Autores

Tavares, A.S.T. (UECE) ; Bastos, F.H. (UECE) ; Belarmino, Y.S. (UECE)

Resumo

Este artigo busca interpretar o relevo da serra da Aratanha, a partir de análise de microformas, identificando feições e correlacionando a sua gênese com a teoria da etchplanação. Para tanto, foram feitos levantamentos bibliográficos, busca de materiais cartográficos para elaboração do mapa hipsométrico, realização de trabalho de campo para identificar as feições existentes e compilação dos resultados na redação final. Assim, constata-se que a serra da Aratanha é produto de erosão diferencial sobre morfologias que evoluíram a partir de variações climáticas quaternárias, de onde pode-se interpretar também feições de dissolução como caneluras e karrens, estando essas associadas à evolução epigênica e às propriedades geomorfológica das rochas, levando-se em consideração a ação do clima atual. Este estudo procura suscitar discussões sobre identificação de morfologias e entendimento das propriedades geomorfológicas de rochas, propondo uma revisão sobre os conceitos apresentados na pesquisa.

Palavras chaves

Evolução geomorfológica ; etchplanação; maciço cristalino

Introdução

Nesse sentido, para complementação da visão geral do problema, as propriedades geomorfológicas das rochas armazenam informações relevantes entre descontinuidades, diaclases e fraturas presentes na litologia. Merecem destaque a porosidade que está relacionada a taxas de infiltração e escoamento superficial, a coesão sobre a qual está à disposição dos minerais presentes na rocha de permanecerem unidos quando expostos a esforços e a plasticidade que mostra as condições do material rochoso em gerar dobras quando sofrem influência de movimentos de direção opostas (PENTEADO,1983) A geomorfologia estrutural tenta, a partir de conhecimentos geológicos, e das demais geociências, avaliar o relevo mediante seus atributos geodinâmicos na superfície terrestre e como esses materiais foram gestados em subsuperfície durantes os mais variados episódios estruturais (MAIA; BEZERRA, 2014). Desse modo, mesmo nas unidades litológicas de mesma natureza e de mesma origem pode-se encontrar características estruturais e mineralógicas diferenciadas relacionadas à sua evolução geológica, onde o intemperismo pode exercer um maior potencial de alteração, ou desagregação da rocha mediante as características próprias na relação origem e tipos de minerais. A serra de Aratanha é considerada como um exemplo de ambiente serrano, que destoa da paisagem predominante do Nordeste semiárido, se caracterizando como uma verdadeira ilha natural de biodiversidade que corresponde a uma proporção espacial ínfima, se comparada à área total das depressões sertanejas (BÉTARD; PEULVAST; SALES, 2007). Trata-se de um enclave de uma vegetação de altitude influenciada por totais pluviométricos elevados, os quais fogem à média anual normal encontrado na sua circunvizinhança (SOUZA; OLIVEIRA, 2006). O ambiente imprime um mesoclima de altitude, promovido pela ação das chuvas orográficas e dos ventos alísios do oceano justificando maior ação de mecanismos de intemperismo químico. Estas características repercutem numa cobertura vegetal úmida e subúmida, como também em solos mais profundos, muito diferentes do complexo das caatingas na depressão sertaneja (AB'SABER, 2003), cuja principal particularidade está na adaptação a períodos de grande estiagem e a associação a solos pedregosos e mal drenados. A vertente oriental da serra faz parte do alto curso da bacia do rio Cocó que drena em direção a Fortaleza e desemboca a leste da cidade. Esta serra localiza-se na região metropolitana de Fortaleza, Ceará, estendendo-se pelos municípios de Pacatuba, Guaiuba, Maranguape e Maracanaú. O maciço está a aproximadamente 25 km distante da capital, possuindo uma área de significativa importância paisagística distribuída na região metropolitana. Mediante dados geológicos da CPRM - Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais, ocorre a existência de rochas cristalinas, dentre elas granitos, granodiorítos, gnaisses e migmatitos (CAVALCANTE; et al., 2003), atingindo cotas acima de 750m. Subscreve-se no contexto geológico/tectônico no subdomínio Ceará Central, Unidade Canindé representada nessa área por granitóides de idade neoproterozóica (850 Ma), de coloração cinza e rosa (CAVALCANTE; et al., 2003). A serra da Aratanha é compreendida por Bétard e Peulvast (2011), juntamente com a serra de Maranguape, como relevos satélites ou anexos do maciço de Baturité por conterem rochas muito similares e por sua proximidade espacial. Morfologicamente, do ponto de vista de macro-compartimento, esta serra possui formas alongadas e por vezes aguçadas, em uma visão de crista longitudinal, elaboradas conforme a processos de erosão diferencial entre o material mais resistente que se ressalta e a superfície aplainada que trunca indistintamente os mais variados tipos litológicos (SOUZA, 1988), nos pediplanos sertanejos (Mapa 01).

Material e métodos

levantamentos bibliográficos, um direcionado à geomorfologia estrutural, e outro visando às especificidades da serra da Aratanha e da própria geomorfologia que a circunda. A análise morfoestrutural é um ramo da geomorfologia que direciona os seus trabalhos na discussão principalmente no âmbito da interação do relevo e como as propriedades dos tipos litológicos exercem para disposição dos tipos de formas em meso e microescalas. A necessidade de compreensão da distribuição espacial das rochas e da sua dinâmica interna requer a integração dos estudos geomorfológicos com outros ramos do conhecimento, como as demais geociências e o geoprocessamento digital. A aplicação desse estudo ainda preliminar, ajuda na obtenção de dados cada vez mais complexos sobre o que o território cearense tem a oferecer sobre morfologia em estruturas cristalinas antigas. A coleta de dados, ainda que secundários e no formato de documentos, também foi importante na contribuição de formação deste trabalho. As fontes variaram entre livros, artigos, monografias, teses e dissertações que se mostram como importantes fontes que marcam as assertivas do trabalho científico no cerne da pesquisa geomorfológica. A segunda etapa consistiu na obtenção de bases cartográficas, imagens de satélite e fotografias aéreas, que proporcionaram uma base para um banco de dados georreferenciados acerca da serra, para manuseio com técnicas de geoprocessamento. Os dados utilizados foram retirados do banco de dados da CPRM (Companhia de Pesquisas de Recursos Minerais), do site do Serviço Geológico Norte-americano, da Embrapa sobre levantamento de solos, da Fundação Cearense de Meteorologia e Recurso Hídricos (FUNCEME) e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Foi realizada a extração de curvas de nível de uma imagem SRTM (Shuttle Radar Topography Missionde), de 30 metros de resolução espacial, disponibilizada pela USGS - Serviço Geológico dos Estados Unidos. De posse desse arquivo raster, também foi feita uma análise do relevo através do Google Earth Pro e do software ArcGis 10.5 versão de 30 dias para confecção do mapa hipsométrico e das demais atribuições relacionadas às suas ferramentas inclusas no programa. Na terceira etapa foram executados levantamentos de campo a fim de constatar as informações obtidas através do geoprocessamento e coletar observações, aprofundando o estudo sobre as características da área estudada, que não puderam ser apreendidas somente em gabinete. Utilizou-se material de campo como o GPS (Sistema de Posicionamento Global) para coleta de pontos e de registros fotográficos das feições encontradas no percurso de campo. Na quarta etapa foi realizada a explanação de todos os dados obtidos de maneira a concatenar os processos e eventos atuantes para elucidar os aspectos morfológicos e litológicos a respeito das microformas da serra da Aratanha. Como processo final de consolidação desta pesquisa, os dados tiveram de ser organizados para que posteriormente fossem feitas correlações e interpretações condizente com os resultados obtidos.

Resultado e discussão

No Nordeste, a geomorfologia desta região compreende o registro de ciclos de erosão que sintetizaram inúmeras paisagens dentro do seu mosaico, apresentando como características litológicas a presença de uma grande quantidade de corpos rochosos de diferentes idades em um diversificado mosaico geomorfológico geral (CLAUDINO-SALES; LIRA, 2011). Dispersos por todo o estado do Ceará os maciços cristalinos, que se destacam ao longo das superfícies de erosão sertanejas, constituem elemento morfológico muito comum nas paisagens do sertão nordestino. As morfologias mais comuns nos maciços cristalinos são as superfícies de dissecação, configurando topografias acidentadas com cristas, vales profundos, colinas, etc. As litologias graníticas presentes em alguns maciços estão associadas a eventos tectônicos ocorridos no Neoproterozóico, relacionados à Orogênese Brasiliana (PEULVAST; CLAUDINO-SALES, 2006). No caso da serra da Aratanha os granitoides da Unidade Canindé podem apresentar idades que variam entre o Neoproterozoico e o Paleoproterozoico, o que indica uma grande complexidade na interpretação de sua gênese. O aspecto principal dos maciços cristalinos é a resistência das rochas ao entorno, influenciadas por diversas propriedades geomorfológicas tais como coesão, macicez e alterabilidade em clima atual e sub-atual que as rochas manifestam (JATOBÁ, 1993). A taxa de erosão sobre as estruturais de menor grau de resistência gera as superfícies de erosão, ditadas por processos que os autores denominam segundo os seus pressupostos teóricos de etchplanação, pediplanação, peneplanação, que “suscitaram numerosas tentativas de explicação, algumas das quais se transformaram em peças essenciais de modelos fundadores da Geomorfologia” (PEULVAST; CLAUDINO SALES, 2002, p. 118). A etchplanação, ou duplo aplainamento, é uma teoria em que consiste em uma interpretação da evolução do modelado pela ação intercalada de alteração executadas por intemperismo químico nas descontinuidades estruturais das rochas, formando uma cobertura alterada, e pela erosão superficial remobilizando o manto de alteração em diferentes estágios, cripto-alteração (PEULVAST; CLAUDINO SALES, 2006), evidenciando a paisagem com topografias mais acentuadas e dissecadas. De modo que a alteração dependente do fator fragilidade dos cristais ou como estão organizados na rocha. Dependendo da litologia local, da configuração tectônica e da história paleoambiental, o processo de etchplanação a longo prazo, pode transformar uma paisagem inicial em uma série de topografias, desde planícies até mesmo montanhas vigorosas, mostrando o poder de alcance das alterações causadas pela etchplanação (LUGO HUBP, 2004). A sua exposição em uma paisagem profundamente alterada, denominada superfície de etching (op. cit., 2004), ou frente de intemperismo (VITTE, 2011), com alguns relevos residuais viabiliza a uma nova ação intercalada de intemperismo químico e de erosão superficial. Serra da Aranha é um relevo dissecado, cuja gênese é produto de erosão diferencial entre os materiais de diferentes resistências com ruptura topográfica bastante proeminente entre a área do maciço e o piemonte. Essa resistência se estabelece pelo grau de metamorfismo que passou essa grande unidade litológica, assim como a existência de falhas intrínsecas ao maciço rochoso (SANTOS; BRITO NEVES, 1984), que compreende também o relevo circunvizinho da Serra de Maranguape. As formas presentes na serra da Aratanha são reflexo desta dinâmica bastante complexa em meio ao comportamento das mudanças climáticas que propuseram câmbios no sistema de erosão. Constata-se a presença de grandes blocos rochosos, localizado na cota de 300m de altitude, na Serra da Aratanha que denotam a existência de marcas de movimentos de massa como a queda de blocos em declividade maiores de 30º. A queda de bloco apresenta um elevado risco em ambientes montanhosos, como no caso da serra de Maranguape e Aratanha, bloqueando por vezes rodovias e atingindo casas próximas a vertente (CORDEIRO; GARCEZ; BASTOS, 2014). Os matacões de tamanhos variados, delimitados através de planos de diaclasamento ortogonais que facilitam a infiltração da água, o ataque do intemperismo nos interstícios fraturados, solubilizando os materiais mais solúveis como o feldspato e a mica (PENTEADO, 1983), formando corestones que, posteriormente vão justificar caos de blocos em relevos montanhosos. Blocos são encontrados em vales que sofrem a ação de transporte coluvial e aluvial, mudando conforme a vazão e as condicionantes de pluviosidade anual. As diaclases são fraturas em um mesmo tipo litológico que são originadas por alívios de pressão, estágios finais de cristalização (PINOTTI; CARNEIRO, 2013. SGARBI; CARDOSO, 1987), mas que em teoria não geram deslocamento visível entre terrenos ou blocos rochosos de mesmas características, se diferenciando das fraturas normais, onde ocorre a existência de movimento relativo entre dois compartimentos (SGARBI; CARDOSO, 1987). Para Guerra e Guerra (2011) as diaclases são formadas pela teoria da torção que leva a ângulos retos entre as formas, teoria dos terremotos ou choque provocado por ondas, teoria da contração gerada pela perda de água, teoria da cristalização e da pressão suscitando diaclases verticais, horizontais ou inclinadas. Em virtude dessas características a recorrente presença dos blocos pode geram o início de movimentos de massa do tipo queda, facilitada pela ocorrência dos planos de fraqueza, onde os materiais se desprendem vertente a baixo no mesmo sentido imposto pela ação da gravidade (DIKAU, 2004). Macroformas coluviais, como grandes matacões, podem estar associados à esfoliação em granitos situados em encostas elevadas, sendo comum na serra da Aratanha. O processo de esfoliação esferoidal pode estar associado à variação térmica de temperatura que expande e contrai os minerais presentes na rocha, possibilitando a infiltração de água nas fendas, decompondo a rocha com maior rapidez. Na serra da Aratanha ocorrem formas peculiares que podem ser associadas a paleoclimas mais úmidos, dentre as quais estão as feições de dissolução como as caneluras/karren e bacias de dissolução. Estas formas são originárias de climas tropicais à subtropicais onde o intemperismo químico agiu com maior frequência, ligado à presença de mantos de intemperismo sobre o material rochoso que possibilitaram maior disponibilidade de CO2 e, consequentemente, maior dissolução. Para tanto, é necessária uma interpretação sobre as propriedades dos minerais constituintes das rochas, uma vez que a solubilidade representa uma propriedade importante nesse processo. Comparando com os estudos sobre os inselbergues de Quixadá, Ceará, Maia et al. (2015), analisando os inselbergues de Quixadá, afirma que o ponto de partida para a formação de feições de dissolução são os enclaves máficos associados aos granitos, ocorrendo nestes um aumento pontual na proporção de biotita em relação ao feldspato, resultando em formas lineares de dissolução como o caso das caneluras. Outras feições de dissolução encontradas na serra da Aratanha são as bacias de dissolução, cuja gênese está associada ao mesmo princípio de paleoclimas mais úmidos e maior dissolução, sendo muito comuns em afloramentos horizontalizados, cuja gênese também pode ter tido continuidade após a remoção do manto de intemperismo mais fino (grus), onde a topografia plana permite o acumulo de água. Formas de dissolução comumente encontradas em rochas solúveis, são empregadas também atualmente aos granitos, a denominação de karren que é a forma constituída por canais de poucos centímetros de largura e profundidade, dispostos paralelamente em direção à maior inclinação do afloramento (PILÓ, 2000). Sofrem a atuação em ambientes desérticos pela mobilização de carbonato de sódio entre os canais, ou em ambientes úmidos por atividade biológica de corrosão entre a rocha e as raízes quando recobrem essas formas (ELORZA, 2005).

Formas encontradas na Serra da Aratanha

(A) esfoliação esferoidal em blocos, (B) Blocos de diferentes dimensões encaixados em vales, (C) Grande matacão localizado na cota 600m, (D) Feição de Karren e bacias de dissolução, próximo à localidade de Munguba no município de Pacatuba – CE.

Mapa Hipsométrico e de Localização da área de estudo



Considerações Finais

É notório que o problema de escala recai sobre a análise das formas encontradas na serra da Aratanha, desenvolvendo uma tentativa classificatória dos processos pelos quais foram originadas e como essas estão distribuídas ao longo do objeto de estudo. As formas típicas como os blocos rochosos e os tors são conhecidas pela literatura mundo a fora, porém, as formas de dissolução que são corriqueiramente relacionadas com rochas solúveis, geram ainda uma discussão relevante ao emprego do termo carste. Tomando-se esse fato como base, diversos pesquisadores tentam expandir e considerar uma gama maior de litologias onde ocorrem essa correlação entre o termo retirado dos relevos de morfologia cárstica em ambientes cristalinos, principalmente no Nordeste brasileiro, cabendo interpretações como pseudocarstes. Tendo em vista a presença de formas de dissolução em afloramentos rochosos, interpreta-se que tais feições evoluíram em condições climáticas mais úmidas que as atuais e sobre mantos de intemperismo mais profundos. Além disso, a grande ocorrência de caos de blocos nas encostas indica ciclos erosivos intensos provavelmente associados a condições climáticas agressivas. Tais constatações corroboram com a interpretação evolutiva relacionada com a etchplanação tendo em vistas as nítidas variações climáticas evidenciadas na paisagem.

Agradecimentos

À Universidade Estadual do Ceará pelo ambiente de ensino proporcionado, ao LEMEP (Laboratório de Estudos Morfoestruturais e Pedológicos) e ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) por fomentar a pesquisa no âmbito da iniciação científica ao qual estou vinculado.

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