Autores

Costa, J. (UNIFAP) ; Moura, H. (UNIFAP) ; Moraes, I. (UNIFAP)

Resumo

A Terra Mulata (TM) é uma denominação dada ao solo antropogênico relacionado à agricultura permanente ou semi-permanente desenvolvida durante a pré-história Amazônica. Este trabalho se propõe caracterizar os atributos morfológicos e físicos de perfis de Terra Mulata e suas adjacências e assim conhecer os processos pedogenéticos atuantes. Para isso, foram utilizadas amostras de solo coletadas em trincheiras, 10 pontos de coleta na área de terra mulata e um na área adjacente (AD), em Macapá, estado do Amapá. Os resultados apontam que a ação antrópica pré-colombiana implicou características diferenciadas à TM, onde os solos TM e AD se diferenciam quanto as características morfológicas no horizonte A, mas se assemelham nos horizontes mais profundos apontando pedogênese diferenciada em função do uso por ocupação humana antiga no domínio amazônico.

Palavras chaves

solos Antrópico; Geoarqueologia.; Amazônia

Introdução

No bioma amazônico os solos modificados pela ação humana pretérita, os Antrossolos, são classificados em suas mais distintas variações (Kampf et al., 2003, 2010; WRB 2014). Destes a Terra Preta Arqueológica é a variedade mais escura e mais estudada, dentre os solos antropogênicos, tem sua formação relacionada ao lixo doméstico de aldeias, ainda no período pré- colonial (Kampf & Kern, 2005) e são conhecidas simplesmente como Terra Preta ou Terra Preta Amazônica (TPA) ou ainda Terra Preta de Índio (TPI). Outa classe razoavelmente estudada é a Terra Mulata (TM), de cor mais clara, distribui-se por áreas muito mais extensas e sua origem está ligada à agricultura intensiva ou semi-intensiva, relacionada a grupos pré- colombianos (Sombröek, 1966; Glaser et al., 2001; Kern et al., 2010; Denevan, 2010), portanto também relacionada a ocupação humana, denominada assim de Terra Mulata Arqueológica ou Antropogênica (Costa et al., 2013). O horizonte A da TPA além da cor escura tem como características a presença de material arqueológico (cerâmico e/ou lítico) e teores relativamente elevados de Ca, Mg, P, Mn, Zn, Cu e C orgânico (Smith, 1980, Kern & Kampf, 1989, Kampf & Kern, 2005) quando comparados aos solos tropicais. A TM, por sua vez, embora também escura, apresenta teores moderados de nutrientes e ocorrência esporádica ou ausência de material cerâmico (Sombroek, 2002). A TM é entendidas como solo agricultáveis intencionalmente modificados pela adição de resíduos orgânicos de animais (ossos, tecidos, cartilagem, excrementos, etc), vegetais (biomassa, carvão e cinzas) distribuídas no entorno das aldeias pré-coloniais (Sombroek,1966; Sombroek et al., 2002; Kern et al., 2003; Denevan 2010; Costa et al., 2013). Essas afirmações se baseiam principalmente em dados etnográficos, já que, informações físico-morfológicos desses solos, bem como químico-mineralógicos são raras (Falcão e Borges, 2006; Falcão et al., 2010; Arroyo-Kalin, 2010; Costa et al., 2013). Na Amazônia estas antigas formas de ocupação e uso do solo ocasionou significativas alterações ao ambiente. Estima-se que cerca de 60.000 Km² ou 1% dos solos amazônicos sofreram modificações antrópicas. Esses solos compreendem a classe dos Arqueo-antrossolos e apresentam ampla ocorrência no Brasil e países vizinhos como Colômbia, Bolívia, Venezuela e Guiana (Kern et al., 2003; Kämpf et al. 2010; Kern et al. 2010, 2015). As primeiras expedições que identificaram sítios e monumentos arqueológicos no Amapá datam do final século XIX, época que ainda a região era referida enquanto a Guiana brasileira, quando Emilio Goeldi registrou no ano de 1985 a existência de poços funerários com cerâmica localizados na região do rio Cunani, na parte norte do Estado (Goeldi, 1895; Saldanha, 2010). Desta forma, no estado do Amapá, os conhecimentos arqueológicos descritos com maior precisão e objetividade se deu a partir do final do século XIX e as primeiras décadas do século XX, na área entre o rio Oiapoque e do rio Araguari. Foram as pesquisas realizadas por Emílio Goeldi (1900) e Nimuendaju na década de 1920, à cerca dos motivos decorativos e ritualísticos de urnas funerárias do rio Cunani. (Hilbert, 1957). Os estudos arqueológicos recentes no Amapá, conforme aponta Saldanha e Cabral (2010) reavaliam e aprofundam pesquisas anteriores e atuais, e traçam as novas perspectivas regionais. A Costa Estuarina, que envolve parte do centro-sul do estado, entre a bacia do rio Jari e Araguari, detentora da maior diversidade cultural da federação e que apresenta registro de Antrossolos tipo Terra Preta. A síntese da arqueologia do Amapá (Saldanha e Cabral, 2011) corrobora com as datações que colocam as populações pré- históricas mais antigas em 8.530 anos A.P Neste contexto, e com base em dados pedológicos e geoarqueológicos, propõe- se caracterizar as propriedades morfológicas e granulométricas da Terra Mulata e adjacências do sítio arqueológico AP-MA-05, no município de Macapá, Amapá.

Material e métodos

A área de estudo localiza-se no Campus Marco Zero da Universidade Federal do Amapá, UNIFAP, está situada na coordenada 00° 02' 18.84" N e 51° 03' 59.10"W, no bairro Jardim Marco Zero, município de Macapá, estado do Amapá. Nesta área foi incialmente identificado na década de 1990, quando a UNIFAP realizava as construções do prédio de geografia (Bloco E), o sítio arqueológico AP-MA-05. Este caracterizado como do tipo cemitério com enterramento funerário, fato que abre perspectivas ao potencial arqueológico ainda maior da área. Nesse período, os estudos foram realizados pela arqueóloga Ana Lucia Machado do Museu Paraense Emilio Goeldi (Machado, 1997) e posteriormente em 2008, foi pesquisado por Saldanha e Cabral. Na área há testemunhos de vegetação de cerrado, em contato com as espécies arbóreas que formam uma zona de transição, mas que sugere um avanço da vegetação arbórea em direção à arbustiva, dada a maior umidade. Verifica-se também a presença de espécies vegetais associada a ocupação humana, a exemplo das palmeiras. Quanto aos aspectos geomorfológicos da área, predominam os planaltos e tabuleiros rebaixados. Os planaltos estão relacionados com os sedimentos cretáceo-terciários da Formação Alter do Chão, já os tabuleiros associam-se aos sedimentos da Formação Barreiras (IBGE, 2004). Assim, fazem-se presentes as formas aplainadas tabulares e formas dissecadas em mesa. No que se refere ao solos, ocorre destaque para os Latossolos Amarelos de textura média (IBGE, 2004), que se encontram associadas à vegetação arbórea, enquanto que nas áreas de vegetação arbustiva a textura dos Latossolos apresenta-se ainda mais arenosa, no entanto em direção norte da área estudada é possível encontrar Latossolo Amarelo concrecionário. Nas trincheiras abertas foram observadas e descritas as característica do solo, a exemplo da cor, textura, estrutura e espessura do horizonte superficial. Posteriormente, seguindo uma malha sistemática de 50x50 m, foram coletada 10 amostras de solo TMA, correspondente a profundidade 10-20 cm e representativas da área de estudo para realização de análises. Para efeito de comparação, na área adjacente (AD), foi aberta uma trincheira com 120 x 140 cm e então coletada 6 amostras de solo na área adjacente (AD) com base nos horizontes pedológicos. As referidas amostras foram encaminhadas ao laboratório de solos e geomorfologia –LAGESOL, da Unifap, onde foram descritas morfologicamente e em seguidas foram secas ao ar, destorroadas, peneirada e parte da amostra pulverizadas em gral de ágata, para determinação das propriedades físicas e químicas. A descrição morfológica e a determinação da cor do solo obedeceram à metodologia proposta por Lemos e Santos (2002) e Munsell (2000). A análise granulométrica foi determinada pelo método internacional da pipeta, conforme Embrapa (1997).

Resultado e discussão

Na área de ocorrência de Terra Mulata (TM), o solo apresentou sequência de horizontes A, AB, BA, B, com características de processo pedogenéticos bem avançado nas topografias plana e nas de maior inclinação o solo é mais raso, no entanto com boa drenagem. Assim, foi possível visualizar solos com profundidade variáveis, desde uma fina camada de cerca de 15 cm, seguida de espessa camada de concreções lateríticas (Figura 1) ou mesmo perfis de solo com profundidades superior a 100 cm. Em os pontos de sondagens, os primeiros 20 cm dos solos TM apresentam coloração cinza(10YR5/1) a cinza escuro (10YR4/1) dada a maior adição de matéria orgânica. Por outro lado, nos horizontes mais profundos (B), a coloração do solo variou do bruno amarelado (10YR5/2) ao amarelo brunado (10YR8/8) (Figura 1). A textura, no entanto, pouco varia predominando as classes de areia franca a franco arenosa. Nos diversos pontos observados fora registrada baixa ocorrência de fragmentos cerâmicos, para ser mais preciso foram coletados apenas 4 fragmentos, em pontos distintos. Segundo Kern et al., (2003), o horizonte A para solos antrópicos em média variam de 30 a 60 cm, enquanto que dos de floresta ficam entre 10 a 15 cm, em média. Vale ressaltar que, as TM de Juruti, no estado do Pará, os horizontes A apresentaram textura franco arenosa, coloração cinza muito escuro (10YR3/2 a 10YR3/1), enquanto que no solo AD a textura é arenosa e de coloração bruno acinzentado (7.5YR3/2). A estrutura moderada, transição difusa entre os horizontes, carvões dispersos e ausência de fragmentos cerâmicos ou líticos são caracteres comuns nas TM da área. (Costa et al., 2013, 2015). O perfil Adjacente (AD), que corresponde ao solo natural, é um solo profundo, bem desenvolvido, com cerca de 140 cm de profundidade e apresentou a sequência de horizontes A, AB, BA, B1, B2 e B3. O horizonte A ou superficial apresenta uma espessura de 10 cm, com cor bruno acinzentado (10YR5/2) e textura é franco-arenosa. A estrutura é moderada com pequenos e médios blocos angulares e subangulares, e ligeiramente plástico e pegajoso, e como esperado, contendo um grande número de raízes finas. Nos horizontes de transição AB e BA, a espessura foi de 10-32 cm e 32-54 cm, respectivamente. A cor do solo variou de bruno (10YR5/3) ao bruno claro (10YR6/3) respectivamente, refletindo a diminuição da matéria orgânica e o acréscimo dos minerais de ferro dado o aumento da profundidade. No aspecto textural, o horizonte AB é franco-arenosa, enquanto que AB é franco- argiloarenosa e a estrutura é forte a moderada com pequenos e médios blocos. O horizonte AB é ligeiramente plástico e pegajoso e BA é plástico e pegajoso. Assim como nos demais horizontes do perfil a transição entre estes horizontes é difusa e com ocorrência esporádica de raízes finas. O horizonte B ou subsuperficial apresentou a sequência B1, B2 e B3, atingindo 86 cm de espessura, sendo que B1 compreendeu 29 cm, B2 com 24 cm e B3, aproximadamente 33 cm. A cor do solo variou do amarelo (10YR7/6 e 10YR7/8) ao amarelo brunado (10YR6/8), respectivamente. Quanto à classe textural, o horizonte B1 apresentou-se argilosa, com teores em torno de 60% da fração argila. Por sua vez, os horizontes B2 e B3 a textura é franco argilo arenosa. Observaram-se áreas bioturbadas com constante presença de cupins e outras atividades de microbiológicas, relictos orgânicos e frequentes raízes finas entre os horizontes B1, B2 e raras no horizonte B3. Os dados da análise granulométrica apontam concentração da fração areia nos horizontes superficiais, nos dois solos estudados, os teores estão na ordem de 648 g/kg nos primeiros 10 cm e 670 g/kg até os 30 cm de profundidade. Estes teores elevados confirmam o aspecto arenoso destes solos e também demonstra a perda das frações mais finas, como argila e silte para maiores profundidades ou mesmo por escoamento superficial. Estes processos de perda ou translocação são potencializados ao se considerar as características climáticas regionais e especialmente locais de alta pluviosidade, superior a 2000 mm/ano. Por sua vez, os teores da fração argila apresenta conteúdos entre 177 a 168 g/kg no horizonte A e AB, caracterizando a textura franco arenosa ou classe textural média, conforme EMBRAPA (2013). Portanto, como esperado, as diferenças entre TMA e AD estão centradas apenas na sucessão dos horizontes A. Considerando os dados coletados no levantamento morfológico da superfície e subsolo, os quais mostraram que na área pesquisada o solo apresenta caraterísticas de alteração antropogênica, visto que, fora registrado horizonte A relativamente espesso, contendo cores cinza escura a muito escura e ocorrência esporádica de vestígios cerâmicos fruto de ocupações humanas antigas.

figura 1

Trincheira com solo TM, cinza escuro arenoso nos primeiros 20 cm (A, AB), associada a ocorrências de fragmentos cerâmicos (a); Solo raso com presença

Considerações Finais

Considerando o contexto arqueológico em que a área está inserida, bem como, sua geomorfologia, em uma área de relevo plano a suavemente ondulado, com áreas de transição ente cerrado e floresta de terra firme, ainda que em estágio de conservação bastante alterado por atividades antrópicas contemporânea. Este cenário aponta a existência de condições ambientais favoráveis as estratégicas de ocupação no passado. No entanto, especificamente na área de estudo apresentou um baixo potencial para usos relacionadas a local de moradia ou cerimonial- ritualística, dada a baixíssima ocorrência de material cerâmico. Por outro lado, os poucos fragmento cerâmicos pré-colonial associados as características do solo identificadas nos estudos geoarqueológicos preliminares apontam potencialidade elevada como áreas de cultivo, a exemplo de roças, dada as características apresentadas: horizonte A relativamente espesso, contendo cores cinza escura a muito escura e ocorrência esporádica de vestígios cerâmicos fruto de ocupações humanas antigas, configurando assim a ocorrência de solo arqueológico ou Antrossolos tipo “Terra Mulata”.

Agradecimentos

Referências

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