Autores

Bueno Vargas, K. (UFRRJ) ; Fortes, E. (UEM) ; de Sordi, M.V. (UFMG)

Resumo

As superfícies geomorfológicas do Centro Norte Paranaense encontram-se inseridas no contexto de transição entre o Segundo e o Terceiro Planalto Paranaense. O reconhecimento das diferentes superfícies geomorfológicas nos ajudam a compreender os mecanismos de evolução da paisagem em escala regional. Desse modo, o presente estudo visou espacializar os limites destas superfícies, bem como compreender as dinâmicas envolvidas no processo evolutivo das mesmas, utilizando técnicas de sensoriamento remoto, aliados a critérios morfoestruturais e altimétricos. O resultado foi um modelo digital de elevação com cinco superfícies geomórficas, com equidistância de 200 m, iniciando em 380 m e finalizando em altitudes superiores a 1200 m. A partir da análise morfoestrutural sugeriu-se que o início da estruturação das superfícies se deu no Cretáceo, e que a partir do Paleógeno houve uma remodelagem no relevo a partir de câmbios paleoclimáticos, os quais não foram suficientes para aplanar todo o relevo, mantendo compartimentos distintos, somente parcialmente retrabalhados.

Palavras chaves

Morphostructures; Serra do Cadeado; Superficies estruturais

Introdução

A existência de extensas superfícies aplanadas de grande extensão ao longo de todo o globo, sempre chamou a atenção dos geomorfólogos (Davis, 1899; Penck, 1953; King, 1956). Apesar disso, as superfícies geomorfológicas estão longe de ser uma óbvia feição morfológica, pois estas se baseiam nos níveis de altitudes das superfícies e suas diferenciações na topografia, representando grande complexidade para o seu reconhecimento interpretativo real (SMALL, 1986). As concepções evolutivas a respeito das superfícies estruturais e superfícies de aplainamento são discutidas desde o século XIX (Ciclo Geográfico de Davis (1899); o modelo de Penck (1953); de Wayland (1933)) posteriormente aprimorado por Budel (1957) e Millot (1977). No Brasil tal discussão também ganhou destaque a partir dos estudos de Martonne (1943); Freitas (1951); King (1956); (Barbosa, 1959); Ab’Saber, (1962); Almeida, (1964); Bigarella et al., (1965); Braun (1971) e Valadão (1998). Tais concepções têm sido utilizadas, principalmente, para explicar os mecanismos de evolução da paisagem em escala regional. Desta forma, o presente estudo busca reconhecer e delimitar as superfícies geomorfológicas do Centro Norte Paranaense, a fim de caracterizar o contexto morfoestrutural e a história evolutiva das mesmas. O reconhecimento e delimitação das superfícies geomorfológicas se basearam no uso de ferramentas de geoprocessamento, sensoriamento remoto e trabalhos de campo, sendo este estudo resultado parcial de uma tese de doutorado que abordou a questão das superfícies geomorfológicas sob o ponto de suas litoestruturas e coberturas sedimentares cenozoicas. Com a compartimentação das superfícies geomorfológicas da área de estudo, foi possível associar outros índices morfométricos, sendo possível compreender a estruturação da paisagem e os seus limites topográficos, influenciados pela rede de drenagem, geologia e litoestruturas, com as falhas e fraturas. Os níveis altimétricos atuais são resultantes dos eventos magmáticos ocorridos no Cretáceo, que levaram a formação de uma abóboda topográfica e posterior reafeiçoamento do relevo associada a eventos paleoclimáticos, com a formação de superfícies geomorfológicas. A área de estudo localiza-se na mesorregião Centro Norte do Estado do Paraná e possui aproximadamente 2.930 km², abrangendo integralmente os municípios de Faxinal e Mauá da Serra, e parcialmente os municípios de Rio Bom, Tamarana, Marilândia do Sul, Nova Itacolomi, Cruz Maltina, Grandes Rios, Rosário do Ivaí e Ortigueira (Figura 1). O relevo do Estado do Paraná é predominantemente planáltico, com inclinações suaves para noroeste e oeste. Esses planaltos são limitados por escarpas festonadas, parcialmente desmanteladas por sistemas de drenagem superimpostos. As escarpas formam degraus verticalizados na área de estudo, que de acordo com Maack (1968) demarcam a área de transição do Segundo para o Terceiro Planalto Paranaense. A paisagem da região Centro Norte do Estado do Paraná, se caracteriza por escarpas estruturais, as quais resultam da cincundesnudação periférica (Ab’Saber, 1998), correspondente a segmentos da Serra Geral, a qual se estende do estado do Rio Grande do Sul ao estado de São Paulo, sendo uma importante feição orográfica regional, também conhecida regionalmente como Serra do Cadeado ou Serra da Boa Esperança. O contexto litoestratigráfico regional da área de estudo é composto por rochas do Grupo São Bento datadas do Mesozoico e do Grupo Passa Dois do Paleozoico, ambas inseridas no contexto da Bacia Sedimentar do Paraná (Thomaz, 1984). As litologias presentes na área de estudo são os basaltos da Formação Serra Geral, arenitos das Formações Botucatu e Piramboia, argilitos, siltitos e arenitos da Formação Rio do Rasto e argilitos e folhelhos da Formação Teresina, os quais possuem grau diferencial de resistência a erosão, formando uma morfologia diversificada, além dessas litologias os depósitos cenozoicos recobrem grande parte da área de estudo (Thomaz, 1984).

Material e métodos

Para o mapeamento das superfícies geomorfológicas foram utilizados agrupamentos morfológicos, estruturais e altimétricos semelhantes, os quais resultaram na individualização de cinco superfícies. As técnicas de sensoriamento remoto empregadas para a análise morfoestrutural das superfícies geomórficas e sua posterior delimitação obedeceram a critérios altimétricos. O resultado foi um modelo digital de elevação com cinco superfícies geomórficas, com equidistância de 200 m, iniciando em 380 m e finalizando em altitudes superiores a 1200 m. A análise das superfícies foi complementada com a elaboração de perfis de relevo como o topográfico e ainda com os modelos digitais de elevação do terreno, confeccionados no Software Global Mapper. Tais produtos facilitaram a visualização dos diferentes níveis altimétricos do terreno em três dimensões, auxiliando na interpretação das superfícies geomorfológicas e das geoformas. Os trabalhos de campo foram fundamentais para a caracterização e reconhecimento da área, sendo caracterizados mais de 70 pontos distribuídos por todas as superfícies. As informações obtidas permitiram a análise dos eventos erosivos e sedimentares responsáveis pela evolução geomorfológica local.

Resultado e discussão

A datação relativa e a análise da evolução das superfícies geomorfológicas são sugeridas com base nas relações litoestratigráficas e estruturais. Com base nessas premissas, sugere-se o início da estruturação das superfícies se deu no Cretáceo (~140 Ma). A partir do Paleógeno tais superfícies foram remodeladas por câmbios paleoclimáticos, demonstrados nos trabalhos de Le Roux, 2012 (a e b) na América do Sul. Porém os ciclos de erosão não dissecaram totalmente o relevo, mantendo compartimentos distintos, somente parcialmente retrabalhados. No presente estudo foram diferenciadas cinco superfícies: SGI; SGII; SGIII; SGIV e SGV. A delimitação destas consiste em agrupamentos altimétricos, morfológicos e estruturais semelhantes, com altimetria variando entre 385 e 1270 m de altitude (Figura 2). A Superfície Geomorfológica I (SGI) localiza-se no sudoeste da área de estudo, entre os municípios de Cruzmaltina, Grandes Rios, Faxinal e Rosário do Ivaí, no Segundo Planalto Paranaense. Distribuiu-se também para noroeste, nas proximidades dos municípios de Novo Itacolomi e Rio Bom, no Terceiro Planalto Paranaense. As rochas aflorantes a sudoeste são, predominantemente, da Formação Rio do Rasto: siltitos, argilitos e arenitos; secundariamente arenitos das formações Botucatu e Piramboia nas áreas mais elevadas. Além disso, diques de diabásio também são numerosos e se alinham a NW-SE, refletindo a direção dos principais alinhamentos regionais. As altitudes desta superfície variam de 380 a 600 m ao longo do vale do rio Alonzo – afluente do rio Ivaí, e correspondem as menores altitudes do centro-norte paranaense. O relevo é plano e a declividade dificilmente ultrapassa 20%. A morfologia resulta de processos denudacionais, predominantemente, representados pelo aprofundamento dos vales, colinas e morros, que exibem tendência à convexidade. Formas agradacionais também ocorrem principalmente planícies de inundação ao longo das drenagens principais. A Superfície Geomorfológica II (SGII) abrange parte dos municípios de Mauá da Serra, Nova Itacolomi, Rio Bom e Tamarana, no Terceiro Planalto Paranaense. No quadrante sul, já no Segundo Planalto Paranaense, abrange partes de Ortigueira, Faxinal, Cruzmaltina e Grandes Rios. Na parte norte da SGII, o embasamento é composto por basaltos e riolitos da Formação Serra Geral. Ao longo do front da Serra Geral afloram as formações Botucatu e Piramboia. Arenitos, siltitos e argilitos das formações Teresina e Rio do Rasto ocorrem a sul. Os enxames de diques de diabásio também exercem forte controle estrutural sobre o relevo e a drenagem neste domínio, preferencialmente alinhados a NW-SE. A SGII exibe altitudes entre 600 e 800 m. A dissecação das rochas basálticas no Terceiro Planalto Paranaense, no setor norte, gerou morfologias que variam de suave a fortemente onduladas, com declividades médias que variam de 20 a 45%, formando morros e colinas com vertentes alongadas e patamares escalonados. As escarpas representam o limite entre as superfícies SGII e SGIII. As serras ao norte representam os patamares de meia encosta (SGI), enquanto as serras mais ao sul corresponde aos patamares inferiores e médios (SGII), e os compartimentos mais elevados (topos) estão relacionados a SGIII. As escarpas encontram-se mais erodidas ao sul que ao norte e em cotas topográficas mais baixas, porém ainda mantém seu aspecto estrutural. A Superfície Geomorfológica III (SGIII) se localiza no quadrante nordeste da área de estudo, entre os municípios de Mauá da Serra e Ortigueira. A maior parte da SGIII é embasada por rochas ácidas (riolitos), da Formação Serra Geral e, secundariamente basaltos. Nesse compartimento os diques de diabásio não se destacam no relevo devido à semelhança composicional dos derrames; não há erosão diferencial pronunciada. A SGIII corresponde aos terrenos com altitudes de 800 a 1000 m. Escarpas marcam seu limite a sul e a norte, com a SGII e a SGIII, como supracitado. Os relevos predominantes na SGIII são colinas com vertentes e topos convexos. Predominam declividades de 3 a 20%, podendo chegar a mais de 75% junto aos fronts escarpados. A Superfície Geomorfológica IV (SGIV) se localiza entre os municípios de Mauá da Serra e Ortigueira. Litologias predominantes são arenitos e siltitos da Formação Rio do Rasto, em grande parte recoberta por delgadas coberturas detríticas cenozoicas. Na parte norte da SGIV, ocorrem basaltos da Formação Serra Geral, podendo indicar uma zona de falha. Corresponde às superfícies entre as altitudes de 1000 a 1200 m, formando vales encaixados em vertentes com declividades entre 20 e 75%, em contraste com a SGIII. A morfologia predominante é de rampas detríticas dissecadas. A SGIV encontra-se mais preservada na parte oeste do Morro da Pedra Branca (Figura 3). Apesar de não existir escarpas entre a SGIII e a SGIV é possível reconhecer um escalonamento pelas relações estratigráficas e morfológicas das escarpas. A Superfície Geomorfológica V (SGV) coincide com os topos da Serra do Cadeado, em Ortigueira. As cimeiras são mantidas por arenitos silicificados da Formação Botucatu, destacando-se o Morro da Pedra Branca com altitudes de 1260 m e a Serra do Mulato com 1273 m. Trata-se da superfície de cimeira do Centro Norte Paranaense, com elevações acima de 1200 m. Apresenta declividades superiores a 45%, nos limites com SGIV. A característica mais conspícua dessa superfície é o aplainamento dos topos, que empresta uma morfologia de mesetas para esses morros. Esses estão alinhados com direção NW-SE, assim como da SGIV. Os topos foram diferenciados como superfície diante do seu significado morfoestrutural e por apresentarem-se como relicto de superfícies mais elevadas, que no passado tinham maior extensão, associados ao arqueamento do Alto Estrutural de Mauá da Serra, sobrepostos a SGIV. No passado, tais topos deveriam se unir e hoje correspondem a uma superfície geomorfológica diferenciada. Mantém-se na paisagem pela silicificação ocorrida nos arenitos da Formação Botucatu. Apresentam forte resistência à erosão e estão encaixados sobre a SGIV. A presença de arenito Botucatu no topo das elevações atesta desnivelamento tectônico, considerando que essas superfícies ocupam posição de cimeira e os arenitos ocupam posição estratigráfica abaixo da Formação Serra Geral. Com a elevação do alto estrutural, essas litologias foram soerguidas a altitudes superiores a 1200 m. Neste trabalho, não foi possível calcular a espessura dos basaltos que foram erodidos, porém é possível constatar a sua presença em tempos passados, a partir de depósitos correlativos localizados nos compartimentos baixos das vertentes. No relevo do Centro Norte Paranaense, os aplainamentos vinculados a ação paleoclimática não foram suficientes para nivelar completamente as superfícies do Alto Estrutural de Mauá da Serra. Os aplainamentos ocorrem em escala regional, no entanto, em níveis locais, tais superfícies se diferenciam a partir da litoestrutura. As diferenças litoestruturais influenciaram as superfícies regionais em escala local, formando baixos e altos estruturais. Regionalmente, o relevo atual passou a ser modelado após um grande arqueamento, provocado por intrusão de um lacólito de grande amplitude, que deu origem ao Alto Estrutural de Mauá da Serra (Figura 3). O arqueamento é atribuído ao Cretáceo inferior ou médio. Ainda é possível identificar estruturas de lacólitos menores por toda a região, as quais formam domos e padrões de drenagens radiais Vargas et al. (2015) e Soares et al (1981). Concomitante e posteriormente ao arqueamento, fases cíclicas de erosão não foram suficientes para nivelar a topografia, ao contrário, acabaram por ressaltar as estruturas.

Figura 1: Localização da área de estudo

Fonte: Vargas (2017)

Figura 3: Localização e Estruturação do Alto Estrutural Mauá da Serra

Fonte: Vargas (2017)

Figura 2: Distribuição das Superfícies Geomorfológicas do Centro Norte

Fonte: Vargas (2017)

Figura 4: Perfil Esquemático do Alto Estrutural Mauá da Serra

Fonte: Vargas (2017)

Considerações Finais

O modelado atual do relevo está associado à intrusão de um corpo lacolítico de grande extensão. A evolução da topografia na região de Mauá da Serra e Ortigueira condicionou uma morfologia em escadaria, formada por áreas mais rebaixadas ao entorno das escarpas, patamares de altitudes variadas, escarpas e morros isolados. A partir do mapeamento da área de estudo e da delimitação das superfícies geomorfológicas do centro norte paranaense foram reconhecidas 5 superfícies, com altitudes entre 385 e 1263 m, a saber: Superfície Geomorfológica I (SGI); Superfície Geomorfológica II (SGII); Superfície Geomorfológica III (SGIII); Superfície Geomorfológica IV (SGIV); Superfície Geomorfológica V (SGV). A morfologia do relevo regional é caracterizada por marcantes diferenças topográficas e pela variação de declividade, associada às estruturas geológicas que condicionam a morfologia como um todo, gerando geoformas denudacionais, as quais foram remodeladas pela erosão, e as relictuais, que se mantém na paisagem pela resistência litológica, assumindo destaque na morfologia. A evolução das escarpas se dá pela erosão diferencial, cujo o papel das estruturas, como falhas, diques, lacólitos e soleiras condicionam as geoformas como um todo.

Agradecimentos

Ao Grupo de Estudos Multidisciplinares do Ambiente (GEMA/UEM) e a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) pela concessão da bolsa de doutorado por 2 anos.

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