Autores

Bastos, F.H. (UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ) ; Cordeiro, A.M.N. (UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ)

Resumo

As propriedades geomorfológicas das rochas influenciam em diversos aspectos na morfologia da superfície, como no caso da desagregação mecânica, decomposição química e no escoamento superficial. O estado do Ceará apresenta uma grande diversidade litológica, com de 73% de seu território com rochas cristalinas pré-cambrianas (metamórficas e magmáticas), 12% formado por rochas sedimentares e 15% representados por depósitos sedimentares cenozóicos. Cada representante litológico possui propriedades específicas que vão justificar a presença de feições como superfícies de erosão, relevos residuais (maciços, cristas e inselbergs), no caso das rochas do embasamento; chapada, cuesta e glint, no caso das bacias sedimentares; e tabuleiros e planícies, nos setores de deposição recente. Essa pesquisa foi elaborada a partir de revisão bibliográfica, utilização de técnicas de geoprocessamento e levantamentos de campo.

Palavras chaves

propriedades geomorfológicas das rochas; estado do Ceará; geomorfologia estrutural

Introdução

O comportamento das rochas com relação ao intemperismo depende de suas propriedades físicas e químicas sob a ação de diferentes condições climáticas. A geomorfologia se interessa menos pela origem das rochas do que pela sua suscetibilidade destrutiva com relação às ações erosivas (PECH, 2005). As propriedades geomorfológicas das rochas são características litológicas, físicas ou químicas, que exercem influência, direta ou indireta, no relevo. De acordo com Penteado (1983), dentre as propriedades geomorfológicas das rochas, o grau de coesão, de plasticidade e de permeabilidade influenciam diretamente no escoamento superficial, enquanto que o grau de macicez e o tamanho dos grãos influenciam na desagregação mecânica, e o grau de soludibilidade e de heterogeneidade influem na decomposição química. Tendo em vista essa grande variedade de propriedades e reflexos morfológicos, a análise dos relevos de uma determinada área deve considerar os seus aspectos litológicos e, quanto maior for a diversidade de rochas, maior deverá ser a diversidade morfológica. O estado do Ceará, localizado na região Nordeste do Brasil, encontra-se quase que completamente inserido na Província Borborema, apresentando apenas um pequeno trecho na Província Parnaíba, no seu setor ocidental no limite com o estado do Piauí. A província Borborema representa um conjunto de grandes segmentos crustais de uma extensa faixa de dobramentos fortemente afetada pela Orogênese Brasiliana (JARDIM de SÁ, 1994; VAN SCHMUS et al., 1998; BRITO NEVES et al., 2000; BEZERRA et al., 2011; CASTRO et al., 2012; SAADI et al., 2005). Em termos litológicos, o estado do Ceará possui uma grande variedade de tipos de rochas que contribuem na configuração do complexo aspecto morfológico da superfície. Em termos gerais, o território estadual apresenta 73% de rochas do embasamento cristalino pré-cambriano (19% ígneas e 54% metamórficas), 12% de bacias sedimentares paleozóicas e mesozóicas e 15% de áreas com deposição cenozóica, predominantemente localizadas nos setores litorâneos e pré-litorâneos (CPRM, 2003) (Figura 01). Apesar da primazia de rochas do embasamento cristalino, este apresenta uma enorme complexidade litológica com variados tipos de rochas magmáticas, tais como granitóides diversos, dioritos, granodioritos, gabros e basaltos e uma grande variedade de rochas metamórficas tais como gnaisses, micaxistos, quartzitos, metacalcários, migmatitos e outros. Pode-se afirmar de maneira geral que as rochas cristalinas mais resistentes constituem relevos residuais como maciços, inselgebirgs (inselbergs de maior dimensão com formação de vales)(FOUCAULT; RAOULT,2010) e inselbergs, assim como as litologias mais tenras constituem setores rebaixados por erosão. Além das rochas do embasamento, as rochas sedimentares também são relevantes no contexto estadual, como nos casos das bacias do Parnaíba, Araripe, Apodi, Iguatu e algumas pequenas bacias molássicas fanerozóicas. Algumas dessas bacias foram soerguidas justificando a presença de relevos típicos como chapadas, cuestas e morros testemunhos. Nesses setores as litologias apresentam uma menor variação predominando arenitos, seguidos de calcários e outras litologias de menor expressão espacial como milonitos, brechas, siltitos, argilitos e conglomerados. Como representantes litológicos mais recentes, têm-se os depósitos sedimentares cenozóicos representados pelos sedimentos terciários da Formação Barreiras, constituindo morfologicamente os tabuleiros, além dos depósitos fluviais, costeiros, coluviais e eluviais. A maior parte desse material se apresenta inconsolidada tendo reflexos morfológicos como será apresentado na parte dos resultados. Tendo em vista o que foi apresentado, o presente artigo visa analisar as propriedades geomorfológicas das rochas no estado do Ceará - Brasil, indicando os principais tipos de litologias em termos estaduais e seus reflexos geomorfológicos. Figura 01: Macro-unidades litológicas do estado do Ceará.

Material e métodos

Tendo em vista a necessidade de se organizar as etapas de elaboração do presente artigo, elas foram divididas em: levantamentos bibliográficos e cartográficos; técnicas de geoprocessamento; levantamentos de campo e integralização dos dados. Tendo em vista a necessidade de se conhecer os aspectos litológicos e geomorfológicos do Ceará em escala regional, foram consultados artigos publicados em revistas nacionais e internacionais, além do mapeamento geológico elaborados pela CPRM (2003) e o mapa morfoestrutural do Ceará e adjacências elaborado por Peulvast e Claudino Sales (2003). Além desses dados, também foram utilizadas as imagens SRTM com resolução de 90m para se interpretar as formas de relevo. Com a utilização de técnicas de geoprocessamento foram feitas sobreposições dos dados geológicos com a imagem SRTM para que se pudesse fazer uma interpretação geral dos aspectos morfoestruturais do estado do Ceará. Dentre as técnicas adotadas, destacam-se a vetorização, a interpretação de imagens e o sistema de informações geográficas. Além das etapas anteriores foram elaborados diversos levantamentos de campo ao longo dos últimos três anos por todo o território cearense, onde se puderam analisar, in loco, as formas de relevo, além de se coletar dados fotográficos e amostras de rochas. Lançando mão de todas as informações anteriormente mencionadas, foi feita a integralização dos dados de modo a permitir uma interpretação que contemplasse a devida complexidade das formas de relevo analisadas e que permitisse a elaboração do relatório final.

Resultado e discussão

As rochas metamórficas constituem os litotipos mais abrangentes do estado, ocupando pouco mais da metade do território estadual. Na sua maioria constituem rochas tenras como gnaisses e micaxistos, como nos casos das Unidades Canindé e Jaguaretama. Essas rochas apresentam grande diversidade mineralógica, significativos planos de descontinuidade, como planos de foliação e de clivagem, e, geomorfologicamente, constituem superfícies de aplainamento, regionalmente denominadas de depressões sertanejas. Alguns setores do embasamento apresentam-se bastante deformados por importantes zonas de cisalhamento, como nas deformações do subdomínio do Médio Coreaú e nos setores influenciados pelo lineamento de Patos. Nessas áreas, as deformações justificam planos de foliações organizados paralelamente que expõem estruturas mineralógicas paralelas com resistência diferenciada. Dessas condições estruturais derivam morfologias de cristas paralelas que, em alguns casos, muito se assemelham a relevos Apalacheanos, conforme pode ser observado na serra dos Bastiões. É importante destacar que existem alguns maciços, ou parte deles, associados com gnaisses como o caso da serra de São Pedro, Baturité, e Pedra Branca. Nesses casos os gnaisses tendem a apresentar minerais com grãos menores o que lhes dá uma maior resistência contra os efeitos intempéricos. Ainda com relação às rochas metamórficas, existem algumas bastante resistentes como é o caso dos quartzitos, que são homogêneos, formados basicamente por quartzo, que se trata de uma mineral muito resistente. Essas rochas constituem relevos residuais, como as cristas residuais em alguns maciços como Baturité, Machado e Ubatuba e cristas residuais nas superfícies sertanejas como as serras do Félix. Os migmatitos também apresentam resistência capaz de manter relevos residuais de maior dimensão como parte do maciço de Baturité. As rochas magmáticas do Ceará são predominantemente intrusivas, com poucos casos de ocorrência de basaltos, fonólitos e traquitos. Os granitóides apresentam uma grande distribuição espacial ao longo do território estadual com significado geomorfológico diretamente associado, tendo em vista sua grande resistência, sobretudo nos granitos áplitos. Ocorrem campos de inselbergs associados a granitóides e dioritos em Quixadá, Quixeramobim e Senador Pompeu, a Pedra Aguda (Gabro) em Aracoiaba, Inselbergs de Taperuaba e da serra da Barriga (Sobral), em Chaval, no entorno da serra de Uruburetama (Itapajé e Irauçuba), inselbergs em Flores (vale do Jaguaribe) e colina do horto (Juazeiro do Norte). Além dos relevos residuais isolados, destacam-se também os maciços graníticos como Meruoca, Uruburetama, Pereiro, serra das Matas, serra do Quincuncá, Maranguape e Aratanha, além de vários maciços do norte do Ceará. Dependendo da configuração textural e mineralógica dos granitóides podem ocorrer microformas como tors, caneluras, tafones, vasques e gnamas (MAIA et al., 2015). Com relação às rochas carbonáticas, o estado do Ceará apresenta algumas ocorrências de metacalcários (mármores e dolomitas) associados ao embasamento, além de calcários sedimentares nas bacias do Araripe e Apodi. As rochas carbonáticas possuem uma significativa distribuição espacial no estado, sobretudo no setor norte, porém, em função das condições climáticas semiáridas, constatam-se morfologias cársticas em setores bastante pontualizados, tais como a gruta de Ubajara (Calcário do Grupo Ubajara), algumas formas exocársticas como nos município de Barreiras, Tejuçuoca e Madalena (Metacalcários da Unidade Independência) e em Farias Brito (Metacalcários da Unidade Farias Brito). Nas bacias sedimentares os arenitos representam as rochas mais abundantes. Nos casos das bacias soerguidas eles constituem cornijas em relevos escarpados como no caso do glint da Ibiapaba (Formação Serra Grande) e da Chapada do Araripe (Formação Exu). Ocorre um morro testemunho no Cariri denominado de serra do Mãozinha, além de cristas de arenito em Santana do Acaraú. Existem também superfícies de erosão formando as depressões periféricas do Cariri e da Cuesta do Apodi. Cabe aqui destacar os tipos de contatos observados em relevos esculpidos em bacias sedimentares. Constatam-se estruturas concordantes horizontais formando a chapada do Araripe; estruturas concordantes inclinadas formando a cuesta do Apodi e estruturas discordantes no contato oblíquo entre o arenito na Formação Serra Grande e o embasamento cristalino formando o glint da Ibiapaba. No Ceará o glint da Ibiapaba representa um escarpamento contínuo que abrange praticamente todo o setor limítrofe ocidental, próximo aos limites com o Piauí. Sua altitude é bastante variável e depende da espessura do arenito, por um lado, e das características litológicas e geomorfológicas do embasamento subjacente, por outro. Uma importante propriedade do arenito é a sua porosidade que influencia diretamente no escoamento superficial. Um bom exemplo disso pode ser observado no topo da chapada do Araripe que apresenta uma topografia tabular sustentada por um arenito poroso que praticamente inviabiliza a ocorrência de drenagem superficial nessa área. Na bacia Potiguar constata-se um relevante potencial de formas cársticas, porém, isso ocorre de forma mais abundante, no estado do Rio Grande do Norte. O calcário da Formação Jandaíra forma o reverso estrutural da cuesta do Apodi. Na bacia do Araripe encontra-se a Formação Santana, que se trata de uma importante unidade geológica carbonática composta pelos membros Crato, Romualdo e Ipubi, que constituem um dos mais importantes acervos fossilíferos do Brasil. Em termos geomorfológicos, essa formação constitui apenas superfícies de erosão sem ocorrências mais significativas de formas de dissolução. Em termos espaciais os sedimentos da Formação Barreiras constituem a maior unidade geológica do cenozóico no Ceará e correspondem a rampas detríticas cuja sedimentação teve relação direta com soerguimentos epirogenéticos (BEZERRA et al., 2001; SAADI et al., 2005; NUNES; SILVA; VILAS BOAS, 2011). Alguns autores destacam a grande inconformidade erosiva e variações sedimentológicas do Barreiras como limitantes à sua classificação como Formação (BIGARELLA et al., 2007; BIGARELLA; ANDRADE, 1964). O Barreiras é composto por uma sequência de sedimentos detríticos, siliclásticos, de origem fluvial e marinha (ARAI, 2006), mal selecionados, de cores variadas e material pouco ou não consolidado (VILAS BOAS; SAMPAIO; PEREIRA, 2001), podendo apresentar grãos de tamanhos variados, inclusive com a possibilidade de conglomerados. Os aspectos texturais dos sedimentos do Barreiras apresentam reflexos diretos sobre a morfologia. Nos casos de granulometria arenosa, constatam-se topografias tabulares, enquanto que as fácies argilosas possibilitam uma maior dissecação topográfica tendo em vista a porosidade. Determinados trechos lateritizados possibilitam a ocorrência de processos de inversão de relevo, onde algumas superfícies do Barreiras acabam se mantendo em topografias mais elevadas por processos de erosão diferencial. A configuração topográfica do Barreiras condiciona uma drenagem consequente com padrão paralelo. Além do Barreiras, constatam-se couraças lateríticas neógenas (durecrustis) recobrindo superfícies cristalinas elevadas. Tais ocorrências de lateritas apresentam controle morfológico muito claro com superfícies tabulares, como no caso da serra do Quincuncá e de setores próximos de Campos Sales. As áreas de deposição quaternárias são representadas por sedimentos inconsolidados localizados em terraços e planícies fluviais, planícies lacustres, flúvio-lacustres e flúvio-marinhas e litorânea. A configuração e localização de tais sedimentos podem influenciar na formação de determinadas feições de origem eólicas como campos de dunas. Alguns setores litorâneos apresentam arenitos quaternários com cimentação carbonática. Nesses casos podem ser constatadas feições como beachrocks e eolianitos.

Figura 01: Macro-unidades litológicas do estado do Ceará.

Mapa da macro-unidades litológicas do estado do Ceará.

Considerações Finais

A explicação das formas de relevo exclusivamente a partir das propriedades geomorfológicas das rochas não satifaz (PENTEADO, 1983). É fundamental que sejam analisadas as influências múltiplas das variações climáticas do Quaternário (THORNBURY, 1966), além dos reflexos morfológicos da dinâmica atual, independente do agente modelador (fluvial, gravitacional, eólico, pluvial, térmico ou glacial). Além desses aspectos, também é fundamental que sejam interpretados os reflexos estruturais associados a deformações pretéritas ou a eventos neotectônicos. O estado do Ceará apresenta diversas deformações estruturais herdadas da orogênese brasiliana. Tais deformações como cisalhamentos, lineamentos e falhamentos apresentam reflexos bastante nítidos na topografia de alguns setores do estado, configurando feições como escarpamentos retilíneos e sequências de cristas paralelas, além de evidências constatadas em alguns setores com padrões de drenagem treliça. Tais evidências morfológicas podem ser constatadas nos setores associados às falhas de Jaguaribe, Sobral-Pedro II e Itacolomi, além das áreas situadas no entorno do lineamento de Patos. Além desses aspectos, as deformações estruturais pretéritas apresentam uma relação direta com a distribuição espacial de plútons ao longo do território estadual, pois estas áreas constituem setores de maior facilidade de ascensão do magma para as camadas mais superficiais da crosta (MAIA; BEZERRA, 2014).

Agradecimentos

Referências

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