Autores

Brandao, G.S. (UFRGS) ; Verdum, R. (UFRGS)

Resumo

O presente trabalho partiu da hipótese de existência de geossítios na Área de Proteção Ambiental de Caraá, localizada no município de Caraá/RS. O objetivo foi o de identificar geossítios com potencial de inserção nas atividades turísticas e educacionais realizadas na APA municipal. Assim, utilizando o conceito de paisagem, foram definidas Unidades de Paisagem (UPs) que representam uma proposta de leitura da área de estudo, permitindo inferir que tipos de formações geológicas e feições geomorfológicas poderiam ser ali encontrados. Foram identificados geossítios ao longo de duas trilhas, a do morro do Corupito e a da cascata da nascente do rio dos Sinos. Esses geossítios podem ser observados e estudados por visitantes e pesquisadores que se deslocam ao local, estimulando o ecoturismo e o geoturismo no município. Também podem ser observados no percurso algumas dinâmicas e processos, de origem natural ou antrópica, como processos erosivos, movimento de massa e transporte de sedimentos.

Palavras chaves

Geossítios; Paisagem; Geoturismo, APA Caraa/RS

Introdução

O ecoturismo, termo cunhado na década de 1980, designa uma prática turística já difundida mundialmente muito antes disso, também denominada turismo ecológico. Nas últimas décadas do século passado passou a expandir-se de maneira acelerada, sendo muitas vezes apresentado como o segmento do turismo capaz de promover o desenvolvimento de determinados lugares, sem comprometer suas qualidades naturais. No Brasil, o documento “Diretrizes para uma Política Nacional de Ecoturismo” (1994), define ecoturismo como “segmento da atividade Turística que utiliza, de forma sustentável, o patrimônio natural e cultural, incentiva sua conservação e busca a formação de uma consciência ambientalista através da interpretação do ambiente, promovendo o bem-estar das populações”. Na prática, as propostas e atividades desenvolvidas sob o rótulo do ecoturismo têm sido direcionadas muito mais para os elementos da biodiversidade, focando e difundindo principalmente a flora e a fauna, esquecendo ou relegando a um segundo plano os elementos abióticos. Inicia então, a partir da década de 1990, a discussão sobre a importância da geodiversidade, definida pela Royal Society for Nature Conservation, do Reino Unido, como “a variedade de ambientes geológicos, fenômenos e processos ativos que dão origem a paisagens, rochas, minerais, fósseis, solos e outros depósitos superficiais que são o suporte para a vida na terra” (Brilha, 2005). O turismo desenvolvido a partir da valorização da geodiversidade passa a ser denominado de geoturismo, que consiste na visitação e interpretação de geossítios com características geológicas e geomorfológicas a serem conservadas e difundidas (Hose, 2000 apud Brilha, 2005). Os geossítios são ocorrências geológicas de inegável valor científico, pedagógico, cultural e turístico, sendo o conjunto de geossítios de uma determinada área o seu “patrimônio geológico” ou “geopatrimônio” (Brilha, 2005; Borba, 2011). Baseado em pesquisa desenvolvida em 2012, para a elaboração de Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) em Geografia, este artigo apresenta os geossítios e outros elementos da paisagem da Área de Proteção Ambiental (APA) de Caraá/RS que, através de trilhas interpretativas, possam ser visitados, apreciados e estudados, desenvolvendo assim o ecoturismo e o geoturismo concomitantemente, além de incrementar as atividades de educação ambiental, já desenvolvidas no local. A APA de Caraá, criada por meio do Decreto Municipal 076 de 25 de setembro de 1998, é uma Unidade de Conservação de Uso Sustentável, sob a responsabilidade do município de Caraá/RS – Brasil, com o objetivo de preservar os recursos hídricos e a vegetação de Mata Atlântica existentes no local. Com uma área de 8.932 hectares, abriga dentro de seus limites a nascente do rio dos Sinos, importante rio do estado do Rio Grande do Sul. A área próxima à nascente do rio dos Sinos é utilizada, já faz algumas décadas, para as atividades de educação ambiental, ecoturismo e recreação. Grupos de estudantes e visitantes são conduzidos até a primeira cascata do rio dos Sinos, localizada logo à jusante de sua nascente, onde podem apreciar essa imponente queda d’água com aproximadamente 120 metros de altura e água límpida, bem diferente do seu curso inferior, já degradado pela poluição dos municípios da Região Metropolitana de Porto Alegre, sobretudo, por fontes urbano-industriais, o que o leva a ser classificado na sua foz como Classe 4, pelos parâmetros do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama). Partindo da hipótese da existência, dentro dos limites da APA, de outras feições geológicas e geomorfológicas de interesse para o geoturismo, buscamos inventariar geossítios ao longo das trilhas e caminhos, já utilizados por estudantes e turistas. Esperamos com isso que, num futuro próximo, professores, guias e condutores locais possam agregar o conhecimento sobre a geodiversidade da área aos seus trabalhos de educação ambiental e no guiamento de estudantes e visitantes.

Material e métodos

A primeira etapa do presente trabalho foi uma pesquisa bibliográfica sobre as concepções técnico-científicas relativas à APA e aos geossítios, nas mais variadas fontes, incluindo autores das ciências geográficas e de outras áreas do conhecimento, documentos e textos oficiais, sites da internet, artigos científicos, trabalhos de conclusão de curso, monografias e teses. Conseguimos, assim, reunir os dados secundários que subsidiaram nossa pesquisa e permitiram a agregação dos conhecimentos necessários sobre a área de estudo, em escala regional e local, possibilitando atingir os objetivos a que nos propomos, inicialmente. Com o conhecimento prévio das características físicas da área - tais como geologia, geomorfologia, pedologia, hidrografia e vegetação – associados aos dados espaciais de ocupação e uso da terra, pudemos fazer a leitura da paisagem e definir as Unidades de Paisagem (UPs) da área de estudo, de acordo com suas características. Segundo Bertrand (1968, apud Suertegaray, 2000) a paisagem é o resultado da combinação dinâmica e instável dos elementos físicos, biológicos e antrópicos que interagindo dialeticamente formam um conjunto único e indissociável em evolução contínua. Suertegaray (2000) percebe a paisagem como um conceito operacional, que permite analisar o espaço geográfico sob a dimensão da conjunção de elementos naturais, tecnificados, socioeconômicos e culturais, ponto de vista do qual compartilhamos. Por tratarem-se os segmentos turísticos abordados neste trabalho, de práticas sociais realizadas em áreas naturais, optamos pelo conceito de paisagem para o desenvolvimento desta pesquisa. Verdum e outros, (2012) sugerem que para o estudo da paisagem sejam definidas UPs considerando-se quatro critérios: forma, função, estrutura e dinâmica. A forma é o aspecto visível da paisagem; a função são as atividades desenvolvidas no passado e no presente; a estrutura diz respeito à natureza econômica e social dos espaços construídos e a dinâmica refere-se à ação contínua dos elementos sobre estas paisagens. Com base nesses critérios, definimos e denominamos três UPs, descritas adiante. Para essa leitura da paisagem e a definição das UPs, as atividades de campo foram fundamentais. Foram realizadas em diversas oportunidades, entre abril e dezembro de 2012, momentos em que foram percorridas as estradas rurais e as trilhas existentes na APA, onde se buscou perceber em escala local os elementos da paisagem. Também foram aproveitadas estas oportunidades para o diálogo com os gestores municipais, guias, moradores e visitantes, também de grande importância para o conhecimento da área de estudo. A compartimentação da área em UPs nos permitiu uma boa aproximação da realidade, pois possibilitou articular os dados de uma base cartográfica em escala regional provenientes dos levantamentos do projeto RADAMBRASIL, com dados do Plano de Manejo da APA de Caraá e das observações de campo, em uma escala de maior detalhe e atualizados temporalmente. Paralelamente, no decorrer dos trabalhos de campo, observávamos a paisagem em busca de elementos da geologia e da geomorfologia que nos permitissem classificar as unidades e os conjuntos capazes de por em evidências as características da área de interesse, associada às proposições de tipificação dos geossítios. Por tratar-se de uma área em termos geológicos localizada na Bacia do Paraná, podem ser encontradas litologias que representam a Formação Botucatu (arenitos de ambiente desértico - Jurássico) e a Formação Serra Geral (rochas vulcânicas – Cretáceo). Neste sentido, buscamos identificar geossítios que pudessem representar estas formações, assumindo assim um caráter pedagógico, por possibilitarem a difusão dos conhecimentos produzidos pelas ciências da Terra, especialmente o conhecimento da geodiversidade local, estimulando a conservação dos geossítios inventariados, incorporando-os às atividades educacionais e turísticas desenvolvidas na área.

Resultado e discussão

Ao aplicarmos a metodologia citada anteriormente, definimos três UPs para a APA de Caraá: A UP 1 – Platô - é caracterizada por um relevo suave-ondulado, em cotas altimétricas superiores a 800 metros de altitude, podendo atingir 948 metros no ponto mais alto desta unidade. Predominam as rochas ácidas da Formação Serra Geral, ricas em sílica, sobre as quais observamos o desenvolvimento de Cambissolos e Neossolos. A vegetação típica é a Floresta Ombrófila Mista (Mata com Araucária), embora a espécie característica desta floresta, a Araucaria angustifólia, seja menos frequente que outrora. Esta UP não registra alterações advindas das intervenções sociais significativas, sendo nela localizada a nascente do rio dos Sinos, em área sobreposta à Terra Indígena Barra do Ouro, da etnia Guarani. A UP 2 – Escarpa – encontra-se em altitudes inferiores aos 800 metros, com declividades que excedem os 47% em alguns pontos. Os derrames vulcânicos da Formação Serra Geral formam as fortes rupturas de relevo em suas bordas, no limite com outras unidades geomorfológicas. Localmente, essas rochas extrusivas apresentam características ácidas nas partes mais elevadas, formada por riolitos e riodacitos típicos da Fácies Palmas, e básicas nas áreas de menor altitude, formada por basaltos da Fácies Gramado. A Formação Serra Geral representa um dos eventos magmáticos de evolução mais rápida e espetacular da face da Terra. Datações radiométricas obtidas pelo método 40Ar/39Ar identificam um intervalo da ordem de 10 milhões de anos para o magmatismo, com idades entre 138 e 128 Ma (Roisenberg e Viero, 2000). A vegetação nativa predominante é a Floresta Estacional Semidecídua Moderada, onde ocorrem elementos florísticos da Floresta Semidecídua e da Floresta Ombrófila Densa (Mata Atlântica). Nesta UP são encontradas as palmeiras típicas da Mata Atlântica, como o Palmito (Euterpe edulis), a Gamiova (Geonoma gamiova) e a Guaricana (Geonoma schottiana), além de plantas como o Xaxim (Dicksonia sellowiana), o Brinco-de-princesa (Fuchsia regia), o Urtigão (Gunnera manicata), com folhas de até 3 metros de largura, e o Caraá (Chusquea sp), bambu nativo que emprestou o nome ao município. Com forte restrição à agricultura devido à declividade, predominam a pecuária e o plantio de espécies florestais exóticas, como pinus e eucaliptos. Atividades agrícolas pretéritas, conduzidas sem as devidas práticas de conservação dos solos, resultaram na erosão do horizonte A dos Chernossolos, rico em matéria orgânica, sendo reclassificados como Luvissolos ou Neossolos (Streck e outros, 2008). A UP 3 – Patamares e depósitos de encosta – compreende as áreas entre os 100 e os 600 metros de altitude, com declividades inferiores àquelas verificadas na UP 2, formada por terrenos rebaixados e por vezes em formas planares. Observam-se depósitos coluvionares compostos de detritos provenientes da regressão da escarpa do planalto, assentando-se sobre os degraus dos diversos derrames vulcânicos ou diretamente sobre os arenitos da Formação Botucatu. Nas bordas desta unidade podem ser encontrados morros testemunhos, que indicam os limites pretéritos da borda do planalto, dissecado pela erosão fluvial. Por apresentar declividades menos acentuadas, esta unidade foi mais intensamente utilizada para as atividades agropecuárias, o que ocasionou, por um lado, a supressão de boa parte da cobertura florestal original. Por outro lado, os processos erosivos deixaram marcas na paisagem, expondo a rocha matriz e formando voçorocas em alguns pontos. Como mencionado anteriormente, as atividades de educação ambiental e de ecoturismo já são desenvolvidas na APA de Caraá há várias décadas. O principal atrativo turístico do município, que motiva dezenas de estudantes e visitantes a se deslocarem até o local todos os meses, é a maior cascata do rio dos Sinos, com aproximadamente 120 metros de altura, que flui sobre espessas camadas de derrames vulcânicos ácidos, menos de dois quilômetros à jusante de sua nascente. Embora seja o principal destino turístico do município e conhecida regionalmente, a valorização da cascata da nascente se dá pela pureza de suas águas e pela beleza do seu entorno. Assim, o que propomos com esta pesquisa é que de posse desses conhecimentos geológicos e geomorfológicos da área, em parte apresentados anteriormente na caracterização das UPs, se possa agregar conhecimento sobre a geodiversidade às visitas feitas ao local. Como resultado de nossa pesquisa, propomos o reconhecimento de geossítios em duas trilhas localizadas na UC. A primeira dá acesso ao morro do Corupito, figura 1, com 1.390 metros de extensão, partindo da estrada da linha Oito de Agosto e chegando ao topo do Corupito, um bloco de rocha de aproximadamente 4 metros de altura e 5 metros de diâmetro, estando seu topo a aproximadamente 524 metros de altitude. Trata-se de um morro testemunho dos processos de regressão da escarpa, com acúmulo de tálus na base localizada no limite entre a UP 2 e UP 3. O Corupito é um atrativo bastante singular, pois pode ser visto de vários pontos da APA e de seu topo tem-se uma visão panorâmica bastante privilegiada. Na trilha que dá acesso às cascatas, uma série de geossítios pode ser observada. Iniciando a uma altitude de aproximadamente 410 metros, todo o percurso é feito na UP 2. Logo nos primeiros metros, pode ser observado um afloramento de basalto vesicular, figura 2, sob um pequeno curso d’água. Este tipo de rocha se desenvolve na zona vesicular característica do topo e da base das camadas de derrames basálticos, formadas pelo aprisionamento de gases e posterior preenchimento das vesículas por carbonatos, zeolitas, quartzo, calcedônia e outros minerais, observados em meio à massa vulcânica (Horbach e outros, 1986). A poucos metros de distância, ocorre um afloramento de blocos rochosos de arenito intertrápico, figura 3, depositado imediatamente acima da camada basáltica, vista anteriormente. Neste ponto é possível abordar o hiato temporal entre um e outro derrame, possibilitando o avanço por certo tempo das areias do deserto de Botucatu, sobre as rochas efusivas, recobrindo o basalto por algum tempo, até serem cobertas definitivamente pelas camadas de lavas posteriores. Ao longo da trilha podemos observar as escarpas desta unidade de paisagem, que proporcionam grande beleza cênica, devido ao contraste de cores entre o paredão rochoso em tons de cinza claro e o verde da vegetação. Seguindo o caminho chega-se à penúltima queda d’água antes do final da trilha, sem nome específico e de aproximadamente 20 metros de altura, formada sobre um dos tantos degraus dos derrames basálticos. Mais alguns metros chega-se à cascata da nascente do rio dos Sinos, figura 4. Sua base está a 580 metros de altitude e seu topo a 700 metros. Embora a população em geral a chame de cachoeira da nascente, pode-se afirmar que a nascente do rio dos Sinos encontra-se mais a montante, a quase 900 metros de altitude, nos banhados e alagadiços típicos do topo do planalto vulcânico. As rochas ácidas que aqui observamos constituem a camada superior dos derrames, cobrindo os basaltos. Seus derrames, mais espessos do que os derrames de lavas básicas, formaram paredões contínuos verticalmente e de maior altura, em oposição a pouca altura das quedas desenvolvidas sobre os basaltos, caso da cascata anterior. Outros elementos, não propriamente geossítios, podem ser observados durante os 1.700 metros da trilha. Processos erosivos, movimentos de massa e transporte de sedimentos podem ser abordados ao longo do percurso, podendo-se instigar os visitantes a observarem a paisagem e compararem a magnitude desses eventos nos ambientes mais socialmente transformados pelas atividades agrícolas e naqueles mais próximos ao estado natural, refletindo sobre a resiliência dessas áreas e o papel da espécie humana no agravamento da degradação ambiental ou na recuperação dos ambientes degradados.

FIGURA 1: Morro do Corupito.

A: Visão geral do morro do Corupito, B: Bloco rochoso do topo e C: Tálus na base do Corupito. Arquivo pessoal, 2012.

FIGURA 2: Basalto vesicular.

A: Curso d’água sobre afloramento de basalto vesicular e B: basalto em detalhe. Arquivo pessoal, 2012.

FIGURA 3: Arenito intertrápico, Formações Botucatu e Serra Geral.

A: Bloco rochoso de arenito, B: Arenito em detalhe. Arquivo pessoal, 2012.

FIGURA 4: Cascata próxima da nascente do rio dos Sinos.

A: Cascata da nascente do rio dos Sinos, B: Paredões característicos da Fácies Palmas, C:Detalhe de rocha ácida, de cor mais clara que a dos basalto

Considerações Finais

A paisagem, conceito operacional da Geografia, permitiu-nos visualizar na área de estudo as marcas de processos atuais e pretéritos que a configuram e dão forma aos elementos e conjuntos observados e estudados. Por meio da leitura da paisagem, levando em conta a sua temporalidade e as suas características, definimos três Unidades de Paisagem: Platô, Escarpa e Patamares da Serra Geral. Com esse conhecimento sobre a APA de Caráa, partimos para a identificação a campo dos geossítios. Foram identificadas algumas exposições rochosas e algumas formas de relevo que possibilitam a interpretação dos processos que contribuíram para a formação da paisagem atual. Estes geossítios estão localizados na trilha do Corupito e na trilha da cascata da nascente do rio dos Sinos. Eles podem ser considerados atributos que permitem um bom trabalho de interpretação ambiental, dada a sua representatividade dos processos geológicos pretéritos e da integração com os processos em curso, como a degradação dos solos, a erosão, o desmatamento, a perda de biodiversidade. Consideramos que os geossítios apresentados, somados à biodiversidade já conhecida e divulgada, tornam possível a valorização da geodiversidade, permitindo o desenvolvimento de uma proposta conjunta de ecoturismo e geoturismo. Novos geossítios poderão ser identificados futuramente e incorporados aos roteiros, enriquecendo o aprendizado, proporcionado pelas caminhadas na Unidade de Conservação (UC) em questão.

Agradecimentos

Ao meu orientador, Prof. Dr. Roberto Verdum, por confiar em mim e por me apoiar ao longo da graduação, pela sua sabedoria, paciência e dedicação ao seu orientando. A Prefeitura Municipal de Caraá, em especial a Jordana, a Vera e aos guias Osmar e Sérgio, pelo material disponibilizado, pelas informações e pelo acompanhamento na realização das trilhas. Aos meus familiares, em especial à minha esposa Tatiane, pela compreensão nos momentos de ausência e pelo estímulo e apoio constante.

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