Autores

Fontenele Sampaio, S. (UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA) ; Elena Della Justina, E. (UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA) ; Santos Azevedo, L. (UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA)

Resumo

Os sistemas de drenagem estão condicionados por uma série de fatores, entre os quais se destacam os morfoestruturais, onde a rede hidrográfica se encontra controlada por linhas de falhas. O presente estudo foi realizado no Rio Madeira, a partir da cachoeira de Santo Antônio. No trecho estudado, o rio Madeira encontra-se encaixado em lineamentos como: Madre de Dios / Itacoatiara e, Tupinambarana, mas pela presença de falhas secundárias como a 26 de Janeiro, 14 de abril desenha um “U” na calha principal, configurando forma anômala ao arranjo de drenagem. O estudo tem por objetivo apresentar as variações morfológicas registrada no curso do rio Madeira, próximo a localidade de São Carlos, entre a cidade de Porto Velho até a foz do rio Ji-paraná (Calama), ao longo de 38 anos (período de: 1976 – 2014) , utilizando dados de sensores remotos (série cronológica de imagens Landsat) a fim de avaliar a evoluções estabelecidas no curso fluvial.

Palavras chaves

Morfologia fluvial; Anomalias de drenagens; Rio Madeira

Introdução

As redes de drenagens constituem-se como elementos essenciais na interpretação das paisagens fluviais, sendo determinadas pelas particularidades dos fatores que agrega, sobretudo, aqueles relacionados às características físicas do terreno e de sua evolução. Os tipos de canais fluviais e dos padrões da rede de drenagem podem ser relacionados e detalhados pela morfologia do relevo relacionadas a estrutura geologica da área e sua evolução. Segundo Gontijo (1999) feições fluviais que indiquem algum controle tectônico são consideradas como anomalias de drenagens, elas variam desde desvios bruscos a terraços fluviais assimétricos. Howard (1967) caracteriza uma anomalia de drenagem como: a discordância local da drenagem regional ou dos padrões de canais que seguem desvios topográficos ou estruturais. Segundo Soares e Fiore (1976) a análise do traçado da rede drenagem permite obter informações relevantes e significados distintos quanto ao embasamento litológico, estrutura tectônica, variações fluviais (seja de ordem recente ou pretérita), amplamente discutidos no campo da morfotectônica e morfoestrutura. O rio Madeira constitui um dos principais elementos do sistema fluvial da Bacia Amazônica, tributário da margem direita, drena uma área de aproximadamente 1.420.000 km². Dada sua importância, sobretudo, pelas características físicas (geológica, geomorfológica, biológica) e, em especial àquelas relacionadas ao potencial hidráulico que proporcionou a implantação do complexo hidroelétrico das Usinas Hidrelétricas (UHE) de Santo Antônio e Jirau. Ambas estão localizadas a 10 km e 120 km respectivamente da cidade de Porto Velho/Rondônia. O trecho apresentado neste estudo corresponde ao curso entre a cidade de Porto Velho até a foz do rio Ji-paraná (Distrito de Calama), onde se destacam dois principais afluentes na margem direita, o rio Jamari e o rio Ji-paraná ou Machado. Neste trecho inicia a Planicíe Amazonica, propriamente dita. Conforme Souza Filho et. al. (1999) as características morfoestruturais deste trajeto estão associadas à evolução da Planície Amazônica, com notória presença de lagos, cuja formação relaciona-se à dinâmica de processos neotectônicos. Dada a capacidade dos sensores remotos em fornecer informações de resoluções espaciais, espectrais, temporais, radiométricas, a utilização de imagens de satélites tem auxiliado no estudo de sistemas fluviais, por possuir intenso potencial para a identificação, mapeamento e caracterização de feições flúvio - geomorfológicas (FLORENZANO, 2008, HAYAKAWA, 2011; NOVO, 2008). Desta forma, o presente estudo tem por objetivo levantar informações a respeito das modificações (variações morfológicas) registradas no baixo curso do rio Madeira ao longo de 38 anos, utilizando dados de sensores remotos. Tais modificações podem estar intimamente ligadas a fatores morfológicos, estruturais e, também, antrópicos. Para tal propósito foi utilizada uma série histórica de imagens ópticas (Satélite Landsat) no período de: 1976 – 2014, a fim de avaliar as evoluções estabelecidas no curso fluvial.

Material e métodos

Para a análise multitemporal foram utilizadas imagens das séries Landsat 1/MMS, Landsat 5/TM e Landsat 8/OLI. Dos anos de 1976, 1984 1994 e 2014 da cena: 232/066, que correspondente ao trecho estudado. As imagens referentes à série Landsat- 1 e 5 foram adquiridas no banco de imagens do Instituto de Pesquisas Espaciais (INPE) enquanto que a da série Landsat-8 foi adquirida no banco de dados digital US Geological Survey – USGS (Serviço Geológico dos Estados Unidos). As mais antigas, anos de 1976, 1984 e 1994 foram submetidas à etapas de pré-processamento realizado no software ArcGis 10. Tal processo consistiu no georreferenciamento, bem como criação e edição de polígonos, além de outros processos que foram considerados relevantes. Com intuito de não interferir na análise ou comprometer os resultados esperados, buscou-se por imagens com mínimo percentual de cobertura de nuvens e devido à sazonalidade,optou-se pela escolha de imagens referentes à estação seca, entre os meses de junho – setembro com data de imageamento do mesmo mês em razão da variação expressiva do nível do rio, que está sujeito à ocorrência de inundações na estação chuvosa.Entretanto, para confirmar as possíveis modificações ocorridas na rede de drenagem também foram analisadas imagens do período chuvoso. Através de técnicas de fotointerpretação precedeu-se com a análise das feições e modificações morfológicas identificada no curso fluvial do rio Madeira. Portanto feições fluviais como: forma do canal, padrões de drenagens, propriedade e/ou parâmetro foram analisadas tanto nas imagens pretéritas como nas mais atuais (CHRISTOFOLETTI, 1981; CUNHA, 1995; HOWARD, 1967; LIMA, 1995; SOARES; FIORI, 1976). Os padrões de drenagem foram interpretados e descritos conforme a classificação de Howard (1967).

Resultado e discussão

Com base nas informações levantadas foi possível identificar alterações em alguns trechos do rio, que apresentaram alterações tais como: anomalias na drenagem (controle tectônico e assimetria da rede de drenagem), deslocamento do canal, preenchimento de canais, erosão e deposição em margens (alargamento por acresção), desaparecimento de ilhas ou o surgimento de novas ilhas e a presença de paleocanais. Notou-se que, estas alterações naturais tornam-se mais evidentes na interpretação das imagens quando estabelecidos intervalos cronológicos maiores. A morfologia do canal do rio Madeira é tipicamente retilínea a sinuosa, com direção N-NE na área de estudo. Alguns trechos destes percursos são retos e possuem extensões superiores a 15 km e podem alcançar até 22 km e são controlados por um conjunto de falhas regionais reconhecidas e descritas por Quadros e Rizzotto (2007) e outras locais, descritas por Felisberto-Silva (2013). Geologicamente a área é composta predominantemente por depósitos aluvionares e lacustres. Conforme Quadros e Rizzotto (2007) a composição dos depósitos são arenosos, siltosos e argilosos com níveis de cascalhos para os ambientes aluvionares, e argilosos e siltosos com níveis arenosos e de matéria orgânica para os ambientes lacustres, caracterizando áreas flúvios-lacustres, ambos de idade holocenica. Nos trechos sinuosos são comuns a presença de lagos, condicionados a planície de inundação e migração do canal. Quadros et al. (1996) menciona que a migração do leito do rio Madeira se deu na direção S-SE por basculamento neotectônico, tal movimento explica as anomalias e os padrões de deposição regional, evidenciando assimetrias nos arranjos de drenagem nos divisores Madeira-Purus. Geomorfologicamente este trecho do rio Madeira tem suas estruturas morfológicas de drenagens estabelecidas pelos elementos tectônicos, de cobertura cenozóica, abrangendo sedimentos recentes e coberturas clásticas, pertencente ao Domínio Tectono-Estrutural Bacia Sedimentar Fanerozóica: Bacia dos Solimões (QUADROS e RIZZOTTO, 2007) e que se desenvolve nas unidades morfoestruruais Planície Amazônica e Planalto Rebaixado da Amazônia (MELO et al., 1978; SOUZA FILHO, 1999). Dos seguimentos analisados, ambos apresentaram alterações nas feições morfológicas. A fotointerpretação das imagens das décadas 1970, 1980, 1990, 2000 e de 2014, mostraram mudanças perceptíveis na morfologia do canal. As modificações identificadas no trecho próximo à foz do rio Jamari (Fig.1) são determinadas pelo forte controle estrutural definido pelo Megalineamento Madre de Dios-Itacoatiara, ao longo do qual flui o rio Madeira de direção SW-NE, que após vários eventos neotectonicos com soerguimentos de blocos, promoveram o deslocamento do leito, ou seja, o encaixe do curso. São também visíveis as mudanças morfológicas nas ilhas dos Matuns, Jamarizinho, Muruins Pequena e Muruins, bem como nos canais e margens. Na margem esquerda, ao longo da planície de inundação, ocorriam canais meandrantes e paleocanais, que atualmente estão colmatados e abandonados. Tal planície segundo Souza Filho (1999) data do período pleistocênico. As áreas de colmatagens estão limitadas as regiões de lagos, caracterizadas como Planície Fluviolacustre (Apfl) conforme IBGE (2009). Estão delimitadas na faixa de planície de inundação, que a partir deste ponto (figura 1) torna-se mais pronunciada atingindo extensões médias de até 15 km para a jusante. Segundo Felisberto-Silva (2013) além da influência dos megalineamentos Madre de Dios - Itacoatiara e Tupinambarana, outros dois exercem forte dinâmica no rio Madeira: os lineamentos 26 de Janeiro e 11 de Maio, próximos à foz do rio Jamari, e que juntos formam um arco em “U” com adaptações a um cotovelo estrutural bem pronunciado, (fig.1: A, B, C e D). Este fato pode ser observado de maneira mais pronunciada na figura 1D. Esta angularidade indicam a presença de falhamentos que promoveram a alteração no sentido da drenagem. Neste trecho incluem-se também as modificações morfológicas nas ilhas, em especial as reduções no tamanho destas. Ainda, ao longo do canal desenvolvem-se linhas de acresção lateral, que em função do regime sazonal da água - cheia e vazante, promove a migração do canal (para direita ou esquerda) e seu consequente abandono tende a acarretar a formação de lagos represados, como pode ser visualizado na figura 1. Pela interpretação e análise das séries históricas (imagens 1976, 1984, 1994 e 2014) é perceptível que as margens sofreram mudanças significativas. Em campo, nota-se que após a cheia histórica do ano de 2014, ocorreu a potencialização do fenômeno de Terras caídas (desmoronamentos e solapamento de margens). Algumas localidades foram mais impactadas como: São Carlos, Nazaré, Calama e o bairro Triângulo, localizado no perímetro urbano da cidade de Porto Velho a 2 km das comportas da hidrelétrica de Santo Antônio. Durante a cheia algumas localidades receberam grande quantidade de sedimentos, modificando a planície fluvial e colaborando para a colmatação de canais. Em determinados períodos o rio sofreu uma ampliação do seu leito fluvial e em outros casos devido ao aporte de sedimentos e processos erosivos suas margens ganham maior ou menor espessura. outras alterações estão associadas à migração do leito, colmatagem de canais, cursos abandonados, retração de ilhas ou sua total extinção, como observado na sequência temporal na figura 2. Neste conjunto de imagens a evolução morfológica da área resultou no desaparecimento da ilha Curicacas, situada no trecho próximo à foz do rio Ji-paraná, com extensão superior a 5 km, em função dos processos de erosão e sedimentação ocorridos no período de 38 anos. Ao longo deste período a ilha foi desaparecendo ao passo que se estabelecia a migração do leito do rio Madeira, o sentido de avanço se deu em direção à margem direita (maior erosão). Na cena do ano de 2014 (fig. 2 C) três feições são perceptíveis; a primeira, na margem esquerda, refere-se ao canal abandonado, que circundava anteriormente a ilha de Curicacas e como resultante percebe-se maior retilinidade do canal principal; as outras duas ocorrem na margem oposta (direita) e ao sul da ilha observam-se processos evolutivos no corpo hídrico iniciados no ano de 1984 (fig.2 B), onde se verifica barras de sedimentação (posteriormente colonizadas por vegetação pioneira de gramíneas e herbáceas) dando origem a novas ilhas. A noroeste da figura, também foi identificado e medido um deslocamento do rio Madeira em aproximadamente 900 metros em direção à margem esquerda. O oeste da ilha de Curicacas entre o igarapé Cuniã (margem esquerda), na planície ocorre uma série de estrias de cordões sedimentares que testemunham o deslocamento do canal. Considerando a análise cronologica, bem como as variações identificadas na área de estudo, percebe-se o quanto são recentes e constantes as modificações da geomorfologia fluvial decorrentes do comportamento dinâmico do rio Madeira em busca de seu equilíbrio.

Figura 1: Área de estudo.

detalhe dos aspectos evolutivos ocorridos no meandro próximo (arco do rio Madeira) à foz do rio Jamari. Nas imagens (A), (B), (C) e (D) os círculos indicam o forte controle estrutural na dinâmica do rio Madeira e a seta demonstra o sentido de deslocamento

Figura 2: Aspectos evolutivos da drenagem do rio Madeira.

Neste grupo de imagens (A), (B) e (C) observa-se a o desaparecimento da Ilha de Curicacas, bem visivel em 1976 e tendo por testemunho apenas um canal abandonado em 2014.

Considerações Finais

O presente estudo mostrou as modificações ocorridas em trechos do rio Madeira a jusante da cidade de Porto Velho num periodo de 38 anos. Estando ligadas à estrutura litológica, a presença de lineamentos estruturais condiciona todo o sistema fluvial do rio Madeira. Estes proporcionam um aspecto retilinizado ao trecho do rio Madeira, encaixado no lineamento Madre de Dios – Itacoatiara e Tupinambarana, e um arco formado pelas falhas 26 de Janeiro e 11 de Maio, que promoveram um (re) arranjo na rede de canais. Considera-se ainda que tal processo esteja ligado a mecanismos neotectonicos que influenciam o atual comportamento da drenagem. Outros eventos responsáveis pela evolução da geomorfologia fluvial deve-se a própria dinâmica do rio, referentes as inundações sazonais que carreiam sedimentos e pelos processos de erosão – sedimentação, conforme foram observados nos trechos destacados, a exemplo da retilinização do canal principal e do desaparecimento da ilha de Curicacas,cujo canal circundante foi abandonado e colmatado, inscrito na planície de inundação. Tais evoluções demonstram o quanto o arranjo de drenagem, os limites de drenagem, o comportamento das margens e a formação e desaparecimento de ilhas são recentes evidenciando a forte dinâmica do rio Madeira.Portanto a compreensão, bem como a análise das estruturas fluviais são de vital importância para interpretação hidro-geológica e hidro-geomorfológica com intensa aplicação no campo do planejamento.

Agradecimentos

Referências

CHRISTOFOLETTI, A. Geomorfologia fluvial. São Paulo: Edgard Blucher, 1981. 313p.

CUNHA, S. B. Geomorfologia Fluvial.In: GUERRA, A. J. T., CUNHA, S. B. (Org.). Geomorfologia: uma atualização de bases e conceitos. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2ª edição, 1995. 211-252p.

FELISBERTO SILVA, M. Análise Morfoestrutural da Folha Porto Velho SC20 VB-V como Subsidio a Delimitação de Traçados de Estradas e Rodovias.2013. 121p. Dissertação (Programa de Pós-graduação Mestrado em geografia) – Fundação Universidade Federal de Rondônia (UNIR), Porto Velho, 2013.

FLORENZANO, T. G. Geomorfologia conceitos e tecnologias atuais. São Paulo: Oficina de Textos, 2008.

GONTIJO, A. H. F.Morfotectônica do médio vale do rio Paraíba doSul: região da serra da Bocaina, Estados de São Paulo e Rio deJaneiro. 1999. 256p. Tese (Doutorado em geologia) –Universidade Estadual de São Paulo (UNESP), Rio Claro: UNESP, 1999.

IBGE. Manual técnico de geomorfologia/ IBGE, coordenação de recursos naturais e estudos ambientais. 2 ed. Rio de Janeiro: IBGE, 2009. 182p.

HAYAKAWA, E. H. Paleogeoformas e sistemas de drenagem da Bacia do baixo rio madeira, AM: interpretação de dados de sensoriamento remoto. 2011. 193p. Tese (Doutorado em Sensoriamento Remoto) – Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), São José dos Campos: INPE, 2011.

HOWARD, A.D. Drainage analysis in geologic interpretation: summation.
Bulletin American Association of Petroleum Geologist, Tulsa, 51(11): 2246-
2259p., 1967.

LIMA, M. I. C. Introdução à interpretação radargeológica. Rio de Janeiro: IBGE, Departamento de Recursos Naturais e Estudos Ambientais, 1995. 124p. (Manuais técnicos em geociências, ISSN 0103-9598; n.3).

MELO, D. P.; COSTA, R. C. R.; NATALI FILHO, T. Folha SC.20 Porto Velho geomorfologia. In: BRASIL. Departamento Nacional da Produção Mineral. Projeto RADAMBRASIL. Folha SC. 20 Porto Velho; geologia, geomorfologia,
pedologia, vegetação e uso potencial da terra. Rio de Janeiro, 197. 668p.

NOVO, E. M. L. M. Ambientes fluviais. In: FLORENZANO, T. G. (Org.) Geomorfologia conceitos e tecnologias atuais. São Paulo: Oficina de Textos, 2008.

QUADROS, M. L. do E. S.; RIZZOTTO, G. J. (Org.) 2007. Mapa geológico e de recursos naturais do estado de Rondônia, escala 1: 1. 000.000. Programa geologia do Brasil (PGB), interação, atualização e difusão de dados da geologia do Brasil, subprograma mapas geológicos estaduais. CPRM - Serviço geológico do Brasil, Residência de Porto Velho.

QUADROS, M. L. E. S.; SILVA FILHO, E. P.; REIS, M. R.; SCANDOLARA, J. E. Considerações preliminares sobre a evolução dos sistemas de drenagens dos rios Guaporé, Mamoré e Madeira, Estado de Rondônia In: SIMPÓSIO DE GEOLOGIA DA AMAZÔNIA, 5., 1996, Belém. Anais...Belém: SBG/Núcleo Norte, 1996, p. 242-245.

SOARES, P. C.; FIORI, A. P. Lógica e sistemática na análise e interpretação de Fotografias Aéreas em Geologia. Notícia Geomorfológica, v. 16, p. 71-104, 1976.

SOUZA FILHO, P. W. M.; QUADROS, M. L. E. S.; SCANDOLARA, J. E. ; SILVA FILHO, E. P.; REIS, M. R. Compartimentação Morfoestrutural e Neotectônica do Sistema Fluvial Guaporé-Mamoré-Madeira, Rondônia - Brasil. Revista Brasileira de Geociências, v. 29, 469-476p. , 1999.