Autores

Pinheiro, A.B. (UERJ) ; Silva, A.L.C. (UERJ) ; Silvestre, C.P. (UFF) ; Barbosa, T.M. (UERJ)

Resumo

Este estudo objetivou caracterizar a dinâmica de seis praias abrigadas no município de Paraty (RJ) e compreender a sensibilidade ambiental do litoral a eventos de derramamento de óleo. A metodologia contou com a aquisição de 29 perfis topográficos e coleta de 50 amostras de sedimentos nas praias no verão e inverno (2016 e 2017) e; análise da sensibilidade ambiental do litoral a derramamentos de óleo, utilizando o Índice de Sensibilidade do Litoral (ISL). As praias apresentaram diferenças significativas na dinâmica morfológica e sedimentar. Foram estabelecidos os índices: ISL 1 e 2, para os costões nas enseadas e ilhas; ISL 4, para a Prainha, Taquari e São Gonçalinho; ISL 5, para as praias de Jabaquara (sul); Barra de Corumbê e São Gonçalo; ISL 6 para os depósitos de tálus; ISL 10, para o norte de Jabaquara e manguezais. A poluição por óleo, num litoral como o de Paraty, tende a causar sérios danos às atividades turísticas, pesqueiras e aos ecossistemas costeiros e marinhos.

Palavras chaves

Dinâmica costeira; Poluição por óleo; Paraty-RJ.

Introdução

O presente estudo objetivou caracterizar a geomorfologia e a dinâmica do litoral de Paraty para compreender a sensibilidade ambiental desta costa a eventos de derramamento de óleo. Localizada no setor oeste da Baía da Ilha Grande, a cidade de Paraty (Figura 1) é limitada a leste por Angra dos Reis (RJ) e a oeste por Ubatuba (SP). Este litoral possui diversas ilhas e inumeras praias, em geral, abrigadas entre rochas do embasamento cristalino Pré-Cambriano e cercadas pela Mata Atlântica. A cidade tem sua história marcada pelo Período Colonial brasileiro, quando foi sede do mais importante porto exportador de ouro do Brasil no século XVIII; recebe anualmente diversos festivais culturais que movimentam o turismo e a economia da região; além, de ser um destino muito procurado pelas belas paisagens proporcionadas a partir do encontro da serra com o mar (Serra do Mar). Esse grande fluxo de turistas acaba gerando a necessidade de investimentos em infraestrutura voltada para a preservação do patrimônio histórico e cultural da cidade e das diversas ilhas e praias, constantemente ameaçadas pela precariedade do sistema de saneamento básico e pelas inúmeras atividades desenvolvidas na região. A região de Paraty (Figura 1) está inserida em um trecho da costa brasileira pertencente à Bacia de Santos, que se estende desde Cabo Frio (RJ) até o limite sul do estado de São Paulo (MOHRIAK, 2003). A exploração de petróleo é uma das principais atividades econômicas no século XXI e os impactos socioambientais causados pelo transporte marítimo e terrestre de petróleo e derivados são cada vez mais frequentes devido à ocorrência de eventuais derramamentos de óleo. Com o crescimento das atividades inerentes à extração de petróleo nesta Bacia, ligadas à exploração da camada Pré-Sal; bem como, a existência do Terminal Petrolífero da Baía da Ilha Grande (TEBIG), localizado a cerca de 40 km de Paraty; e devido ao aumento do tráfego de embarcações turísticas e industriais na Baía da Ilha Grande, cresce a preocupação quanto à ocorrência de eventuais desastres ambientais associados a derramamento de óleo, principalmente quando se considera que eventos dessa natureza já ocorreram nessa região. Em março de 2015 na cidade de Angra dos Reis (município vizinho a Paraty), houve um vazamento no Terminal da Baía da Ilha Grande (TEBIG) durante uma operação de transferência de óleo de um navio para outro, resultando no derramamento de aproximadamente 560 litros de óleo no mar, numa área que pertencente à Estação Ecológica de Tamoios (Folha de São Paulo, 2015). Os ambientes costeiros são essencialmente dinâmicos e tendem a responder de forma complexa as diferentes interações entre os processos litorâneos e aos diferentes usos da zona costeira. A preservação dos mesmos é de extrema relevância, principalmente devido ao elevado potencial biótico e ecológico destas áreas, além, de agregar um grande número de atividades e funções (pesca, porto, lazer, turismo, moradias, indústrias, áreas de preservação, etc.). Um acidente com liberação de hidrocarboneto pode afetar gravemente o equilíbrio dos ecossistemas litorâneos e a qualidade de vida das populações que dependem desses ambientes (GARCIA e ROVERE, 2011; CETESB, 2007). A maioria dos acidentes envolvendo derramamento de óleo está relacionada à circulação de embarcações e navios, envolvendo o transporte e a distribuição de hidrocarbonetos que são matéria prima utilizada em diversos setores da economia mundial (NRC, 2003; VASCONCELOS et al, 2010; MENEGHETTI et al., 2011). No Brasil, o elevado desenvolvimento das atividades ligadas à exploração off-shore levou a implantação de uma rede de terminais marítimos para o transporte e distribuição do petróleo ao longo da zona costeira, aumentando assim o número de acidentes envolvendo óleo e, com isso, os impactos nos ecossistemas marinhos (MARQUES JR et al., 2009).

Material e métodos

Foram realizados um total de 4 trabalhos de campo nas estações de verão e inverno (em 2016 e 2017) para a caracterização geomorfológica da costa e mapeamento da sensibilidade ambiental a poluição por óleo no litoral de Paraty. Para a caracterização da dinâmica costeira foram realizados 29 perfis topobatimétricos em áreas de praias, barreiras e leques de arrombamento; com concomitante coleta de 50 amostras de sedimentos de praia (no pós-praia, frente de praia e face de praia) para a caraterização granulométrica dos sedimentos. Foi realizada uma análise de sensibilidade ambiental do litoral de Paraty a partir da aplicação do Índice de Sensibilidade do Litoral (ISL) a derramamento de óleo (Tabela 1). Os perfis topobatimétricos nas seis praias estudadas foram distribuídos ao longo de oito pontos de monitoramento, sendo: três na praia de Jabaquara e um no meio do arco das praias de Barra de Corumbê, Prainha, Taquari, São Gonçalo e São Gonçalinho. Os perfis topobatimétricos (entre 2016 e 2017) foram adquiridos pelo método de registro topográfico convencional, com um nível topográfico acoplado a um tripé, régua e trena. Os perfis topobatimétricos foram georeferenciados através da marcação de pontos de controle e localização, com equipamento GPS e depois processados no software Grapher 7, que permite a sobreposição dos dados e a visualização das mudanças entre as estações. A realização de perfis topográficos de praia sazonais é fundamental para o entendimento da dinâmica costeira. Através da geração dos perfis de praia é possível identificar as áreas de maior ou menor dinâmica e, consequentemente, apontar os setores da costa mais vulneráveis a incidência de ondas de tempestades (KOMAR, 1976; SILVA et al., 2008a; SILVA et al., 2009; SILVA et al., 2016; ECCARD et al., 2017). A caracterização sedimentar das praias consistiu na coleta de amostras de sedimentos superficiais nos mesmos locais selecionados para os perfis. As amostras foram coletadas nas áreas do pós-praia, frente de praia e face de praia, abrangendo uma área representativa de cada subambiente praial. A granulometria foi realizada pelo método de análise digital de imagens no equipamento Analisador de Partículas CAMSIZER P4. Os resultados permitiram classificar os sedimentos de acordo com Wentworth (1922). O mapeamento da costa de Paraty objetivou identifiar os diversos ambientes (praias, manguezais, costões rochosos) presentes na área de estudo para posterior classificação e representação cartográfica do Índice de Sensibilidade do Litoral à poluição por óleo (Tabela 1). Os mapas de ISL foram confeccionados através do programa ArcGis 10.1, com ortomosaicos adquiridos por meio da base de dados do IBGE. Para o referido mapeamento foram consideradas as especificações e normas técnicas para elaboração de cartas de sensibilidade ambiental para derramamentos de óleo (Ministério do Meio Ambiente, 2002), com base nas características geomorfológicas, geológicas, sedimentares e a dinâmica do litoral estudado.

Resultado e discussão

A análise da sensibilidade do litoral de Paraty à poluição por óleo indica diferentes níveis de fragilidade dos ambientes. Com base nas características geomorfológicas, geológicas e sedimentares foram estabelecidos os seguintes Índices de Sensibilidade do Litoral (Figura 2 e 3): ISL 1 para os costões rochosos de alta declividade (> 30°); ISL 2, áreas rochosas de média (entre 30 a 5°) a baixa declividade (< 5°); ISL 4, praias abrigadas de areias entre 0,06 a 1 mm; ISL 5, praias mistas de areia e cascalho; ISL 6, áreas com depósitos de tálus e enrrocamentos; ISA 10, áreas de manguezais. ISL 1 e 2 - Costões rochosos O ISL 1 e 2 (Figuras 2A e B, 3) aponta para áreas de costões rochosos impermeáveis e sem rugosidades, expostos à incidência direta de ondas (MMA, 2002). A principal diferença entre o ISL 1 e o ISL 2 refere-se, basicamente, a declividade apresentada pelas superfícies rochosas. Nos dois casos não há penetração de óleo e a remoção tende a ocorrer de forma rápida e natural (através da ação das ondas). O ISL 1 é atribuído as áreas de enseadas que abrigam costões com alta declividade (Figura 2A); o ISL 2 é representado pelas ilhas e costas rochosas de menor declividade (Figura 2B). ISL 4 - Praias abrigadas de areias (entre 0,06 a 1 mm) Os ambientes com o ISL 4 (Figuras 2C, 3) são representados na área de estudo por praias abrigadas de granulometria entre 0,06 a 1 mm. Apresentam um perfil de baixa declividade e substrato moderadamente permeável, o que permite a penetração de óleo. Essas praias têm características semelhantes às do ISL 3, porém são mais sensíveis por estarem abrigadas. As praias estudadas no litoral de Paraty com o ISL 4 são: Prainha, Taquari e São Gonçalinho (Figura 1). A Prainha mede 130 m de extensão, sendo a menor entre as praias estudadas; limita-se por promontórios e possui inúmeros blocos de rocha em meio à faixa de areia. Em geral, são conhecidas como “pocket beaches”, praias de bolso ou confinadas (DAVIS, 1985). A Prainha exibe variações significativas na morfologia e na largura entre as estações do ano. A declividade da praia muda a partir da linha d’água, tornando-se mais íngreme na porção submarina. Os sedimentos dessa praia são compostos de areia quartzosa, grossa a muito grossa no pós-praia, areia grossa na frente de praia e muito grossa na face de praia (PINHEIRO et al., 2016). A praia de Taquari, com 1.900 m, está associada a uma barra em pontal, formada paralelamente ao rio Taquari, que dá nome a praia. À retaguarda dessa barreira observa-se uma planície lamosa com manguezal (Figura 2C). Trata-se de um trecho com elevada dinâmica, sujeito a incidência de ondas de tempestades que durante eventos de maior energia transpõem a barreira, formando depósitos de leques de arrombamento (PINHEIRO et al., 2016), comuns durante eventos meteorológicos de alta magnitude (MCCUBBIN, 1982). A praia é formada por areia média no pós-praia e grossa na frente e face de praia (PINHEIRO et al., 2016). A praia de São Gonçalinho, com 392 m de extensão e entre promontórios, é seccionada por um rio que desemboca no meio do arco praial formando um pequeno delta. Possui uma baixa dinâmica e um perfil suave. Tal como em Corumbê, a granulometria dos sedimentos aumenta da parte emersa para a submarina: areia média é predominante no pós-praia, seguida por areia grossa na frente de praia e areia muito grossa na face de praia (PINHEIRO et al., 2016). Nessas praias, a penetração do óleo tende a atingir 25 cm de profundidade; há possibilidade de sequência de estratos com e sem contaminação, o que dificulta a limpeza e exige o manuseio de grande volume de sedimentos. No caso das praias mais dinâmicas, pode ocorrer à transposição por ondas de tempestade, contaminando os ambientes à retaguarda da barreira. A dificuldade da limpeza se agravada pela tendência dos equipamentos misturarem ainda mais o óleo com os sedimentos (MMA, 2002). ISL 5 - Praias mistas de areia e cascalho Os ambientes com ISL 5 (Figuras 2D, 3) são caracterizados por praias mistas de areia e cascalho (pelo menos 20%); expostas a diferentes níveis de energia das ondas e da maré; elevada mobilidade dos sedimentos (MMA, 2002). As áreas estudadas com ISL 5 são o setor sul da praia de Jabaquara, Barra de Coumbê e São Gonçalo (Figura 1). A praia de Jabaquara possui 1.230 m de extensão, limitada pela vegetação de manguezal a norte e por um estreito canal ao sul. Essa praia conta com uma boa infraestrutura de lazer (pousadas, hotéis, ciclovia, quiosques, etc). O setor sul da praia de Jabaquara é mais vulnerável às ressacas em comparação com o setor norte. Os sedimentos dessa praia variam desde cascalho (no setor sul), areias e lama (no extremo norte, próximo ao manguezal) (PINHEIRO et al., 2016). Na praia da Barra de Corumbê, com 160 m de extensão, existe uma colônia de pescadores e alguns poucos quiosques. Apesar de se tratar de uma praia de baixa energia, ondas de tempestade combinada com a maré alta de sizígia têm causado alagamentos, conforme relatado por moradores. Os sedimentos dessa praia exibem um gradativo aumento na granulometria da parte emersa para a porção submersa da praia, com areia média no pós-praia, grossa a muito grossa na frente de praia e muito grossa com presença de cascalho na face de praia (PINHEIRO et al., 2016). A praia de São Gonçalo possui uma extensão de 2.760 m, sendo a maior das praias estudadas. Limitada por promontórios, essa praia é cortada pelo rio São Gonçalo, que dá nome a praia. Possui alguns restaurantes e quiosques na faixa de areia. Apesar da localização (dentro de uma baía) essa praia exibiu mudanças expressivas na morfologia do perfil entre as estações. Areia média é predominante no pós-praia e na frente de praia, na face de praia houve uma variação entre areia média e cascalho (PINHEIRO et al., 2016). A percolação do óleo nessas praias pode atingir 50 cm de profundidade, evidenciando uma elevada permeabilidade do óleo nos sedimentos da praia. Tal característica tende a dificultar a limpeza do ambiente, podendo causar erosão caso seja removida uma quantidade expressiva de sedimentos (MMA, 2002). A ocorrência de tempestades eventuais pode ajudar a remoção ou mesmo no soterramento do óleo nesses locais. ISL 6 - Depósitos de tálus e enrrocamentos As áreas litorâneas classificados com o ISL 6 (Figuras 2E, 3), na área de estudo são representados por depósito de tálus e enrrocamentos. Apresentam reflexão variável das ondas; elevada permeabilidade do substrato (cascalho) ou substrato rochoso com muitas reentrâncias; declividade moderada e; baixíssima trafegabilidade, por isso a limpeza pode ser difícil devido ao acesso. A técnica de limpeza por jateamento com água pode ser então uma solução parcial. (MMA, 2002). ISL 10 – Manguezais As áreas com ISL 10 são representadas na área de estudo pelos manguezais (Figuras 2F, 3). Trata-se de ambientes de baixa energia com substrato plano, lamoso a arenoso; baixa trafegabilidade; os sedimentos são saturados pela água, baixa permeabilidade a não ser pela presença de bioturbação (MMA, 2002). Em Paraty, as áreas com ISL 10 correspondem aos manguezais ao longo do litoral, como por exemplo, o setor norte de Jabaquara, o manguezal localizado em Taquari (PINHEIRO et al., 2016), as áreas de mangue no interior da Baía de Paraty e trechos mais interiores no Saco do Fundão e Saco de Mamanguá (Figura 3). A penetração do óleo nesses ambientes é limitada pelos sedimentos saturados de água; na zona de intermaré, a vegetação pode ser coberta pelo óleo o que pode impactar os organismos e a biota; a remoção natural é extremamente lenta, devido aos baixos níveis de energia desses ambientes; constituem os hábitats mais sensíveis devido à elevada riqueza e valor biológico; o substrato mole dificulta a limpeza, e qualquer ação pode introduzir o óleo nas camadas mais profundas e agravar o dano (MMA, 2002).

Figura 1

Localização da área de estudo.

Tabela 1:

Índice de Sensibilidade do Litoral. Fonte: MMA (2002).

Figura 2

Exemplos de áreas para cada um dos ISL encontrados na área de estudo

Figura 4

Mapa de sensibilidade do litoral de Paraty a derramamento de óleo.

Considerações Finais

O litoral de Paraty está em grande parte abrigado na borda oeste da Baía da Ilha Grande e apresenta inúmeras praias confinadas, com características geomorfológicas e sedimentares distintas. Em função dessas diferenças, o litoral estudado apresentou uma sensibilidade ambiental variada (Figura 3), com: ISL 1 e 2 para as áreas rochosas nas enseadas e ilhas; ISL 4, para a Prainha, Taquari e São Gonçalinho; ISL 5, para as praias de Jabaquara (setor sul), Barra de Corumbê e São Gonçalo; ISL 6 para os depósitos de tálus e enrrocamentos ao longo do litoral; ISA 10, para áreas de manguezais. A ocorrência de um eventual desastre com contaminação por óleo, num litoral como o de Paraty, tende a causar sérios danos às atividades turísticas, pesqueiras, destruir a biodiversidade das restingas e manguezais, além de colocar em risco os diversos ecossistemas costeiros e marinhos. Apesar de toda a importância do litoral de Paraty e da fragilidade apontada neste estudo, este trecho da costa sul fluminense é, até então, praticamente desconhecido quanto a sua geomorfologia e sensibilidade ambiental a óleo. O conhecimento das características físicas das praias é fundamental para a compreensão da dinâmica costeira; consequentemente, da vulnerabilidade destes ambientes aos eventos de tempestades e a erosão; e da sensibilidade ambiental deste magnífico litoral a potenciais eventos de derramamento de óleo.

Agradecimentos

Agradecimentos a FAPERJ pela bolsa concedida, sem a qual este trabalho não seria realizado. A Universidade Federal Fluminense pela disponibilidade do Laboratório de Geografia Física onde foram feitas as análises granulométricas dos sedimentos.

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