Autores

Sampaio de Jesus, S. (UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA) ; Mattos dos Santos, J. (UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA)

Resumo

O estudo é parte dos resultados do trabalho de conclusão de curso (TCC), onde serão enfatizados aspectos da geomorfologia em ambiente semiárido, na Serra da Caboronga em Ipirá-BA. Busca-se mapear e caracterizar as feições geomorfológicas da área de estudo, identificar os principais processos erosivos e impactos que afetam negativamente o sistema geoambiental, e também analisar as ações socioeconômicas que intervêm sobre o modelado.

Palavras chaves

Geomorfologia; Relevo Serrano; Semiárido

Introdução

A concepção deste trabalho surge dentro um projeto guarda-chuva, intitulado “Morfodinâmica das Serras em Ambiente Tropical” com ênfase no semiárido nordestino, coordenado e desenvolvido desde 2006, pelo pesquisador Jémison M. dos Santos (UEFS), equipe do GEOTRÓPICOS-UEFS e demais parceiros de outras instituições de ensino superior dentro e fora do Brasil. A morfodinâmica, está associada ao rol de processos atuantes da morfogênese, ativos em uma dada área; sendo caracterizada pelos processos erosivos. E já o processo morfodinâmico compreende aquele ligado ao intemperismo, estando relacionado à escala de tempo histórico, intercruzada com as intervenções socioeconômicas, ou seja, consideram-se às transformações dinamizadas pelo conjunto da sociedade no decurso de apropriação do relevo. E (...) no contexto atual as pesquisas geomorfológicas revelam maior atenção frente às demandas ambientais do nosso tempo, em escala local, estes são aspectos fundamentais que definem a morfodinâmica (SUERTEGARAY, 2001). Essa pesquisa está alinhada com um dos objetivos do supracitado projeto que visa promover a popularização/valorização da geomorfologia e das paisagens semiáridas (no contexto local e regional), bem como contribuir com o planejamento ambiental municipal, dado a constatação da carência de estudos com enfoque geomorfológico e ambiental. De pronto ressalta-se o potencial natural da serra da Caboronga (SC) evidenciado na pesquisa a partir de suas características físico-naturais (p.ex: clima ameno, expressivo potencial hídrico, solos que favorecem as atividades agrícolas, beleza cênica, etc). Por tudo isso esse Território de Identidade Bacia do Jacuípe, pode constituir-se em mais um espaço estratégico para a conservação ambiental no Estado da Bahia. Partindo da compreensão de que os sistemas físicos e humanos vão se transformado paulatinamente e (re) estruturando o modelado, em especial, a Serra da Caboronga. Assume-se a perspectiva de produzir explicações científicas para os principais fatores e processos geomorfológicos ocorrentes no contexto atual (espacializando-os), sem perder de vista à dimensão temporal mais duradoura. O objetivo principal da pesquisa é analisar, caracterizar as feições geomorfológicas e os processos atuais que dinamizam o modelado, identificar os principais processos erosivos e impactos associados ao uso e ocupação das terras e, também, abordar sobre as principais ações socioeconômicas que intervêm negativamente sobre o modelado da SC.

Material e métodos

Para o desenvolvimento do trabalho fez-se um levantamento bibliográfico, a fim de selecionar os materiais mais satisfatórios, para construção de uma base teórico-conceitual sólida, referenciadas pelas obras clássicas a exemplo de Penteado (1978), Ponçano et all (1979), Casseti (1991), Guerra (1991), Christofoletti (1999) e autores contemporâneos Nery (2005), Florenzano (2008), Santos (2008), Cavalcanti & Iracema et all (2009), Santos (2013) e outras produções acadêmicas, tais como: artigos em periódicos especializados e documentos disponíveis na internet ou em site institucionais a exemplo da: UEFS, UFPE, UFES e USP, visando fundamentar o estudo e responder aos objetivos propostos para a pesquisa. Fez-se também o levantamento dos dados cartográficos como, por exemplo, àqueles disponibilizados nos sites do IBGE (2017),SIG-BAHIA (2010), USGS (2017), dentre outros. Os principais dados levantados no IBGE foram: produção pecuária, área plantada e o crescimento populacional. Os mesmos serviram de apoio para a discussão na análise das formas de uso e ocupação das terras na área de estudo. Por meio da utilização da base digital SIG-BAHIA (2010), obteve-se os dados em formato digital (shapefiles) referentes ao limite municipal, rede de drenagem, rodovias, etc, onde foi possível a elaboração dos mapas temáticos (p.ex: mapa de localização, drenagem, geomorfológico, dentre outros) compondo várias escalas, a exemplo de 1:100.000, que permitiu estabelecer interpretações, analogias e análises sobre a geomorfologia e os processos ocorrentes na SC. Foram utilizadas da USGS (2017), imagens de satélites (p.ex: Japonês-ALOS PALSAR), por meio destas foi possível obter imagens diurnas e noturnas sem a interferência de nebulosidade, ressaltando que a sua resolução espacial é de 12,5 metros. Sendo adquiridas no dia 07 de maio de 2017 (download gratuito, no site (https://vertex.daac.asf.alaska.edu/). Foi empregado também o Modelo Digital de Terreno (MDT), gerado a partir de dados do satélite mencionado, para isso foi utilizado o software Arcgis 10.1. A classificação do relevo foi feita com base nas formas dominantes, partindo da proposta de Sistemas de Relevo de Ponçano et al (1979), apoiado no MDT por meio da análise da textura (rugosidade), em tons de cinza, foram reconhecidas as feições do relevo e delimitados os contatos entre estas, levando-se em conta também os canais de drenagem. A delimitação destas feições (diferentes padrões de relevo) foi aferida por meio das imagens do Google Earth Pro, do mapa topográfico e o mapa Geomorfológico do Estado da Bahia. No primeiro momento foi realizado o trabalho de campo entre 29 e 30 de abril, 2017, para efetuar os primeiros levantamentos técnicos (geologia, geomorfologia, solos, etc) na área de estudo. Mas, previamente foi definido um percurso em gabinete, por meio da demarcação de alguns pontos de observação usando a imagem do Google Earth Pro. O segundo momento se caracterizou pela observação, descrição e interpretação dos fatos e fenômenos que permitiu compreender, explicar a paisagem investigada tais como: os principais processos erosivos, os materiais rochosos constituintes, os tipos de encostas e as características do perfil de intemperismo. Além disso, utilizou-se alguns equipamentos de precisão, o termo anemômetro digital incoterm, (modelo TAN 100), para averiguar a velocidade do vento, a temperatura, bem como a bússola de Bruton para registar as atitudes das camadas, o clinômetro digital para medir a declividade das vertentes. Além do registro fotográfico georreferenciado (GPS MAP 76 – CSx, Garmin) que contribuiu para ilustrar e explicar os aspectos físico- naturais e sociais observados in loco, tais como os processos de erosão acelerada (voçorocamento e ravinamento), uso e ocupação do solo para agricultura, pecuária, apicultura, piscicultura e um conjunto de alterações ambientais negativas (entulhamento dos canais fluviais e subtração da vegetação em áreas de nascentes, topos de morro e encosta.

Resultado e discussão

A fim de associar os conhecimentos adquiridos em gabinete à aplicabilidade do trabalho em campo, definiu-se escala local, representada pela SC, que está localizada no município de Ipirá-BA (Fig. 01), condicionada pelo “domínio morfoclimático das caatingas” Ab’Saber (1969), entre as coordenadas geográficas em UTM: 4208175; 4280919 S (latitudes) e 8647847; 86508788 W (longitudes). Do ponto de vista climático o Nordeste Brasileiro apresenta acentuada variabilidade interanual, particularmente à precipitação, com alguns anos secos e outros extremamente chuvosos. Essa região é também uma das principais regiões da América do Sul onde os sinais da variabilidade intrasazonal são mais evidentes (CAVALCANTI & IRACEMA et all, 2009). O município de Ipirá apresenta uma temperatura média anual de 24,2°C, com período chuvoso de novembro a março, pluviosidade média anual igual a 739,7 mm. Na faixa subúmida à seca, a pluviometria atinge 900 mm (SEI, 2012). Pode-se relacionar que as irregularidades das chuvas em Ipirá estão diretamente associadas com sua posição geográfica, no qual os sistemas de pressão na região atuantes interagindo com natureza de sua superfície, diversifica o conjunto pedológico, geomorfológico e biogeográfico (expresso pelas “caatingas”). Verificou-se que em inúmeros setores os solos encontravam-se encharcados, manto de intemperismo profundo e as encostas exibindo vegetação de médio e grande porte, contrastando com as características peculiares de um ambiente semiárido (solos secos e rasos, vegetação xerófila de pequeno porte). A priori, os rios dessa área são intermitentes (Fig. 02), no entanto, dada às características supracitadas evidenciou-se uma contribuição maior no volume de água em alguns cursos fluviais de primeira e segunda ordem, destacadamente nos setores mais elevados da Serra Caboronga (516 m de altitude). Foram feitas algumas medições no mês de abril (mais úmido), de temperatura (24,5°), velocidade do vento (máxima de 3.6 m/s em momentos de rajadas, e mínima de 1,7m/s), teores de umidade relativa do ar, às 08:00 horas da manhã (maior que 70%) em vales amplos e vegetados. Os dados sinalizam condições muito particulares da Serra diante do contexto semiárido em que está inserida. Nestes setores mais elevados da serra (N-NE) onde se tem a evidencia clara do expressivo volume de água, representados por áreas de topo convexo- côncavos com trechos aplainados, associados às cabeceiras de drenagem em hollow , conformaram-se áreas de nascentes que estão sendo desmatadas e represadas, para serem utilizadas como recurso para o desenvolvimento das atividades agropecuárias e piscicultura. Neste contexto geomorfológico observou-se um corte no terreno, que vai desde o trecho médio da vertente (estrada vicinal) até atingir uma cabeceira de drenagem, modificando sua morfologia original e provocando alterações drásticas no sistema geomorfológico, na paisagem. Logo reflete-se sobre a necessidade premente efetuar o planejamento ambiental das áreas rurais de Ipirá. Para Franco (2001), no contexto atual, o planejamento ambiental assume o papel estratégico de garantir a preservação e conservação dos recursos naturais e, consequentemente, garantir a sobrevivência da civilização. Assim a sociedade fica mais propensa a não enfrentar problemas ambientais futuros, onde por consequência estão as implicações na qualidade de vida. Em outra área ainda nos compartimentos mais elevados da serra (N-NE) nota-se há presença de extensos setores de rocha intemperizada (espesso manto de intemperismo) e solos profundos (Latossolos e Argissolos) denotando uma morfodinâmica pretérita sobre influência de climas quentes e úmidos. No entanto, estes setores vêm sofrendo uma significativa pressão ambiental por conta do manejo inadequado das terras (desmatamento, queimadas, desmonte das encostas sem controle técnico, etc), aspectos que favorecem a atuação dos processos erosivos (Fig.03).nto de afloramentos, que compreende uma faixa de 17,5 km de largura, estreitando-se em direção ao Norte, onde se afunila, até alcançar cerca de 5 km. Observa-se a formação de cristas, que configuram setores dobrados, expondo quartzitos, que estão geralmente associados com rochas calcossilicáticas, de coloração clara a creme (RADAMBRASIL, 1983). A região está constituída por pedimentos funcionais e retocada por drenagem incipiente em maior predominância no município; a Oeste estão os pediplanos sertanejos e nas porções centrais destacam-se as serras e maciços residuais. O conjunto pedológico definido pelos Latossolos, Planossolos, Neossolos Litólicos e Argissolos encontra-se ocupado por alguns tipos vegetacionais característicos do Bioma Caatinga: “Caatinga Arbórea Densa, com palmeiras e Floresta Estacional Decidual” (SEI, 2012). Ressalta-se que é importante incentivar a proteção/conservação desse bioma, principalmente em áreas de encostas e topos de morros (protegidas por lei), também por conta de sua rica biodiversidade. Por sua vez verificou- se o intenso processo de supressão das áreas de caatinga e extensas áreas destinadas à pastagem para a criação bovina e caprina. O modelado atual da Serra da Caboronga resulta de relações processuais ao longo do tempo geológico, levando também em consideração a atuação dos fatores exógenos (clima) e endógenos (tectonismo, etc), a litologia, topografia. Destaca-se que a morfodinâmica atual é expressa pela expressiva dissecação do relevo da serra, pela morfologia dos vales (largos e profundos) e dos morros arredondados e trechos declivosos que se convertem em rampas suaves e alongadas. Estas feições também indicam a atuação de um clima mais úmido que o atual. No contexto geral da Serra da Caboronga, o setor que apresenta morfodinâmica mais intensa (dinamizado pela erosão) está localizado à Oeste, impulsionado por processos de urbanização iniciado a partir de 1970 com uma população estimada em 56.860 habitantes (IBGE, 2010). É notório que a presença de vegetação sobre as encostas, produz uma redução do efeito erosivo sobre o solo, pois o fluxo das águas das chuvas diminui a intensidade da erosão normal, freando o processo de erosão laminar e contribuindo com a evolução do modelado. As principais feições geomorfológicas mapeadas para a serra são: Áreas de Colinas (Col), Planícies Fluviais (PF), Setores com Morros Tabulares (MrrTab), com Morros de Topos Agudos (MrrTag), Áreas de Morros e Morrotes (MrrMrt), Morros com Topos Aguçados e Vale Profundos (MtagVP), Colinas e Morros (ColMrr) (Fig. 04): O relevo de Planícies Fluviais constitui-se de formas planas, predominantemente sendo mais expressivas a partir da parte central para Oeste, onde se encontra em contato com a unidade de relevo Colinas. O relevo de Colinas está freqüentemente associado às coberturas detríticas, coluviões e constituem formas de relevo mais suaves que favoreceram o processo de urbanização em alguns povoados municipais de Ipirá, como Caíçara, Nova Brasília e o Mandato. Nota-se a predominância do relevo de Colinas e Morros na parte Noroeste da área, que é caracterizado por topos que variam entre 600-720 metros de altitude. Os Morros Tabulares estão localizados na porção Sul da Serra da Caboronga, tendo em seu entorno os relevos residuais. Na parte central concentra-se o relevo de Morros de Topos Agudos (topos que podem superar os 700 m de altitude) está zona é a mais acidentada da parte central da área, uma típica área serrana. Sua transição, ao Norte, com a unidade de relevo Morros-Morrotes, Morros de Topos Aguçados e Vales Profundos, sendo drenado pelo Riacho do Cipó e o Rio Paratiji, entretanto estes possuem regime intermitente. Já na porção Leste tem-se uma extensa área dominada pelo relevo de Colinas e Morros, onde os processos de ravinamento são incomuns, salientando embora possam ser intensificados em algumas áreas de ocupação desordenada.

Figura 01- Mapa de Localização da Serra da Caboronga, 2017

Fonte: SIG Bahia, CPRM. Elaboração: Autoria própria

Figura 02 - Mapa de drenagem do município de Ipirá-BA, 2017.

Fonte: SIG Bahia, CPRM. Elaboração: Autoria própria

Figura 03: Espesso manto de intemperismo em trecho elevado na Serra da

Fonte: Trabalho de Campo (Lat.419655/Long.8664002, Alt.405 m)

Figura 04 - Esboço dos tipos de relevos sobreposto ao MDT, em tons de

Fonte: Alos Palsar, 2017. Elaboração: Autoria própria. Siglas: Colinas (Col), Planícies Fluviais (PF), Morros Tabulares (MrrTab), Morros de Topos Agudos (MrrTag), Morros e Morrotes (MrrMrt), Morros com Topos Aguçados e Vale Profundos (MtagVP),

Considerações Finais

Primeiramente, confirma-se que a classificação do relevo associado às geotecnologias com base nas formas dominantes, partindo da proposta de Sistemas de Relevo (Ponçano et al., 1979), destaca-se pela forma objetiva, simples de identificação e representação das unidades geomorfológicas. As generalizações efetuadas não comprometem a caracterização das feições geomorfológicas, na qual se verificou uma significativa ocorrência de relevos residuais não apenas na Serra da Caboronga como em seu entorno. Verificou-se também que os fatores relacionados ao uso e ocupação das terras sem planejamento servem de gatilho para estourar os processos de erosão em diversos compartimentos geomorfológicos (ravinamento e voçorocamento), ou seja, as atividades agropastoris e a urbanização mal orientada sob influência climática (p.ex: chuvas torrenciais), sem considerar os aspectos geomorfológicos constituem os elementos principais que alteram a morfodinâmica atual da Serra da Caboronga, Essa pesquisa busca contribuir para compreensão dos aspectos geomorfológicos e ambientais, principalmente, sobre aspectos relacionados à morfodinâmica e a fragilidade do relevo frente às intervenções socioeconômicas inadequadas. Espera-se que o mesmo sirva de suporte científico para a comunidade acadêmica e como fonte de informações para sociedade em geral. Além de instrumento de auxilio para o poder público municipal, tanto no planejamento quanto para auxiliar na conservação ambiental da Serra da Caboronga.

Agradecimentos

O referido trabalho contou com o apoio do Laboratório de Estudos e Dinâmica de e Gestão do Ambiente Tropical (GEOTRÓPICOS-UEFS), por meio da infraestrutura e uso de instrumentos de precisão (GPS, clinômetros, bússolas de Brunton, etc). E também agradecer parceria com o geólogo Mário Gonçalves (INEMA-Salvador, pesquisador do GEOTRÓPICOS) pela colaboração durante o trabalho de campo.

Referências

AB'SABER, Aziz Nacib. História geral da civilização brasileira. São Paulo: DIFEL, 1969.
BRASIL. MINISTÉRIO DAS MINAS E ENERGIA; Projeto RADAMBRASIL. Folha SC.24/25Aracaju/Recife: Geologia, geomorfologia, pedologia, vegetação e uso potencial da terra. Rio de Janeiro: O Projeto, 1983. p. 856
CASSETI, Valter. Elementos de geomorfologia. Goiânia: Ed. UFG, 1994. p.137.
FLORENZANO, T.G. Introdução a Geomorfologia. In: FLORENZANO, T.G.(Org). Geomorfologia: conceito e tecnologias atuais. São Paulo: Oficina de Textos, 2008. p11-30.
FRANCO, Maria de Assunção Ribeiro. Planejamento ambiental para cidade sustentável. São Paulo: Annablume/FAPESP, 2001.
IBGE. Censo demográfico 2010. Características da população e dos domicílios: resultados do universo. Rio de Janeiro: IBGE, 2011.CD-ROM. Disponível em: <http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/censo2010/caracteristicas_da_populacao/ resultados_do_universo.pdf>. Acesso em: set. 2017.
GUERRA, Antônio José Teixeira. Dicionário geológico-geomorfológico. 8ed. Rio de Janeiro. IBGE, 1993, p.439
IBGE. Glossário Geológico. Departamento de Recursos Naturais e Estudos Ambientais. Rio de Janeiro, IBGE, 1999, p.214.
NERY, Jonas Teixeira. Variabilidade e mudanças climáticas no Brasil e seus impactos regionais. Ribeirão Preto; Ed: Holos, 2005. p.382
PENTEADO, Margarida. Fundamentos de Geomorfologia. Rio de Janeiro. IBGE, 1978.
PONÇANO, W.L. et all. Conceito de sistemas de relevo aplicado ao mapeamento geomorfológico do Estado de São Paulo. In: SIMP. REG. GEOL., 2, Rio Claro, 1979. Atas. Rio Claro: SBG/NSP. v. 2, p. 253-262, 1979.
SANTOS, Milton. A natureza do espaço: técnica e tempo; razão e emoção. 4. ed. São Paulo: Hucitec, 2008. 384 p.
SANTOS, J. M. dos; GONÇALVES, M. J. de; SANTIAGO, B. E.; MIRANDA, Ana C. B. de. A Morfodinâmica em Serras do Ambiente Tropical: Semiárido Baiano. XV Simpósio Brasileiro de Geografia Física Aplicada. “Uso e ocupação da terra e as mudanças das paisagens”, Eixo XI – Estudos do Quaternário. Vitória (ES) Departamento de Geografia. UFES. CCHN.
SEI. Estatísticas dos Municípios Baianos [recurso eletrônico] / Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia. v. 1 (2000). – Salvador: SEI, 2012.
SUERTEGARAY, Dirce M. A. e NUNES, João O. R. A natureza da Geografia Física na Geografia. Terra Livre. São Paulo, nº17, p.11-24, set./ 2001.
USP. Universidade de São Paulo. Verbetes de Economia e Política e Urbanismo. São Paulo- SP. Acesso em 15/11/2017 (http:// www usp.br/fau/docentes/deprojeto/c_deak_CD/4verb/usodos olo /index.html)
MORFOLOGIA DAS PAISAGENS. Disponível em < http://www.funape.org.br/geomorfologia/cap4/>. Acesso em 20 de julho de 2017.
RESENDE, M.; CURI, N.; REZENDE, S. B.; CORRÊA, G. F. Pedologia: base para distinção de ambiente. Ed: NEPUT, Viçosa, p.304.