Autores

Andrade, L.N.P.S. (UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO) ; Silva, D.B.Q. (UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO) ; Cabral, A.S. (UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO) ; Carmo, J.A. (UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO)

Resumo

A área de estudo localiza-se entre as coordenadas geográficas 10º 48’ 00” latitude sul e 55º 26’ 00” a 55º 28’ 00” longitude oeste ao norte de Mato Grosso. Objetivou-se identificar os tipos de uso/ocupação da terra e as alterações morfológicas no córrego Jaracatiá na cidade de Colider. Procedimentos utilizados: revisão bibliográfica, levantamentos de imagens Landsat 5 e 8, processos de segmentação, classificação, layout utilizando softwares de processamento geográfico (SPRING, ArcGis); trabalho de campo para observação, reconhecimento e identificação das alterações morfológicas. Pode- se avaliar que o córrego teve várias intervenções antrópicas (construções de casas, comércios, área de lazer) e as atividades econômicas (agricultura de subsistência e criação de animais) que contribuíram com mudanças no canal. A nascente encontra-se degradada, não respeitando a legislação de preservação no raio de 50m. É necessário mais estudos no córrego para sugerir medidas de recuperação.

Palavras chaves

Uso/ocupação; alterações morfológicas; córregos urbanizados

Introdução

Ao se tratar de bacias hidrográficas, estas devem ser tomadas como unidades integradoras dos setores da paisagem e administradas em consonância a esta função, o que contribui para a minimização dos impactos ambientais a ela associados (CUNHA, 2011). No que se refere aos corredores fluviais urbanos, os acontecimentos naturais são intensificados pela ação antropogênica, ocasionadas pelas moradias, pelas mudanças na morfologia dos canais ou pelo despejo de seus efluentes domésticos, industriais e outros (DAMASCO, 2014). Vários autores afirmam que o controle antrópico sobre elementos e atributos do sistema físico-ambiental pode desequilibrar a dinâmica de suas formas e processos naturais direta e indiretamente (CHORLEY e KENNEDY, 1971; DREW, 1986; GOUDIE, 1986). Quanto ás ações diretas, podem ser elencadas a retirada da cobertura vegetal, dinâmica de uso da terra ou controle sobre as condições climáticas (CHRISTOFOLETTI, 1990; DREW, 1986). Por outro lado, as ações de controle direto podem ser a construção de reservatórios, atividades de mineração, construção de estradas, pontes e dutos ou interferência em canais fluviais (retilinizações ou canalizações) (SIMON e CUNHA, 2009). Tais alterações no meio físico natural manifestam-se nas conseqüências ou efeitos ambientais, na atividade econômica e social, na saúde e no bem estar da população. Sendo, portanto, os problemas ambientais a resposta de determinados impactos nos sistemas ambientais (CABO et al., 1997). Observa-se, contudo, em várias cidades brasileiras, grande descaso com o meio físico natural, como é o caso da drenagem fluvial. Assim, “os riscos ambientais surgem a partir da conexão entre os riscos naturais e os riscos oriundos das dinâmicas dos elementos naturais potencializados pela ação humana e pelo uso do território” (BENEDITO, 2015). É intrínseco á natureza ser organizada e equilibrada, no entanto, ao passo que o ser humano ocupa e estabelece suas atividades, ele modifica os aspectos do meio ambiente, o que permite considerá-lo como agente de influência tanto às feições visuais quanto aos fluxos de matéria e energia, promovendo mudanças no equilíbrio natural dos sistemas ambientais (CHRISTOFOLETTI, 1999). Braga (2001) ressalta que um dos processos que mais impactam o meio ambiente, especialmente os recursos hídricos, é o de ocupação. A forma desenfreada, desordenada e imediatista que o homem vem se apropriando da natureza, com o avanço da pecuária, navegação, hidrelétricas, e, sobretudo da urbanização tem causado a degradação ao ambiente natural. A antropização com a implantação de loteamentos irregulares e a instalação de moradias em áreas de riscos ou de Áreas Preservação Permanente (APP) são incompatíveis com a capacidade e suporte do meio. Estudos realizados por Silva e Souza (2008) discutiram o uso e ocupação da terra no córrego das Pitas, afluente do rio Jauru; Barros e Souza (2012)a avaliação do grau de degradação e impactos associados na bacia hidrográfica do córrego Sangradouro, Cáceres-MT; Oliveira e Vestena (2009) Alterações na morfologia de canais fluviais na área urbana de Guarapuava (PR), seguindo a mesma orientação desses estudos, o trabalho ora apresentado objetivou identificar os tipos de uso/ocupação da terra e as alterações morfológicas no córrego Jaracatiá na cidade de Colider/Mato Grosso.

Material e métodos

Área de estudo A área de estudo está localizada entre as coordenadas geográficas 10º 48’ 00” latitude sul e 55º 26’ 00” a 55º 28’ 00” longitude oeste ao norte do estado de Mato Grosso.(figura 1) Processo histórico do município de Colider O processo de ocupação da região norte do estado ocorreu devido os incentivos fiscais e projetos do Governo Federal da década 70. Raimundo Costa Filho chegou ao estado em 1973,onde adquiriu extensa área de terras. Inicialmente o município de Colider era denominado como Gleba Cafezal. A criação oficial do patrimônio de Cafezal ocorreu em 07 de maio de 1973, Com a construção de um ranchão que passou a servir de dormitório, armazém, enfermaria e pensão (IBGE, 2009 e PREFEITURA MUNICIPAL). Em 1974 quase toda gleba Cafezal tinha sido ocupada. Com esse crescimento elevou-se, em 1979 à status de cidade com denominação de Colider. Na nomenclatura da cidade utilizou-se da palavra Colonizadora Líder (Co+líder), a qual descreveria que neste local nasceria uma unidade social de grande importância ao lado de outra, pois na época Ênio Pipino desenvolvia a colonização de Sinop (IBGE, 2009 e PREFEITURA MUNICIPAL). Procedimentos metodológicos A elaboração desse trabalho foi fundamentada no embasamento teórico por meio de revisão bibliográfica. De acordo com Luna (1999) apud BONI e QUARESMA (2005, p. 71) a pesquisa bibliográfica é uma revisão sobre os principais trabalhos científicos realizados sobre o tema escolhido e que são revestidos de importância por serem capazes de fornecer dados atuais e relevantes. As pesquisas podem ser realizadas em livros, jornais, revistas, dentre outros. Para o levantamento dos dados da população e das atividades econômicas utilizou-se dos dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) dos anos de 1980 a 2015. Foi realizada aula de campo no período de estiagem no ano de 2015 para identificar as feições morfológicas ao longo do perfil longitudinal do córrego Jaracatiá. Elaboração da base Cartográfica Através de softwares SIG - Sistema de informação Geográfica foi possível a realização das seguintes operações: • Leitura, visualização, edição, gestão de dados espaciais; • Consultas da área em particular e elaboração de modelos complexos, destacando componentes espaciais dos dados e componentes temáticos; • Geração de dados através de mapas, informes e gráficos. Para a confecção dos mapas de localização e temáticos (área de estudo, uso e ocupação), utilizou-se: • Imagens Landsat 5 TM (1985) e Landsat 8 OLI (2015) com resolução espacial de 30 metros; • Delimitação da bacia hidrográfica do córrego Jacarátia (ArcHidro); • Georreferenciamento Imagens Landsat 5 TM (1984) por registro, usando Landsat 8 OLI (2015); • Segmentação de 7x7 pixels para Landsat 5 TM (1984) e 10x10 Landsat 8 OLI (2015); • Classificação vetorial usando 100 (cem) amostras no processo de treinamento; • Exportação do vetor em formato shp, posteriormente classificado de cores e layout. Processos de georreferenciamento, segmentação e classificação utilizando Software Open Source Spring® 5.2.7 disponível gratuitamente no site do INPE (Instituto Nacional de pesquisas Espaciais). A classificação de cores em arquivo vetorial (.shp) e layout dos mapas foram desenvolvidos pelo Software ArcGis 10.2.1®, do mesmo modo a utilização deste software possibilitou a delimitação da bacia hidrográfica do córrego Jacarátia pela função - método ArcHidro. Uso da terra da sub-bacia hidrográfica do córrego Jaracatiá Para verificar as mudanças espaço/temporais do uso/ocupação da sub- bacia hidrográfica do córrego Jaracatiá foi realizado o mapeamento nos anos de 1985 e 2015 na escala de 1:100.000, pelas seguintes razões: • 1985 – Intensificação da ocupação do solo no entorno da sub-bacia; • 2015 – Aumento da ocupação da área pela da população, mudanças quanto ao uso do solo e impactos ambientais.

Resultado e discussão

Uso/ocupação da terra na sub-bacia hidrográfica do córrego Jaracatiá A sub-bacia hidrográfica do córrego Jaracatiá está localizada no norte do estado de Mato Grosso. Possui área aproximada de 19,03 km² e o córrego principal apresenta 8,7 km de extensão aproximadamente, apresentando relevo suave ondulado entre 326 a 290 m, desaguando no rio Carapá. As atividades agrícolas, pecuária e urbanização são as principais ações antrópicas responsáveis pela retirada da vegetação ciliar na sub-bacia hidrográfica do córrego Jaracatiá. População estimada do município de Colider Como pode ser verificado na tabela (1) a partir de 1991, o município de Colíder começa a apresentar queda em seu contingente populacional, chegando em 2000 a registrar redução de 3.422 habitantes. Entretanto, no período de 2000 a 2010 começa a sofrer um discreto aumento em seu número populacional e esse crescimento, apesar de discreto, tem sido uma constante, conforme se observa as estimativas de 2007 e 2015 (Tabela 1). Em relação à população urbana verifica-se que esta tem acrescido em relação a população rural em todo o período apresentado analisado. Esse crescimento urbano indica que Colíder possui posição de polo regional, atraindo a população da região do entorno. Pode se compreender a partir dos dados populacionais que Colíder apresentou grande dinamismo demográfico na década de 1980, que foi possibilitada pela sua capacidade de atração populacional; porém, a partir da década de 1990 apresenta-se como uma localidade em declínio demográfico, cenário que vem se modificar na década seguinte, mesmo que lentamente (Tabela 1). Atividades econômicas Os dados do IBGE demonstram que no município de Colider, as atividades econômicas do setor agropecuário estão voltadas para várias culturas e criação de espécies animais. Em relação a agricultura no período de 1991 a 2015 verifica-se que o algodão, soja, arroz foram os mais cultivados. No entanto, percebe-se que a soja só vai apresentar expressividade no ano de 2014. Ao analisar essas produções verifica-se que há uma variação na área produzida. No entorno do córrego Jaracatiá destacam- se principalmente a agricultura familiar como: melancia, mandioca, banana e várias hortas que abastecem mercados e as feiras livres (Tabela 2). Os dados do IBGE demonstram ainda que no ano de 2014 a criação mais representativa de animais foi a do gado, com o montante de 368.345 cabeças, os suínos aparecem com 4.356 cabeças. Outra criação em destaque foi a de galináceos com 37.329 cabeças. Essas atividades ressaltadas contribuem com mudanças e aceleram o funcionamento natural do córrego Jaracatiá principalmente as criações e plantações desenvolvidas em seu entorno. Análise das Mudanças temporo-espacial na sub-bacia hidrográfica do córrego Jaracatiá As atividades agrícolas, a pecuária e a urbanização, desenvolvidas na sub-bacia hidrográfica do córrego Jaracatiá contribuíram para aumentar o índice de desmatamento. A Análise comparativa da criação de animais, a produção agrícola e o aumento populacional, possibilitaram diagnosticar as modificações no uso da terra nos últimos 30 anos. Pode-se observar que no ano de 1985 a vegetação correspondia a 6,44 km², ou seja, 33,89% da área preservada. Nota-se que nesta época começaram o desmatamento para construção das primeiras residências e atividades econômicas (agricultura de subsistência e pecuária) no entorno do córrego Jaracatiá. Enquanto que em 2015 a área desmatada corresponde 12,56 km² totalizando 66,11% da bacia (Figura 2). O uso/ocupação da terra no município de Colider contribuíram com mudanças significativas no córrego do Jaracatiá. O desmatamento nas margens para construção de residências, comércios e áreas de lazer alterou todo o sistema fluvial do córrego. As atividades antrópicas contribuíram com as alterações morfológicas no canal (retilinização do canal, urbanização, entulhos no canal, implantação no seu curso do lago dos Pioneiros, dentre outros). Pôde-se verificar in loco que a área de nascente encontra-se degradada, a vegetação primária é quase inexistente, pois a flora foi retirada para o plantio e pasto. Segundo relatos de moradores a nascente era considerada perene e aflorava o ano inteiro, o que na atualidade já não ocorre. De acordo com a Lei Federal 4.771/65, alterada pela Lei 7.803/89 e a Medida Provisória n.º 2.166-67, de 24 de agosto de 2001: Consideram-se de preservação permanente, pelo efeito de Lei, as áreas situadas nas nascentes, ainda que intermitentes e nos chamados “olhos d’água”, qualquer que seja a sua situação topográfica, devendo ter um raio mínimo de 50 (cinqüenta) metros de largura (CALHEIROS 2004, p.18). Nos dias atuais a área de nascente é classificada como efêmeras de acordo com Calheiros et al. (2004) “surgem durante a chuva, permanecendo por apenas alguns dias ou horas”. Houve a revegetação da área, mas de maneira inadequada com a plantação de eucaliptos (Eucalyptos globulus Labill), planta que necessita de grande quantidade de água, portanto ao invés de contribuir para a condição de perenidade, esta vegetação acaba favorecendo a evolução da nascente para a condição de intermitente. As interferências na nascente foram realizadas sem consonância com a legislação vigente, portanto há a necessidade de consulta aos órgãos competentes para a se proceder uma nova interferência nessa área de nascente (CALHEIROS et al., 2004). O poder público municipal de Colider promoveu, em 2013, uma modificação intensa do leito do córrego Jaracatiá, onde em meio a seu curso natural implantou-se um lago artificial denominado “Lago dos Pioneiros”, com aproximadamente aproximadamente 40 metros de largura e 270 metros de comprimento. Embora seja uma ação de contribuição para a valorização da paisagem urbana, suas margens ão foram reflorestadas, o que demonstra a ausência de planejamento ambiental adequado para a área. Ao longo do perfil longitudinal do córrego Jaracatiá pode-se visualizar em seu entorno várias construções irregulares com presença de erosão marginal, bem como o acúmulo de lixo em suas margens e em seu leito.

Figura 1. Localização da área de estudo



Figura 2. Mudanças espaço/temporal na sub-bacia hidrográfica Alteraçõe



Tabela 1. População estimada do município de Colider

Fonte: Censo demográfico IBGE

Tabela 2. Área plantada com principais produtos da lavoura permanente

Fonte: IBGE

Considerações Finais

De acordo com os estudos realizados, denota-se dinamismo no processo de ocupação do município de Colider/MT, onde em meados de 1980 houve aumento demográfico significativo, o mesmo não ocorrendo nas décadas seguintes. Por outro lado, a cidade teve crescimento significativo em detrimento do campo, mas as atividades econômicas que fomentaram sua consolidação estiveram baseadas na agropecuária, com produção de grãos e criação de animais. No entanto, esse crescimento ocorreu sem que houvesse planejamento adequado, que objetivasse a proteção de seus recursos naturais, como exemplo tem-se a degradação ambiental do córrego Jaracatiá causada pelos modelos de uso/ocupação da terra. Sobretudo, ressalta-se a importância de estudos mais aprofundados para embasar planos de ações que contribuam para a conservação e recuperação da sub-bacia hidrográfica de forma a contemplar o potencial produtivo do município.

Agradecimentos

Os autores agradecem a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Mato Grosso (FAPEMAT) e ao CNPq Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico e a Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT).

Referências

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