Autores

Oliveira, G.P. (CERES-UFRN) ; Diniz, M.T.M. (CERES-UFRN) ; Ferreira, B. (CERES-UFRN) ; Medeiros, D.B.S. (CERES-UFRN)

Resumo

O mapeamento geomorfológico se apresenta como uma importante síntese evolutiva das paisagens, sendo de grande importância para a elaboração de políticas de planejamento e gestão ambiental. No Seridó Potiguar, região localizada na porção centro-sul do estado do Rio Grande do Norte, a ausência de produtos cartográficos confeccionados de maneira padronizada é sentida pelos responsáveis em elaborar políticas de planejamento e pelos educadores dos diversos níveis de ensino, principalmente o superior. Sabendo-se disso, objetiva-se neste trabalho elaborar o mapeamento geomorfológico da região do Seridó Potiguar em escala de 1:250.000, contemplando até o terceiro táxon proposto pela metodologia de Jurandyr L. S. Ross. Foram identificadas na região três Unidades Morfoestruturais, quatro Unidades Morfoesculturais e seis Subunidades Morfoesculturais. Espera-se que produto elaborado neste trabalho possa ser útil para a comunidade acadêmica e para a sociedade em geral.

Palavras chaves

Mapeamento geomorfológico; Morfoestruturas e Morfoesculturas; Seridó Potiguar

Introdução

A cartografia geomorfológica historicamente vem se mostrando como um importante meio de classificação e espacialização das formas resultantes dos diferentes processos de evolução da paisagem e uma aliada consideravelmente útil para os que estão incumbidos de elaborar políticas de planejamento e gestão do território. Como afirma Ross (1992), os conhecimentos geomorfológicos, quando construídos com as metodologias apropriadas, podem servir como suporte ao entendimento dos ambientes naturais onde as sociedades humanas se desenvolvem, retiram os recursos necessários para este processo e reorganizam os elementos que compõem estes ambientes. Dessa forma, um produto cartográfico que retrate as diferentes características e variações do relevo de determinada região ou território é imprescindível para nortear as estratégias de exploração dos recursos naturais e ocupação humana. No caso do Nordeste brasileiro, nota-se certa carência em mapeamentos geomorfológicos de detalhe e semi-detalhe que utilizem metodologias padronizadas de acordo com as empregadas em outras regiões do país, dificultando assim as tentativas de comparação das formas de relevo desta região com as demais. Com relação aos problemas de padronização, percebe-se que estes não são exclusivamente da região Nordeste, sendo o desenvolvimento de um modelo de representação espacial do relevo que satisfaça a todas as necessidades das pesquisas atuais o maior desafio enfrentado atualmente pelos profissionais que se propõem à essa temática (ROSS, 1990). Essas questões, além de privar os planejadores e gestores ambientais de uma importante perspectiva de visualização da paisagem, tem seus reflexos também nos processos educacionais, onde tais mapeamentos seriam de grande importância para o ensino do relevo. No Rio Grande do Norte, uma área se destaca por sua diversificação de formas de relevo e complexidade da evolução das mesmas. Possuindo desde planícies fluviais em cotas altimétricas de poucas dezenas de metros a planaltos que vão desde 700 a 900 metros de altitude, o Seridó Potiguar se apresenta como uma área bastante interessante para as práticas de mapeamento geomorfológico. Além disso, como nas demais áreas do Nordeste e do estado Rio Grande do Norte, produtos cartográficos que representem espacialmente o relevo são escassos e muitas vezes foram produzidas de forma descontínua e sem padronização. Diante da carência de estudos e mapeamentos geomorfológicos do Seridó, em sua porção potiguar, o presente estudo tem como objetivo, propor um mapeamento do relevo regional. Diante da carência de estudos e mapeamentos geomorfológicos do Seridó, em sua porção potiguar, o presente estudo tem como objetivo, propor um mapeamento do relevo regional Para isso, utilizou-se a proposta taxonômica apresentada por Ross (1992) e adaptada por Santos et al. (2006), gerando um mapeamento na escala de 1:250.000. Buscou-se com isso elaborar um produto cartográfico que possa subsidiar às pesquisas relacionadas à evolução da paisagem desta porção do Nordeste Setentrional de acentuada complexidade e diversidade geológico-geomorfológica.

Material e métodos

A metodologia empregada no presente estudo foi iniciada com os levantamentos bibliográfico e cartográfico. Os dados geológicos utilizados são referentes ao mapeamento geológico do estado do Rio Grande do Norte executado por Angelim, Nesi e Medeiros (2006), em escala de 1:500.000. Os dados altimétricos foram obtidos a partir da cartas Topográficas SB-24-Z-B (Folha Caicó) e SB-24-X-D (Folha Mossoró), ambas em escala de 1:250.000 e adquiridas através do Banco de Dados Geográficos do Exército (BDGEx) em meio digital. A malha digital planimétrica também foi obtida a partir destas cartas. Além disso, fez-se uso de imagens de radar interferométrico da missão SRTM (Shuttle Radar Topography Mission) referentes ao projeto Brasil em Relevo (MIRANDA, 2005), de resolução de 90 m, distribuídas pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA). Depois de feita a armazenagem e organização dos dados em meio digital, exportou-se os mesmos para o ambiente SIG, onde se fez o recorte da área de estudo e a análise dos dados cartográficos. O mapeamento geomorfológico foi executado com base na metodologia proposta por Ross (1992), adotando-se as modificações feitas por Santos et al (2006). Nessa metodologia, as formas do relevo podem ser agrupadas em seis níveis taxonômicos. O primeiro nível diz respeito às unidades morfoestruturais, sendo estas as grandes litoestruturas do relevo cuja gênese está relacionada à processos geotectônicos de grande magnitude. As unidades morfoesculturais correspondem ao segundo táxon, resultando estas da ação dos agentes exógenos na esculturação das estruturas gerados por processos tectônicos. As unidades contidas no 3° táxon, denominado de Unidades de Padrões de Formas Semelhantes por Ross (1997) e posteriormente renomeado para Subunidades Morfoesculturais por Santos et al. (2006), são os compartimentos diferenciados dentro de cada unidade morfoescultural resultantes de processos erosivos mais recentes. Esses três primeiros táxons são compatíveis com a escala de 1:250.000, detendo-se a eles o mapeamento proposto neste trabalho. Os demais táxons propostos por Ross (1992) só são mapeáveis em escalas grandes, o que não é possível atualmente para a região de estudo devido à inexistência de dados compatíveis com escalas de detalhe. Dessa forma, eles não serão contemplados neste trabalho. Estes correspondem ao 4° táxon, referentes às formas individuais de relevo que ocorrem dentro das Subunidades Morfoesculturais; o 5° táxon, que analisa a formas das vertentes; e o 6° táxon, que busca compreender os processos que ocorrem no âmbito das vertentes, como ravinamentos, movimentos de massa, dentre outros. Após a identificação dos táxons que serão trabalhados, iniciou-se a delimitação dos mesmos através da análise dos dados geológicos e geomorfométricos. Os procedimentos em ambiente SIG basearam nos procedimentos propostos por Silva e Rodrigues (2009), cuja fundamentação teórica é totalmente compatível com a metodologia de Ross (1992). Dessa forma, partindo-se da análise dos dados geológicos, delimitaram-se as Unidades Morfoestruturais. Em seguida, a partir dos dados altimétricos extraídos das cartas topográficas e das imagens SRTM, fez a extração de dados referentes à hipsometria e sombreamento do relevo. A partir da correlação dessas duas variáveis, compartimentaram-se as Unidades Morfoesculturais e Subunidades Morfoesculturais. Foi utilizado um sistema padronizado de cotas onde todas as áreas abaixo de 250 m foram consideradas depressões. As áreas acima dessa cota caso possuíssem um grande extensão espacial foram consideradas planaltos. As que mesmo estando alçados a cotas superiores à 250 m possuem pouca abrangência espacial foram classificados como inselbergs quando isolados e campos de inselbergs quando formando conjuntos de feições individuais. Finalmente, para a calibração dos modelos geomorfológicos propostos, eliminação de dúvidas e levantamento fotográfico, foram feitas atividades de campo na área estudo.

Resultado e discussão

O Seridó Potiguar está localizado na porção centro-sul do estado do Rio Grande do Norte, Mesorregião Central Potiguar, limitando-se à leste, sul e oeste com o estado da Paraíba (Figura 1). Como forma de representar em seu conjunto as morfologias delimitadas no Seridó Potiguar, os limites politico-administrativos foram suplantados em algumas porções. Tais ações se justificam pela ausência de critérios geomorfológicos na delimitação administrativa do Estado. Do ponto do vista geológico, o Seridó Potiguar localiza-se na Província Borborema, Domínio Rio Piranhas-Seridó, sendo sua porção oeste formada por um embasamento metamórfico paleoproterozoico, correspondente ao Complexo Caicó (ortognaisses e sequências metavulcanossedimentares), enquanto na porção oeste predominam rochas neoproterozoicas supracrustiais do Grupo Seridó (gnaisses, mármores, quartzitos, xistos, dentre outros), também de natureza metamórfica (ANGELIM; NESI; MEDEIROS, 2006). Granitoides brasilianos ocorrem de maneira expressiva em toda a área. Com relação ao relevo, os estudos de escala regional (MAIA; AMARAL; GURGEL, 2013) mostram que o Seridó Potiguar está inserido em um grande anfiteatro erosivo da porção setentrional do Nordeste, cuja abertura se dá ao norte da região, na zona de alargamento do vale do rio Piranhas-Açu. Esse anfiteatro se limita a leste com o Planalto da Borborema, a sul com a Depressão de Patos, que se encontra em cotas mais elevadas que o Seridó devido ao controle estrutural na região, e a oeste com uma área de relevo planáltico denominada de Planaltos de Catolé do Rocha, já em território paraibano. Com base na análise das informações geológicas, planialtimétricas e modelos digitais de elevação, individualizaram-se no Seridó Potiguar três Unidades Morfoestruturais, que se subdividem em quatro Unidades Morfoesculturais. Estas últimas, por sua vez, são subdivididas em seis Sub-unidades Morfoesculturais. Esses compartimentos do relevo e suas respectivas nomenclaturas podem ser visualizados na Figura 2. A seguir, cada um dos diferentes compartimentos do relevo será descrito de maneira sucinta. O Escudo Cristalino Exposto corresponde aos terrenos cristalinos proterozoicos, em sua grande maioria faixas metamórficas, envolvidos em eventos orogênicos antigos. É a maior das unidades que ocorrem no Seridó Potiguar. Dentro desse escudo discriminou-se uma única Unidade Morfoescultural, denominada de Superfície ou Depressão Sertaneja. Esta se trata de uma imensa depressão periférica derivada dos processos denudacionais, principalmente pediplanação, que prevaleceram ao longo do Quaternário. A primeira Subunidade Morfoescultural identificada na Depressão Sertaneja é a Depressão Interplanáltica do Piranhas-Açu (Figura 3A). Esta corresponde à área de dissecação do relevo promovida pelo rio Piranhas-Açu e seus afluentes, no qual se destaca o rio Seridó, maior deles na área de estudo. As altitudes nessa subunidade variam de 250 m, nas áreas mais interiores e próximas aos planaltos que a circundam, a 50 m. Os Inselberges e Campos de Inselbergs (Figura 3B) são as áreas que, devido à erosão diferencial e movimentação neotectônica, se projetam em meio à depressão à cotas altimétricas de 250 a 600 m e com encostas de declividade elevada. São em sua maioria granitoides exumados, cristas quartzíticas e blocos gnáissicos. Os Maciços Remobilizados da Faixa são faixas metamórficas proterozoicas dobradas remanescentes das raízes de antigos orógenos (Brasiliano) que se encontra em estado avançado de denudação, atingindo cotas elevadas no contexto regional. Eventos tectônicos cenozoicos associados a vulcanismo e magmatismo também são apontados como possíveis causas para a persistência na paisagem desses maciços nas consideráveis cotas em que se encontram atualmente (OLIVEIRA; MEDEIROS, 2012). As Unidades Morfoesculturais identificadas nesses maciços são a “Cimeira Estrutural São José do Campestre” e os “Pequenos Planaltos Interiores”. A Cimeira Estrutural São José do Campestre, nomenclatura apresentada por Corrêa et al (2010), refere-se ao grande planalto localizado na porção oriental do Seridó Potiguar, denominada genericamente de Borborema Potiguar. Sua gênese está relacionada a pulsos epirogenéticos associados inicialmente à fissão do supercontinente Gondwana (CORRÊA et al., 2010) e posteriormente ao magmatismo Cenozoico intraplaca (OLIVEIRA, 2008; CORRÊA et al, 2010). Essa Unidade Morfoescultural é constituída de duas subunidades: O Planalto da Borborema propriamente dito e o Planalto da Serra de Santana. O Planalto da Borborema (Figura 3C) é a maior Subunidade Morfoescultural localizada na Cimeira Estrutural São José do Campestre e o maior dos planaltos seridoenses. Esse planalto se localiza em uma extensa área do Nordeste Brasileiro, sendo sua área de ocorrência no Seridó Potiguar uma pequena fração dessa que é a unidade de relevo mais destacada do Nordeste do Brasil. As cotas altimétricas aqui variam de 250 a 800 m e os processos erosivos são acentuados, o que resultou em escarpas bastante íngremes. No topo deste planalto desenvolvem-se acentuados processos de aplainamento que geraram um relevo ondulado, além de superfícies inclinadas. O Planalto da Serra de Santana (Figura D) corresponde á uma extensa superfície tabular que se projeta em meio ao Planalto da Borborema com cotas altimétricas de até 750 m. Seu topo tabular é capeado pelos arenitos e conglomerados da Formação Serra do Martins, cuja idade varia de 64 a 25 Ma (MORAIS NETO et al., 2008). Para alguns autores, como Morais Neto e Alkmin (2001) e Morais Neto et al (2008), o fato destas rochas sedimentares de idade relativamente recente estarem em cotas altimétricas tão elevadas assegura que eventos tectônicos cenozoicos (neotectônica) ocorreram em diversas áreas do Nordeste Setentrional brasileiro. Apenas a erosão diferencial não é suficiente para explicar a gênese de tais formas do relevo. As escarpas desse planalto são acentuadamente abruptas, sendo em grande parte retilíneas, o que poderia ser mais um indicador de movimentação tectônica. A natureza de tais eventos de reativação tectônica recentes ainda não está bem elucidada, apresentando diversas lacunas, achando- se em Barros (1998) pistas importantes que podem elucidar, de forma preliminar, a evolução morfotectônica desses planaltos capeados pela Formação Serra do Martins. A segunda Unidade Morfoescultural que compõe a Unidade Morfoestrutural dos Maciços Remobilizados da Faixa Atlântica corresponde aos Planaltos Interiores que no Seridó Potiguar possuem um único representante: o Planalto da Serra de João do Vale (Figura 3E). Assim como no Planalto da Serra de Santana, o Planalto da Serra de João do Vale também é capeado pela Formação Serra do Martins, sendo as características altimétricas e de declividade praticamente idênticas entre esses dois. Os processos envolvidos na gênese desses dois planaltos apresentam diversas semelhanças, dando indícios de que devem pertencer a mesma gênese tectônica. A única diferença é que, ao invés de se localizar sobre outro planalto, o Planalto da Serra de João do Vale se projeta em meio à Depressão Interplanáltica de Piranhas-Açu. Tais unidades merecem novos estudos, principalmente no tocante a sua gênese, possibilitando maior explicação sobre sua evolução e talvez a delimitação de uma unidade estrutural particular que englobe esses e outros planaltos interiores dessa porção setentrional do Nordeste. As Coberturas Quaternárias, das quais as Planícies Fluviais são a única Unidade Morfoescultural que ocorre no Seridó. Essas são as áreas de agradação atuais, onde predominam a deposição fluvial. A única planície dessa natureza passível de mapeamento na escala proposta neste trabalho é a Planície Fluvial do Piranhas-Açu (Figura 3F), formada pela deposição recente de sedimentos arenosos pelo rio homônimo, além de uma ramificação oriunda da deposição feita pelo rio Seridó. As cotas altimétricas aqui vão de 30 a 200 m.

Figura 1

Localização da área de estudo. Fonte: Elaborado pelos autores.

Figura 2

Mapa geomorfológico do Seridó Potiguar contemplando até o 3° nível taxonômico. Fonte: Elaborado pelos autores.

Figura 3

Prancha com fotografias das Subunidades Morfoesculturais identificadas no Seridó Potiguar. Fonte: Acervo dos autores.

Considerações Finais

O mapeamento geomorfológico apresentado neste trabalho pode servir de ponto de partida para a elaboração de novos estudos que visem suprir a carência de informações sobre essa porção do estado do Rio Grande do Norte, contudo ainda há muito a se avançar. A escala dos dados disponíveis ainda não permite adentrar em uma cartografia geomorfológica de maior detalhe para a área de estudo. Apesar da escala de semi-detalhe aqui utilizada, a metodologia empregada e o produto cartográfico final resultante desta se Bastante promissora na classificação do relevo regional O crescimento econômico no Seridó Potiguar não têm respeitado as potencialidades e fragilidades das diferentes formas de relevo presentes na região. A geomorfologia, ao lado das demais variáveis que compõem o meio físico, deve ser integrada pelos planejadores ao conjunto de condicionantes naturais à que o ser humano está sujeito. Com esse mapeamento, os tomadores de decisão tem à sua disposição um produto cartográfico que os auxilie no planejamento das atividades desenvolvidas no território. O presente estudo não representa um produto finalizado, mas sim um ponto de partida para a realização de novos estudos e classificações que possam descrever e especializar com a maior fidedignidade e o máximo possível o relevo regional.

Agradecimentos

Os autores agradecem ao Laboratório de Geoprocessamento e Geografia Física (LAGGEF), do CERES-UFRN por estender suas instalações. Agradece-se também a Davi Almeida Pinheiro pela ajuda dada na elaboração do Abstract.

Referências

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