Autores

Araújo Fernandes, A. (UFRN) ; Carla Vale dos Santos, R. (UFRN) ; Magalhães de Barros, A.C. (UFPE) ; Azevedo Cavalcanti Tavares, B. (UFRB)

Resumo

O Platô de Portalegre é um platô isolado com um delgado capeamento sedimentar. É caracterizado pela ocorrência de um trend estrutural (zona de cisalhamento Portalegre) que controle a disposição e a manutenção da topografia da área. Para estabelecer, um possível controle estrutural no arranjo geomorfológico do platô, foi identificado através da análise de lineamentos e índices morfotectônicos, diversas evidências em que a disposição das formas está sob influência de controle neotectônico. A aplicação dos perfis topográficos e imagens de satélite favoreceu uma abordagem mais apurada da área. Diante disso, feições como as escarpas, facetas triangulares, anfiteatros erosivos e vales lineares foram identificadas e relacionadas com a reativação de linhas de falha nas escarpas do platô. O cenário sugere um controle pela zona de cisalhamento e suas falhas de transferências na manutenção do platô e sua posição em face a geomorfologia do nordeste setentrional

Palavras chaves

Platô de Portalegre; Controle estrutural; Morfotectônica

Introdução

Na ciência geomorfológica os compartimentos do relevo estão em constante evolução, assim a paisagem em geomorfologia é parte de eventos pretéritos e de etapas a ocorrerem no futuro. Nessa perspectiva é importante a abordagem acerca da morfotectônica (HASUI, 1990; BEZERRA et al, 2011; GURGEL et al, 2013; MAIA & BEZERRA, 2014) para a elucidação da gênese dos compartimentos do rebordo leste da Plataforma brasileira, que antes era interpretada sob o viés da morfogênese clássica (KING, 1956; BIGARELLA & MOUSINHO, 1965; MABESOONE & CASTRO,1975) e agora traz uma compreensão de sua evolução a partir dos pulsos cenozoicos Pós-cretáceos e que trabalham na manutenção e controle das principais zonas de fraqueza da plataforma sul-americana e consequentemente no controle da disposição geométrica das formas de relevo. A integração neotectônica X geomorfologia é tema de debate constante por muitos autores na atualidade, pela geomorfologia estrutural e estudos da Morfotectônica (resposta do relevo a eventos tectônicos), (SUMMERFIELD, 2000; HANCOCK, 1993; SUGUIO, 1999; BURBANK E ANDERSON, 2011; ROSSETI, 2004; ROSSETI et al, 2011) Diante do exposto, é possível afirmar que as pesquisas voltadas para a identificação de prováveis controles tectônicos sobre os compartimentos do relevo é extremamente válida, ainda mais em regiões onde há presença de falhas ativas mesmo em um ambiente de margem passiva. Trabalhos como o de Bezerra et al (2011), Maia & Bezerra (2014) trazem evidências de conjuntos de falhas ativas no nordeste brasileiro, principalmente no setor setentrional da Província Borborema. A análise morfotectônica possui alguns problemas, que consistem na distinção entre movimentos mais antigos e movimentos recentes (VERSTAPPEN, 1983), assim como a difícil visualização de formas relacionadas a questão morfotectônica, devido ao fato das baixas taxas de rejeito que dificulta a formação de escarpas abruptas, as falhas ativas são de difícil visualização em campo. Assim, é necessária a identificação de feições morfotectônicas associadas a eventos mais jovens, como, depósitos superficiais deformados e o grau de juventude das formas criadas (facetas triangulares, escarpas abruptas sem dissecação, anfiteatros erosivos suspensos) (Hiruma,1999; Hiruma, 2007; Gurgel et al., 2013; TAVARES, 2015). Considerando os pressupostos discutidos previamente, foi possível fazer uma aplicação da análise morfotectônica a partir do imageamento remoto e identificação de feições morfotectônicas em campo no Platô de Portalegre, no oeste do Rio Grande do Norte. A área se encontra em um contexto estrutural no setor Setentrional da Província Borborema sob uma complexa estruturação geológica com presença de grande quantidade de zonas de cisalhamentos, principalmente de direção E-W (Jardim de Sá, 1994), como pode ser evidenciado pelos lineamentos Patos e Pernambuco, e outros de direção NE-SW, como os de Picuí-João Câmara, Portalegre, Jaguaribe, Orós (MENEZES, 1999; BARROS, 1998). Nesse arcabouço tectono-estrutural a Zona de Cisalhamento Portalegre (ZCPa) se faz presente na área de estudo e controla o aspecto alongado do referido Platô, que se porta na paisagem sob direção NE-SW seguindo o direcionamento dos trends regionais (Figura 1).

Material e métodos

Contexto Geomorfológico O Platô de Portalegre é notadamente marcado pela presença de um delgado capeamento sedimentar sob a forma de arenitos conglomeráticos do Paleógeno (MORAIS NETO et al, 2008), conhecido como Formação Serra dos Martins, essa unidade litológica controla o topo suavemente plano do platô, e está disposto sobre os Granitóides da Suíte Itaporanga e dos augen-gnaisses da Suíte Poço da Cruz. O compartimento estudado se porta na paisagem como um Planalto Isolado com altitude que varia de 600 a 800 metros, e apresentam rejeitos na ordem de 400 até 500 metros, com relação aos patamares rebaixados, que são formados pela coalescência de pedimentos que estruturam a Depressão Sertaneja. Diante desse cenário, se faz mister uma maior compreensão de como a morfotectônica recente afeta a morfogênese dos setores elevados do nordeste brasileiro, em especial os planaltos isolados com cobertura sedimentar do Terciário. Sendo assim, a interpretação dos indicadores morfotectônicos podem trazer luz à definição dos possíveis controles estruturais sobre a disposição geométrica dos compartimentos do Platô de Portalegre e áreas do entorno. Indicadores Morfotectônicos A análise morfotectônica foi baseada na identificação de anomalias geomorfológicas. Estas feições foram sugeridas primeiramente por Goy et al. (1991) e indicam a ocorrência de atividade neotectônica. Também foram analisadas feições associadas a falhamentos como facetas triangulares e trapezoidais (WALLACE, 1978), Shutter Ridges (COTTON, 1948), escarpas (STEWART & HANCOCK, 1990 E 1991), capturas de drenagem (BIANCOTTI, 1979), depósitos superficiais deformados (VERSTAPPEN, 1983), anfiteatros de erosão, cristas, vales assimétricos e vales lineares. Para a identificação das feições morfotectônicas, foram utilizadas imagens do software Google Earth Pro, e manipuladas através do demonstrativo do software ArcGis 10.1. Foi realizada uma divisão por compartimentos da área, dividindo-a em setores Norte e Sul, de acordo com os atributos relevantes para compreensão da história geomorfológica e morfotectônica da área de estudo. Posteriormente foram identificadas feições morfotectônicas no software ArGis 10.1. Para uma relação com os indicadores morfotectônicos também foram elaborados perfis topográficos a partir do SRTM (Shuttle radar topography mission) da área, com resolução de 30 metros. A topografia permite verificar os distintos patamares altimétricos relacionando os mesmos com possíveis controles litoestruturais e feições morfotectônicas. Lineamentos de relevo O estudo dos lineamentos do relevo é reconhecidamente, uma das variáveis mais importantes para a análise morfométrica do relevo, evidenciando o controle exercido pelas estruturas geológicas, reativadas ou sobrepostas, sobre a compartimentação hidrográfica (CHRISTOFOLETTI, 1981). Os traçados dos lineamentos de relevo foram obtidos a partir da ferramenta HILLSHADE do ArcGis 10.1. O HILLSHADE foi realizado em uma imagem de radar topográfico SRTM (Shuttle Radar Topography Mission) onde é possível dispor ângulos diferentes de incidência da luz solar com relação à topografia. Essa modificação dos ângulos de incidência do Sol sobre a imagem topográfica permite a visualização de lineamentos de relevo sob os ângulos de 45°, 90°, 315° e 360°. Com a extração dos lineamentos a partir das Hillshades é possível fazer a relação entre os modelados (com a construção de um Modelo Digital do terreno), sua linearidade e as principais estruturas geológicas que ocorrem na região.

Resultado e discussão

Análise de lineamentos Com base na análise dos fotolineamentos de relevo e drenagem do Platô de Portalegre, foi possível observar a presença de grande quantidade de segmentos com comprimentos variando de escalas quilométricas a hectométricas. Esse fato pode ser explicado pela existência de componentes estruturais no relevo, com ênfase a Zona de Cisalhamento Portalegre que atua diretamente sobre os lineamentos da área e acaba influenciando sua drenagem, conforme mostra a figura 2. No que se refere ao número de lineamentos a distribuição é bastante homogênea, com linemanetos distribuídos em quantidades parcialmente iguais por toda a área do platô, contudo percebe-se que existe uma maior frequência de lineamentos no quadrante NE, principalmente no sentido NW (90°) e NW (315°), o que mostra que grande porcentagem dos lineamentos de drenagem são orientados por falhas no sentido SE-NW, que refletem orientação do principal lineamento da região, a ZCPa. A região central do platô se constitui na única área visível com demonstração de uma baixa frequência de lineamentos, sendo notável nos mapas de frequência de 45 e 90 graus, indicando com isso que as áreas desse quadrante, estão no contexto dos arenitos da Formação Serra dos Martins, que controlam a superfície estrutural do platô. Analisando os mapas que definem o tamanho dos lineamentos, percebe-se que os maiores trechos se situam no quadrante NE (NE 90°, NE 315°, NE 360°), o que enfatiza a idéia de que os trechos retilíneos recebem orientação direta do lineamento estrutural SW - NE. Um lineamento de comprimento destacável ocorre no mapa de 360°, onde o mesmo tende a cortar os dois platôs em direcionamento L - W, passando pelos grupos Suíte Itaporanga e Serra dos Martins. Na Figura 2c com azimute de iluminação 315°, são encontrados os maiores lineamentos nas direções NE-SW e NNE-SSW, com alguns lineamentos de grande extensão marcando um controle da ZCPa na disposição geométrica do platô e áreas do enterno. Na Figura X, com azimute de iluminação correspondente a 360°, evidenciam-se os maiores lineamentos nas direções NE-SW e ENE-WSW (Figura 2d). Toda essa situação reflete o forte controle estrutural que os trends regionais exercem sobre diversos setores do platô de Portalegre. Análise Morfotectônica A partir da elaboração do mapa Morfotectônica[o da área e dos perfis topográficos (Figura 3 e 4) foi possível identificar anomalias geomorfológicas de acordo com a metodologia sugerida por Goy et al., (1991). As feições referidas indicam provável atividade neotectônica. As feições encontradas foram escarpas de falha e lineamentos; anfiteatros de erosão; cristas e vales lineares e facetas triangulares e trapezoidais ao longo das encostas. Escarpa Sul Este setor tem orientação NE-SW em consonância as principais linhas de fraqueza do setor setentrional da província Borborema (BEZERRA et al, 2011). Este direcionamento é notadamente marcado pela presença da ZCPa que controla o recuo das escarpas nesse setor sul (Figura 4a e 4c). Há ocorrências de milonitos fraturados sob a forma de brecha de falha nos terços superiores da escarpa, e subsequentemente espaços de acomodação entulhados por sedimentação coluvial na meia encosta. Essa sedimentação pode ser uma resposta do controle estrutural sobre a geometria da encosta que permite a criação de setores de concavidades, que a partir da dinâmica paleoclimática do Quaternário possibilita a sedimentação de encosta. Os loci deposicionais estão alinhados com as linhas de fraqueza impostas pela ZCPa no setor sul do Platô de Portalegre. Também de acordo com a questão estrutural estão os anfiteatros erosivos que também ocorre na escarpa sul, essas unidades são fortes indicadores de uma provável retomada erosiva na área, podendo estas feições serem uma resposta a possíveis controles tectônicos de ordem cenozoica na dinâmica de manutenção das escarpas do Platô, uma vez que as escarpas se apresentam de forma abrupta com grande presença de milonitos fraturados, e com rejeitos na ordem de 300 a 350 metros do topo do platô para a Depressão Sertaneja. A presença de facetas triangulares ao longo das escarpas meridionais do platô são fortes indícios de um recuo mais avançado desse setor, notadamente controlada pela Zona de Cisalhamento Portalegre. As facetas estão dispostas paralelamente aos anfiteatros erosivos, a estrutura disposta nesse ambiente atua na dinâmica de recuo das encostas formando drenagens em gargalo, estas por vezes se portando desconectadas com o nível de base atual, o que sugere possíveis alçamentos desses anfiteatros, criando níveis de base nos terços médio e superior da encosta. Subsequente a escarpa sul encontra-se uma série de pedimentos que compõem a depressão Sertaneja. Esta porção se mostra bastante conservado, com presença de fácies cauliníticas nas coberturas em virtude do próprio intemperismo do feldspato que compõem as rochas do embasamento. Diante disso, podemos observar que a própria gênese desse capeamento ainda é um tema a ser discutido, uma vez que é necessário fazer coletas e verificar o que é material transportado pela encosta ou por canais (colúvio-alúvio), ou o que são coberturas eluviais (formada in situ). Escarpa Norte Nesse setor há presença de um grande alvéolo de circundenudação controlado pela ZCPa, nessa feição há ocorrência de facetas triangulares ao longo das encostas, e também presença de sequencias de cabeceiras de drenagem de ordem zero (Figura 4a e 4b). Estas últimas, indicam uma retomada erosiva nessa porção da escarpa. Dessa forma, é possível identificar que primordialmente houve um recuo significativo da escarpa com o desenvolvimento do alvéolo e consequente formação de facetas triangulares. Sequencialmente ao recuo, houve uma retomada erosiva indicada pela presença de inúmeras cabeceiras de ordem zero que ainda não evoluíram para anfiteatros erosivos com deposição de sedimentação de encosta no sopé das escarpas, uma vez que diferente da escarpa sul, estes setores não apresentam a formação de espaços de acomodação entulhados por sedimentos, mas sim um retrabalhamento ao longo da encosta a partir de uma possível descida do nível de base. Nesse setor do Platô de Portalegre não há presença de material nas encostas, o que pode indicar que o material remobilizado do alvéolo de circundenudação já foi evacuado desses setores das encostas. Os vales lineares apresentam-se concordantes à direção geral do relevo, indicando um controle da estrutura sobre a rede de drenagem local. Superfície de cimeira do Platô O capeamento existente no Platô Portalegre (Figura 4a e 4d) e também em outras cimeiras ao norte do Planalto da Borborema (Formação Serra dos Martins) é referência para testemunhar que antigas e extensas superfícies de erosão ocorreram em inúmeros locais do Nordeste Oriental, sobre as áreas cristalinas (MORAIS NETO et al., 2008; OLIVEIRA, 2008), no entanto a presença dessas superfícies de cimeira com cobertura sedimentar do Paleogéno não estão decifradas por completo, uma vez que sua presença ainda é limitada à alguns topos no setor setentrional, ou seja, ao norte da chamada zona transversal. O posicionamento dessas superfícies face as estruturas presentes na área, indica que provavelmente suas áreas fontes prováveis são setores elevados da Borborema ao sul da área, e que após a deposição desse material, o magmatismo Macau soergueu essas áreas (OLIVEIRA, 2008), que agora atua como área fonte de sedimentos. Esse soerguimento pode ter sido controlado a partir da reativação de falhas de direção NE-SW que atuou em diversas cimeiras no nordeste setentrional (BEZERRA et al, 2011; GURGEL et al, 2013; MAIA & BEZERRA, 2014) e trabalha na manutenção desses patamares mais elevados, o que poderia explicar a presença dessas superfícies mais elevadas que estão de forma isolada nesta porção do nordeste setentrional.

Figura 1

Mapa de Localização e Mapa geológico da área

Figura 2

Lineamentos extraídos a partir dos azimutes 45, 90, 315 e 360° e os mapas hipsométricos indicando a posição de cada grupo de lineamento.

Figura 3

Mapa Morfotectônico e mapa com localização dos perfis topográficos do Platô de POrtalegre e áreas circunvizinhas

Figura 4

Perfis topográficos do platô de Portalegre e imagens indicando as feições morfotectônicas encontradas na área.

Considerações Finais

As análises dos lineamentos de relevo e Morfotectônica permitiram estabelecer os possíveis controles lito-estruturais da área pesquisada. A presença de feições como escarpas lineares, facetas triangulares, anfiteatros erosivos suspensos são fortes indícios de que as estruturas que ocorrem na região estão sob influências de pulsos tectônicos do cenozoico. Essa teoria está de acordo com trabalhos realizados na região (MORAIS NETO & ALCKMIN, 2001; BEZERRA et al, 2011; GURGEL et al, 2013; MAIA & BEZERRA, 2014) que atestam a presença de falhas ativas no controle das superfícies de cimeira do nordeste setentrional. Como o platô de Portalegre está inserido nesse contexto, então essas reativações de antigas zonas de cisalhamento trabalham na manutenção deste platô como área fonte de sedimentos a partir de pulsos que controlam a retomada erosiva desses compartimentos, isso é possível verificar pela presença dos anfiteatros suspensos, facetas triangulares e drenagens de ordem zero que atuam no retrabalhamento das encostas do platô. Assim, o cenário na região de Portalegre sugere um forte controle exercido pela ZCPa e suas falhas de transferências sobre a dinâmica estrutural das escarpas do platô e sua manutenção na paisagem como uma cimeira estrutural com cobertura sedimentar.

Agradecimentos

Referências

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