Autores

Gonzalez, D. (SEE/RJ)

Resumo

Em janeiro de 2011 a precipitação intensa, num intervalo de poucas horas, causou uma série de deslizamentos de encostas e enchentes ou inundações de rios na Região Serrana do estado do Rio de Janeiro – Brasil, ocasionando um elevado número de mortes em especial, no município de Nova Friburgo.A pesquisa foi baseada na vivência dos alunos do 1º ano do Ensino Médio de dois colégios da rede estadual de ensino pós um evento extremo e com os conteúdos da geografia física como geomorfologia e cartografia. O objetivo geral foi analisar a percepção de risco dos alunos através da elaboração de mapas de área de risco com o uso do aplicativo gratuito via internet Google Earth e os específicos, foram comparar os pontos de risco a escorregamentos e/ou inundações observadas por eles, com os órgãos oficiais e entre as diferentes escolas, assim como a vulnerabilidade da população ao risco com dados do Censo do IBGE (2010), ambos utilizando o software Arc Gis 10.0 cujos resultados foram semelhantes

Palavras chaves

Percepção de risco; Vulnerabilidade; Ensino de Geografia

Introdução

Eventos extremos de natureza climática e geológica sempre ocorreram em diferentes partes do planeta. Além da intensidade dos fenômenos naturais a intensidade da urbanização verificada nas últimas décadas, em várias partes do mundo, inclusive no Brasil, levou ao crescimento das cidades, muitas vezes em áreas impróprias à ocupação, aumentando as situações de perigo e de risco a desastres naturais. Nesta situação, os eventos de temporais, de chuvas intensas, de tornados ou de estiagens severas, entre outros, podem tornar-se mais frequentes, aumentando a possibilidade de incidência de desastres naturais (KOBIYAMA, 2006). Sendo assim, estes desastres que tanto influenciam as atividades humanas vêm historicamente se intensificando-se devido ao mau gerenciamento das bacias hidrográficas, especialmente pela falta de planejamento urbano. Nesta “tragédia”, como falam popularmente os habitantes friburguenses ou “megadesastre” pelo Anuário Brasileiro de Desastres Naturais (Brasil, ABDN, 2012) devido ao grande número de mortes em janeiro de 2011 provocado pelas enchentes e deslizamentos, os locais afetados não foram somente aqueles considerados como principais áreas de risco, como beiras dos rios e áreas desmatadas da periferia de baixa renda, mas também áreas com cobertura vegetal, urbanas e rurais devido à intensidade de precipitação e saturação dos solos. Junto a isto, as condições físicas de vertentes íngremes, solos rasos e vales estreitos configuram uma suscetibilidade maior aos processos geomorfológicos de movimentos de massa e enxurradas. No caso de Nova Friburgo, não houve distinção de classes sociais onde toda a população se viu envolvida direta ou indiretamente, sem condições de acesso com problemas de abastecimento básico visto que o caos foi gerado. A escola, como parte indispensável na formação do indivíduo/cidadão pode incorporar ao seu currículo os avanços do conhecimento e das técnicas do setor acadêmico com as devidas adaptações. Este artigo é parte de uma pesquisa baseada na vivência dos alunos do 1º ano do Ensino Médio de dois colégios da rede estadual do município de Nova Friburgo-RJ, se utilizando do fato deste município ter sofrido um grande desastre natural. No referido ano, os principais conteúdos ministrados referem-se à Geografia Física, como fatores e elementos geológicos, geomorfológicos, bacias hidrográficas, clima, vegetação, impactos ambientais, além de noções importantes de cartografia. Pretendeu-se articular tais conteúdos com atividades práticas e participativas ambientais para viabilizar a discussão de risco ambiental e promover uma maior percepção de risco dos estudantes, a fim de que os mesmos fizessem uma análise ambiental para um melhor ordenamento e planejamento territorial inicialmente através da elaboração de um mapa de área de risco. O Objetivo Geral foi analisar a percepção de risco e vulnerabilidade da população dos alunos do 1º ano do Ensino Médio das duas escolas na vivência de Nova Friburgo-RJ após o desastre natural de janeiro de 2011. Temos como primeiro objetivo específico analisar a percepção de risco dos alunos após os conteúdos de Geografia Física e introdução das geotecnologias através da elaboração do mapa de área de risco com o uso do aplicativo gratuito via internet Google Earth.Como segundo objetivo específico, foi comparar os pontos de risco percebidos dos alunos com dos órgãos oficiais assim como a vulnerabilidade da população a escorregamentos e inundações,comparando-os entre as escolas e com os dados oficiais. Após o desastre de 2011 na região houve algumas inovações na legislação e criação de instrumentos, no âmbito institucional, trazendo para o debate das políticas públicas, apresentando alternativas que procuram equacionar o problema das áreas de risco no ambiente urbano, estratégias de gerenciamento e a mudança na lógica de enfrentamento dos desastres (Brasil, 2012), porém lacunas na educação ainda são visíveis.

Material e métodos

1.1 A busca bibliográfica e a elaboração de bases cartográficas. Elaborou-se um levantamento bibliográfico para a pesquisa, coleta de dados junto a Prefeitura Municipal de Nova Friburgo especificamente a Secretaria do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável. Nesta,foram retirados dados primários como o levantamento das áreas de risco do município de Nova Friburgo. O Regea (Geologia e Estudo Ambientais Ltda) junto com o DRM-RJ e a Defesa Civil elaborou o arquivo chamado Relatório II - Revisão do Plano Municipal de Redução de Riscos (PMRR) do Município de Nova Friburgo RJ.Finalizando, foram captados 131 pontos de riscos a escorregamentos e 03 pontos de risco a enchentes. Coleta das coordenadas geográficas dos pontos de risco percebidos pelos alunos com uso do Google Earth nos mapas de área de risco. Dados do Censo do IBGE(2010) 1.1.1 Mapa base de risco a escorregamento e inundações. Após a aquisição junto à Prefeitura dos pontos de riscos a escorregamentos e inundações- foi elaborada uma tabela em planilha eletrônica (Excel). No software ArcGis 10.0, foram inseridos estes pontos de risco para elaboração do mapa de risco a escorregamentos e inundações de acordo com a Prefeitura Municipal de Nova Friburgo - PMNF- Regea, 2013. A base o mapa da divisão do município de Nova Friburgo por distritos foi através da imagem do satélite ALOS-AVNIR II (2009). 1.1.2 Mapas de vulnerabilidades Os pontos de risco a escorregamento e inundações da PMNF-Regea, (2013) foram inseridos através do software Arc Gis 10.0 nos mapas de vulnerabilidade como os percentual de: população vulnerável por responsável renda por salário mínimo por setor censitário.Para a elaboração dos mapas, a coleta de dados com as respectivas variáveis, foi feita através do IBGE(Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O mapa temático (renda por responsável em salário mínimo), foi utilizado as ferramentas do software ArcGis 10. Ao concluir os mapas temáticos de rendimento por responsável em salário mínimo, por setor censitário de Nova Friburgo, foram inseridos os pontos de risco a escorregamento e inundação elaborados pela PMNF-Regea, 2013 e os pontos de área de risco percebidos pelos alunos dos anos de 2014 e 2015. 3.2 Mapas de área de risco pelos alunos. Este mapas foram baseados no conceito de área de risco destacando os variáveis de declividade e proximidade das margens dos rios como principais e de acordo com o Código Florestal(Brasil, 1965). Utilizou-se imagens com as coordenadas geográficas do Google Earth que é um aplicativo gratuito via internet.Os mapas elaborados de área de risco foram feitos pelos alunos em grupo em computador próprio, de terceiros e alguns na sala de informática das escolas após orientação do professor-pesquisador em sala de aula. Foram captados pontos de risco a escorregamentos e inundações dentro do município de Nova Friburgo, área de vivência dos mesmos.Estes procedimentos foram realizados nas turmas do 1º ano do Ensino Médio para os alunos do ano letivo de 2014 como para o ano letivo de 2015. 1.3 Mapas de Percepção de Risco dos alunos a escorregamento e inundações associado à vulnerabilidade da população. Com as coordenadas geográficas das áreas de risco retiradas dos mapas de área de risco obtidos pelos alunos no Google Earth, foi elaborado uma tabela na planilha eletrônica (Excel) de pontos de risco a escorregamento ou à inundação.Através do software ArcGis 10.0 os pontos de risco a escorregamento e inundações foram inseridos no mapa do município de Nova Friburgo com divisão dos distritos tendo como base a imagem de satélite Alos-AVNIR (2009) e divisão de distritos.Estes mesmos pontos de risco a escorregamentos e inundações percebidos pelos alunos foram inseridos também para os mapas temáticos de renda de salário mínimo por responsável, do município de Nova Friburgo por setor censitário para analisar a vulnerabilidade da população através da percepção de risco dos alunos.

Resultado e discussão

2.1 Análise dos mapas de área de risco pelos alunos no Google Earth Os alunos elaboraram (em grupo) um mapa com cinco áreas escolhidas de risco no aplicativo Google Earth. Após aquisição de todas as coordenadas geográficas dos pontos de risco percebidos pelos alunos, uma tabela na planilha eletrônica foi elaborada. Esta tabela posteriormente foi inserida no mapa do município de Nova Friburgo com a imagem de satélite (Alos-AVNIR II, 2009) e divisão dos distritos e nos mapas de vulnerabilidade da população nos quais os pontos de risco a escorregamentos e inundações percebidos pelos alunos foram inseridos. Com o marcador do Google Earth os alunos conseguiram portanto, pontos bem precisos como os elaborados pelos órgãos oficiais da PMNF-Regea (2013). O alunos pontuaram os locais de risco, escreveram as coordenadas geográficas captadas do Google Earth, marcaram as áreas de risco com polígonos, linhas e marcador, colocaram uma foto do local do Street View também retirada do Google Earth e analisaram o motivo de considerar aquele ponto uma área de risco.Abaixo temos um exemplo de uma justificativa elaborada pelo grupo e as coordenadas do ponto de risco que o mesmo considerou de risco assim como a opinião sobre o uso do aplicativo Google Earth: “Área de Risco 2:Córrego D’antas Latitude: 22°15’10.53”S Longitude: 42°32’44.77”O Considerada uma área de risco, pois fica situada na beira do rio, próximo a residências. Em caso de muita chuva, pode ocorrer uma enchente e com isso alagar as residências. Conclusão:Google Earth,é um programa muito bom e interessante também. Que nos permite viajar pela Terra e pelo Universo. Com ele obtemos,imagens de satélite e em alguns lugares,até podemos visualizar casas,ruas... Ajudando também,na visualização de áres de risco e muito mais!"(GRUPO DE ALUNOS DO DISTRITO SEDE, 2015) O interessante que um grupo de alunos, classificou o fundo da própria escola uma área de risco, ou seja, ficou bem claro para este grupo, a identificação de pontos de risco na vivência e cotidiano dos mesmos. Numa análise final podemos observar que os procedimentos dos alunos com o uso do Google Earth se assemelharam com os da PMNF-Regea (2013) 2.2. Análise dos Mapas de Percepção de risco a escorregamento/inundações dos alunos de 2014 e 2015 Com as coordenadas geográficas retiradas do aplicativo Google Earth dos pontos de risco a escorregamentos e/ou inundações, foi interpolado aos pontos de risco elaborados pela PMNF(Regea, 2013) tendo como base uma imagem de satélite Alos AVNIR-II (2009) e a divisão dos distritos do município de Nova Friburgo. Nesta mesma imagem de satélite podemos observar onde é mancha urbana e onde é área menos urbanizada e com mais cobertura vegetal. Nos parágrafos a seguir, teremos uma análise da junção dos pontos de riscos a escorregamentos e/ou inundações pela PMNF-REGEA (2013) com os pontos percebidos pelos alunos dos dois colégios tanto para o ano de 2014 e de 2015. O que se pôde observar é que os pontos de percepção dos alunos coincidiram entre os diferentes anos, anos de 2014 e 2015. O número de pontos de risco percebidos pelos alunos foi maior devido ao fato de analisarem sobre uma escala maior, ou seja, destacaram o local de sua vivência. Nesta comparação temos que a maioria dos pontos de risco a escorregamentos e inundações, percebidos pelos alunos coincidem com da PMNF- Regea (2013), porém com certas particularidades. Assim, o Google Earth possibilitou a confecção de mapas de áreas de risco por um cidadão comum compatível com os dos técnicos dos órgãos oficiais da prefeitura em demarcação e análise de área de risco. Observamos no mapa da percepção dos alunos do distrito sede tanto em 2014 como em 2015, vários pontos coincidindo com os pontos oficiais, porém com pontos próximos ao colégio onde estudam. Os pontos seguem em forma linear devido ao fato de se encontrar a via principal de acesso ao colégio. Prosseguindo a análise, temos a percepção de risco dos alunos do distrito de Mury. Este distrito, como já abordado anteriormente, possui características mais rurais e com grande parte de sua extensão territorial envolvendo formação vegetal de floresta visto que uma área deste distrito pertence a APA (Área de Proteção Ambiental) Macaé de Cima e Parque Estadual Três Picos. Muitos destes alunos vivem em área rural. Muitos pontos de escorregamento no distrito de Mury, se localizam também próximo ao colégio e nas vias de acesso a escola visto que faz parte da vivência dos mesmos, e sendo que estes pontos estão de forma mais ou menos linear por se tratar de seguir as vias de acesso como as estradas Para finalizar a análise dos dois colégios, podemos observar que os pontos de risco a escorregamentos e/ou inundações percebidos pelos alunos envolveram os locais de sua vivência numa percepção de escala maior. As áreas onde houve maior desastre foram mais pontuadas no centro. Percebemos a preocupação dos mesmos com os locais onde residem além do fato de não só analisarem áreas onde já ocorreram os desastres mas aqueles os quais com os conhecimentos adquiridos através da Geografia podem sofrer escorregamentos e ou /inundações. Cabe lembrar que o mapeamento elaborado pela PMNF-Regea (2013) não envolveu todo o município mas somente os locais onde ocorreram a maioria dos escorregamentos e/ou inundações. O enfoque maior foi a preocupação com as áreas de vivência e possibilidades de futuras ocorrências lembrando, neste momento, a fragilidade do ambiente em Nova Friburgo onde os alunos detectaram as áreas de declividade acentuada, áreas desmatadas, beiras dos rios, moradias precárias e com maior contingente populacional como as mais suscetíveis ao risco. 2.3 Análise dos mapas temáticos 2.3.1 Mapa renda por responsável em salários mínimos O mapa da vulnerabilidade da população por renda por responsável com os dados oficiais tendo como base a divisão por setor censitário e dados do IBGE (2010). Percebemos que ocorre uma concentração dos pontos de risco a escorregamentos e/ou inundações no distrito sede onde a renda por responsável é de 1,9 a 9,1 salários mínimos, por conseguinte, os pontos de maior concentração de riscos a partir das ocorrências de 2011 envolvem também grupos com renda mais elevada. A população de renda por salário mínimo mais baixa teve um percentual menor. Nesta análise, percebemos que o evento extremo ocorrido em 2011 envolveu todas as classes sociais e não somente as mais baixas. No mapa de rendimento da renda por responsável em salários mínimos por setor censitário tendo como base, o Censo do IBGE (2010), através dos pontos de risco a escorregamentos e/ inundações percebidos pelos alunos foram captados dos pontos de risco a escorregamentos e/ou inundações no Google Earth. A observação feita foi que os maiores pontos de risco a escorregamentos e inundações se encontram no distrito sede onde o rendimento por responsável não se encontra tão baixo (entre 1,9 a 5,5 salários mínimos). Tal fato demonstra que os alunos consideram os pontos de risco a escorregamentos e inundações não somente nas áreas de menor rendimento de salário demonstrando novamente na percepção dos alunos que tais acontecimentos atingem todas as classes e, principalmente, a classe média (1,9 a 5,5 salários mínimos) na área mais urbanizada do município. Assim, como na análise dos dados oficiais, estes mapas nos permite afirmar que para o município de Nova Friburgo, pós-evento de 2011, a classe de menor rendimento não foi a que obteve maior vulnerabilidade ao desastre natural havendo assim quebras de paradigma.

Figura 1 - Mapa de Percepção de risco dos alunos/distrito sede

Pontos de risco pela prefeitura (vermelho) e dos alunos do distrito sede de 2015 (verde). Fonte: o autor, 2015.

Figura 2 - Mapa de percepção de riscos dos alunos/Mury

Pontos de risco pela prefeitura (vermelho) e dos alunos de Mury de 2015 (verde). fonte: o autor, 2015.

Figura 3 - Mapa da vulnerabilidade da população a risco

Vulnerabilidade ao risco pela prefeitura-Regea, 2013. Fonte: o autor, 2015.

Figura 4 Mapa da vulnerabilidade da população a risco/alunos

Vulnerabilidade da população ao risco percebida pelos alunos (2014 e 2015). Fonte: o autor, 2015.

Considerações Finais

Em janeiro de 2011, toda esta região, especificamente o município de Nova Friburgo sofreu um grande desastre natural. Observamos que este município possui as fragilidades ambientais como solos rasos, encostas íngremes e beiras de rios favoráveis ao evento extremo quando associado às chuvas concentradas e prolongadas, principalmente no verão. A disciplina Geografia no 1º ano do Ensino Médio possui conteúdos como geomorfologia e cartografia e suporte legal para preencher lacunas nas medidas não estruturais de prevenção, onde o uso do aplicativo gratuito via internet Google Earth foi possível e favorece o aumento da percepção de risco. O conhecimento de área de risco dos órgãos oficiais e os percebidos pela população, seja através da memória do ocorrido, ou através do conhecimento técnico, é necessário para se elaborar um mapeamento de risco. Percebemos que a população mais vulnerável ao risco a escorregamentos e/ou inundações teve um percentual de médio a alto para os que possuem renda salarial de média a alta. Assim, pós-desastre de 2011, quebrou-se paradigmas nos quais percebemos que toda a população se vê envolvida quando ocorre um grande evento extremo e que os dados oficiais coincidiram muito com os do público leigo seguindo pela percepção os pressupostos do código florestal com algumas particularidades devido à vivência dos mesmos, adequamos medidas de prevenção ao risco em sala de aula assim como noções de planejamento territorial com respeito as APPs.

Agradecimentos

Referências

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