologia voltada para a educação ambiental, considerando o conhecimento prévio que os alunos possuem.

Material e métodos

De forma a tornar mais interessante e palpável a relação entre a teoria (sala de aula) e a prática (observação de perfis in loco), foram utilizados perfis de solo de duas áreas distintas, um localizado na bacia hidrográfica do rio Maranduba, município de Ubatuba/SP, e outro localizado na bacia Colônia Antônio Aleixo em Manaus/AM, desta forma abrangendo uma quantidade de solos com características e formações distintas. As abordagens teórico-metodológicas para compreender o perfil de solo como um recurso de sensibilização ambiental se pautaram por meio de um ensino investigativo e com base argumentativa científica proposta por Bellucco e Carvalho (2014), onde o mesmo ocorre em três momentos: “1- a relevância de um problema para um início da construção do conhecimento; 2- a passagem da ação manipulativa para a ação intelectual; 3- a importância da tomada de consciência dos próprios atos para a construção do conhecimento.” Características das áreas de estudo A bacia hidrográfica do rio Maranduba (Figura 01) está situada no município de Ubatuba, litoral norte do estado de São Paulo, em domínio do bioma Mata Atlântica. O clima característico é o tropical litorâneo úmido, com temperatura média anual de 21° C (SANT’ANNA NETO, 1990). Apesar de exercerem importância para a economia de Ubatuba, as atividades turística e de mineração também são responsáveis pelo crescimento da degradação ambiental, sobretudo em relação à perda da qualidade dos solos. Através da retirada da cobertura vegetal, onde os solos ficam desprotegidos contra a ação da água, aumentando o processo de escoamento superficial mesmo em terrenos de baixa declividade (PEREIRA et al., 2016; RODRIGUES, 2016). Na bacia hidrográfica do rio Maranduba, o perfil localiza-se em estação experimental de erosão de solo, situada em ambiente de trilha degradada, sem cobertura vegetal e com estágio avançado de erosão (figura 1). A trilha se encontra em morrote convexo isolado de 60 metros de altitude em uma sub-bacia do rio Maranduba. Este morrote se encontra inserido em área de planície flúvio-marinha e a morfologia original deste relevo foi modificada por meio da alteração de sua vertente, que sofreu com ações antrópicas, através da retirada de material de empréstimo de solo (Corte de encosta), culminando em uma vertente retilínea. A pedologia da área, que tem como solo característico o Latossolo, foi modificada e o horizonte A foi removido totalmente, expondo o horizonte B (Figura 1). A bacia Colônia Antônio Aleixo, localizada na cidade Manaus (figura 2), está inserida no contexto geológico-geomorfológico da Unidade Morfoestrutural do Planalto Dissecado do Rio Trombetas/Rio Negro, representado por um sistema de colinas pequenas e médias, tabuliformes, pertencentes a uma vasta seção de um tabuleiro de sedimentos terciários, variando com cotas entre 50 a 100 metros (SILVA, 2005). A vegetação predominante é constituída pelas espécies que compõem a Floresta Ombrófila Densa e o Clima que a sustenta é caracterizado por apresentar uma estação seca de curta duração, o que se enquadra na classificação de Köppen como Clima A (Clima Tropical Chuvoso) ou mais especificamente Amw. A temperatura fica em 26,7o C, com média das máximas em 31,5o C e médias das mínimas em 23,2o C (AGUIAR, 1995). No que se refere aos aspectos pedológicos da cidade, verifica-se em sua maior parte a ocorrência de Latossolos Amarelos localizados nos platôs, na porção superior e média das encostas. Nas porções de média encosta a até próximo aos fundos de vale, encontra-se os Argissolos Amarelos e na parte inferior da encosta e nos baixios, encontram-se os solos ricos em areias, como o Espodossolo (LUCAS, 1989; VIEIRA, 2008) ou em alguns casos Neossolos quatzarênicos (FROTA FILHO, 2016).

Resultado e discussão

Abordar conteúdos ligados ao ensino de solos e à sensibilização para um adequado uso e manejo do mesmo em salas de aula do ciclo básico representa um desafio para os docentes de Geografia, pois são conteúdos que, para um aprendizado mais complexo e pleno, necessitam de trabalhos de campo para permitir a visualização dos processos de evolução, gênese e degradação do solo. Fatores como chuva, relevo, cobertura vegetal e uso do solo estão ligados diretamente com a formação do solo (LEPSH, 2002), com melhor visualização e associação do conteúdo fora da sala de aula. A cerca disso, autores como Compiani (2002), Suertegarey (2002), Compiani (2007), Pontuschka et al (2009), Suertegaray e Nunes (2011) apontam a importância do trabalho de campo para melhor interação entre a teoria (sala de aula) com prática (trabalhos de campo) e, assim, possam ser aplicados no cotidiano, deixando de ser uma informação adquirida para um saber de uso prático. A exemplo disso há o perfil didático de solo do talude da trilha em Ubatuba-SP (figura 3), onde se observa nítida diferenciação dos horizontes pela coloração, o que propicia aos alunos uma melhor visão de que o solo não é uma entidade homogênea, visto que possui um horizonte A e com classificação da Carta de Munsell de 7.5YR/5/2, culminando em um solo mais escuro pela presença da cobertura vegetal que incrementa esse sistema com matéria orgânica, que ajuda a diferenciar os horizontes mais superficiais. Abaixo do horizonte A, observa-se a coloração mais avermelhada, de classificação 10YR/6/6, que é a mesma do piso da trilha na qual se abriu a trincheira, isso se deve pelos altos índices pluviométricos da área que podem alcançar até 2.519 mm de chuva na média anual de 30 anos (PEREIRA et al., 2016). Nessa perspectiva, salientar a diferenciação da coloração dos solos verticalmente facilita a interpretação do aluno quando se conceitua o solo como corpo tridimensional, que recobre a superfície da Terra, onde a sua visualização e dinâmica não se pauta somente em uma análise horizontal desse sistema, mas também verticalizada, como conceituada por Lepsh (2002). No perfil da figura 3 pode-se mostrar que dentro dos perfis do solo há presença dos organismos vivos e, assim, salientar que quanto maior quantidade de seres vivos, maior será o nível de conservação do solo, indicando que o mesmo está saudável. Além disso, estes seres vivos contribuem para o processo pedogenético e os mesmos são responsáveis, segundo Moreira e Siqueira (2006) e Guerra e Botelho (1996), pela ciclagem de nutrientes, aeração do solo, auxiliam na estruturação do mesmo, tanto em superfície, quanto em subsuperfície. Observa-se, portando, que os horizontes mais avermelhados do talude da trilha e da trincheira apresentam diferenciação no que diz respeito a presença de microrganismos, uma vez que no talude, por possuir uma cobertura pedológica que preserva parte da vegetação e um horizonte rico em matéria orgânica, auxilia na conservação da biota edáfica no solo, onde se constata a presença de formigueiro (entre 30 e 160 cm de profundidade) que confere ao solo maior porosidade, auxiliando no processo de infiltração da água. Enquanto que na trincheira da trilha o inverso se constata, sem presença de microrganismos que vão auxiliar na qualidade do solo e evitar problemas de degradação por meio da erosão acelerada (figura 3). Por meio do perfil de solo do talude, constata-se a mobilização de matéria orgânica em subsuperfície e questionar os alunos sobre a origem desse material representa uma perspectiva metodológica de ensino investigativo, como proposta por Bellucco e Carvalho (2014) no ensino de física, tendo como base a realidade do aluno, ou seja, ao aplicar a presente concepção metodológica com os perfis de solo, o mesmo teria uma abordagem de cunho sistêmico e o entendimento do solo como corpo aberto e dinâmico seria de melhor compreensão, fazendo com que os alunos deduzam e se sintam desafiados para responder tal questionamento, tendo base argumentativa científica. De modo, ao perceberem um horizonte de coloração mais escura acima do horizonte de cor avermelhada, que possui traços de material orgânico, ficará visível que tais traços devam ter origem do horizonte A. Assim, os professores devem tencioná-los a pensar de modo científico ao questionar como ocorreu a mobilização do material e perguntar o motivo pelo qual a trincheira não possui os presentes traços de matéria orgânica. A diferenciação dos elementos que compõem cada pefil será o fator decisivo para explicar tais questionamentos, onde as raízes das árvores podem ter papel fundamental para o incremento de matéria orgânica em profundidade, bem como a presença de microrganismos, como a formiga e minhoca, podem mobilizar a mesma. Como na trincheira da trilha o horizonte A foi removido e ocorre a exposição do horizonte B, a vegetação e os microrganismos não se encontram presentes para ajudar na dinâmica e qualidade do solo, culminando em sua degradação por meio da erosão, por exemplo. Observa-se, portanto, que ao trabalhar com os alunos o perfil de solo um leque de possibilidades de estudos de caráter investigativo surge, distanciando-se do senso comum o processo de formação do solo de modo horizontalizado. Trabalhar a problemática local, como o problema de degradação de trilha em Ubatuba, representa levar mais do que conteúdo aos alunos, mais também conscientizá-los para uma adequada produção social do espaço, onde o manejo e uso sustentável desses ambientes torna a relação humana com a natureza equilibrada de modo a evitar problemas socioambientais. Outra abordagem para o ensino da importância da conservação dos solos, pode ser feita pelo viés da degradação, no caso a bacia Colônia Antônio Aleixo (Manaus-AM) que apresenta grande influência antrópica e processos erosivos (FROTA FILHO, 2016), pode ser ensinado aos alunos desde os perfis que compõem o solo, assim como quais as consequências da remoção da cobertura vegetal e, mesmo das camadas mais superficiais do solo, como pode ser observado na figura 3. A figura 3 trata de uma voçoroca localizada bacia Colônia Antônio Aleixo, a linha tracejada vermelha indica o quanto de material pedológico foi retirado dessa encosta. O que por si só exemplifica aos alunos o impacto ambiental, além disso como houve a remoção das camadas superiores, os discentes podem observar em campo o nível de compactação do solo, seja por não conseguirem retirar pedaços de camada exposta, ou mesmo com um teste mais simples, tentando encontrar serem vivos nessa camada. Pode ser explicado aos alunos a consequência da retirada da camada vegetal, associada a remoção do horizonte A e parte do B, que resultou no desencadeamento de uma incisão do tipo voçoroca, que tende a crescer cada vez mais devido à falta de vegetação que serviria para reduzir os fluxos superficiais. Ao observarem que não encontram seres vivos, pode-se explicar aos alunos que o solo com poucos serem vivos, ou com ausência do mesmo, é um solo pobre e instável, além de que o mesmo não está em suas condições naturais, como pode ser observado pelas alterações. Outro ponto que pode ser mostrado é o perfil como um todo, no qual se pode observar vegetação e o horizonte O, horizonte A (parcialmente removido), horizonte B exposto e o horizonte C, que está paralelo ao B devido à falha tectônica, assim fazendo uma interface pedologia-geologia. O objetivo deste trabalho de campo foi mostrar aos alunos um perfil de solo, assim como os horizontes que o compõem, em segundo momento foi explicar as consequências das retiradas das camadas do solo. Dessa forma, os discentes aprofundaram o que foi ensinado em sala por meio da observação em campo, viabilizando a aplicação dos conteúdos às suas realidades e cotidianos.

Figura 01

Visualização geral da trilha, ilustrando os pontos de perfil de solo e trincheira. Org.: Leonardo dos Santos Pereira (2017).

Figura 03

Perfil de solo no talude e piso da trilha degradada. Org.: Leonardo dos Santos Pereira (2017).

Figura 04

Voçoroca localizada no bairro Distrito Industrial II, BH Colônia Antônio Aleixo. Linha tracejada vermelha representa o volume de solo removido. Fonte:

Figura 02

Mapa de localização da bacia hidrográfica Colônia Antônio Aleixo, Manaus-AM. Org. Armando Brito da Frota Filho, 2016

Considerações Finais

Torna-se importante o aprendizado de solos nas escolas, pois abarca uma discussão sistemática que relaciona a sociedade com a natureza, inserindo o aluno em um contexto reflexivo de sua sociedade, onde o homem tem contribuído muito para a aceleração dos processos erosivos por meio de práticas inapropriadas do uso do solo, como expansão das fronteiras agrícolas em áreas de preservação ambiental, construções irregulares em encostas e outros. Compreender o sistema solo e contextualizá-lo para os alunos do ciclo básico por meio de perfil de solo, representa um método de ensino de grande relevância, portanto, uma vez que a diferenciação da cor verticalmente no solo facilita a visualização dos processos e elementos que culminaram na evolução pedogenética do solo. Para tal, torna-se necessário que o docente tenha como postura a função de professor-pesquisador, que vai traduzir e interpretar, junto com os discentes, a gênese e evolução dos solos, que são conteúdos distantes da realidade e do conhecimento do cotidiano do aluno, que observam o solo de modo mais horizontal

Agradecimentos

Agradecimento à CAPES e à FAPERJ (bolsa vinculada a nota 10, processo n: 200.368/2017) pela concessão das bolsas de pós-graduação.

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