Autores

Borges, P. (UNESP) ; Cunha, C.L. (UNESP)

Resumo

A bacia hidrográfica do ribeirão Alan Grei, localizada no Município de Rio Claro (SP) tem apresentado relevante desequilíbrio ambiental no que diz respeito ao processo de erosão dos solos. Dessa forma, através do mapeamento do uso e ocupação da terra da bacia e do mapeamento geomorfológico da mesma, o artigo teve por objetivo realizar um diagnóstico das feições erosivas presentes na bacia do ribeirão Alan Grei em três diferentes momentos. Para tanto foram elaboradas cartas de Uso e Ocupação da Terra foram por meio da fotointerpretação de pares estereoscópicos de fotografias aéreas nos anos de 1972, 1995 e 2006, bem como a construção de Cartas Geomorfológicas de acordo com a proposta de Tricart (1965). A partir das cartas geomorfológicas, foi possível verificar o dinamismo dos processos erosivos na presente bacia, já que ora se mostraram mais intensos e em estágios mais evoluídos, e ora se mostraram amenizados, considerando sua intima relação com a dinâmica do uso e manejo do solo.

Palavras chaves

Bacia hidrográfica; Erosão dos Solos; Antropogeomorfologia

Introdução

A degradação ambiental no planeta tem atingido índices alarmantes nos dias atuais devido principalmente ao elevado grau de consumismo da população e o consequente aumento da produção industrial. Tal degradação ambiental tem atingido níveis críticos também no Brasil onde a sociedade é quem paga os elevados custos dessa destruição. Franco (2001, citado por Lohmann, 2005, p.15) afirma que o potencial destrutivo das formas de ocupação do espaço há muito é conhecido. Todavia, somente a partir da década de 1970, a problemática ambiental passou a preocupar a sociedade em nível mundial, devido à manifestação de um conjunto de sinais negativos apresentados pelos sistemas naturais, os quais anunciavam a insustentabilidade do ritmo acelerado de desenvolvimento econômico e social pelos quais, sobretudo os países desenvolvidos, percorriam. “A natureza, sendo um sistema, tem seu equilíbrio dependente do ajustamento completo das suas variáveis internas às condições externas” (CHRISTOFOLETTI, 1979, p. 55). Quando influências externas modificam partes do sistema, o todo é também alterado, pois suas partes estão estreitamente inter-relacionadas. Solo, relevo, clima e vegetação são partes integrantes dos sistemas naturais e qualquer alteração em uma dessas partes vai repercutir nas demais, rompendo o equilíbrio dinâmico existente. Dentre os sinais negativos apresentados pelos sistemas naturais, podemos inserir a problemática da erosão dos solos que tem causado grandes prejuízos econômicos e sociais, devido ao uso e ocupação da terra incompatível às características desse sistema natural. Monteiro (1981), ao se referir às degradações ambientais no Brasil afirma que essa fato procede da própria forma como ocorreu, desde os tempos coloniais, o desenvolvimento econômico do Brasil, em que a existência de determinados ciclos econômicos enfatizava a exploração exaustiva de nossos recursos naturais, dentre eles, o solo. Para Bertoni e Lombardi Neto (1995) a erosão do solo agrícola tem se caracterizado como um dos mais preocupantes problemas causados pela agricultura, tanto da perspectiva dos efeitos ambientais quanto dos problemas causados à própria produção agrícola. Perdas de nutrientes e matéria orgânica, alterações na textura, estrutura e quedas nas taxas de infiltração e retenção de água são alguns dos efeitos da erosão sobre as características do solo (BERTONI; LOMBARDI NETO, 1995). Dessa forma, através do mapeamento do uso e ocupação da terra da bacia e do mapeamento geomorfológico da mesma em três cenários distintos, a saber, 1962, 1995 e 2009, o presente trabalho teve como objetivo realizar um diagnóstico das feições erosivas presentes na bacia do ribeirão Alan Grei nos cenários analisados.

Material e métodos

O trabalho foi realizado tendo como orientação metodológica a Teoria Geral dos Sistemas aplicada à ciência geográfica de acordo com (CHRISTOFOLETTI 1979). A matéria, a energia e a estrutura são aspectos importantes que, segundo o autor citado, devem ser abordados no estudo da composição dos sistemas. “A matéria corresponde ao material que vai ser mobilizado através do sistema [...] A energia corresponde às forças que fazem o sistema funcionar, gerando a capacidade de realizar trabalho” (CHRISTOFOLETTI, 1979, p.8). Quanto à estrutura do sistema, esta “é constituída pelos elementos e suas relações, expressando-se através do arranjo de seus componentes. O elemento é a unidade básica do sistema”. (CHRISTOFOLETTI 1979, p.13) Os sistemas podem ser classificados de diversas formas, porém, os mais relevantes para o presente estudo, de acordo com a classificação apresentada pelo autor, são os sistemas controlados, representados por aqueles que “apresentam a atuação do homem sobre os sistemas de processos- resposta”. Os sistemas de processos-respostas, por sua vez, são aqueles “formados pela combinação de sistemas morfológicos e sistemas em sequência. Os sistemas em sequência indicam o processo, enquanto o morfológico representa a forma, a resposta a determinado estímulo” (CHRISTOFOLETTI, 1979, p.17). Desta forma, os sistemas controlados se mostram adequados para a realização da presente pesquisa, já que o sistema estudado, a bacia hidrográfica do ribeirão Alan Grei, é altamente suscetível à intervenção e controle humano, haja vista o grau de degradação ambiental que esta apresenta, sobretudo no que se refere aos processos erosivos, que têm, neste caso, no homem, seu principal agente dinamizador. Quanto às técnicas cartográficas, as cartas de Uso e Ocupação da Terra foram elaboradas por meio da fotointerpretação de pares estereoscópicos de fotografias aéreas nos anos de 1972 na escala aproximada de 1:30.000, 1995, na escala aproximada de 1:5.000 e 2006, na escala aproximada de 1:25.000. Para a realização da fotointerpretação, foram utilizados os elementos apontados por Ceron; Diniz (1996). A escala dos presentes documentos cartográficos foi compatibilizada com a base cartográfica na escala de 1:10.000 através do Programa AutoCAD, versão 2004. Por se tratar da ampliação da escala, os dados da carta de 2006 foram minuciosamente reambulados em campo, com a ajuda do GPS, para que o nível de detalhe das informações fosse compatível com a escala adotada para o presente trabalho e para a atualização dos dados. Quanto às cartas geomorfológicas, essas foram elaboradas segundo a proposta de Tricart (1965), porém com algumas adaptações que se fizeram necessárias de acordo com os objetivos da pesquisa. Para a presente pesquisa serão apresentadas as feições morfológicas referentes somente aos processos erosivos: sulcos erosivos, ravinas e voçorocas. Para a construção destas cartas foi necessária à análise dos pares estereoscópicos das fotografias aéreas dos anos de 1972, 1995 e 2006. Esta última foi, posteriormente, reambulada em campo para a atualização dos dados.

Resultado e discussão

Por meio da análise das cartas de uso e ocupação da terra, é possível constatar que a bacia hidrográfica do ribeirão Alan Grei apresenta uma dinâmica muito intensa, com cenários bastante distintos de uso e ocupação, o que proporcionou, consequentemente, amplas modificações nas formas erosivas. Assim algumas desapareceram e outras surgiram, ou ainda evoluíram, como demonstraram as cartas geomorfológicas construídas para cada cenário. No ano de 1972, verifica-se na carta de uso e ocupação da terra que a área ocupada pela bacia hidrográfica do ribeirão Alan Grei era, em sua maior parte, recoberta pelo uso de pasto sujo e pelas pastagens limpas, tanto na alta como na média e baixa bacia. A vegetação original e da mata ciliar quase não existiam nesse ano, sendo que as áreas de pasto e pasto sujo chegavam a margear os cursos dos rios. De acordo com a distribuição das classes de uso e ocupação da bacia do ribeirão do Alan Grei no ano de 1972, aproximadamente 75% da área da bacia era destinada ao uso de pastagem e pasto sujo e apenas 13% da área era recoberta pela vegetação original. As consequências deste uso e ocupação podem ser observadas na carta geomorfológica do ano de 1972, por meio da qual foi possível identificar a presença de vários processos erosivos em dois estágios, especialmente, em sulcos e ravinas. O primeiro encontra-se distribuído por toda a área da bacia, justamente nas áreas utilizadas para pasto e pasto sujo. Neste cenário, só foi possível o mapeamento de três formas erosivas mais avançadas, as ravinas. A primeira se localiza a oeste da bacia, próxima ao limite da área, local este destinado à pastagem. A segunda pode ser encontrada a leste do afluente 1, bem junto a um canal de drenagem, logo abaixo de uma ruptura topográfica, onde a vertente possui forma convexa. O uso da terra também era destinado à pastagem neste local. A terceira ravina pode ser observada a oeste do afluente 2, também próxima a uma cabeceira de drenagem onde a pastagem era o uso neste período. É importante observar que apesar de apresentar apenas 3 formas erosivas em estágio mais avançado, estas ravinas possuíam um tamanho bastante considerável, se levarmos em consideração a escala adotada para a presente pesquisa. De forma geral, nesse cenário foi possível mapear um total de 50 sulcos erosivos distribuídos por toda a bacia com um grau de concentração na margem esquerda do ribeirão Alan Grei. As ravinas mapeadas somaram um total de três feições, sem a presença de voçorocas. No ano de 1995 foi possível verificar uma grande mudança no uso e ocupação da terra da bacia do ribeirão Alan Grei em relação ao ano de 1972. Em primeiro lugar, é significativo o avanço do cultivo da cana-de-açúcar em sua porção sul e sudeste, na margem esquerda do ribeirão Alan Grei, nas margens direita e esquerda do afluente 3 chegando às áreas de limite da bacia a sudeste. Na carta geomorfológica de 1995 foi possível verificar que nessas áreas de cultivo da cana-de-açúcar existem vários sulcos erosivos e uma quantidade considerável de processos erosivos em estágios mais avançados, as ravinas. Este fato se deve principalmente aos caminhos abertos no canavial, por onde traficam caminhões que transportam a cana-de-açúcar até as usinas de destino. Além disso, estas áreas são marcadas pelos vários terraços agrícolas e rupturas topográficas que demonstram o desequilíbrio desnudativo das vertentes, causado por esta prática agrícola. Outro fato a ser analisado é que as áreas agrícolas de culturas anuais e perenes aumentaram bastante, e se encontram distribuídas por toda a bacia, merecendo destaque o cultivo anual de amora, utilizado para a criação do bicho-da-seda, na margem esquerda do afluente 1, entre as áreas de reflorestamento, já que esta ainda se encontra para tal uso nos dias de hoje. Esta área é marcada por uma sequência de sulcos erosivos, rupturas topográficas e terraços agrícolas, causados, provavelmente, por esta forma de uso e manejo da terra. Um fator positivo a ser considerado é que as áreas da mata ciliar obtiveram um aumento bastante significativo em toda a bacia. Áreas que antes eram ocupadas pelo uso de pastagem, como por exemplo, as margens do ribeirão Alan Grei, tiveram sua vegetação restaurada, seja pelo reflorestamento ou pela própria capacidade de regeneração da vegetação original. Além disso, verifica-se que, no norte da bacia, as áreas de silvicultura também cresceram significativamente e estas estão presentes também no cenário mais atual de 2009. Entretanto, de maneira geral, foi possível constatar um aumento bastante significativo dos processos erosivos, sobretudo em forma de sulcos por toda a bacia no ano de 1995, fruto provável do aumento das práticas agrícolas e construções antrópicas sem que haja um manejo adequado para estas áreas. Ao todo, nesse ano foram mapeados cerca de 114 sulcos erosivos por toda a extensão territorial da bacia, com destaque para as áreas de pastagens na margem esquerda do ribeirão Alan Grei e na margem direita de seu afluente 1. Quanto às ravinas essas totalizaram 13 com maior número nas áreas destinadas ao cultivo de cana-de-açúcar, porém também presentes nas áreas de pastagens. Apesar do aumento das feições erosivas de ravinas, esse cenário também não apresentou a presença de voçorocas. Na distribuição espacial das classes de uso e ocupação da terra na bacia do ribeirão Alan Grei no ano de 1995, pode-se notar uma grande mudança de uso e ocupação da terra no ano de 1995 em relação ao ano de 1972. Neste cenário, os usos predominantes são o cultivo da cana-de-açúcar e as áreas de mata, que ocupavam 28,8% e 25,7% da área da bacia, respectivamente. Outros usos que se destacavam na área da bacia eram: 5,6% para as culturas perenes, 2,0% para as áreas construídas, 5,0% para o bairro rural do Alan Grei, 3,9% para silvicultura, 6,5% para o pasto sujo, 5,0% para o uso de pastos e 3,4% da área da bacia era ocupada pela cultura anual. O gráfico 1 demonstra a variação das classes de uso e ocupação da terra de acordo com os anos analisados: Figura 1 - Gráfico de uso e ocupação No ano de 2009, os processos erosivos continuaram bastante expressivos, como demonstrou a carta geomorfológica deste ano, em especial os sulcos erosivos que, de forma geral, estão distribuídos por toda a área. Quanto ao uso e ocupação da terra de 2009 verifica-se, mais uma vez, uma mudança bastante significativa no sul e sudeste da bacia, onde áreas ocupadas inteiramente, no ano de 1995, pelo cultivo da cana-de-açúcar, no cenário de 2009, apresentam novamente o predomínio do uso para pastagem e pasto sujo. De maneira geral, as áreas de cultivo de cana-de-açúcar se reduziram bastante, localizando-se agora apenas a sudeste e a oeste da bacia, no baixo curso do ribeirão Alan Grei. Constata-se que, no ano de 2009, metade da área da bacia do ribeirão Alan Grei era ocupada em especial por pastos e matas, o que representava 30,9% e 22,5% da área da bacia, respectivamente. A outra metade se distribuía em 3,3% para culturas anuais, 12,5% para o cultivo da cana-de- açúcar, 1,2% para as culturas perenes, 1,1% de áreas construídas, 7,6% ocupado pelo bairro rural do Alan Grei, 1,4% para a silvicultura e 19,2% de pasto sujo. Diante desse cenário as feições erosivas voltaram a diminuir apresentando um total de 30 sulcos erosivos dispersos pela área da bacia. Nesse ano não foram encontradas feições de ravinas e voçorocas. Essa diminuição das feições erosivas pode estar associada ao retorno das áreas de pastagens e ao surgimento do bairro rural que impermeabiliza o solo e assim oblitera os sulcos erosivos. Dessa forma, entendemos que as feições erosivas estão também associadas à ação humana, que através do uso e ocupação da terra pode tornar o ambiente mais susceptível ao desencadeamento dos processos erosivos.

Figura 1

Gráfico da Distribuição das Classes de Uso e Ocupação da Terra.

Carta Geomorfológica 1995



Carta Geomorfológica 1997



Carta Geomorfológica 2008



Considerações Finais

Levando em consideração os objetivos iniciais propostos para a presente pesquisa, constata-se que as técnicas empregadas mostraram-se satisfatórias para a compreensão das feições erosivas da bacia do ribeirão Alan Grei. As cartas de uso e ocupação da terra analisadas para os cenários de 1972, 1995 e 2009, constituíram-se em ferramentas para a avaliação do dinamismo do manejo e do uso da terra que ocorre nesta bacia. Constatou-se por meio destas, que os usos estão em constantes mudanças, em especial no que se refere aos cultivos agrícolas e áreas de pastagens, promovendo-se assim uma dinâmica nos processos geomorfológicos denudativos, como avaliado por meio das cartas geomorfológicas. A partir destas, foi possível verificar o dinamismo dos processos erosivos na presente bacia, já que ora se mostraram mais intensos e em estágios mais evoluídos, e ora se mostraram amenizados, considerando sua intima relação com a dinâmica do uso e manejo do solo. Assim, faz-se necessário estudos do meio físico que obtenham um diagnóstico adequado dessas características para que o uso da terra não comprometa o equilíbrio ambiental.

Agradecimentos

Referências

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