Autores

Schirmer, G.J. (UFSM) ; Dal Ongaro, M. (UFSM)

Resumo

Este trabalho visa apresentar algumas reflexões acerca da importância do Zoneamento Geoambiental e do mapeamento geomorfológico como base de material didático no ensino de geografia. Para tanto, buscou-se refletir a respeito da importância do ensino de geografia abordar o lugar de vivência dos alunos, relacionando-a com a inserção da temática ambiental no processo de ensino- aprendizagem. Nesse sentido, foi construído um perfil topográfico e uma maquete com os alunos com o intuito de representar e pensar o a paisagem do lugar onde vivem. Percebeu-se que o Zoneamento Geoambiental, por tratar de uma gama de informações, oferece um riquíssimo material didático para compreender a geomorfologia e relacioná-la com o uso e ocupação da terra, permitindo assim fazer relações do local-global-local. Outro aspecto que percebeu-se foi a valorização do lugar onde estes vivem, compreensão da natureza enquanto totalidade, por meio da indissociabilidade ente o ser humano e a própria natureza.

Palavras chaves

Zoneamento Geoambiental; Geomorfologia; Ensino de Geografia.

Introdução

A humanidade ao longo da sua evolução sempre tem buscado meios de tornar a vida mais confortável. Percorreu-se por muitos caminhos em busca de melhorar as condições de vida, porém sempre vem a pergunta “o que precisamos para ter qualidade de vida?” Nesta busca incessante surgem muitas sugestões. Porém nas últimas décadas todos tem buscado um objetivo comum para tornar sua vida mais sustentável. Nesse sentido, cabe destacar que sustentabilidade é a inter-relação entre os aspectos ambientais, sociais e econômicos. Na prática”, esse conceito representa promover o desenvolvimento econômico, o ambiental e o desenvolvimento social de maneira equilibrada, prejudicando o menos possível o meio ambiente. Os estudos geoambientais, cada vez mais ganham espaço nessas discussões no que tange a Geografia. Apresentam como característica fundamental a integração entre os aspectos que compõem o meio natural, diante da presença de ocupação e atividades humanas, agregando ainda as reflexões acerca das fragilidades oriundas desta interação, bem como, também sugere alternativas a respeito de um melhor aproveitamento destes espaço. (Menezes, 2011) As inúmeras variáveis que são analisadas no decorrer dos estudos geoambientais, exigem um levantamento detalhado de diversas informações a respeito da área de estudo, que reunidas e organizadas de forma adequada, subsidiam uma rica caracterização do recorte espacial escolhido. É a partir desse contexto que surgem os atlas geoambientais, como uma importante ferramenta, que une inúmeros elementos pertinentes ao espaço. Dessa forma, tem-se a contribuição de Dias, 2014: Os atlas geoambientais, pela sua abordagem e suas funcionalidades, embora estejam ligados aos limites físicos, como por exemplo, bacias hidrográficas, comumente retratam realidades de recortes político-administrativos, como por exemplo, estados e municípios. Neste último caso, podem ser abordados temas bastante específicos, que enriquecem as informações em âmbito municipal, bem como, podem vir a subsidiar a implantação de medidas que acrescentam ganhos ambientais, pois muitas dessas ações são dificultadas pela falta de informação do território, o que torna a implantação dessas medidas mais difíceis quando se trabalha com escala municipal. (Dias, 2014.) Como trabalhos recentes elaborados com esta abordagem destacam-se: trabalhos elaborados pelo Serviço Geológico do Brasil (CPRM, 1995), estudos desenvolvidos pelo IPT (1981), o Atlas Geoambiental da Região Metropolitana de Curitiba (Theodorovicz et. al, 1998), além dos trabalhos que foram desenvolvidos pelo LAGEOLAM, como o Atlas Geoambiental de São Borja (Robaina et. al, 2007), o Atlas Geoambiental de Agudo (Schirmer, 2010), o Atlas Geoambiental de São Pedro do Sul (Menezes, 2011) e o Atlas Geoambiental de Manoel Viana (Robaina et. al, 2014), reforçando ainda mais, a possibilidade dessa prática. A partir da transformação destes trabalhos, pode-se coloca-los em linguagens mais simples, para ser utilizado no ensino de geografia na escala do município, na qual é abordado nas séries inicias do ensino fundamental. Porém pode também ser utilizado como recurso didático nas demais séries, uma vez que torna-se mais fácil explicar o global a partir do local. Nessa perspectiva, discutir-se-á neste trabalho, alguns exemplos da utilização em sala de aula das informações e conhecimentos gerados a partir do Atlas geoambiental do município de Agudo. Dessa forma, este trabalho tem por objetivo demonstrar a importância da existência e utilização de estudos geoambientais e mapeamentos geomorfológicos para o ensino de geografia em especial no desenvolvimento do conhecimento sobre geomorfologia. Cabe destacar que conhecendo a paisagem local, a partir da geomorfologia, os educandos desenvolvem o conhecimento do global e aprendem o local. O espaço deve ser lido através do seu entorno imediato, isto é, devemos criar com os alunos a certeza de que todos fazemos parte, do planeta terra e por isso, somos igualmente

Material e métodos

Primeiramente buscou-se associar os conteúdos de aula ao Atlas Geoambiental de Agudo. Buscou-se as informações referentes as características físicas do município, em que o mapa geomorfológico e perfis com suas respectivas caracterizações foram essenciais para o desenvolvimento das atividades. De posse dessas informações buscou-se elaborar um projeto para que os alunos desenvolvessem durante as aulas. Criou-se o projeto intitulado “Pensando a sustentabilidade do lugar onde vivo”, com o princípio básico de conscientizar os alunos e a comunidade escolar sobre a necessidade de se construir uma prática social e econômica baseada na preservação do ambiente, isto é, para ter consciência de que para estarmos no mundo é necessário que cuidemos do mundo, não poluindo e criando formas de efetivar ações e atitudes de respeito e preservação ao meio ambiente. Dessa maneira buscou-se ficar atento para a percepção das realidades ambiental, social, econômica, cultural e para os seres que constroem a relação nos micro e macro ambientes. Conforme destaca Frigotto (2003), é importante salientar que os alunos ao trabalharem a sua realidade próxima, estão conhecendo de modo mais sistemático o lugar onde vivem, construindo conceitos para aprendizagens futuras e para sua própria formação como cidadão. Assim é fundamental o papel do educador, que pode, e deve contribuir com o aprendizado da alfabetização, uma vez que auxilia na aprendizagem da leitura do mundo em que o educando está inserido. Assim este projeto foi aplicado nos alunos do 6º ano da escola do campo, Santo Antônio no município de Agudo. Primeiramente eles tiveram que realizar pesquisas bibliográficas (livros, jornais e internet) sobre o assunto (Questão ambiental no município). Posteriormente tiveram que verificar em suas casas os principais problemas ambientais que existiam. Foi dado destaque aos processos erosivos e ao desmatamento. Em uma etapa final foi proposto aos alunos elaborar um cartaz com os principais problemas ambientais existentes no município de Agudo e trazer propostas para evitar ou minimizar estes problemas. Por fim foi desenvolvido em conjunto com os alunos uma maquete com a proposta de uma propriedade ecologicamente sustentável a partir do croqui com a representação do relevo local existente no Atlas geoambiental de Agudo. Em uma outra proposta de atividades utilizando as informações do Atlas Geoambiental de Agudo demonstrou-se aos alunos do 2º ano do ensino médio da Escola Willy Roos, localizada na cidade, também do município de Agudo a construção de um perfil topográfico com a o aplicativo Google Erth. A construção desse perfil topográfico, teve o objetivo mostrar o relevo e a paisagem local para que eles fizessem relação com seus conteúdos. A partir da demonstração eles coloriram o perfil topográfico representando a paisagem local, com os tipos de uso e ocupação, tipos de solos e tipos de geologia existentes no decorrer do perfil topográfico. Além disso tiveram que destacar os problemas ambientais desencadeados pelos processos de dinâmica ambiental naquele local. Por fim foi realizada uma análise da relevância do estudo da geomorfologia local e a contribuição dos estudos geoambientais nos desenvolvimento das atividades desenvolvidas em sala de aula. Além disso, verificou-se a relação dessas atividades com a valorização do lugar através do ensino de Geografia.

Resultado e discussão

No ensino de geografia a questão ambiental começou a ter mais ênfase nas últimas décadas. A temática ambiental deve ser uma prática educativa que vise produzir autonomia e não a dependência, buscando a emancipação de sujeitos, tornando-se um instrumento de transformação, visto que capacita o professor e o aluno a intervir na transformação da sociedade. Porém, para consolidar-se como prática, torna-se necessário, primeiramente, ampliarmos o nosso olhar e reconhecer o meio ambiente como um espaço de inter-relações existentes entre fatores químicos, físicos e sócios culturais. Assim, A visão socioambiental orienta-se por uma racionalidade complexa e interdisciplinar e pensa o meio ambiente não como sinônimo da natureza intocada, mas como um campo de interações entre a cultura, sociedade e a base física e biológica dos processos vitais, no qual todos os termos dessa relação se modificam dinâmica e mutuamente (CARVALHO, 2006, p. 37). Em uma abordagem crítica, entende-se que na geografia a questão ambiental como uma prática reflexiva, proporcionando e estimulando uma leitura crítica da realidade e a compreensão dos problemas e conflitos ambientais nela existentes, formando sujeitos capazes de decidir e atuar como agentes transformadores, agindo e organizando-se individual e coletivamente. A escola nesse contexto ganha grande importância pois de acordo com Layrargues (2002, p.137), a educação no meio ambiente: faz uso de atividades educativas com ênfase no contato com o ambiente próximo a escola. O ambiente é o meio pelo qual ocorre o aprendizado. Assim, a preocupação ambiental no ensino de geografia deve enfatizar os aspectos sociais, históricos e culturais do processo educacional, possui uma abordagem sociopolítica de valorização do indivíduo no âmbito coletivo, de interdisciplinaridade na organização do ensino, articulando o conhecimento com as questões sociais. Atividades desenvolvidas nas aulas de geografia com alunos do 2º do ensino médio Nas aulas não foi utilizado o livro didático. Assim, objetivou-se buscar diferentes materiais didáticos: reportagens, fotos, textos, vídeos, data show e Google Earth. Ao abordar a tectônica de placas e o vulcanismo, foi demonstrado a realidade mundial, destacando a evolução do relevo a partir do vulcanismo e da hidrografia, conjuntamente foi abordado os fatores que formaram o relevo de Agudo, sempre priorizando a participação dos alunos, com histórias, paisagens e fatos vivenciados, trazendo, sempre que possível, para a realidade local, com exemplos do seu cotidiano. Destacou-se que a formação do Morro Agudo, morro que traz a denominação do município, não se deu por vulcão, mas por longos processos de evolução do relevo. Diante dessa evolução hoje o Morro Agudo é um Morro Testemunho do recuo da vertente que ocorreu através de processos erosivos. Para fins didáticos utilizou-se o mapa Mundi, com as principais placas tectônicas e com blocos diagrama com a evolução do relevo para mostrar sua formação Sobre a formação das rochas foram abordados primeiramente as rochas existentes no município, passando-se inicialmente as rochas de origem vulcânica extrusiva (basalto), posteriormente as rochas de origem sedimentar (fluvial com arenitos da formação Caturrita e eólica com arenitos da formação Botucatu) e por fim as de origem metamórficas, sendo que estas últimas não são encontradas no município. Para destacar a importância de se estudar os diversos elementos naturais, fez-se uma relação e destacou-se a importância destes elementos nas atividades que envolvem a agricultura. Além de relacionar com o campo destacou-se também a importância destes elementos no planejamento urbano. Nesse sentido, foi demonstrado aos alunos como se gera um perfil topográfico no Google Earth, bem como a paisagem existente ao longo deste. Este perfil foi gerado ao longo do município de Agudo buscando apresentar as diversas paisagens do município, apresentado na figura 1, de sudoeste à nordeste do município, pode-se observar a diversidades do substrato, relevo e uso na área de estudo, que tendem a seguir as restrições impostas pelo meio físico, principalmente com relação ao relevo. Foi destacado aos alunos que com este perfil, compartimentação geomorfológica do município a partir da integração dos elementos naturais da área e dos processos a eles envolvidos, permite diferenciar de acordo com, Schirmer(2010) cinco principais unidades geomorfológicas. Cada unidade definida se caracteriza por diferentes processos superficiais que podem condicionar o uso do solo, com porções onde se tem atividades agrícolas e outras com cobertura vegetal. Na sequência os alunos desenvolveram como atividade o desenho do perfil topográfico com suas respectivas características. Por fim destacou-se a importância de se planejar o espaço de acordo com as potencialidades e restrições impostas pelo meio natural. Para isto deve-se conhecer as diversas características do lugar, como atividades economicamente, ambientalmente e socialmente viáveis, principalmente nas propriedades rurais. Atividades desenvolvidas com os alunos do 6º ano da escola municipal Santo Antônio. Assim na escola do campo deve-se abordar a autossustentabilidade do território onde os educandos vivem, tendo por princípio básico conscientizá- los em conjunto com a comunidade escolar sobre a necessidade de se construir uma prática social e econômica baseada na preservação do ambiente. Isto é, ter consciência de que para estar no mundo é necessário que cuidar do mundo, não poluindo e criando formas de efetivar ações e atitudes de respeito e preservação ao meio ambiente. Dessa maneira, os olhares deverão estar atentos para a percepção das realidades ambiental, social, econômica e cultural e para os seres que constroem a relação nos micro e macro ambientes. Na escola Santo Antônio os alunos do 6º ano discutiram amplamente os problemas ambientais do município e as possíveis soluções para este. Porém, as crianças deram ênfase, inicialmente, ao lixo, talvez devido à influência da mídia que problematiza mais o lixo em detrimento aos demais problemas. Percebeu-se que, no decorrer das aulas eles entenderam que os problemas ambientais são muito mais amplos. Os alunos demostraram-se muito participativos, figura 2, principalmente por este tipo de aula não ser a tradicional, na qual apenas é levado em consideração os conhecimento do professor, mas ao contrário, procurou-se valorizar também os conhecimentos que os alunos trazem em sua bagagem de vivência cotidiana. Foi proposto a eles a construção de uma maquete com o bloco diagrama existente no Atlas geoambiental de Agudo. O intuito da construção do bloco diagrama foi de desenvolver neles o conhecimento sobre a geomorfologia local, mas também de desenvolver o a capacidade de ter uma visão integrada da paisagem. Dessa maneira eles puderam perceber que tudo na paisagem está interligado, porém da mesma forma, tudo pode ser sintetizado na relação do uso da terra com a geomorfologia. A partir da construção da maquete, figura 3, os alunos conseguiram perceber melhor quais as fragilidades e as potencialidades existentes na paisagem de agudo. Uma vez que o bloco diagrama representa as características da paisagem do município. A construção dessa maquete auxiliou os alunos no planejamentos de suas propriedades, algo imprescindível para que haja qualidade de vida no campo de acordo com Schirmer e Ongaro (2015). Assim, pode-se realizar uma educação do campo como propõe FERREIRO & TEBEROSKY (1989), “a criança que procura ativamente compreender a natureza da linguagem que se fala a sua volta, e que, tratando de compreendê-la, formular hipóteses,...”. Esse acesso ao conhecimento torna as crianças mais seguras e também mais criativas, pois elas acreditam em sua capacidade, por perceberem que podem ir além do que estava sendo realizado no cotidiano.

Figura 1

Figura 1: Perfil geomorfológico de direção sudoeste-nordeste entre as localidades de Várzea do Agudo e Complexo da Serra, Agudo-RS e imagens represent

Figura 2

Figura 2: Alunos construindo maquete. Org: Os autores

Figura 3

Figura 3: Maquete construída pelos alunos. Org: Os autores

Considerações Finais

Devido o Zoneamento Geoambiental apresentar uma gama de informações dos aspectos físicos e humanos, pode-se utilizar este material também para fins didáticos. Estes materiais podem ser Atlas Geoambientais ou livros escolares de geografia, para ser utilizados por professores como base de apoio sobre o conhecimento das características locais e pelos próprios alunos. Cabe destacar que estes materiais devem sempre ser construídos em conjunto com os profissionais que irão utilizá-los. Para fins didáticos, deve-se utilizar linguagens de simples compreensão, ilustrações de boa qualidade e ao mesmo tempo baixo custo para que seja acessado por um maior número de pessoas. É importante promover situações nas quais os alunos percebam e compreendam a geomorfologia em seu próprio cotidiano, pela observação e comparação da presença dela em seu meio familiar e em seu dia a dia de forma geral. Dessa forma, as experiências em sala de aula com os alunos das escolas: Escola Municipal de Ensino Fundamental Santo Antônio, uma escola do campo e Escola Estadual de Educação Básica Professor Willy Roos, uma escola da cidade demostraram as grandes contribuições dos Zoneamentos geoambientais como recursos didáticos das aulas de geografia. Além disso, destaca-se que é imprescindível relacionar a geomorfologia no estudo do lugar no ensino de geografia trazendo maior valorização deste nos cotidianos escolares, permitindo realizar correlações do local-global-local.

Agradecimentos

Referências

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